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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Estações da CPTM promovem ação de conscientização da Lei Maria da Penha

 


Na ação realizada na Estação Palmeiras-Barra Funda, que atende as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante, das 14h às 15h, empregados e agentes de segurança, que participam do Programa Voluntários da CPTM, farão a distribuição de folders abordando o assunto. A iniciativa faz parte de uma parceria da Companhia com o Ministério Público do Estado de São Paulo. Na terça-feira, a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero do MP, Valéria Scarance, ministrou a palestra “Assédio e Violência Contra a Mulher” para os empregados e colaboradores, que agora farão parte da ação informativa.
A data também será lembrada na Estação Suzano, que atende a extensão da Linha 11-Coral. Das 14h às 16h, integrantes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do município, distribuirão cartilhas do Instituto Avon sobre Violência Doméstica para o público. Na ocasião, também haverá exibição de vídeo educativos e oficina para confecção de cartazes sobre o tema.

Postos de atendimento psicológico, social e jurídico

CRM 25 de março (Região Central)
Rua 25 de março, 205 – Centro
Telefone: 3106-1100

CDCM “Mulheres Vivas”
Rua Martino Vaz de Barros, 257 – Campo Limpo (Região Sul) ​
Telefone: 5842-6462

CDCM “Maria da Penha”
Rua Sábado D´Ângelo, 2085, 2º andar – Itaquera (Região Leste)
Telefone: 2524-7324

CDCM Ipiranga
Rua do Fico, 234 – Ipiranga (Região Sudeste)
Telefone: 2272-0423

PROVE – UNIFESP
Programa a vítimas de violência e estresse
Rua Borges Lagoa, 570 – Vila Clementina
Telefone: 5576-4990 – Ramal 2019

10 anos da Lei Maria da Penha​
Denuncie a violência contra a mulher: 180
Fonte da Notícia: CPTM

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Abusos sexuais no Metrô e na CPTM crescem 62% entre Janeiro e Março de 2016

"Assediar mulheres nas ruas só faz de você um imbecial nojento": Grupo de mulheres fez ato contra o assédio em vagões do Metrô de São Paulo em outubro de 2015O número de casos de abuso sexual nos trens e nas estações do Metrô e da CPTM registrados pela Polícia Civil de São Paulo aumentou 62% entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período deste ano.

Em um ano, a quantidade de ocorrências relacionadas ao assédio sexual de mulheres no sistema metroviário saltou de 34 para 55. É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Delpom, da Polícia Civil, obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527 (Lei de Acesso à Informação).

Essa delegacia é responsável por registrar e investigar os casos de abuso sexual no sistema metroviário ocorridos em toda a capital paulista. Não estão computadas nesse levantamento eventuais ocorrências de violência sexual registradas por passageiras da CPTM em delegacias de outras cidades da Grande São Paulo.

A reportagem tabulou os termos circunstanciados (documentos expedidos pela polícia ao registrar delitos leves) e os boletins de ocorrência com as três naturezas criminais mais tipificadas pela Polícia Civil em relação ao abuso sexual: importunação ofensiva ao pudor (contravenção penal que, por lei, não resulta em prisão) e os crimes de violação sexual mediante fraude (com pena prevista de dois a seis anos de prisão) e estupro (com pena estipulada de reclusão de até dez anos).

De acordo com a Delpom, entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período deste ano, o número de termos circunstanciados de importunação ofensiva ao pudor registrados saltou de 33 para 54. Em cada um desses períodos, foi contabilizado um único caso de violação sexual mediante fraude. Em nenhum deles, houve registro de estupro.

Campanhas de conscientização

O aumento das ocorrências de abuso sexual no sistema metroviário confirma uma tendência verificada desde que o metrô e a CPTM iniciaram, em 2014, campanhas para incentivar mulheres a denunciar os casos de abuso sexual sofrido por elas nos trens e nas estações. 

Entre 2013 e 2014, a quantidade de casos saltou de 94 para 150. No ano passado, foram registrados outros 181. Isso representa quase o dobro do número contabilizado antes do início das campanhas.

Questionados sobre o aumento de casos verificado em 2016, a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o metrô e a CPTM atribuíram isso às campanhas de conscientização.

A Secretaria da Segurança disse em nota que os casos de importunação ofensiva ao pudor no sistema metroviário "tem aumentado por causa de campanhas de conscientização, da intensificação do trabalho policial para reduzir a subnotificação das ocorrências, além do crescente número de usuários no sistema ferroviário".

O Metrô informou, também em nota, que, entre 2014 e 2015, realizou duas campanhas diferentes de conscientização, e que o aumento do número de denúncias já era esperado como resultado desse trabalho.

A CPTM disse ainda que, em 2015, em 98% dos casos em que os molestadores foram identificados, eles foram levados à delegacia e as vítimas registraram boletins de ocorrência.

Informação é essencial

Para o especialista em segurança pública Jorge Lordello, trabalhos como os realizados pelo metrô, CPTM e polícia podem, de fato, levar ao aumento de denúncias. "As pessoas são carentes de informação. Quando mais elas conhecem o seu direito, maior será o número de casos levados à polícia", diz.

De acordo com o especialista, por esse motivo, o aumento da quantidade de ocorrências de abuso sexual no sistema metroviário tende a subir ainda mais.

Com relação à punição dos suspeitos, Lordello afirma que somente uma mudança na lei, aumentando a pena prevista para quem hoje é enquadrado por importunação ofensiva ao pudor, poderia inibir a ação dos "encoxadores". "Para muitos brasileiros, assinar um termo circunstanciado e nada é a mesma coisa. Nem a multa nem o pagamento de uma cesta básica, quando há condenação, são entendidos como punição."  

Fonte da Notícia: UOL
Imagem 1: UOL
Imagem 2: CPTM

terça-feira, 29 de março de 2016

Abusos sexuais são cometidos no Metrô e na CPTM a cada dois dias

info-cptm Os trens do Metrô e da CPTM registraram, em 2015, uma média de um caso de abuso sexual a cada dois dias.

Entre Janeiro e Dezembro de 2015, foram contabilizados 181 casos, o que equivale a um aumento de 21% em relação às 150 ocorrências registradas em 2014.

É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Delpom, da Polícia Civil, obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527 (Lei de Acesso à Informação).

Essa delegacia é responsável por registrar e investigar os casos de abuso sexual no sistema metroviário ocorridos em toda a capital paulista.

Não estão computados nesse levantamento eventuais ocorrências de violência sexual registradas por passageiras da CPTM em delegacias de outras cidades da Grande São Paulo.

A reportagem tabulou o número de boletins de ocorrência com as três naturezas criminais mais tipificadas pela Polícia Civil em relação ao abuso sexual: importunação ofensiva ao pudor, que, pela lei brasileira, não é crime, mas sim uma contravenção penal (delito de menor gravidade, que não prevê prisão em caso de condenação de um acusado), e os crimes de violação sexual mediante fraude e estupro.

Entre 2011, quando foram registrados 90 casos de abuso sexual nos trens do Metrô e da CPTM na cidade de São Paulo, e 2015, o número total de casos de abuso sexual nos trens do Metrô e da CPTM dobrou.

Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Decade, responsável pela Delpom, o que leva a polícia, na prática, a classificar uma situação de abuso sexual no transporte público como contravenção ou crime “é a análise do caso concreto feita pelo delegado, tendo por base a gravidade da situação e o fato de o acusado ter agido ou não com violência”.

“Há todo tipo de abuso sexual nos trens. As situações em que o sujeito encosta na mulher são, na maioria das vezes, importunação [ofensiva ao pudor]. Agora, há casos em que o homem chega a ejacular. Aí é estupro direto. [A classificação] Depender da gravidade”, explica o delegado.

A lei brasileira estipula penas bem diferentes para cada uma dessas condutas: apenas o pagamento de multa para a importunação ofensiva ao pudor, prisão de dois a seis anos para a violação sexual mediante fraude e de seis a dez anos em caso de estupro.
Trens do metrô e da CPTM têm um caso de abuso sexual a cada dois dias

Maioria dos casos é considerada delito leve

Dos 181 casos de abuso sexual nos trens do Metrô e da CPTM registrados em 2015, 94% deles (171) foram classificados pela Polícia Civil como importunação sexual mediante fraude; sete foram considerados violação sexual mediante fraude (4% do total) e apenas três (2%), estupro.

O fato de a grande maioria dos casos de abuso sexual ser classificada como delito de menor gravidade ocorreu em todos os cinco anos com estatísticas analisadas pela reportagem, tanto no Metrô quanto na CPTM).

Em 2011, por exemplo, a CPTM registrou 27 casos de importunação sexual, um de violação sexual mediante fraude e nenhum de estupro. No mesmo ano, no Metrô, foram contabilizadas 60 ocorrências de importunação, duas de violação sexual mediante fraude e nenhuma de estupro 

Na avaliação do jurista e professor de direito penal Luiz Flávio Gomes, isso só ocorre porque a lei brasileira não prevê, concretamente, um crime intermediário entre a importunação e o estupro.

“Pela lei, a importunação ofensiva ao pudor pressupõe que não haja toque físico. Um exemplo disso é a situação em que o homem chama a mulher de bunduda, gostosa ou qualquer outra forma que a ofenda”, diz Gomes. “Havendo toque físico, qualquer que seja ele, é estupro.”

De acordo com o jurista, o fato de o estupro ter uma pena muito alta faz com que a polícia e o próprio Poder Judiciário classifiquem os casos de abuso sexual de outras formas. Assim, eles evitam que as “encoxadas” praticadas no transporte público sejam punidas como estupro.

“Deveria ser criado o crime molestamento sexual, com pena de dois a seis anos, como está previsto na reforma do Código Penal, em tramitação no Senado. Como ele ainda não existe, as autoridades hoje ‘forçam a barra’, enquadrando casos de abuso sexual como violação sexual mediante fraude e importunação, quando não o são.”

Pela lei, diz Gomes, a violação sexual mediante fraude se aplica a casos em que o suspeito mente para a vítima, passando-se por outra pessoa, para levá-la a fazer sexo ou praticar outro ato libidinoso com ele, por exemplo. “Não vejo como isso pode ocorrer no transporte público.”

Polícia credita aumento de casos à queda de subnotificação

A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa que “os casos de abuso sexual no sistema metroviário têm aumentado, ano após ano, conforme aumento do número de passageiros e a intensificação do trabalho policial para reduzir a subnotificação das ocorrências de importunação ofensiva ao pudor”. “Através do monitoramento por câmeras de segurança e agentes infiltrados em vagões, a polícia civil observa e atua em caso de atitudes suspeitas.”

Quanto ao fato de haver mais casos registrados no Metrô do que na CPTM, a secretaria disse que isso ocorre porque “as linhas e estações da CPTM abrangem grande parte da Região Metropolitana São Paulo e não apenas a Capital”. “As ocorrências da Grande São Paulo são registradas nas delegacias de cada área, distribuindo os registros.”

Campanhas têm estimulado registro de ocorrência, afirma Governo

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo Metrô e pela CPTM, disse por meio de nota que as duas empresas “vêm intensificando suas campanhas de cidadania e conscientização e as ações de combate ao crime”. Segundo a pasta, isso “tem estimulado mulheres que passam por este constrangimento a registrarem denúncia e BO em delegacias de polícia”.

De acordo com a secretaria, desde o início da campanha “Você não está Sozinha”, no Metrô, em 2014, o número de relatos de abuso sexual recebidas pelo Metrô por meio de seu SMS-Denúncia tem crescido. “O número de registro de ocorrências saltou de 76 em 2013 para 120 em 2014 e 146 em 2015.”

O número do SMS-Denúncia do Metrô é o 97333-2252.

A pasta informou que, no Metrô, “foi criado um programa de combate ao abuso no qual todos os agentes de segurança e de estação passaram por treinamento para acolhimento das vítimas”. Segundo a secretaria, 9 em cada 10 suspeitos de abuso sexual são detidos pelos agentes de segurança do Metrô e encaminhados para as autoridades policiais.

Com relação à CPTM, a secretaria diz que também é feita uma campanha de conscientização, por meio de mensagens sonoras nos trens e estações e nas redes sociais. O número do SMS-Denúncia da CPTM é o 97150-4949.

Em 2015, seguranças da CPTM detiveram 92 suspeitos de abuso sexual.

Ainda segundo a secretaria, tanto no metrô quanto na CPTM, os canais de denúncia “garantem total anonimato” ao denunciante. Os agentes de todo o sistema metroviários também são treinados para auxiliar e a acompanhar a vítima até a delegacia, onde é feito o registro da ocorrência.

Fonte da Notícia: Fiquem Sabendo
Gráficos: Fiquem Sabendo 
Imagem: Portal R7

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Seguranças da CPTM agridem usuário e pessoa que filmava a cena na Linha 9-Esmeralda

Rapaz é agarrado pelo pescoço por segurança da CPTM (Foto: William Santana/VC no G1)
Seguranças da CPTM agredindo passageiro em trem da Linha 9
O internauta Willian Santana mandou pelo VC no G1 um vídeo mostrando um segurança da CPTM agredindo um jovem dentro de um trem da Linha 9-Esmeralda durante uma fiscalização contra o comércio ilegal nos trens. A polícia investiga o caso. A CPTM diz que os agentes de segurança são tercerizados e foram afastados preventivamente .
 
A agressão aconteceu dia 30/01/2016, por volta das 16h20. William Santana conta que entrou na Estação Jurubatuba e percebeu que já havia um clima de tensão entre seguranças e o rapaz. Na Estação Cidade Jardim, os seguranças se aproximaram e pediram para o jovem abrir a mochila, desconfiando que ele fosse um ambulante. Pouco depois, um dos seguranças agarra o rapaz pelo pescoço e o empurra.

Santana conta que o rapaz agredido dizia não ser vendedor, mas que estava se deslocando em direção a um bloco de pré-carnaval.

O mesmo segurança que colocou a mão no pescoço do jovem derrubou depois o celular de Santana, que filmava tudo. “Eles são despreparados. Querem ser juiz e polícia ao mesmo tempo”, diz ele defendendo ações educativas e administativas em vez de agressões contra o comércio irregular.

O internauta conta que também foi puxado para fora do trem pelos seguranças durante a confusão, mas que foi ajudado por outros passageiros. Para não ter seu celular “confiscado”, chutou o aparelho para baixo de um banco para recuperá-lo depois.

A CPTM afirmou que agentes terceirizados faziam apreensão de mercadorias de comércio irregular na Estação Pinheiros e que entraram em "conflito" com um usuário que teria defendido os ambulantes. Agentes da segurança da CPTM intervieram e encaminharam todos os envolvidos ao Delpom, onde foi registrado um Termo Circunstanciado, segundo a CPTM.

A empresa disse ainda repudiar o uso da violência e que está colaborando com a polícia. Enquanto a investigação sobre o fato não é concluída, os agentes envolvidos foram afastados preventivamente.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: William Santana

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Homem baleado na Linha 7-Rubi queria se suicidar

Um indivíduo sob efeito de drogas e com intenção de se matar invadiu dia 11/01/2016, por volta das 10h, a faixa ferroviária na Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), portando um facão e uma barra de ferro. Ele parou sobre a via em que estava vindo um trem, mas, ao avistá-lo, o maquinista conseguiu acionar os freios a tempo de evitar a tragédia.

O indivíduo foi até o trem e ameaçou o maquinista, que pediu ajuda ao Centro de Controle. Uma equipe de segurança chegou ao local e passou a dialogar com o homem. 

Segundo a CPTM, ele estava muito alterado, não aceitava sair da via, nem largar as armas que carregava, e declarava estar disposto a tudo: morrer ou matar alguém.

Diante da frustrada tentativa de diálogo, a equipe de segurança utilizou um equipamento não letal de intervenção, na tentativa de imobilizar o agressor, porém o mesmo conseguiu livrar-se, cortando os fios com o facão, e partiu em direção aos profissionais, que não tiveram outra alternativa senão o disparo da arma de fogo. O agressor foi atingido no braço e a equipe retomou o diálogo até sua rendição.

O homem foi encaminhado ao hospital, onde permanece internado, sem risco de morte. O caso foi registrado no 46º Distrito Policial. 

Fonte da Notícia: Diário de São Paulo

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Agente da CPTM atira para imobilizar homem com facão na Linha 7-Rubi

Um agente de segurança da CPTM atirou com arma de fogo contra um homem de idade não divulgada que bloqueava a passagem dos trens na Estação Perus, na zona norte. O episódio ocorreu por volta das 10h de 11/01/2016.

De acordo com a companhia, o homem, que estaria sob o efeito de drogas, invadiu a faixa ferroviária da Linha 7-Rubi com um facão e uma barra de ferro, com "intenção suicida". Com a chegada do homem, o maquinista conseguiu acionar os freios e evitar o atropelamento.

Em seguida, o homem teria ameaçado o maquinista, que chamou a segurança. Uma equipe que foi ao local disse que ele estava "muito alterado" e não aceitava sair da via nem largar as armas que empunhava.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o rapaz avançando sobre os seguranças, que revidaram com o uso de um choque elétrico. Como a arma não foi suficiente para imobilizá-lo, um deles atirou em seu braço. De acordo com os funcionários, após ser baleado, ele se rendeu.

Foi acionado o socorro e o homem foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Pirituba, na zona norte. O caso foi registrado no 46º Distrito Policial (Perus).

Fonte da Notícia: UOL

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Seguranças atiram em passageiro com facão nos trilhos da Linha 7-Rubi

Imagem ilustrativa do ocorrido na manhã de 11/01/2016
Um vídeo mostra agentes de segurança da CPTM atirando contra um homem que invadiu os trilhos da Linha 7-Rubi com um facão na manhã de ontem (11/01/2016). O incidente aconteceu na altura da Estação Perus.
 
A CPTM confirmou a ocorrência, afirmando que por volta das 10h, "um homem sob efeito de drogas e com intenção suicida invadiu a linha portando um facão e uma barra de ferro".

Após uma tentativa frustrada de diálogo, segundo a CPTM, a equipe de segurança teria utilizado um equipamento não letal de imobilização. Sem sucesso, os agentes recorreram à arma de fogo para contê-lo. Ferido no braço, o homem foi socorrido pelo SAMU para o PS Pirituba.

As imagens mostram o homem está de pé cercado por três guardas ferroviários e dois seguranças da CPTM. A empresa disse que o guarda que está à esquerda usa uma pistola de choque elétrico pra tentar conter o homem. É possível a ouvir três disparos de arma de fogo.

A empresa disse que "os profissionais não tiveram outra alternativa senão o disparo" e que "a equipe seguiu todos os procedimentos determinados para casos semelhantes".

A Secretaria da Segurança Pública disse que a Polícia Civil está apurando o caso, que foi registrado como lesão corporal, resistência e desobediência no 46º DP. Os agentes da CPTM foram ouvidos e as imagens estão sendo analisadas. Quando o rapaz baleado tiver condições clínicas, ele também prestará depoimento.

Os usuários frequentemente enfrentam atrasos na Linha 7-Rubi. Na última semana houve registro de pelo menos três ocorrências por conta de problemas em composições e falhas na rede elétrica.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: Diário de São Paulo