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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ligação entre Linha 13-Jade e Aeroporto Internacional de Guarulhos será improvisada.

Após sucessivos atrasos, a ligação sobre trilhos entre a cidade de São Paulo e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, deve ser inaugurada no 1º Semestre de 2018. Mas os passageiros otimistas com o novo prazo já devem se preparar para lidar com improvisos no trajeto do desembarque do trem à entrada dos terminais de voo.
A chegada pela Nova linha 13-Jade da CPTM  será numa estação perto do terminal 1 (com voos da Azul e da Passaredo), mas longe dos principais embarques –a cerca de 2 km do terminal 2 e a 3 km do terminal 3.
Pelo acordo firmado com a gestão Geraldo Alckmin, a concessionária do aeroporto prometia um monotrilho para fazer essa transferência. Mas a obra, orçada em US$ 40 milhões, nem sequer começou –e não deverá ficar pronta a tempo.
Segundo a Folha apurou, a GRU Airport, responsável pelo aeroporto desde 2012, admitiu a membros do governo que levará pelo menos 18 meses a mais que a abertura da estação para concluir o monotrilho e transportar, gratuitamente, passageiros aos seus destinos finais em Cumbica.
Uma alternativa provisória mencionada por técnicos da companhia seria a extensão do ônibus entre terminais até a estação da CPTM. Pesa contra essa ideia, contudo, o descompasso entre a quantidade de pessoas transportadas por um trem (até 2.600) e por um ônibus (até 80), além do atual intervalo de até 15 minutos entre as viagens entre terminais. Um monotrilho tem capacidade para transportar mais de 400 pessoas por deslocamento.
Em nota, a GRU Airport afirmou que “está avaliando as alternativas técnicas” e que o “cronograma do projeto” –não especificamente do monotrilho, mas de alguma opção de transferência– “está em linha com o prazo de entrega das obras” da CPTM.
O projeto original do Estado previa a construção da estação em distância que os passageiros pudessem caminhar até as áreas de check-in. Ele acabou revisto após a decisão da concessionária de construir um shopping no local escolhido e seu compromisso de, em troca, transportar os usuários aos terminais.
Ligação com o Centro de São Paulo 

A viagem de trem do centro de São Paulo até Cumbica deve levar aproximadamente meia hora. O intervalo de partida entre os trens será de oito minutos. A tarifa será igual à do resto do sistema metroferroviário –atualmente em R$ 3,80.
Um ônibus executivo para esse trajeto custa R$ 45,50. Atualmente, a única opção para quem deseja ir até Cumbica usando transporte público coletivo é um ônibus da EMTU ,que sai da Estação Tatuapé, com preço de R$ 5,55.
Fonte da notícia: Guarulhos Hoje

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Linha 13-Jade será inaugurada antes do Monotrilho de ligação entre terminais do Aeroporto de Guarulhos

Com quatro anos de atraso, a Linha 13-Jade da CPTM, que ligará São Paulo a Guarulhos, deve entrar em operação em 2018 antes da conclusão do Monotrilho que fará a conexão da estação de trem com os principais terminais do Aeroporto de Cumbica.

Como a Futura Estação Aeroporto está sendo construída próxima do Terminal 1, onde ficam as empresas Azul e Passaredo, e a cerca de dois quilômetros dos Terminais 2 e 3, onde operam as grandes companhias nacionais e internacionais, a GRU Aiport, responsável por administrar o aeroporto, anunciou em 2012 que faria um monotrilho para transportar, gratuitamente, passageiros aos seus destinos finais em Cumbica. Até agora, contudo, o projeto ainda não saiu do papel.

Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, a GRU Airport admitiu a membros do governo paulista que levará ao menos 18 meses após a abertura da Estação Aeroporto para concluir o monotrilho. A conclusão da estação está prevista para 2018, junto com toda a Linha 13-Jade, que terá 12,2 km e outras duas estações.

A concessionária não confirmou a informação. Em nota, afirmou que está avaliando as alternativas técnicas para conectar todos os terminais de Guarulhos com a estação da CPTM no sítio aeroportuário. De acordo com a concessionária, "o cronograma do projeto está em linha com o prazo de entrega das obras da Linha 13-Jade".

Em dezembro de 2012, contudo, o então presidente da GRU Airport, Antônio Miguel Marques, disse que a construção do sistema interno de transporte de passageiros começaria até julho de 2013 e seria entregue no 2º Semestre de 2014, antes da conclusão da Linha 13-Jade, também prometida para aquele ano pelo Governador Geraldo Alckmin. À época, o modelo mais provável seria um Monotrilho suspenso, parecido com o dos parques de diversão da Disney World, nos Estados Unidos.

Originalmente, a CPTM pretendia montar a estação dentro do aeroporto, perto dos Terminais 1 e 2, no estacionamento. Em nota, a CPTM informou que "mudou o local de implantação da Estação Aeroporto Guarulhos e a concessionária do aeroporto ficou responsável pelo traslado gratuito dos passageiros até a estação".

Ao todo, a linha terá três estações e fará integração com a Linha 12-Safira na capital. O novo ramal deverá atender cerca 120 mil passageiros por dia.

Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC

Linha 13-Jade: Promessa antiga do Governo Estadual

Em nota, a GRU Airport informa que “está avaliando as alternativas técnicas” e que o “cronograma do projeto” —não especificamente do Monotrilho, mas de alguma opção de transferência— “está em linha com o prazo de entrega das obras” da CPTM.

Quatro anos atrás, o próprio grupo havia informado que a escolha mais provável era um monotrilho, “com cerca de dois quilômetros de extensão e custo estimado de US$ 40 milhões”.

Além de receber intenso fluxo de passageiros, o aeroporto de Guarulhos é também o destino de mais de 35 mil trabalhadores, entre empregos diretos e indiretos.

Por seu porte e pelo vasto número de voos internacionais que oferece, ligá-lo ao centro de São Paulo por trilhos, a exemplo do que acontece em grandes metrópoles internacionais, é uma velha promessa de gestões tucanas.

Idas e Vindas

A conexão ferroviária é anunciada há pelo menos 14 anos. Em 2002, durante campanha pela reeleição, o Governador Geraldo Alckmin manifestava desejo de ter um “Expresso Aeroporto” pronto em 2005.

Tratava-se de um projeto de ligação direta da estação da Luz até Cumbica em 22 minutos. O trem teria local para acomodar bagagem e tarifa estimada à época em R$ 20.

O plano não teve andamento, contudo, e foi reciclado em 2007, já na gestão de José Serra. Prometia-se financiar a obra com recursos do governo federal e da iniciativa privada, com expectativa de entrega em 2010.

Ainda em 2009, no entanto, nova admissão de fracasso: o trem expresso seria incluído no pacote de obras para o país receber a Copa de 2014, mas não houve empresas interessadas no projeto.

Por fim, em 2011, outra vez sob o comando de Alckmin, o governo paulista abandonou a ideia do trem expresso e optou por expandir a malha da CPTM até Guarulhos, com a criação da Linha 13-Jade.

Desde então, houve ao menos três atrasos em relação aos prazos de entrega da linha, já anunciada para 2014, 2015 e 2016. 

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária/Folha de São Paulo

terça-feira, 26 de julho de 2016

Obras do VLT da Baixada Santista completam 2 anos de atraso

A placa instalada em um local estratégico, entre a Avenida Ana Costa e a Avenida General Francisco Glicério, em Santos, aponta uma data ultrapassada para o término da obra. Anunciada com entusiasmo pelo Governador Geraldo Alckmin em 29/05/2013, a construção da 1ª Fase do VLT segue a passos lentos na Baixada Santista. A entrega do equipamento está atrasada em 24 meses, o triplo do tempo inicialmente estabelecido para a construção.

Paralisações solicitadas pelo Ministério Público, problemas jurídicos envolvendo o traçado e questões de engenharia foram alguns dos entraves relacionados à obra do Veículo Leve sobre Trilhos. O transporte pretende atender diariamente 150 mil passageiros por dia quando for entregue, em Outubro de 2016, última data estipulada pela EMTU para o término das obras.

Paralisações

Os questionamentos do Ministério Público nas obras civis no trecho da Avenida Francisco Glicério, entre as proximidades do Canal 1 e Avenida Conselheiro Nébias, implicou em atrasos de oito meses para o início das obras no trecho de Santos.

O Gaema, órgão do Ministério Público, também questionou o andamento dos trabalhos no canteiro central, no trecho da Avenida Francisco Glicério, entre os canais 1 e 3, sob o entendimento que o licenciamento ambiental valeria para a linha férrea. O assunto foi encerrado em última instância jurídica com a constatação de que não houve alteração no projeto.

Outros entraves relacionados às questões de engenharia na construção do Viaduto Antonio Emmerich, em São Vicente, e no Túnel José Menino, em Santos, além de interferências de solo não cadastradas nas Prefeituras de Santos e São Vicente também alteraram o andamento das obras civis.

Tribunal de Contas do Estado

Uma publicação no Diário Oficial do Estado estipulou o prazo de quinze dias para que a EMTU preste informações e esclarecimentos sobre possível irregularidade na obra do VLT, em trecho compreendido entre 50 metros antes da Avenida Conselheiro Nébias até o pátio Porto, em Santos.

Entre as possíveis irregularidades apontadas pelo TCE, e não respondidas de forma suficiente pela EMTU, estão os valores orçados para o canteiro de obras, que apresentam diferenças acentuadas entre o orçamento e a contratação (os valores contratados representam 25% do valor orçado); o fornecimento de trilhos, que apresentou cotação de apenas um fornecedor; a aquisição de equipamento de pátio, que totaliza mais de R$ 12,8 milhões e o fato da EMTU não ter apresentado pesquisas e cotações requisitadas (neste quesito a companhia se limitou a responder que o Termo de Referência continha as informações e que se tratando de equipamento metroviário não necessitaria de especificações minuciosas).

Em nota, a EMTU afirma que sempre que questionada, presta todos os esclarecimentos ao Tribunal de Contas do Estado. A nova solicitação será respondida dentro do prazo estabelecido pelo órgão.

Valores

As obras do VLT já consumiram R$ 714,1 milhões. Os acréscimos nos valores também foram questionados pelo Tribunal de Contas do Estado.

De acordo com a EMTU, foram empenhados R$ 391 milhões referentes a obras civis de Barreiros, em São Vicente, até a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos; R$ 88 milhões em obras complementares e R$112 milhões a obras civis da Avenida Conselheiro Nébias/Rua Campos Mello, em Santos, até o Pátio Porto.

Além disso, foi necessário aditivo de no contrato de fornecimento dos sistemas de energia, sinalização, telecomunicações, semaforização, controle de arrecadação e de passageiros. O valor deste contrato é de R$123,1 milhões.

2ª Fase

Em fase de licenciamento e com ­previsão de abertura de ­licitação no final deSetembro de 2016 , o segundo ­trecho de obras do VLT deve contar com 13 estações e 8 km de extensão. O traçado original do empreendimento sofreu alterações.

Também devem ocorrer desapropriações. De acordo com o projeto apresentado, as composições passarão por um trecho da Avenida Conselheiro Nébias e por ruas como Campos Mello, Constituição, Luís de Camões, Amador ­Bueno e João Pessoa.

O VLT

A operação do VLT da Baixada Santista teve início em Abril de 2015 (o primeiro prazo era Junho de 2014) e atualmente das 15 estações previstas no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e Porto de Santos, 10 foram entregues e nove já estão em operação em 6,5 km de via que ligam as duas cidades. Em Outubro de 2016 todo o trecho de 11 km de extensão será concluído.

Atualmente, 14 dos 22 trens foram entregues e o 15º está previsto para chegar em junho. O restante entrará em operação até 2017.
 
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

Ligação da Linha 13-Jade com o Aeroporto Internacional de Guarulhos será improvisada

Após sucessivos atrasos, a ligação sobre trilhos entre a cidade de São Paulo e o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, deve ser inaugurada no 1º Semestre de 2018. Mas os passageiros otimistas com o novo prazo já devem se preparar para lidar com improvisos no trajeto do desembarque do trem à entrada dos terminais de voo.

A chegada pela nova linha da CPTM será numa estação perto do Terminal 1 (com voos da Azul e da Passaredo), mas longe dos principais embarques a cerca de 2 km do Terminal 2 e a 3 km do Terminal 3.

Pelo acordo firmado com a gestão Geraldo Alckmin, a concessionária do aeroporto prometia um monotrilho para fazer essa transferência. Mas a obra, orçada em US$ 40 milhões, nem sequer começou e não deverá ficar pronta a tempo.

Segundo a Folha de São Paulo apurou, a GRU Airport, responsável pelo aeroporto desde 2012, admitiu a membros do Governo que levará pelo menos 18 meses a mais que a abertura da estação para concluir o monotrilho e transportar, gratuitamente, passageiros aos seus destinos finais em Cumbica.
 
Uma alternativa provisória mencionada por técnicos da companhia seria a extensão do ônibus entre terminais até a estação da CPTM.

Pesa contra essa ideia, contudo, o descompasso entre a quantidade de pessoas transportadas por um trem (até 2.600) e por um ônibus (até 80), além do atual intervalo de até 15 minutos entre as viagens entre terminais. Um monotrilho tem capacidade para transportar mais de 400 pessoas por deslocamento.

O projeto original do Estado previa a construção da estação em distância que os passageiros pudessem caminhar até as áreas de check-in. Ele acabou revisto após a decisão da concessionária de construir um shopping no local escolhido e seu compromisso de, em troca, transportar os usuários aos terminais.
 
A viagem de trem do centro de SP até Cumbica deve levar aproximadamente meia hora. O intervalo de partida entre os trens será de oito minutos. A tarifa será igual à do resto do sistema metroferroviário atualmente em R$ 3,80

Um ônibus executivo para esse trajeto custa R$ 45,50. Atualmente, a única opção para quem deseja ir até Cumbica usando transporte público coletivo é um ônibus da EMTU que sai da Estação Tatuapé, com preço de R$ 5,55.

Em construção

Linha 13-Jade só vai chegar até o Terminal 1 do Aeroporto Internacional de Guarulhos
 
Com a futura obra, a integração entre metrô e trem será feita na estação Brás, onde o passageiro deverá pegar a Linha 12-Safira até a Estação Engenheiro Goulart, ponto inicial da nova linha, na Zona Leste de São Paulo. De lá, seguirá por 12 km pela Linha 13-Jade até Cumbica.

Para chegar ao destino final, a obra precisa superar desafios de engenharia, como a Folha de São Paulo verificou na primeira visita monitorada à Linha 13-Jade. Haverá pontes sobre o Rio Tietê, sobre o Rio Baquirivu, já em Guarulhos, e sobre as Rodovias Ayrton Senna, Dutra e Hélio Smidt que dá acesso ao aeroporto.

O investimento do Estado nas obras é de R$ 1,8 bilhão. As estimativas iniciais previam 130.000 pessoas transportadas por dia na nova linha, mas técnicos avaliam que a demanda hoje tende a ser maior, entre passageiros e funcionários do aeroporto.
 
Em nota, a GRU Airport informa que "está avaliando as alternativas técnicas" e que o "cronograma do projeto" não especificamente do monotrilho, mas de alguma opção de transferência"está em linha com o prazo de entrega das obras" da CPTM.

Quatro anos atrás, o próprio grupo havia informado que a escolha mais provável era um monotrilho, "com cerca de dois quilômetros de extensão e custo estimado de US$ 40 milhões".

Além de receber intenso fluxo de passageiros, o aeroporto de Guarulhos é também o destino de mais de 35.000 trabalhadores, entre empregos diretos e indiretos. Por seu porte e pelo vasto número de voos internacionais que oferece, ligá-lo ao centro de São Paulo por trilhos, a exemplo do que acontece em grandes metrópoles internacionais, é uma velha promessa de gestões tucanas.

A conexão ferroviária é anunciada há pelo menos 14 anos. Em 2002, durante campanha pela reeleição, o Governador Geraldo Alckmin manifestava desejo de ter um "Expresso Aeroporto" pronto em 2005. Tratava-se de um projeto de ligação direta da estação da Luz até Cumbica em 22 minutos. O trem teria local para acomodar bagagem e tarifa estimada à época em R$ 20,00.

O plano não teve andamento, contudo, e foi reciclado em 2007, já na gestão de José Serra. Prometia-se financiar a obra com recursos do governo federal e da iniciativa privada, com expectativa de entrega em 2010. Ainda em 2009, no entanto, nova admissão de fracasso: o trem expresso seria incluído no pacote de obras para o país receber a Copa de 2014, mas não houve empresas interessadas no projeto.

Por fim, em 2011, outra vez sob o comando de Alckmin, o governo paulista abandonou a ideia do trem expresso e optou por expandir a malha da CPTM até Guarulhos, com a criação da Linha 13-Jade. Desde então, houve ao menos três atrasos em relação aos prazos de entrega da linha, já anunciada para 2014, 2015 e 2016.

Fonte da Notícia: Folha de São Paulo

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Ligação entre Linha 13-Jade e Aeroporto Internacional de Guarulhos será improvisada

Após sucessivos atrasos, a ligação sobre trilhos entre a cidade de São Paulo e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, deve ser inaugurada no 1º Semestre de 2018. Mas os passageiros otimistas com o novo prazo já devem se preparar para lidar com improvisos no trajeto do desembarque do trem à entrada dos terminais de voo.
A chegada pela nova linha da CPTM será numa estação perto do terminal 1 (com voos da Azul e da Passaredo), mas longe dos principais embarques –a cerca de 2 km do terminal 2 e a 3 km do terminal 3.
Pelo acordo firmado com a gestão Geraldo Alckmin, a concessionária do aeroporto prometia um monotrilho para fazer essa transferência. Mas a obra, orçada em US$ 40 milhões, nem sequer começou –e não deverá ficar pronta a tempo.
Segundo a Folha apurou, a GRU Airport, responsável pelo Aeroporto desde 2012, admitiu a membros do governo que levará pelo menos 18 meses a mais que a abertura da estação para concluir o monotrilho e transportar, gratuitamente, passageiros aos seus destinos finais em Cumbica.
Uma alternativa provisória mencionada por técnicos da companhia seria a extensão do ônibus entre terminais até a estação da CPTM.
Pesa contra essa ideia, contudo, o descompasso entre a quantidade de pessoas transportadas por um trem (até 2.600) e por um ônibus (até 80), além do atual intervalo de até 15 minutos entre as viagens entre terminais. Um monotrilho tem capacidade para transportar mais de 400 pessoas por deslocamento.
Em nota, a GRU Airport afirmou que "está avaliando as alternativas técnicas" e que o "cronograma do projeto" –não especificamente do monotrilho, mas de alguma opção de transferência– "está em linha com o prazo de entrega das obras" da CPTM.
O projeto original do Estado previa a construção da estação em distância que os passageiros pudessem caminhar até as áreas de check-in. Ele acabou revisto após a decisão da concessionária de construir um shopping no local escolhido e seu compromisso de, em troca, transportar os usuários aos terminais.
Ligação com o Centro de São Paulo
A viagem de trem do Centro de São Paulo até Cumbica deve levar aproximadamente meia hora. O intervalo de partida entre os trens será de oito minutos. A tarifa será igual à do resto do sistema metroferroviário –atualmente em R$ 3,80.
Um ônibus executivo para esse trajeto custa R$ 45,50. Atualmente, a única opção para quem deseja ir até Cumbica usando transporte público coletivo é um ônibus da EMTU que sai da Estação Tatuapé, com preço de R$ 5,55.
Com a futura obra, a integração entre metrô e trem será feita na estação Brás, onde o passageiro deverá pegar a Linha 12-Safira até a Estação Engenheiro Goulart, ponto inicial da nova linha, na zona leste de São Paulo. De lá, seguirá por 12 km pela Linha 13-Jade até Cumbica.
Para chegar ao destino final, a obra precisa superar desafios de engenharia, como a Folha de São Paulo verificou na primeira visita monitorada à Linha 13-Jade. Haverá pontes sobre o Rio Tietê, sobre o Rio Baquirivu, já em Guarulhos, e sobre as Rodovias Ayrton Senna, Dutra e Hélio Smidt –que dá acesso ao aeroporto.
O investimento do Estado nas obras é de R$ 1,8 bilhão. As estimativas iniciais previam 130 mil pessoas transportadas por dia na nova linha –mas técnicos avaliam que a demanda hoje tende a ser maior, entre passageiros e funcionários do aeroporto.
Promessa antiga
Em nota, a GRU Airport informa que "está avaliando as alternativas técnicas" e que o "cronograma do projeto" –não especificamente do monotrilho, mas de alguma opção de transferência– "está em linha com o prazo de entrega das obras" da CPTM.
Quatro anos atrás, o próprio grupo havia informado que a escolha mais provável era um monotrilho, "com cerca de dois quilômetros de extensão e custo estimado de US$ 40 milhões".
Além de receber intenso fluxo de passageiros, o aeroporto de Guarulhos é também o destino de mais de 35 mil trabalhadores, entre empregos diretos e indiretos. Por seu porte e pelo vasto número de voos internacionais que oferece, ligá-lo ao centro de São Paulo por trilhos, a exemplo do que acontece em grandes metrópoles internacionais, é uma velha promessa de gestões tucanas.
Idas e vindas
A conexão ferroviária é anunciada há pelo menos 14 anos. Em 2002, durante campanha pela reeleição, o Governador Geraldo Alckmin  manifestava desejo de ter um "Expresso Aeroporto" pronto em 2005. Tratava-se de um projeto de ligação direta da estação da Luz até Cumbica em 22 minutos. O trem teria local para acomodar bagagem e tarifa estimada à época em R$ 20.
O plano não teve andamento, contudo, e foi reciclado em 2007, já na gestão de José Serra. Prometia-se financiar a obra com recursos do Governo Federal e da iniciativa privada, com expectativa de entrega em 2010. Ainda em 2009, no entanto, nova admissão de fracasso: o trem expresso seria incluído no pacote de obras para o país receber a Copa do Mundo de 2014, mas não houve empresas interessadas no projeto.
Por fim, em 2011, outra vez sob o comando de Alckmin, o governo paulista abandonou a ideia do trem expresso e optou por expandir a malha da CPTM até Guarulhos, com a criação da Linha 13-Jade. Desde então, houve ao menos três atrasos em relação aos prazos de entrega da linha, já anunciada para 2014, 2015 e 2016.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

segunda-feira, 18 de julho de 2016

TCE julga como irregulares licitação e contrato de obras do VLT da Baixada Santista

O Tribunal de Contas do Estado julgou irregulares a licitação, o contrato e os termos de aditamento (que prorrogaram prazos e valores) das obras do VLT no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos.

Relator do processo, o conselheiro Antonio Roque Citadini concordou com os argumentos da fiscalização do TCE, que apontou falhas nos processos e citou que a defesa apresentada pela EMTU, do Governo do Estado e responsável pelo VLT, foi insuficiente para esclarecer os fatos. Também votaram pela irregularidade os conselheiros Sidney Beraldo e Valdenir Polizeli. A decisão é em primeira instância.

Detalhes

O processo julgado é sobre o contrato feito em maio de 2013, no valor de R$ 313,5 milhões, e aditamentos realizado em Novembro de 2013 (acréscimo de R$ 69,7 milhões), Maio de 2014 (prorrogação de prazo por sete meses), Dezembro de 2014 (prorrogação por mais três meses) e Abril de 2015 (acréscimo de R$ 5,1 milhões). As obras incluíram edificações, acabamentos, pátio de manobras e manutenção, via permanente, sistema de rede aérea, sinalização viária e urbanização.

Citadini diz na decisão, em relação aos aditivos, que “ultrapassaram o limite permitido” pela legislação. Observa ainda que “nos atos em apreço houve a configuração do orçamento defasado, porque a data da pesquisa de preços e publicação do edital é de Janeiro/Junho de 2012 e a proposta da vencedora apresentou data Abril de 2013, situação que, compromete a lisura do torneio, e contraria a jurisprudência deste tribunal”.

A fiscalização do TCE apontou situações preocupantes. “Alterações na planilha se fizeram em razão de adequações de valores, para uma tentativa de que não fosse infringido o limite legal. Muitos serviços que completariam a obra prevista foram suprimidos para tal adequação (paisagismo e urbanismo, iluminação, monitoramento remoto etc), serviços estes pertencentes ao contexto geral da obra e previstos na licitação”. 

Resposta

A EMTU informa que não foi notificada. “Quando ocorrer, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado, apresentará recurso dentro do prazo estipulado pelo tribunal”.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

terça-feira, 12 de julho de 2016

Programa de Visitas monitoradas às obras da Linha 13-Jade é encerrado

Devido à alta procura, a CPTM encerrou as inscrições para visitas monitoradas nas obras de implantação da Linha 13-Jade. Foram recebidos pedidos de profissionais da área de engenharia, estudantes, moradores e interessados em geral em conhecer de perto os trabalhos e a agenda já está completa até o 1º Semestre de 2017. A Linha 13-Jade será a primeira ligação sobre trilhos entre a capital e o município de Guarulhos, chegando ao Aeroporto Internacional.

Os grupos formados por até 12 pessoas serão acompanhados por equipe de engenheiros e técnicos, que explicarão cada etapa da obra. O roteiro da visita conta com paradas no canteiro de obras, no trecho da via em elevado, que começa no entroncamento com a Linha 12-Safira, nas proximidades do centro de treinamento do Corinthians, e prossegue por 700 metros após a estação Aeroporto-Guarulhos.

A via elevada contará com 784 vigas, sendo que quase 400 já foram içadas. Também haverá paradas nas obras das futuras estações Guarulhos-Cecap e Aeroporto.

Mobilidade

A Linha 13-Jade terá 12,2 quilômetros de extensão, sendo que uma parte do trajeto será feita em superfície e outra em elevado. Os trens partirão da Estação Engenheiro Goulart, na Linha-12 Safira, que está sendo reconstruída, e terão como destino duas novas estações em Guarulhos: Cecap e Aeroporto. 

Todas as estações terão acessibilidade [elevadores, piso podotáteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas] e escadas rolantes.

A integração com outros meios de transporte também faz parte do projeto de implantação da Linha 13-Jade. A Estação Cecap terá um dos acessos transpondo o viário que permitirá integração, por exemplo, com a Rodoviária de Guarulhos, e a Estação Aeroporto terá um acesso que também permitirá a passagem para o Terminal Metropolitano Taboão.

Assim, a Linha 13-Jade representa um salto de qualidade na infraestrutura de mobilidade para os moradores dessas regiões, pois eles poderão se deslocar até 22 cidades do Estado por meio das linhas da CPTM, terão acesso à rede de Metrô e ainda serão beneficiados com a redução do tráfego de veículos, hoje o principal meio de acesso ao Aeroporto de Cumbica.

O investimento total na obra é da ordem de R$ 2,2 bilhões e prevê que 120 mil pessoas por dia sejam beneficiadas por essa nova opção de transporte mais eficiente, rápida e barata. O valor da tarifa será o mesmo cobrado em todo o sistema metroferroviário, que atualmente é de R$ 3,80.
 
Fonte da Notícia: CPTM

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM poderão ser privatizadas

O Governador Geraldo Alckmin analisa uma proposta para repassar a operação de duas das seis linhas da CPTM para a iniciativa privada.


A negociação envolve os serviços das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, que transportam juntas mais de 1 milhão de passageiros por dia e são consideradas nobres na rede de trens por diferentes motivos.

A Linha 8-Diamante, que liga a cidade de Itapevi ao centro da capital paulista, é a que tem melhores níveis de manutenção de toda a malha da CPTM.

Já a Linha 9-Esmeralda, que beira a Marginal Pinheiros, passa por importantes áreas empresariais, de comércios e escritórios, como a região da Berrini.

A informação foi confirmada à Folha pela Secretaria de Governo e pela Triunfo Participações e Investimentos, empresa que manifestou interesse em uma PPP. Integrantes da gestão Alckmin já deram indicações favoráveis à ideia.

O Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, declarou em reunião do conselho estadual que gerencia as PPPs que a proposta para as linhas da CPTM "aponta potencial redução de custos frente à atual situação".

O Secretário da Fazenda, Renato Augusto Villela dos Santos, disse que "a racionalização se faz necessária em época de pouco recurso".

Dependente

A CPTM, diferentemente do Metrô, é uma empresa que não consegue se sustentar com as próprias pernas –ou seja, com a tarifa paga pelos passageiros e com a exploração comercial de outros serviços, como lojas nas estações.

No ano passado, 40% das receitas da companhia vieram de aportes do Estado, em total de quase R$ 1 bilhão –aumento de 18% na comparação com os repasses de 2014.

Como a rede é deficitária, repassar a operação comercial de duas linhas à iniciativa privada pode significar enxugamento de despesas.

Em troca da exploração das linhas, a empresa interessada se compromete a fazer a modernização, a adequação da parte de infraestrutura e a construção de novas estações.

A Linha 9-Esmeralda, que hoje liga Osasco ao Grajaú, tem em andamento um plano de expansão para chegar até Varginha, no extremo sul. A CPTM reconhece, porém, que as obras caminham em ritmo aquém do esperado.

Apesar de a Triunfo ter encaminhado a sugestão de PPP ao Governo por meio de uma MIP, seria preciso abrir a possibilidade a outros interessados, por meio de concorrência.

A empresa, que já tem concessões nas áreas de portos, aeroportos e rodovias, não divulga dados sobre estimativa de investimentos, prazo de concessão e contrapartidas do Estado. A Triunfo diz apenas que "aguarda um posicionamento do Governo Paulista sobre a proposta".

Trabalhadores

Rogério Santos, diretor do Sindicato Sorocabana, que reúne os cerca de 2.500 funcionários das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, critica a forma como esse processo sobre a concessão tem sido conduzido.

"Não houve qualquer consulta nem articulação para amenizar os reflexos aos trabalhadores. Não sabemos quais serão as consequências disso. Falta transparência e publicidade nesse assunto."

O Conselho Gestor do Programa Estadual de PPP´s disse que a proposta "segue em análise devido à sua complexidade" e que ainda não há data para que seja examinado em reunião do órgão. A CPTM afirmou que "aguarda decisão do Conselho Gestor das PPPs".
 
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

terça-feira, 5 de julho de 2016

​​​​CPTM lança programa de visitas monitoradas às obras da Linha 13-Jade

Com o avanço das obras de implantação da Linha 13-Jade, a CPTM abre, neste mês, agenda de visitas monitoradas para grupos de profissionais, estudantes, moradores e interessados em geral em conhecer de perto os trabalhos. A Linha 13-Jade será a primeira ligação sobre trilhos entre a capital e o município de Guarulhos, chegando ao Aeroporto Internacional.

Os grupos serão acompanhados por equipe de engenheiros e técnicos, que explicarão cada etapa da obra. O roteiro da visita conta com paradas no canteiro de obras, no trecho da via em elevado, que começa no entroncamento com a Linha 12-Safira, nas proximidades do centro de treinamento do Corinthians, e prossegue por 700 metros após a estação Aeroporto-Guarulhos.

A via elevada contará com 784 vigas, sendo que quase 400 já foram içadas. Também haverá paradas nas obras das futuras estações Guarulhos-Cecap e Aerporto.

As visitas serão feitas em grupos de até 12 pessoas e devem ser agendadas com antecedência, enviando a solicitação para o e-mail marketing@cptm.sp.gov.br. 

Mobilidade

A Linha 13-Jade terá 12,2 quilômetros de extensão, sendo que uma parte do trajeto será feita em superfície [4,3 km] e outra em elevado [7,9 km]. Os trens partirão da Estação Engenheiro Goulart, na Linha-12 Safira, que está sendo reconstruída, e terão como destino duas novas estações em Guarulhos: Cecap e Aeroporto. 

Todas as estações terão acessibilidade [elevadores, piso podotáteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas] e escadas rolantes.

A integração com outros meios de transporte também faz parte do projeto de implantação da Linha 13-Jade. A Estação Cecap terá um dos acessos transpondo o viário que permitirá integração, por exemplo, com a Rodoviária de Guarulhos, e a Estação Aeroporto terá um acesso que também permitirá a passagem para o Terminal Metropolitano Taboão.

Assim, a Linha 13-Jade representa um salto de qualidade na infraestrutura de mobilidade para os moradores dessas regiões, pois eles poderão se deslocar até 22 cidades do Estado por meio das linhas da CPTM, terão acesso à rede de Metrô e ainda serão beneficiados com a redução do tráfego de veículos, hoje o principal meio de acesso ao Aeroporto de Cumbica.

O investimento total na obra é da ordem de R$ 2,2 bilhões e prevê que 120 mil pessoas por dia sejam beneficiadas por essa nova opção de transporte mais eficiente, rápida e barata. O valor da tarifa será o mesmo cobrado em todo o sistema metroferroviário, que atualmente é de R$ 3,80.
 
Fonte da Notícia: CPTM

sexta-feira, 10 de junho de 2016

EMTU tem 15 dias para prestar esclarecimentos sobre irregularidades no VLT da Baixada Santista

Composição do VLT da Baixada Santista
A EMTU tem o prazo de quinze dias para prestar informações e esclarecimentos sobre possível irregularidade na obra do VLT, em trecho compreendido entre 50 metros antes da Avenida Conselheiro Nébias até o Pátio Porto, em Santos. A decisão foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado.

O TCE julga a licitação e o contrato com o Consórcio Expresso VLT Baixada Santista II, firmado em Julho de 2014 no valor inicial de R$ 90.804.746,42, cujo prazo de conclusão da obra era de oito meses (Fevereiro de 2015). O processo foi aditado e o valor do contrato alterado para R$ 112.796.488,31, com término do empreendimento previsto para 20/03/2016. O órgão afirma, no despacho de ontem, que já havia feito questionamentos à EMTU, porém as justificativas apresentadas pela empresa não foram integralmente aceitas sendo proposto o julgamento de irregularidades da licitação e do contrato.

Entre as possíveis irregularidades apontadas pelo TCE, e não respondidas de forma suficiente pela EMTU, estão os valores orçados para o canteiro de obras, que apresentam diferenças acentuadas entre o orçamento e a contratação (os valores contratados representam 25% do valor orçado); o fornecimento de trilhos, que apresentou cotação de apenas um fornecedor; a aquisição de equipamento de pátio, que totaliza mais de R$ 12,8 milhões e o fato da EMTU não ter apresentado pesquisas e cotações requisitadas (neste quesito a companhia se limitou a responder que o Termo de Referência continha as informações e que se tratando de equipamento metroviário não necessitaria de especificações minuciosas).

Com relação ao aditamento do contrato, o TCE questiona que o mesmo foi feito após dois meses do prazo estipulado inicialmente para a conclusão da obra. Além disso, a alteração do valor do contrato - 26,98% de acréscimo - mesmo com a exclusão de 2,80% dos serviços (existentes e novos), representariam 24,21% no valor. A EMTU respondeu ao órgão que a prorrogação do prazo foi necessária devido “à morosidade de liberação de áreas da CET ”, no entanto não apresentou documento que comprovasse o atraso debitado à mesma.

Questiona o TCE ainda a divergência entre valores licitados e contratados para serviços de acabamento entre trilho, passagem de nível e terraplanagem. Segundo o órgão, as justificativas apresentadas pela EMTU somadas às irregularidades encontradas no processo demonstram falta de planejamento adequado das obras. Procurada, a EMTU não se manifestou sobre o assunto.

Obras de expansão do VLT da Baixada Santista
Prazo para entrega da obra comemorou ‘aniversário’ de dois anos em Maio de 2016

Dia 29/05/2016 completou mais um ano do prazo estabelecido para entrega da primeira fase do VLT. No total, o término da obra está atrasado em 24 meses, o triplo do tempo inicialmente estabelecido para a construção. O TCE questiona se a obra foi, de fato, concluída em 20/03/2016, como previsto na prorrogação contida no Termo Aditivo, além de pedir esclarecimentos sobre os acréscimos nos serviços, o que pode ter gerado prejuízos financeiros para a Administração.

Iniciada em 29/05/2013, o prazo inicial para execução dos serviços era de 12 meses. De acordo com a EMTU, a nova previsão para término da obra civil é outubro deste ano.

Parte do atraso (oito meses) se deve, de acordo com a EMTU, às paralisações solicitadas pelo Ministério Público nas obras civis no trecho da Avenida Francisco Glicério, entre as proximidades do Canal 1 e Avenida Conselheiro Nébias. O assunto foi encerrado em última instância jurídica com a constatação de que não houve alteração no projeto.

Outros entraves foram relacionados às questões de engenharia na construção do Viaduto Antonio Emmerich, em São Vicente, e no Túnel José Menino, em Santos, além de interferências de solo não cadastradas nas Prefeituras de Santos e São Vicente.

De acordo com EMTU, o valor das obras civis é de R$ 591 milhões, sendo parte desse valor referentes as obras em São Vicente; parte para obras complementares e parte destinada para as obras civis da Avenida Conselheiro Nébias/Rua Campos Mello até o Pátio do Porto, fase que está sendo questionada pelo Tribunal de Contas do Estado.

Integração

O início da integração do VLT com as linhas intermunicipais está previsto para começar neste mês de Junho de 2016. Preliminarmente serão 37 linhas gerenciadas pela EMTU e que circulam no raio de 400 metros ao longo da linha do VLT. No primeiro momento a integração será voluntária, ou seja, o usuário poderá optar em continuar a sua viagem na linha de ônibus ou fazer a integração com o VLT.  A integração com as linhas municipais deve ocorrer a partir de Dezembro de 2016. A EMTU já iniciou tratativas com as prefeituras de São Vicente e Santos sobre o assunto.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem 1: Blog Ponto de Ônibus
Imagem 2: Nierley Silva

quinta-feira, 9 de junho de 2016

EMTU terá que esclarecer possíveis irregularidades no VLT da Baixada Santista

VLT da Baixada Santista na Estação Bernardino
O conselheiro do TCE, Antônio Roque Citadini, estipulou um prazo de 15 dias para que a EMTU preste esclarecimentos sobre as obras e os contratos do VLT  Veículo Leve sobre Trilhos da Baixada Santista, que liga Santos a São Vicente.

A análise é sobre a execução das obras no trecho entre Avenida Conselheiro Nébias e o Porto, em Santos.

A EMTU já tinha prestado esclarecimentos anteriores que não convenceram a área técnica do órgão fiscalizador de contas sobre os valores e prazos.

De acordo com o TCE, em Julho de 2014, foi firmado um contrato de R$ 90,8 milhões com o Consórcio Expresso VLT Baixada Santista II, tendo como prazo de conclusão estipulado para Fevereiro de 2015.

No entanto, em Abril de 2015 foi criado um aditivo aumentando o valor para R$ 112,7 milhões e que prolongou prazo de execução para Março de 2016.

Segundo os técnicos do TCE, o acréscimo de R$ 24,5 milhões representou um aditivo de 26,98%. Acima, portanto, do limite permitido pela legislação que é de 25% do valor total inicial.

Diante disso, a EMTU resolveu reduzir em R$ 3.000.000,00 os gastos com os serviços, diminuindo o adicional para 24,1% do preço inicial.

Composição do VLT da Baixada Santista
A EMTU disse que o aditivo foi necessário por causa de imprevistos no projeto e que a redução posterior não causou prejuízos às obras, o que gera dúvidas no TCE que, no documento, afirma que pode não ser adequado que “que tenham sido feitas supressões de serviços eventualmente necessários em futuras contratações”.

Já a EMTU diz que a mudança não prejudicou a qualidade e o resultado das obras.

Quanto ao prazo, o Tribunal de Contas do Estado concluiu que o aditivo foi feito somente dois meses depois do fim do prazo inicial determinado para a entrega das obras.

O aditivo aumentou em 10 meses o prazo, o que significa 125% mais que o tempo planejado.

A EMTU por sua vez responsabilizou a CET de Santos por não ter liberado em tempo áreas para as obras e também afirmou que houve demora para elaboração dos projetos.

Mas segundo o TCE não houve comprovação destas alegações.

Anda de acordo com os técnicos do Tribunal de Contas do Estado, o atraso causou um prejuízo de R$ 9.000.000,00 aos cofres públicos, principalmente por causa do pagamento mensal de canteiro de obras.

A EMTU informou que vai prestar os novos esclarecimentos ao TCE dentro do prazo estipulado.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagens 1 e 2: Portal Via Trólebus

terça-feira, 3 de maio de 2016

Obras de expansão da Linha 9-Esmeralda prosseguem em ritmo lento

Obras da Futura Estação Mendes-Vila Natal (Linha 9-Esmeralda)
Anunciada em 2010, as obras de extensão da Linha 9-Esmeralda da CPTM entre Grajaú e Varginha, na Zona Sul de São Paulo, seguem em “ritmo inferior ao previsto”, de acordo com Relatório de Administração da empresa no ano de 2015.

Segundo a publicação, atraso em verbas oriundas do PAC, seria o principal responsável. O Estado aguarda cerca de R$ 500 milhões para as obras. 

Por outro lado, o Governo Federal diz que faz “todas as exigências previstas na legislação”, antes da liberação de recursos, “a fim de que as obras sejam executadas da melhor forma e no menor tempo possível”, segundo comunicado em Janeiro de 2016

Ritmo das construções

Segundo a CPTM, pelo menos no ano de 2015 as construções estiveram “sendo conduzidas com recursos do Governo do Estado”. O documento ainda aponta que “estão em andamento as obras das Estações Mendes-Vila Natal e Terminal Varginha, dos viadutos ferroviários e da passarela Pinheiro Chagas, além da via permanente”.

O documento aponta ainda que as obras fecharam o ano passado em 25,62% de conclusão, referente ao Lote 1 entre Grajaú e Mendes/Vila Natal e no Lote 2, em 33,88% de conclusão, entre Mendes-Vila Natal e Estação e Pátio Varginha.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Felipe PF

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Obras da Linha 13-Jade estão 30% concluídas

Obras da Linha 13-Jade (Expresso Aeroporto) da CPTM
A Linha 13-Jade, da CPTM, avançou mais uma fase semana passada. O trecho (que ligará São Paulo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos) terá 12,2 quilômetros de extensão. Segundo o Governo do Estado, 30% das obras já foram executadas e 2.500 trabalhadores estão envolvidos no projeto.

O Governador Geraldo Alckmin acompanhou o içamento de duas vigas. Até o final do projeto, serão içadas mais 488 vigas, num total de 784. Elas serão suficientes para sustentar 7,9 km em elevado. Cada viga mede 31 metros de extensão e pesa 96,8 toneladas.

O trecho em elevado começa no entroncamento com a Linha 12-Safira, próximo ao centro de treinamento do Corinthians, e segue por 700 metros após a Estação Aeroporto-Guarulhos. Nesse trecho, além da execução de estacas, blocos de fundação, pilares e travessas, já foram içadas 296 vigas pré-moldadas e concretados os trechos onde será implantada a via férrea.

Também já foi iniciada a estrutura da ponte sobre o Rio Tietê. Em uma 1ª Fase, a nova linha terá capacidade para atender 130 mil passageiros por dia.
 
Fonte da Notícia: Portal IG
Imagem: Portal Via Trólebus

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Governador vistoriou obras da Linha 13-Jade semana passada

O Governador Geraldo Alckmin acompanhou semana passada, o içamento de duas vigas ao longo do trecho em elevado da Linha 13-Jade da CPTM, em implantação. Essa linha ligará a capital ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e terá 12,2 km de extensão. 

"A Linha 13-Jade começa em Engenheiro Goulart, passa pela Linha 12-Safira e vem até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. As obras das estações estão 30% já executadas. Estamos com 2.500 trabalhadores nessa obra”, disse Alckmin ao reafirmar que a construção civil é importante para a geração de emprego e renda. O Governador ressaltou, ainda, que a obra é feita com recursos do Estado de São Paulo e financiamentos de órgãos internacionais, já que o Governo Federal não repassou os R$ 250 milhões previstos no PAC Mobilidade, em 2013, para a obra. 

Atualmente, os trabalhadores estão envolvidos na obra, com atividades executadas nas estações Engenheiro Goulart, Guarulhos Cecap e Aeroporto-Guarulhos, na implantação do trecho em elevado e no remanejamento da área em superfície da Linha 12-Safira para que seja feita a parte inicial da Linha 13-Jade, além das obras de ampliação das passagens inferiores de Engenheiro Goulart e Jardim Piratininga. 

O trecho em elevado começa no entroncamento com a Linha 12-Safira, nas proximidades do centro de treinamento do Corinthians, e prossegue por 700 metros após a estação Aeroporto-Guarulhos. Nesse trecho, além da execução de estacas, blocos de fundação, pilares e travessas, também já foram içadas 296 vigas pré-moldadas e concretados os trechos onde posteriormente será implantada a via férrea. 

Até o final da obra, serão içadas mais 488 vigas, totalizando 784, que sustentarão 7,9 km em elevado. Cada viga mede 31 metros de extensão e pesa 96,8 toneladas. Também já foi iniciada a estrutura da ponte sobre o Rio Tietê. 
 
O projeto beneficiará os moradores de ambas as cidades, principalmente a população usuária do transporte público. A demanda projetada indica que a nova linha deverá atender inicialmente cerca 130 mil passageiros por dia útil. 

Investimento 

O investimento previsto é de R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 1,2 bi foram obtidos para obras civis por meio de financiamento da AFD. O BEI está financiando R$ 340 milhões para compra de trens. A contrapartida do Estado é de R$ 239,7 milhões. 

Em Janeiro de 2016, o Governo do Estado autorizou a publicação das concorrências para contratação dos sistemas de sinalização, de monitoramento de vias e de telecomunicações, que seriam financiadas com recursos do PAC da Mobilidade. Sem receber os recursos prometidos pelo Governo Federal, o Governo do Estado obteve financiamento junto ao BNDES para possibilitar o andamento das contratações. Também foi autorizada a publicação para contratação de 8 novas composições. O investimento total nos sistemas e trens está estimado em cerca de R$ 600 milhões. Com essas contratações, a conclusão do empreendimento está prevista para início de 2018. Quando a Linha 13-Jade estiver em operação, a tarifa cobrada será a mesma praticada no sistema metroferroviário.
 
Fonte da Notícia e Imagem: CPTM