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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

CPTM construirá nova passarela de acesso à Nova Estação Suzano

Os usuários da CPTM contarão com um novo acesso à Nova Estação Suzano. A pedido do Deputado Estadual Estevam Galvão, o Governador Geraldo Alckmin  autorizou a instalação de escadas rolante e elevadores no trecho final da estação, oferecendo acesso aos pedestres pela Rua Benjamin Constant e Parque Maria Helena.

A confirmação foi feita pelo presidente da CPTM, Paulo de Magalhães, durante audiência realizada na quarta-feira com o deputado. Participaram da reunião o diretor de Planejamento e Projetos da CPTM, engenheiro Silvestre Ribeiro; o Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Suzano, Neder Romanos; e o comerciante suzanense Flávio Henrique Nunes.

Na próxima quarta-feira, Silvestre fará uma vistoria no local, juntamente com Estevam, para verificar o ponto exato de instalação do acesso. “A obra já foi autorizada e será realizada pela CPTM. O projeto já está pronto, mas há algumas dúvidas em relação ao local que será instalada. Solucionaremos este problema durante visita ao local na próxima semana para então executar a obra”, adiantou o diretor de Planejamento.

Para o deputado, a confirmação desta obra representa uma grande vitória para os suzanenses, em especial os comerciantes locais, que sofreram grandes prejuízos nos últimos meses com a retirada da passarela. “Hoje os pedestres precisam percorrer um caminho longo para acessar a estação. Da mesma forma, o comércio no início da Benjamin Constant e Parque Maria Helena foi fortemente prejudicado pela queda no movimento. Dezenas de lojas já fecharam suas portas. Era uma luta difícil, mas necessária e que se torna realidade”.

Com a construção da nova estação da CPTM, a entrada e saída de pedestres passou a ser feita exclusivamente no início da estação, próximo à Rua Habdo Rachid. “É preciso pensar também nas pessoas portadoras de deficiência, que sofrem com o longo percurso para entrar na estação. No trecho da Benjamin Constant, a antiga passarela deverá ser substituída por escada rolante e elevador, garantindo toda a acessibilidade e conforto necessário aos usuários”, disse o deputado.

Para o Presidente da ACE, o novo acesso beneficiará o comércio e os trabalhadores susanenses. “Mais uma vez o deputado ouviu nossa população e batalhou por mais esta obra para a cidade. Os comerciantes foram muito prejudicados com a retirada da passarela e consequente queda do movimento de consumidores. Mais do que beneficiar os lojistas, este acesso representa mais conforto e atendimento digno aos usuários da estação da CPTM”, declarou

Fonte da Notícia: Diário de Suzano

terça-feira, 26 de julho de 2016

Alterações em projetos adiam modernizações de estações da Linha 10-Turquesa

Mudança no escopo do projeto de modernização de estações da CPTM deve adiar, mais uma vez, a reforma das paradas da Linha 10-Turquesa, responsável por atender demanda diária de 200 mil usuários na região. A previsão inicial era que o edital para as reconstruções fosse publicado em meados de 2015, entretanto, até a presente data nem sequer o termo de compromisso com o Governo Federal foi assinado.
 
De acordo com a CPTM, após diversos impasses na aprovação do projeto por parte do Ministério das Cidades, a companhia optou por protocolar, no dia 28/04/2016, pedido de alteração no programa inicial, elevando o número de estações a serem atendidas com melhorias de 18 para 39. A CPTM não soube informar o novo valor solicitado ao Governo Federal para as obras. Antes da mudança, o aporte pedido era de R$ 590 milhões.

Embora tal mudança tenha sido uma oportunidade para a CPTM zerar pendências de documentos, o Ministério das Cidades acabou por solicitar, em Junho de 2016, esclarecimentos adicionais a respeito do novo pedido. Entre as pendências que devem ser resolvidas estão ausência da documentação técnica, problemas na apresentação de manifestação do órgão ambiental aplicável e documentos jurídicos.

No momento, o documento solicitado está sendo preparado pela CPTM para envio ao Ministério da Cidades. Entretanto, a companhia não citou cronograma para fechar esse processo.

Projeto

Com arquitetura moderna, o projeto das estações prevê instalação de plataformas totalmente cobertas, escadas rolantes e de todos os itens de acessibilidade (elevadores, rampas, pisos podotáteis e mapas em Braile), além de assentos, banheiros públicos comuns e sanitários exclusivos para pessoas portadoras de deficiência.

As mudanças são antigas reivindicações dos usuários do sistema de transporte. Atualmente, moradores do Grande ABC representam 7% do total de passageiros da CPTM. De Janeiro a Outubro de 2015, mais de 694 milhões de pessoas usaram o modal, que atende 22 municípios, engloba seis linhas e 92 paradas.

Reforma de paradas é vista de forma positiva por usuários

Usuários do sistema da CPTM comemoram a possível modernização de estações da Linha 10-Turquesa . Na avaliação dos passageiros, a reforma deve otimizar o serviço oferecido para a população.

“Faz tempo que eles não realizam mudanças (no sistema). Acho que será ótimo para os passageiros, principalmente a inclusão de escadas rolantes”, relata a monitora Camila Araújo, 26 anos.

Para a analista de recursos humanos Amanda Garcia Martins, 32, a reforma deverá, inclusive, elevar a quantidade de passageiros da CPTM. “Tenho certeza que essas melhorias devem incentivar as pessoas a deixarem o carro em casa para usar o sistema de trens como meio de se locomover, igual vemos na Capital com as estações do Metrô.”  

Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC

CPTM terá que pagar R$ 1 bilhão em indenizações para empresários de Francisco Morato e Franco da Rocha

Uma briga judicial que começou há sete anos pode ter um final feliz para empresários e comerciantes de Francisco Morato e Franco da Rocha, isso porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que eles têm direito a uma reparação financeira pela CPTM, que pode passar de R$ 1 bilhão.

A briga começou após a CPTM despejar os comerciantes que ficavam nas terras em volta das estações de ambas as cidades, segundo o empresário Artur Palice, as terras pertencem à empresa dele, já a CPTM alegava ser a dona do local. Foi então que se iniciou uma batalha judicial para definir o verdadeiro dono destas terras.

A sentença do STF detalha que o imóvel pertence à empresa de Artur desde 1922, uma circunstância que, embora explícita, é insistentemente ignorada pela CPTM. O caso então chegou a Suprema Corte, onde o ministro Marco Aurélio Mello também deu ganho de causa ao empresário.

Em conversa com Kennedy Enio, familiar de um comerciante de Francisco Morato que teve seu imóvel desapropriado, eles nos explicou como funcionava a relação entre os comerciantes e a CPTM: “toda comunicação se deu basicamente por informes judiciais ou por representações de advogados. Apesar das tentativas, sem sucesso, de contatos diretos. Com raras exceções conseguimos falar com representantes, mas tão igualmente sem sucesso. Só existiram na verdade algumas negociações de prazos para entrega das chaves. E uma série de imposições para que essa data fosse prolongada por mais alguns meses.”

Sobre a ação judicial Kennedy disse que o processo que envolve sua família está aberto desde a primeira iniciativa da CPTM em se apropriar do local, que foi por volta de 2007. “Nessa época ninguém nem pensava em indenização. Somente, manter as lojas. A indenização se fez necessária após as ações de despejo e as consequentes demolições. Eu penso que, embora útil e justo, o valor da indenização não tem tanta prioridade quanto o simples desejo de todos de reaver o direito de reconstruir suas lojas e casas. Também penso que como ocorrido nas estadualizações das ferrovias de RJ e MG, as possíveis indenizações podem demorar décadas para serem julgadas e outras décadas para serem pagas.”

Em 2009, os imóveis da empresa de Artur eram avaliados em R$ 500 milhões. Isso sem contar as centenas de comerciantes afetados na região. Se todos pedirem indenização para a CPTM, a estatal poderá ter de pagar uma multa bilionária. Vale ressaltar que mesmo tendo desapropriado os imóveis, a CPTM não fez nada com as terras além de largá-las com matos e os entulhos dos imóveis que derrubou.

Fonte da Notícia: O Moratense

terça-feira, 19 de julho de 2016

Túnel de ligação entre as Estações da Luz e Júlio Prestes será construído


Foi aprovado pelo Condephaat, a instalação de um túnel de ligação entre as Estações da Luz e Júlio Prestes da CPTM. A companhia, no entanto, não da prazos para execução da obra, e quais características terá a ligação.

Mas a noticia acende de volta uma discussão sobre uma ligação entre as duas estações, sem que o passageiro tenha que se deslocar até a Estação Palmeiras-Barra Funda para ter acesso entre as Linhas 8-Diamante e 7-Rubi ou 11-Coral.

Em meados de 2000 o Governo do Estado lançou o programa “Integração Centro”, onde era previsto um túnel de integração entre as duas paradas centrais.

Em reportagem no jornal “Folha de São Paulo“, a CPTM não fala se a obra vai beneficiar uma possível interligação gratuita aos passageiros. Apenas informa que o caminho terá 250 metros de extensão, e a companharia os trilhos até o estacionamento da Sala São Paulo, e que a medida estimularia o uso do transporte público na região.

Em nota, a CPTM diz que se trata de um estudo preliminar. Confira:

A CPTM esclarece que o estudo preliminar do caminho entre a Estação da Luz e a Sala São Paulo é uma iniciativa que visa democratizar o acesso aos bens culturais, por meio do transporte público.

Assim como acontece nos mais modernos centros culturais do mundo, o estudo indica que é possível oferecer ao usuário da CPTM acesso mais rápido, seguro e confortável à Sala São Paulo e a outros espaços culturais do entorno, como a Escola de Música Tom Jobim, a Estação Pinacoteca, o Memorial da Resistência e o Sesc Bom Retiro.

Ainda não há nem projeto básico sobre esta possível intervenção, que tem o objetivo de permitir que os usuários de trem também acessem os bens culturais com a mesma facilidade daqueles que usam transporte individual.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus

quarta-feira, 20 de abril de 2016

CPTM abre licitação para obras da Nova Estação Francisco Morato

Atual Estação Provisória de Francisco Morato (Linha 7-Rubi)
A CPTM informou que já está aberta a licitação para as obras de reconstrução da Estação Terminal Francisco Morato, na Linha 7-Rubi

O edital está disponível para consulta no site da CPTM até o dia 16/05/2016. No dia 17/05 deve ser a entrega dos envelopes com as propostas Depois de 120 dias, a CPTM espera assinar os contratos se não houver recursos administrativos e jurídicos. Após a assinatura do contrato, a obra deve ser concluída em aproximadamente 30 meses, o que vai ser entre o final de 2018 e início de 2019.

Denominada pelos moradores e passageiros em Francisco Morato de“estação de lata”, a estrutura provisória está em operação desde o dia 07/11/2010 . A antiga estação foi desativada.

A CPTM alega que houve problemas por parte da vencedora da licitação para a construção do novo espaço na época. A empresa Heleno & Fonseca entrou com ação judicial contra a CPTM. A obra foi paralisada pela Justiça em 2014 a pedido da construtora. O processo judicial foi extinto em Outubro também de 2014, mas a CPTM só organizou edital agora em Abril de 2016.

“A nova estação terá plataformas amplas e cobertas, elevadores, escadas rolantes, sistema de orientação visual para os usuários e padronização arquitetônica, de acordo com as novas estações da CPTM, além de contemplar todos os itens de acessibilidade. As obras de reconstrução da estação beneficiarão os moradores da zona noroeste da Região Metropolitana de São Paulo, onde embarcam com destino a Jundiaí e a cidade de São Paulo. Diariamente, a estação Francisco Morato atende cerca de 34 mil passageiros. A Linha 7-Rubi atende cerca de 430 mil passageiros por dia e contempla sete municípios, entre eles Caieiras, Franco da Rocha e Campo Limpo Paulista.” – diz a CPTM, em nota
 
Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus 
Imagem de Vitor Barbosa

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Sindicado da Linha 11-Coral aponta irregulares na Nova Estação Suzano

Trem Série 4400 na Nova Estação Suzano (Linha 11-Coral)
Há uma semana da inauguração da Nova Estação Suzano, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil recebeu denúncias de irregularidades nas condições de trabalho dos funcionários. A situação foi confirmada pela diretora Sonia Marques da Silva, após visita realizada semana passada. A CPTM  será notificada, por meio de ofício, sobre a situação classificada como “precária”. “Os vestiários estão sem energia elétrica. Isso obriga os trabalhadores a saírem de casa uniformizados, pois não há como fazer a troca de roupas”, explica.

Outra irregularidade encontrada foi a falta de água nos refeitórios. Segundo ela apurou, alguns funcionários têm comprado garrafas de água com recursos próprios. Em outros casos, enchem garrafas com a água que é utilizada na obra.

“Nossos trabalhadores estão acostumados com situações adversas. Presenciei casos onde eles faziam reparos, batiam pregos na antiga Estação Ferraz de Vasconcelos. Não há necessidade de se ter um ambiente em condições precárias. A estrutura do equipamento é ótima”, aponta.

O próximo passo do sindicato será encaminhar um ofício de urgência à CPTM na próxima semana. O prazo para resposta da companhia é de 10 dias. Caso não tenha retorno do documento, o Ministério do Trabalho será acionado. Até lá, Sonia disse que o sindicato vai acompanhar a situação de perto e garantiu que novas visitas acontecerão nos próximos dias. A finalidade é garantir melhores condições aos funcionários da unidade.

A primeira etapa da estação de Suzano foi inaugurada no dia 11/02/2016 ao custo de R$ 46,2 milhões. Na segunda etapa o prédio ganhará uma segunda plataforma e o maior bicicletário administrado pela CPTM, com 536 vagas. O gasto para esta etapa é calculado em R$ 15 milhões.

Fonte da Notícia: Diário de Suzano 
Imagem: Diário da CPTM

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Nova Estação Suzano será inaugurada em Fevereiro de 2016

Nova Estação Suzano (Linha 11-Coral)
A CPTM adiou mais uma vez a inauguração da nova estação de Suzano. Dia 28/01/2016, o presidente da companhia, Paulo Magalhães, informou que a primeira fase do equipamento será entregue somente no mês de fevereiro. A data exata não foi definida. Em Dezembro de 2015, a CPTM afimou em nota que a estação seria entregue em Janeiro de 2016.


"A gente tem alguns itens que dependem do tempo, de chuva e que acabam atrapalhando, mas é uma questão de dias 

Segundo a CPTM, um dos motivos para os sucessivos atrasos são os entraves burocráticos durante o processo de desapropriação de alguns imóveis no entorno do estação. Outra dificuldade foi em relação à separação de uma linha exclusiva para a MRS Logística, que opera os trens de carga.

A nova estação terá uma passagem que ligará duas regiões de Suzano. Mesmo quem não vai pegar o trem, por exemplo, poderá utilizar a estação. O local ficará aberto 24 horas.

Para o prefeito de Suzano, Paulo Tokozumi, a nova estação é uma grande conquista para o município. "Nessa fase inicial os pedestres ainda terão que atravessar a Prudente de Moraes, mas na segunda etapa eles vão poderão acessar a estação ou essa travessia já do outro lado da Prudente de Moraes", explica Tokuzumi.

Adiamentos
 
O prazo inicial para a entrega da estação era o final de 2013. Na época, a CPTM informou que o cronograma da Estação Suzano foi alterado devido a entraves não previstos durante os processos de desapropriação, além das obras de segregação do transporte de carga, que também provocaram atrasos.

Depois, chegou a ser informado que a estrutura seria inaugurada em 2014. A data foi adiada para 2015 e agora a promessa é de que tudo fique pronto em Fevereiro de 2016.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem de São.spotting

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Nova Estação Suzano será inaugurada dia 30/01/2016

Nova Estação Suzano (Linha 11-Coral)
A entrega da estação de Suzano foi adiada mais uma vez. Prevista para dia 15/01/2016, a CPTM anunciou ontem, durante vistoria nas obras, que a inauguração vai acontecer no dia 30/01/2016. A finalização dos serviços na nova unidade já foi adiada diversas vezes, sendo que o primeiro prazo de entrega era para 2013.

A data de inauguração para o dia 15/01/2016 havia sido dada pelo Governador Geraldo Alckmin durante visita à região. Na ocasião, o tucano havia informado até a hora da entrega – 10 horas – garantindo assim que não haveria adiamento.

Ações

Uma série de ações em conjunto entre a Prefeitura e a CPTM foram acertadas durante a vistoria. Foi definido que a Prefeitura – por meio da secretaria de Trânsito e Mobilidade Urbana e da CiteLuz, em parceria com a CPTM – fará no início do próximo mês a remoção e realocação de postes de energia e de sinalização semafórica localizados na Rua Doutor Prudente de Moraes (SP-66), já que junto com à nova estação será implantada baia para veículos de transporte de passageiros, melhorando assim o fluxo de veículos no local.

A administração ainda ficará responsável por asfaltar essa baia. Uma câmera de monitoramento localizada entre as ruas Prudente de Moraes e General Francisco Glicério também será realocada.

O recuo adentra em 1,2 metros o terreno da CPTM e tem cerca de 170 metros de extensão. Ele vai desde o começo do terreno da CPTM no sentido Mogi-Suzano até próximo ao início da Rua General Francisco Glicério. Com a sua inauguração, o trânsito deverá ter grande melhora.

A nova estação ferroviária de Suzano será moderna, e contará com passarelas, escadas rolantes, escadas fixas, rampas, mapas em braile, elevadores de acessibilidade, assentos nas plataformas, banheiros e plataformas cobertas. Além disso, gradis tomarão o lugar dos antigos muros, contribuindo para uma menor poluição visual para os cidadãos que circulam pelo local.

Participaram da vistoria os secretários municipais Carmen Lúcia Lorente (Assuntos Urbanos), Claudinei Galo (Trânsito e Mobilidade Urbana) e Clóvis Paoletti (Defesa Civil e Social), além de representantes da CPTM e das empresas Mendes Junior Trading e Engenharia S/A (que conduz as obras da estação) e CiteLuz.

Fonte da Notícia: Diário de Suzano 
Imagem de Paulossj4

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A polêmica modernização da Estação Antonio João da CPTM

Projeto de modernização da Estação Antonio João (Linha 8-Diamante)
A Estação Antônio João surgiu em 1941 pela então Estada de Ferro Sorocabana, sendo que a estrutura atual da estação, hoje propriedade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, é basicamente a mesma desde a década de 1980. Está situada na cidade de Barueri, sub-região oeste da Grande São Paulo, sendo atendida diariamente pelos trens da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi).

A estação tem passado por um processo de anacronismo, relacionado por transformações não só nos serviços da CPTM, como também na região em que está inserida (Aldeia de Barueri). Antônio João, cada vez mais, mostra ser uma estação que estagnou e cujas formas e ambiente refletem uma realidade que há muito deixou de existir.

Cronologia

Acompanhe a seguir uma série de acontecimentos relevantes, todos a partir do novo milênio:
  • 2003/2004: Inaugurado viaduto sobre a estação Antonio João, eliminado a passagem de nível existente;
  • 2005: CPTM contrata estudos sobre Antonio João;
  • 2006: CPTM contrata o escritório Costa Lima Arquitetura e a empresa Concremat para realizar um projeto de reconstrução da estação;
  • 2007: em audiência pública em junho, a CPTM anuncia que vai licitar a reconstrução da estação no triênio 2007–2010;
  • 2009: com um custo de R$ 30 milhões, a prefeitura de Barueri assina um convênio para custear as obras de reconstrução;
  • 2009: a empresa CSU, ligada ao ramo de processamento de transações eletrônicas e contact center, inaugura sua unidade ao lado da estação Antonio João, sendo considerado o maior call center da América Latina;
  • 2010: o prefeito de Barueri cancela o convênio pois queria que a CPTM investisse 30 milhões na reconstrução da estação Barueri a oeste da atual. A CPTM investiu cerca de R$ 14 milhões na reforma das instalações atuais;
  • 2011: em novembro, é inaugurado ao lado da estação o parque Shopping Barueri, com 37,4 mil m² de área bruta locável, segundo o G1;
  • 2012: CPTM contrata Engevix para refazer projeto da estação. EMTU projeta um terminal metropolitano (ligado a um BRT que ligaria a região de Alphaville com Cajamar) ao lado de Antonio João;Projeto da EMTU para o terminal Antonio João, com renderização extraída da página da estatal sobre o empreendimento
  • 2014: empresa administradora do shopping elabora projeto de nova estação
A estação

Logo de cara, percebemos que o vão entre o trem e a plataforma é simplesmente imenso, em seguida, percebemos que a cobertura das duas plataformas existentes é exígua, sendo incapaz de cobrir metade do trem, ou seja, quatro dos oito carros que compõem cada trem que circula no trecho Júlio Prestes-Itapevi, depois, vemos que a estação permite a entrada de poucas pessoas ao mesmo tempo, já que foi dimensionada para uma demanda baixíssima, por fim, notamos que sua inserção é deficiente e que não há transferência entre os sentidos.

Atual Estação Antonio João (Linha 8-Diamante) da CPTM
O edifício da CSU pode ser visto da estação, causando um misto de impacto e contraste, a estação parece simplesmente fora do lugar, perdida em nossa época, além disso, o aspecto da via permanente contribui, transmitindo desleixo por parte do poder público estadual. Com poucos seguranças presentes (todos terceirizados), não tivemos problemas em registrar as imagens.
Não fosse pela chegada da CSU, talvez Antônio João continuasse exibindo um certo ar bucólico, mas não se engane, com a chegada do viaduto, cerca de dez anos atrás, aqueles que nele transitavam passaram a ter uma visão privilegiada de empreendimentos corporativos na região de Alphaville, ou seja, já havia, pelo menos, um potencial para que Antônio João atuasse como uma espécie de hub (concentrador), com destaque para a intermodalidade (integração entre diferentes modos de transporte).

O entorno

O entorno da estação infelizmente tem problemas. O acesso ao viaduto é feito por uma escada metálica, que não tem uma aparência das mais simpáticas. A CPTM disponibiliza uma passagem de nível na estação, intencionada principalmente para utilização por deficientes físicos que permite passar de um lado para o outro, o que remedia a situação de forma bastante precária.

Vale notar que apenas em 2006 a Prefeitura de Barueri concluiu a pavimentação nas imediações do acesso localizado na plataforma sentido Júlio Prestes da estação:

Na Aldeia de Barueri, o bairro está recebendo os últimos serviços de conclusão das vias do novo Centro Empresarial, em frente à estação Antônio João da CPTM. A avenida General de Divisão Pedro Rodrigues da Silva foi ampliada e ganhou uma rotatória.

Não significa, porém, que tenha estabelecido uma ligação rodoviária margeando os trilhos. Tapumes e cones estão presentes. A lama deu lugar a uma avenida incompleta.
Na mesma rua do viaduto (General de Divisão Pedro Rodrigues da Silva), existe um semáforo que permite acesso ao Parque Shopping e ao ponto de ônibus situado próximo do centro comercial. Seu tempo de abertura e fechamento claramente prioriza o automóvel.

Notoriamente essa região não continua não sendo projetada com o pedestre em mente. O pedestre perde um bom tempo para atravessar de um lado ao outro se agir corretamente, esperando o semáforo, além disso registramos casos de pedestres que se arriscavam para chegar mais rápido ao outro lado em meio aos carros em movimento. Para finalizar, na larga avenida não encontramos uma faixa exclusiva de ônibus ou mesmo uma ciclovia, o que não causou surpresa alguma, uma vez que os pontos de ônibus existentes são pequenos para a demanda gerada pelo polo de comércio e serviços que hoje se encontra instalado.

Conclusão

A Estação Antônio João retrata perfeitamente os descompassos da CPTM na modernização dos serviços de metropolitano que atendem diversas localidades na Região Metropolitana de São Paulo.
Uma grande oportunidade permanece sendo negligenciada: a estação poderia servir como um hub na região, algo que fica reforçado com o projeto da EMTU para um corredor de ônibus intermunicipais do tipo BRT, para tanto, é preciso reconstruída por completo, garantir um projeto integrado, que contemple integração com outros modos de transporte (como ônibus municipais e intermunicipais, além de automóveis, que poderiam ser deixados no local) e preze pela boa inserção naquele tecido, qualificando um espaço que transmita níveis superiores de conforto e dignidade.

Não podemos esperar mais dez anos para, novamente, sermos desrespeitados com mau uso do dinheiro público e ausência de providências.

Fonte da Noticia & Imagens: Commu

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nova Estação Suzano será inaugurada em breve

A CPTM deve entregar a Nova Estação Suzano, da Linha 11-Coral, na segunda quinzena de Janeiro, de acordo com publicação do site “Universo Jurídico”

“Atualmente as equipes trabalham na montagem das escadas rolantes, sistemas de som e telefonia, na fabricação e instalação de passarelas (pré-moldadas) para interligar as alas de acesso norte e sul e serviços gerais da obra”, diz o presidente da companhia, Paulo de Magalhães Bento Gonçalves “A entrega da estação de Suzano está prevista para a segunda quinzena de janeiro de 2016, contemplando a operação comercial com a conclusão do mezanino dos acessos à plataforma e a transposição para as regiões norte e sul do município, atendendo plenamente os requisitos de acessibilidade”, completou.
 
Fonte da Notícia: Nova Metrópole

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Estação da Luz foi reaberta hoje (31/12/2015) após 10 dez dias do incêndio

Fachada da Estação da Luz
A Estação da Luz foi reaberta aos usuários de trens às 4h de hoje (31/12/2015), dez dias após o incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, no Centro de São Paulo.

A entrada principal e os acessos pela Rua Mauá e pela calçada do Museu da Língua Portuguesa estão fechados, mas os usuários poderão acessar a estação pela avenida Cásper Líbero e pela calçada da Pinacoteca, na Praça da Luz. O movimento de passageiros é tranquilo no último dia do ano.

Técnicos vistoriaram e atestaram que a estrutura do prédio no Centro de São Paulo, atingido por um incêndio na semana passada, não corre risco de desabar.
A liberação da Estação da Luz dependia da análise de técnicos do IPT e da CPTM, que ocorreu durante a tarde de ontem (30/12/2015). O local está interditado desde do dia 21/12/2015, quando um incêndio destruiu o Museu da Língua Portuguesa, que fazia parte do complexo da estação.

O Secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni disse que a liberação do espaço foi realizada com o aval da Defesa Civil. O laudo do IPT deverá ser assinado, segundo ele, na sede da Subprefeitura da Sé e confirma que não há risco para a passagem dos trens. "Nesta quinta, no primeiro horário, a Estação da Luz vai ser reaberta ao público. Após a emissão hoje do terceiro laudo do IPT foi constatada total segurança para que possamos operar três das quatro plataformas", disse Pelissioni.

A vistoria começou no início da tarde de ontem (30/12/2015)). Não foram necessários mais testes de vibração com trens, já que eles já teriam sido realizados no primeiro laudo do IPT e mostraram que não havia risco para os passageiros. Já os testes de vibração com os trens de carga serão realizados neste sábado (02/01/2016), das 10h às 12h, segundo Pelissioni.

Um bombeiro civil morreu no incêndio. As causas do fogo estão sendo apuradas. Uma das hipóteses é que ele foi causado por um curto-circuito. Com a interdição, trem e metrô deixaram de circular na estação, deixando de atender passageiros.

Fonte da Notícia: G1-SP
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Após 10 dias, Estação da Luz reabrirá para passageiros amanhã (31/12/2015)

Estação da Luz a noite
A CPTM reabrirá a Estação da Luz amanhã, 31/12/2015, a partir das 4h. Após nova vistoria realizada pelo IPT, ontem, 30/12/2015, a Defesa Civil do município liberou a estação para operação dos trens. Serão utilizadas três plataformas e os acessos à estação serão realizados pela Avenida Cásper Líbero e pela calçada da Pinacoteca, na Praça da Luz.

As alterações são necessárias devido às obras de reparo do prédio do Museu, que ainda continuam. Os trens da Linha 11-Coral Expresso Leste farão o trajeto Luz-Guaianases e Brás-Guaianases, alternadamente. Já os trens da Linha 7-Rubi farão o trajeto Brás-Francisco Morato, passando pela Luz, como reforço na oferta de lugares do trecho Brás - Luz.

Veja quais são as mudanças:
 
Acessos à Estação da Luz
 
Os usuários acessarão a estação pela Avenida Cásper Líbero e pelo acesso da calçada da Pinacoteca, na Praça da Luz.

Os acessos pelo saguão principal lado Jardim da Luz, pela Rua Mauá e pela calçada do Museu da Língua Portuguesa permanecerão fechados.

Linha 7-Rubi – Brás-Francisco Morato
 
Os trens da Linha 7-Rubi farão o trajeto Brás-Francisco Morato, passando pela estação da Luz nas Plataformas 1 e 2. Na estação Brás, a Linha 7-Rubi utilizará a Plataforma 1, como reforço de oferta de lugares no trecho Brás - Luz.
 
Linha 11-Coral – Luz-Guaianases
 
Os trens da Linha 11-Coral farão o trajeto Luz-Guaianases e Brás-Guaianases, alternadamente. Os trens que seguirem até a Luz utilizarão a Plataforma 3 para embarque e desembarque.

Linha 10-Turquesa – Brás-Rio Grande da Serra
 
Para operar a Linha 7-Rubi até o Brás, os trens da Linha 10-Turquesa farão embarque e desembarque pela Plataforma 2.

A CPTM ressalta que as alterações visam retornar o serviço de transporte aos usuários na Estação da Luz, ao mesmo tempo que possibilita a continuidade das obras de reparação dos danos causados pelo incêndio e com expectativa de liberação o mais rápido possível do acesso principal e da Plataforma 4, utilizada pelos trens da Linha 11-Coral na Estação Luz.

Fonte da Notícia: CPTM
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

Estação da Luz finalmente será reaberta amanhã (31/12/2015)

Estação da Luz após o incêndio (Foto: Carolina Dantas/G1)
Estação da Luz fechada na tarde hoje (30/12/2015)
A liberação da Estação da Luz dependia da análise de técnicos do IPT e da CPTM, que ocorreu durante esta tarde. O local está interditado desde do dia 21/12/2015, quando um incêndio destruiu o Museu da Língua Portuguesa, que fazia parte do complexo da estação.

O Secretário disse que a liberação do espaço foi realizada com o aval da Defesa Civil. O laudo do IPT deverá ser assinado, segundo ele, na sede da Subprefeitura da Sé e confirma que não há risco para a passagem dos trens. "Amanhã [quinta], no primeiro horário, a Estação da Luz vai ser reaberta ao público. Após a emissão hoje do terceiro laudo do IPT foi constatada total segurança para que possamos operar três das quatro plataformas", disse Pelissioni.

A vistoria começou no início da tarde de hoje (30/12/2015). Não foram necessários mais testes de vibração com trens, já que eles já teriam sido realizados no primeiro laudo do IPT e mostraram que não havia risco para os passageiros. Já os testes de vibração com os trens de carga serão realizados neste sábado (02/01/2016), das 10h às 12h, segundo Pelissioni.

Um bombeiro civil morreu no incêndio. As causas do fogo estão sendo apuradas. Uma das hipóteses é que ele foi causado por um curto-circuito. Com a interdição, trem e metrô deixaram de circular na estação, deixando de atender passageiros.

Mudanças
 
A entrada principal e os acessos pela Rua Mauá e pela calçada do Museu da Língua Portuguesa estarão fechados, mas os usuários poderão acessar a estação a partir das 4h de 31/12/2015 pela Avenida Cásper Líbero e pela calçada da Pinacoteca, na Praça da Luz.

As integrações das Linhas 4-Amarela e 1-Azul do Metrô e 7-Rubi e 11-Coral funcionarão normalmente. Serão utilizadas três plataformas para embarque e desembarque devido às obras de reparo no prédio do museu. Veja as alterações anunciadas pela CPTM:

- Linha 7-Rubi: os trens farão o trajeto Brás-Francisco Morato, passando pela estação da Luz nas plataformas 1 e 2. Na Estação Brás, a Linha 7-Rubi utilizará a Plataforma 1, como reforço de oferta de lugares no trecho Brás - Luz.

- Linha 11-Coral: os trens farão o trajeto Luz-Guaianases e Brás-Guaianases, alternadamente. Os trens que seguirem até a Luz utilizarão a Plataforma 3 para embarque e desembarque.

- Linha 10-Turquesa: Para operar a Linha 7-Rubi até o Brás, os trens da Linha 10-Turquesa farão embarque e desembarque pela Plataforma 2.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem de Carolina Dantas

Incêndio na Estação da Luz completa 1 semana

Incêndio na Estação da Luz semana passada
O incêndio que destruiu o  Museu da Língua Portuguesa completou uma semana dia 28/12/2015. O prédio, vizinho à Estação da Luz, teve sua estrutura consumida pelas chamas por volta das 16h de 21/12/2015.  A Estação da Luz da CPTM segue interditada, embora as estações de Metrô que levam o mesmo nome permaneçam funcionando. Trens da CPTM e de carga não circulam pelo trecho afetado.
Funcionário do museu, o bombeiro civil Ronaldo Pereira, de 39 anos, morreu tentando combater o fogo.  Ele foi socorrido com parada cardiorespiratória pelo Corpo de Bombeiros e levado pelo Samu ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu. Apesar da destruição do edifício, será possível recuperar o acervo virtual guardado em cópia de segurança.
 
O Governo de São Paulo iniciou na quarta-feira (23/12/2015) obras emergenciais para dar estabilidade às ruínas e permitir a desinterdição da Estação da Luz da CPTM. Técnicos do IPT avaliam o impacto do incêndio e as obras necessárias. Neste domingo (27/12/2015), técnicos pediram mais obras de reforço antes de voltar a avaliar a liberação. Eles estimam que serão necessários pelo menos mais dois dias de obras. 

O prédio onde fica o museu foi inaugurado em 1901. Já o Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado oficialmente no dia 20/03/2006 e abriu suas portas ao público no dia 21/03/2006. Em seus três primeiros anos de funcionamento mais de 1,6 milhão de pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.

O Museu da Língua Portuguesa foi desenvolvido e implantado pela Fundação Roberto Marinho por meio de um convenio com o Governo do Estado de São Paulo. O museu é dedicado à valorização e difusão da língua portuguesa.

O que provocou o incêndio?

O incêndio pode ter sido causado por um curto-circuito iniciado na troca de uma luminária no segundo andar do museu, mesmo local onde o fogo começou.  A informação foi dada por um funcionário do museu a equipes da Defesa Civil, de acordo com o coordenador do órgão, Milton Persoli.
O funcionário contou que estava trocando uma luminária neste andar e quando retornou com a lâmpada nova o fogo já tinha começado. No momento havia cerca de 30 pessoas no prédio, que estava fechado ao público como sempre ocorria às segundas-feiras. A possível causa do incêndio será investigada juntamente com outras hipóteses pela polícia.

Por que pegou fogo tão rápido?

Havia grande quantidade de madeira e de materiais altamente combustíveis, como plástico e eletrônicos. O fogo começou no primeiro andar por volta de 16h, e rapidamente alcançou os dois andares superiores e o telhado do edifício.

Tudo o que havia de madeira foi queimado. O segundo andar, onde ficavam painéis eletrônicos e projeção de vídeos ficou totalmente destruído. Um dos hidrantes instalados no museu chegou a ser usado durante o incêndio.

Quando a Estação da Luz será reaberta ?

A reabertura da Estação da Luz depende de avaliação de técnicos do IPT após o término das obras emergenciais realizadas desde o dia 23/12/2015 para estabilizar as paredes do museu. As obras deveriam terminar hoje (30/12/2015).

Desde o dia do incêndio, os trens não circulam na Estação da Luz. Os trens da Linha 7-Rubi, não circulam entre as estações Barra Funda e Luz. Os trens da Linha 11 -Coral, não circulam entre Brás e Luz. O Metrô continua funcionando na Luz, mas os usuários não poderão usar as entradas e saídas da estação principal. O acesso às linhas do Metrô continuará se dando por outras entradas.

Os trens de carga que circulavam à noite pelos trilhos da CPTM tiveram de ser desviados para outros ramais na Grande São Paulo e no interior.

Fonte da Notícia: Portal Ternura FM
Imagem: Blog do Meireles

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Estação da Luz reabrirá amanhã (30/12/2015)

Fachada da Estação da Luz antes do incêndio
Uma semana após o incêndio que destruiu parte do Museu da Língua Portuguesa, a Estação da Luz da CPTM deve ser reaberta amanhã (30/12/2015). A estimativa é do IPT.

Ontem (28/12/2015), técnicos do IPT devem voltar ao local dos escombros para reavaliar a estrutura do prédio que pegou fogo. As causas das chamas ainda são desconhecidas, mas uma das hipóteses é a de que tenha ocorrido um curto circuito após troca de uma luminária. O bombeiro civil Ronaldo Pereira morreu no incêndio.

“Eu estou estimando que mais uns dois dias, acredito, pelas condições que eu encontrei”, disse no domingo (27/12/2015) o José Teóphilo Leme de Moraes, engenheiro do IPT, sobre a previsão de quando a estação da Luz da CPTM deverá ser reaberta.

Apesar de a Estação da Luz seguir interditada, a de Metrô que leva o mesmo nome está funcionado. Só não circulam pelo trecho afetado trens da CPTM e de carga.

Moraes e demais técnicos do IPT localizaram novos pontos de fragilidade na estrutura da estação. Por isso, sugeriram mais obras de reforço. “Esse fortalecimento, a grosso modo, é amarrar um cabo de aço numa parte construtiva do lado de cá e no correspondente do lado de lá, para que eles sejam solidários e um ajude ao outro”, afirmou o engenheiro.

Além do IPT, membros da CPTM e da Defesa Civil acompanharam os trabalhos de vistoria no domingo.

Obras emergenciais

O Governo de São Paulo iniciou na quarta-feira (23/12/2015) obras emergenciais para dar estabilidade às ruínas e permitir a desinterdição da Estação da Luz da CPTM. Técnicos do IPT avaliam o impacto do incêndio e as obras necessárias.

Apesar da destruição do edifício, será possível recuperar o acervo virtual guardado em cópia de segurança.

O prédio onde fica o museu foi inaugurado em 1901. Já o Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado oficialmente no dia 20/03/2006 e abriu suas portas ao público no dia 21 de março daquele ano. Em seus três primeiros anos de funcionamento mais de 1,6 milhão de pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.

O Museu da Língua Portuguesa foi desenvolvido e implantado pela Fundação Roberto Marinho por meio de um convenio com o Governo do Estado de São Paulo. O museu é dedicado à valorização e difusão da língua portuguesa.

Imagens dos bombeiros

Imagens feitas por bombeiros mostraram como as equipes combateram as chamas no museu. Com uma câmera instalada no capacete, um bombeiro registrou o momento em que ele e seus companheiros estão dentro do caminhão da corporação a caminho do museu.
Assim que chegam à Estação da Luz, o grupo recebe as primeiras instruções do comando, de que o piso do prédio é de madeira. Eles entram no local com a ajuda de lanternas por causa da escuridão. Sobem escadas e chegam a uma das salas da exposição, que está destruída.

Mangueiras com água começam a ser usadas para combater as chamas. Pilhas de livros são derrubas para evitar novos focos de incêndio. É possível ver estruturas metálicas retorcidas devido ao calor.
Os bombeiros identificam risco de desabamento. Outros tentam chegar ao piso superior, mas não há mangueira suficiente.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: Wikipedia

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Estação da Luz será reaberta apenas dia 30/12/2015

A estimativa do IPT que a Estação da Luz, da CPTM, deve ser reaberta na próxima quarta, 30. “Eu estou estimando que mais uns dois dias, acredito, pelas condições que eu encontrei”, disse ontem (27/12/2015), o José Teóphilo Leme de Moraes, engenheiro do IPT.

As obras emergenciais começaram na última quarta, 23/12/2015, para dar estabilidade às ruínas e poder liberar os trens da CPTM.

As estações do Metrô homônima, que contemplam a Linha 1-Azul e 4 -Amarela, continuam funcionando. Para os usuários da CPTM da Linha 7-Rubi e 11-Coral, os passageiros devem desembarcar uma estação antes, que no caso são Palmeiras-Barra Funda e Brás respectivamente.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus

Troca de luminária pode ter sido a causa de incêndio na Estação da Luz

Fogo atinge o Museu da Língua Portuguesa na região central de São Paulo (Foto: Renata Melo/VC no G1)
Incêndio na Estação da Luz dia 21/12/2015
O incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa semana passada pode ter sido causado por um curto-circuito iniciado na troca de uma luminária. A informação foi dada por um funcionário do museu a equipes da Defesa Civil, segundo o coordenador do órgão, Milton Persoli.
Segundo o relato, a troca foi no segundo andar do museu, mesmo local onde o fogo começou. A possível causa será investigada juntamente com outras pela Polícia Técnico-Científica, que fará uma perícia no local. Durante a madrugada, técnico do IPT já realizaram uma primeira investigação no local.
O trabalho de investigação só deverá avançar, porém, com o final do trabalho de rescaldo pelo Corpo de Bombeiros, que ainda continuava na manhã desta terça. Pequenos focos ainda apareciam no interior da edificação.
Milton Persoli disse que "uma simples troca de luminária, sem uma prevenção adequada, pode desencadear um processo como esse", afirma.
Todo o prédio foi afetado pelo fogo e pela fumaça e vai ter que ser reconstruído, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Após o incêndio ter sido controlado, ainda havia risco de queda de parte do telhado. "Foi uma área bem grande, afetou todos os pavimentos. Praticamente toda a área do museu", afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, Rogério Bernardes Duarte.  Por isso, trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não circulam pela Estação na manhã desta terça.
O bombeiro civil Ronaldo Pereira, que trabalhava no museu, morreu durante o incêndio.
Incêndio 
 
O fogo começou no primeiro andar por volta de 16h, e rapidamente alcançou os dois andares superiores e o telhado do edifício construído em 1901, que abriga o museu desde a sua inauguração, em 2006. Mais de 60 viaturas e 120 bombeiros foram ao local tentar controlar o fogo. Eles impediram que o telhado levasse as chamas até a Estação da Luz.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que o Museu da Língua Portuguesa "será reconstruído". "Esse, que era um dos mais visitados museus, traduz a alma do povo brasileiro, e será reconstruído. Vamos imediatamente tomar todas as providências, unir a iniciativa privada e nossos parceiros para a sua reconstrução", disse o Governador
Sem auto dos bombeiros e alvará
O museu estava fechado para o público nesta segunda-feira. O Museu da Língua Portuguesa fica na Praça da Luz e tem três pavimentos e uma área de 4,3 mil m². tinha todos os equipamentos de segurança necessários, mas não tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, e o alvará de funcionamento, concedido pela Prefeitura.
O secretário estadual de Cultura, Marcelo Mattos Araujo, afirmou que o museu tinha todos os equipamentos de segurança necessários, mas que não tinha alvará. “A questão do alvará é complexa porque o museu está em um prédio histórico e compartilhado com a Estação da Luz. O alvará é único para esse grupo, estação e museu. Na parte do museu não existe alvará, mas existem projetos que foram apresentados para os Bombeiros e foram implantados”, explica o secretário.
O comandante dos Bombeiros, Rogério Bernardes Duarte, disse ao G1 que o prédio estava em processo de regularização junto ao Corpo de Bombeiros. "É um projeto que está em análise e, a partir do momento da aprovação, é feita a vistoria. Isso significa que desde que tenha o alvará de funcionamento da Prefeitura ele pode funcionar. Acredito que essa parte estava regularizada, mas eu não sei dizer, precisa ver com a Prefeitura."
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que o museu ainda não tinha o alvará emitido.
Fonte da Notícia e Imagem: G1-SP