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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Comércio ilegal de bilhetes continua ocorrendo em frente à Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André da CPTM

O comércio ilegal de passagens ocorre na porta da Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André da CPTM, na região do ABC Paulista, em qualquer hora do dia e da noite, informou o Bom Dia São Paulo. Em Agosto de 2016, a SPTrans anunciou medidas para controlar as fraudes no bilhete.

Em Santo André, os bilhetes ficam o tempo todo na mão dos fraudadores, que abordam os passageiros enquanto eles ainda atravessam a avenida que dá acesso à estação.

O procedimento é o mesmo flagrado na capital e em outros municípios da região metropolitana: o passageiro entrega o dinheiro para o fraudador, pega o cartão, passa na catraca e depois devolve o cartão pela grade.

A tarifa mais baixa, de R$ 3,50, atrai os passageiros, que não são lesados imediatamente, embora prejudiquem o sistema. A compra de passagens falsas acarreta mais tarde o reajuste das tarifas justificadas pela perda de arrecadação com a fraude.

A CPTM e o Metrô informaram que solicitaram à SPTrans mudanças na fabricação do Bilhete Único. A CPTM disse ainda que continua fiscalizando as estações e que já percebeu uma diminuição desta prática, apesar da ausência de fiscais no local, verificada pela reportagem
 
Fonte da Notícia: G1-SP

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Camelôs invadem trens da CPTM

Dois, três e até quatro vendedores ambulantes oferecem de uma só vez os seus produtos em um mesmo vagão de trem da CPTM

A cena que se repetiu nas Linhas 7-Rubi, 11-Coral e 12-Safira é reflexo do aumento no número dos ambulantes, notada tanto por passageiros quanto pelos próprios vendedores.

Números da CPTM, sob gestão Geraldo Alckmin, mostram que, no primeiro semestre deste ano, foram apreendidos por dia 4.794 itens dos ambulantes.

No semestre passado, a média diária era de 4.363 por dia. O aumento é de quase 10%.

Nos trens, entre os vendedores, a história se repete: perderam o emprego e a saída para continuar a pagar as contas foi a de vender balas, salgadinhos e até as pulseiras-relógio da Olimpíada, sensação do momento.

A CPTM atribui à crise econômica o aumento de ambulantes no sistema. Segundo a empresa, desde Junho de 2016, intensificou os avisos nos trens e estações, alertando sobre riscos da compra dos produtos irregulares e aumentou a fiscalização.

A empresa oferece também canal telefônico de denúncia (9-7150-4949), que recebeu, de Janeiro a Maio de 2016, 3.753 denúncias de comércio irregular.

Fonte da Notícia: Jornal Agora

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

CPTM anuncia ação contra a ação de fraudadores de bilhetes nas estações

O Bilhete Único vem sendo alvo de fraudadores que estão carregando créditos em cartões anônimos (não cadastrados) nas modalidades Semanal e Diário (24 horas). Para combater essa irregularidade, a SPTrans, Metrô e CPTM definiram medidas de proteção, somadas ao trabalho das autoridades policiais. Os procedimentos adotados para solucionar a questão são os seguintes:

1- Desde 01/08/2016, a venda dos créditos Semanal e Diário será feita somente para cartões cadastrados - que possuem identificação do usuário. Desta forma, temporariamente cartões anônimos não receberão mais os créditos Semanal e Diário. Reforçamos que essa medida é temporária até que existam condições seguras de controle da fraude.

O cadastro é feito no site http://bilheteunico.sptrans.com.br e os cartões são retirados nos postos (ver relação abaixo). Os créditos adquiridos até 01/08/2016 serão utilizados normalmente até seu término. Os cartões anônimos continuarão em circulação, podendo receber crédito na modalidade Comum em dinheiro. 
 
2- Ampliação da proteção tecnológica das transações do Bilhete Único;
 
3- Intensificação da divulgação dos meios de aquisição de créditos, em especial através de aplicativos;
 
4- Ampliação da rede de recarga, incluindo parte das estações da CPTM.
 
Os efeitos das medidas e eventuais ajustes ou revisões serão avaliados no prazo de 30 dias. Todos os demais benefícios e vantagens do Bilhete Único permanecem inalterados. 

Relação dos Postos de Atendimento da SPTrans para os serviços de:
Venda e Recarga de Crédito Eletrônico
Personalização e/ou Retirada de Cartões
Solicitação e/ou Revalidação de Cartão Escolar e do Bilhete do Professor
Restituição e/ou  Restauração de Cartões
 
Fonte da Notícia: CPTM

terça-feira, 9 de agosto de 2016

CPTM e seu problema de comércio ilegal nos trens e estações da Linha 10-Turquesa

A tentativa da CPTM e da SPTrans para inibir o comércio ilegal do Bilhete Único não surtiu efeito no Grande ABC. Menos de uma semana após a restrição de recarga nas modalidades diária e semanal para usuários cadastrados e com identificação, a equipe do Diário do Grande ABC flagrou a venda irregular de passagens nas Estações Prefeito Celso Daniel-Santo André e Mauá.

Semana passada, sete comerciantes foram observados atuando livremente na frente da Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André. A revenda de créditos do Bilhete Único atrai um terço dos usuários do trem. Durante dez minutos de observação, a equipe do Diário registrou 91 passageiros utilizando os dois guichês oficiais da CPTM, enquanto 28 preferiram a aquisição da passagem por meio dos vendedores ilegais. Em conta rápida, considerando o preço de venda de R$ 3,50 por crédito de embarque, os ambulantes chegam a lucrar até R$ 600 por hora.

O esquema, já denunciado em diversas ocasiões pelo Diário, permanece o mesmo. Vendedores se espalham pela calçada na entrada da estação de trem e abordam os usuários com a oferta de passagens R$ 0,30 mais baratas – a tarifa oficial custa R$ 3,80. Os ambulantes recebem o dinheiro e entregam o cartão do Bilhete Único para o passageiro, que é orientado a passar pela catraca e devolver o passe por meio do portão giratório da parada ferroviária.

“Sei que é ilegal, mas tem horas em que você não tem opção. Prefiro comprar deles e chegar no horário no trabalho do que pegar uma fila enorme e me atrasar”, relata o analista de recursos humanos Douglas de Andrade, 24 anos.

Embora seguranças da CPTM se posicionem na entrada da estação de trem, usuários e vendedores não se inibem e realizam a prática ilegal com tranquilidade. “Prefiro dar dinheiro a eles, que são pais de família, do que para um sistema que não pensa no usuário”, avalia a atendente de telemarketing Renata Pereira da Silva, 21.

Mauá

O comércio ilegal também é constatado na entrada da Estação Mauá. No local, ambulantes aproveitam as longas filas de passageiros para oferecer o bilhete de papel por preço superior ao praticado nos guichês – varia de R$ 4,00 a R$ 4,50. Embora a tarifa seja mais alta do que a oficial, usuários não se incomodam em adquirir a passagem pelo mercado paralelo para economizar tempo.

Segundo a CPTM, a equipe de segurança da companhia tem realizado fiscalizações nas linhas de bloqueios das estações visando evitar irregularidades que possam ser cometidas, inclusive no uso de bilhetes. Nos dois primeiros dias de agosto foram apreendidos 111 cartões devido ao uso irregular em todo o sistema.

Venda de créditos é considerada crime pela lei

Segundo a legislação brasileira – 7.418/85 –, somente o dono do Bilhete Único pode usar o cartão. Portanto, vender os créditos caracteriza ação ilegal. A prática é considerada crime contra a economia popular.

Atualmente, os envolvidos flagrados comercializando passagens dos cartões magnéticos com benefícios (gratuidade ou valor reduzido de passagem) são conduzidos ao distrito policial.

A CPTM informa que todos os bilhetes apreendidos são remetidos aos órgãos responsáveis pela sua gestão para sanções administrativas dos proprietários dos passes. Em nota, a companhia afirma que está colaborando com as autoridades policiais, responsáveis pelas investigações desse tipo de fraude.

Em Julho de 2016, por exemplo, a Polícia Civil de São Paulo prendeu seis pessoas e apreendeu um menor por envolvimento em um esquema de fraude do Bilhete Único. Segundo a polícia, o grupo utilizava software capaz de desviar dinheiro das recargas dos cartões magnéticos. “O esquema é grande e tem causado prejuízo enorme à SPTrans. É uma nova modalidade de crime”, observou, em nota a autoridade policial.

Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Venda ilegal de bilhetes na CPTM continua mesmo com medida da SPTrans

A venda ilegal de passagens continua a acontecer em estações da CPTM de São Paulo, mesmo após a SPTrans ter suspendido a venda de créditos semanal e diário do Bilhete Único aos cartões sem cadastro, que não possuem nome e foto. A medida foi implantada dia 01/08/2016, justamente para evitar as fraudes nas catracas.

Na tarde de 02/08/2016, por exemplo, a equipe do SPTV flagrou ao menos quatro homens vendendo passagens por preços mais baratos que o normal na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, no ABC Paulista.

O esquema é sempre semelhante: eles abordam os usuários do trem na calçada e, quando encontram um comprador, pegam o dinheiro do lado de fora da estação, entregam o Bilhete Único para que o passageiro passe pela catraca e recebem o cartão de volta logo depois, pela grade.

Na manhã de ontem (03/08/2016), o comércio ilegal continuava acontecer no local. Um homem vestido com um casaco vinho chegou a vender mais de dez passagens em um intervalo de apenas 15 minutos. Segundo uma funcionária da bilheteria, a situação é corriqueira. "Não mudou nada", disse ela.

A CPTM afirmou que coloca agentes de segurança próximo às catracas para evitar as fraudes. De acordo com a empresa, só nos dois primeiros dias de Agosto de 2016,  111 bilhetes foram apreendidos por uso irregular. A CPTM ressaltou também que emite avisos sonoros e faz campanhas para orientar os passageiros a só comprarem passagens nas bilheterias ou postos oficiais.

A SPTrans, por sua vez, disse que está colaborando com as autoridades policias que investigam as fraudes. A empresa informou que trabalha em conjunto com a CPTM, o Metrô e a Polícia Civil para coibir o comércio ilegal.

Fonte da Notícia: G1-SP

terça-feira, 19 de julho de 2016

Comércio ilegal de bilhetes é praticado nas estações Jaraguá e Mauá da CPTM

 



O comércio ilegal de passagens de trens acontece na porta das estações da CPTM, em plena luz do dia, a poucos metros das bilheterias oficiais, informou o Bom Dia São Paulo. Um mesmo cartão ou bilhete é passado diversas vezes na catraca pelas pessoas envolvidas nos esquemas.

A passagem na bilheteria custa R$ 3,80, mas os passageiros acessam as estações por R$ 3,00 no comércio paralelo. O comércio ilegal é realizado de diferentes formas nas estações da capital e da Região Metropolitana de São Paulo.

Na Estação Jaraguá, o cartão aparentemente adulterado é emprestado ao passageiro em frente aos fiscais. Na Estação Mauá, o cartão fica com o vendedor, que libera a catraca por R$ 3,50.

A reportagem flagrou crianças participando do esquema. Questionada sobre como vendia o bilhete por um valor menor e ainda lucrava, uma criança respondeu que “os caras têm os rolos deles”.

Os fiscais da CPTM reconhecem o problema, mas não sabem como resolvê-lo. “Enquanto não envolver a polícia, não vai resolver”, disse um fiscal, sem saber que era gravado. “Eu acho que tem alguma gambiarra aí porque eles vendem mais barato e ganham. É complicado, viu. Mas também se não tivesse quem alimentasse o esquema, ele não existiria né”, opinou outra fiscal.

A SPTrans e a CPTM não quiseram gravar entrevista.

Em nota, a SPTrans disse que não cabe a ela fiscalizar o uso do cartão nas estações da CPTM e que é responsável pela gestão do Bilhete Único. Segundo a autarquia, 19 mil cartões foram cancelados em 2016 por apresentarem indícios de uso excessivo.

Em nota, a CPTM disse que realiza fiscalizações constantes e que em Junho de 2016 foram apreendidos 728 Bilhetes Únicos.

Fonte da Notícia: G1-SP

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Funcionário da CPTM reclama de falta de segurança para coibir fraudes em bilhetes

Um funcionário da CPTM afirmou que nada é feito para coibir a venda ilegal de passagens nas estações por causa da falta de segurança. A informação é do SPTV.
 
O comércio ilegal de passagens de trens acontece na porta das estações da CPTM. Um mesmo cartão ou bilhete é passado diversas vezes na catraca pelas pessoas envolvidas nos esquemas.

Um funcionário da Linha 8-Diamante da CPTM afirma que ele e os colegas são constantemente ameaçados pelos fraudadores e não podem agir, porque faltam seguranças nas estações.  Ele conta que as pessoas envolvidas no esquema agem livremente todos os dias na porta das estações, carregando vários cartões, cerca de 20 ou 30.

A SPTrans cancelou 19.000 cartões do Bilhete Único para tentar conter as fraudes no sistema de integração com a CPTM.

São pelo menos dois tipos de fraudes: os golpistas compram vários bilhetes semanais, que dão desconto na passagem e permitem dez embarques por dia. Depois, os criminosos vendem, por um preço abaixo da tarifa oficial, os embarques que seriam gratuitos. É por isso que eles precisam de vários cartões. A outra fraude é um pouco mais sofisticada: usa equipamentos eletrônicos para carregar o cartão.

No feriado do dia 09/07/2016, a reportagem flagrou o comércio de passagens na Estação Jaraguá, na Zona Norte. O vendedor oferece por R$ 3,00 a passagem que custa R$ 3,80, e recebe ali mesmo.

Prisão
 
Leonardo Bonafé dos Santos Pereira, de 25 anos, foi preso em flagrante com um computador e outros equipamentos utilizados para carregar os cartões de forma ilegal. A SPTrans, que administra o bilhete único, diz que está trabalhando com a CPTM e com a polícia para tentar acabar com as fraudes. Uma das medidas foi limitar o número de bilhetes por pessoa.

“Uma parte dessa quadrilha inclusive chegava a ameaçar funcionários de bilheterias dos terminais para vender grandes volumes de cartão. Então, nós fizemos uma medida que é de entregar um cartão apenas por usuário”, afirmou Adalto Farias, diretor financeiro da SPTrans.

A CPTM disse que já solicitou à SPTrans alterações no sistema do Bilhete Único para combater as fraudes e afirmou que está colaborando com a polícia nas investigações.

A CPTM também informou que equipes de segurança fazem rondas no interior das estações e nas catracas para tentar evitar fraudes. E que promove campanhas de conscientização alertando sobre os riscos da compra de bilhetes fora dos postos oficiais.

Fonte da Notícia: G1-SP

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Não compre produtos de desconhecidos nos trens da CPTM. Comércio ambulante é crime

O comércio ambulante nos trens é a principal denúncia dos usuários recebida pela equipe de Segurança.  Diariamente, os agentes atuam uniformizados ou à paisana (sem uniforme), promovendo rondas nos trens e estações para coibir essa atividade, que é uma infração administrativa, cuja sanção é restrita à retirada do “vendedor” do sistema.

Mas a forma mais eficiente de combater o comércio ilegal é não adquirir os produtos oferecidos. A mercadoria não conta com garantia de procedência, de qualidade ou suporte pós-venda do comerciante. 

Os usuários podem denunciar esta pratica irregular, nas dependências da CPTM, enviando um SMS pelo celular 97150-4949 ou ligando para o 0800 055-0121. O serviço de mensagens, que garante o anonimato do denunciante e mais agilidade no atendimento à ocorrência, funciona 24h por dia. Para facilitar a atuação da segurança, o usuário deve descrever as características físicas do infrator, a mercadoria comercializada, o número do carro (vagão), a linha e a próxima estação.
 
Fonte da Notícia: CPTM
Imagem: CPTM

quinta-feira, 3 de março de 2016

Aumento da tarifa intensifica venda irregular de bilhetes na CPTM

Trem Série 2100 na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André
Quase dois meses após a tarifa da CPTM sofrer reajuste (passando de R$ 3,50 para R$ 3,80), o comércio que oferece passagem do sistema de maneira irregular têm se intensificado no entorno das estações do Grande ABC.

Ao longo de Fevereiro de 2016, a equipe do Diário do Grande ABC esteve em três estações da Linha 10-Turquesa da CPTM, responsável por atender a demanda de municípios da região e que liga Rio Grande da Serra ao Brás, na Capital. Enquanto em São Caetano o comércio irregular é inexistente, em Santo André e Mauá vendedores tomam conta das calçadas.

Na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, vendedores irregulares não temem a presença de posto policial localizado ao lado da parada de trens. Em frente à bilheteria da estação, ambulantes realizam a venda de passagem por meio do Bilhete Único e do BOM.

Por se tratar de passagens provenientes de vale-transporte, a maioria é vendida por preço abaixo da tarifa convencional do sistema. Em Santo André, ambulantes ofereciam a passagem por valores que variavam de R$ 3,50 a R$ 3,75.

Atraídos pelo preço baixo e praticidade, usuários incentivam cada vez mais a irregularidade. Aproximadamente dez pessoas realizam a venda ilegal de passagens na cidade

O Diário do Grande ABC esteve na estação do Centro de Santo André para acompanhar a movimentação de clientes e vendedores. Durante dez minutos, 123 pessoas compraram pelo sistema oficial da CPTM, enquanto outras 37 fizeram a aquisição de passagem pelo comércio irregular, o que equivale a 30% do total de vendas.

“Depois que aumentaram a tarifa, as filas estão muito grandes. Compensa bem mais pegar o bilhete com eles (vendedores irregulares). Primeiro porque você paga mais barato. Além disso, a espera na bilheteria é longa. Enquanto você está na fila, perde, no mínimo, dois trens”, relata a operadora de caixa Danileine Ferreira, 29 anos.

Lei trabalhista de 1985 proíbe o trabalhador de revender o vale-transporte. O desrespeito pode render demissão por justa causa. Além disso, quem pratica essa irregularidade é passível de autuação criminal. O usuário que adquire também pode responder por falsidade ideológica.

Em Mauá, onde longas filas são rotineiras, ambulantes aproveitam para fazer a venda do bilhete de papel por preço superior aos praticados nos guichês da estações. O valor vai de R$ 4,00 a R$ 4,50. Embora a tarifa seja mais alta, usuários não se incomodam em adquirir a passagem pelo mercado paralelo. “Já cheguei a ficar dez minutos na fila. É um tempo muito grande, por isso eles conseguem vender”, relata a vendedora Jeniffer Paes Buarque, 23.

Em nota, a CPTM informou que realiza constantes fiscalizações nas linhas de bloqueios das estações visando coibir irregularidades, inclusive no uso ilegal de bilhetes. A companhia informou que, com a adoção da nova tarifa, de R$ 3,80, a demanda por troco aumentou, o que vem provocando filas em algumas estações nos horários de maior movimento. Diz ainda que a maioria dos usuários não tem o hábito de trazer moedas para facilitar a compra do tíquete.
 
Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC 
Imagem: Wikimapia

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Comércio ilegal ainda exste na CPTM

Vendedor ambulante na Linha 12-Safira da CPTM
"Bala um real, chiclete macio um real, pegue três, pague dois". O comércio ambulante dentro dos trens está cada vez mais frequente. Usuários do transporte público convivem diariamente com os gritos e com as promoções dos vendedores. Quase tudo pode ser comprado nas mãos dos ambulantes. É um verdadeiro shopping ferroviário. Ou feira.
De acordo com Fernando Souza, 16 anos, vendedor ambulante há aproximadamente um ano, mesmo que a CPTM conscientize os usuários no sentido de que não comprem, a maioria adquire os produtos.
"Todos os dias eu arrecado cerca de R$ 300 à R$ 400 reais. O melhor horário é das 6h da manhã até às 16h da tarde, no qual as pessoas estão indo trabalhar e assim obtenho um grande lucro. Acho que os guardas deveriam deixar nós trabalharmos em paz. Não estamos roubando ninguém e muito menos matando. Estamos apenas trabalhando dignamente", comenta o ambulante.
Embora o comércio no interior dos trens seja considerado irregular pela CPTM, grande parte dos usuários não concorda com a proibição e, de certa forma, incentivam a prática. Diogo Rocha, 19 anos e estudante de sistemas de informação, é a favor das vendas nos trens e acredita que poderia ser criada uma permissão, assim como os comerciantes de rua.
"Durante boa parte dos dois anos que utilizei trens e metros, via diariamente estes comerciantes. E, principalmente, os via sendo repreendidos pelos guardas. Então me perguntava: Por que não formalizar isso?", questiona o rapaz. "Sempre imaginei os comerciantes uniformizados de amarelo ou verde. Isso melhoraria o controle, além de empregos que poderiam ser gerados." completa o estudante.
Apesar de ser algo perigoso e arriscado, muitos dos comerciantes tomam a iniciativa da atividade ilegal por não terem oportunidades no mercado de trabalho. Ou ainda, somente para aumentar a renda. Como no caso de Paulo Henrique, 22 anos, estudante, ex- vendedor ambulante, relata que aos 13 anos, teve o interesse em vender mercadorias no trem, para ajudar sua mãe com as despesas de casa.
"Era só eu e minha mãe em casa. Estávamos passando por uma situação difícil e faltava comida. Para tentar ajudar ela com as contas, fui vender sorvetes no trem. Sempre tive responsabilidade e por ser o único homem da casa tinha a obrigação de ajudar ela", afirma. "Sabia como era difícil para ela tomar conta da casa sozinha. Minha mãe nunca me apoiou no que eu estava fazendo, porém era necessário", conta o ex-vendedor.
Lei
Em nota, a Assessoria de Imprensa da CPTM informou que é proibido – por lei (Decreto 1832/96) – o comércio ambulante, assim como a presença de pessoas pedindo esmolas nas estações ou trens. Para combater a prática irregular, equipes de segurança atuam uniformizadas ou de forma descaracterizada, promovendo rondas nos trens e estações.
Ainda de acordo com a assessoria, os ambulantes são orientados, sistematicamente, de que a prática do comércio é proibida dentro do sistema metroviário. Caso não seja atendido, o infrator terá a mercadoria recolhida e sofrerá sanções legais.
As mercadorias apreendidas são encaminhadas às Prefeituras, ou ao Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo. E no caso de produtos com origem de pirataria, os infratores são encaminhados às delegacias locais.
 
Fonte da Notícia e Imagem: Diário de São Paulo

terça-feira, 1 de abril de 2014

Como combater o comércio irregular no transporte público?

Caso você seja usuário das linhas do Metrô de São Paulo ou da CPTM ou no Metrô do Rio ou na SuperVia você já deve ter presenciado algum tipo de comércio acontecendo dentro de carros e composições, na SuperVia, é possível ver este comércio acontecendo até mesmo em plataformas. O assunto é controverso e por isso mesmo ele precisa ser entendido e tratado de forma bastante clara e objetiva.

A questão social:

Apesar de nosso país não estar mergulhado em nenhuma crise econômica no momento (e isso é um alívio), o custo de vida nas cidades grandes continua alto e para nos manter no mercado de trabalho precisamos estar sempre buscando conhecimento para nos manter qualificados às vagas de emprego disponíveis. E para isso, precisamos mais e mais de conhecimento. É um círculo sem fim. Acreditem, existem várias vagas disponíveis por aí. Mas não existe profissional qualificado para preencher tais vagas. E infelizmente neste modelo de vida que adotamos, aqueles que não puderam, por qualquer motivo, acesso a uma boa escola ou faculdade/universidade ficam “à margem” desta expectativa, renegados a subempregos recebendo salários baixos. E, em algumas situações, não conseguem manter o que já foi conquistado e pior, perdem o pouco que ainda tem. Para estes trabalhadores, além dos subempregos, muitas vezes alguns recorrem ao crime ou recorrem ao mercado informal/não regulamentado.

Alguns órgãos do governo e ONGs tentam recolocar estas pessoas no mercado de trabalho formal, oferecendo cursos de capacitação profissional e até cursos em línguas estrangeiras. É um esforço imenso para que todos possam ter acesso a um trabalho digno, com vínculo empregatício. O mercado informal no Brasil alcançou 15,9%, segundo dados de novembro de 2013 da FGV. É um número significativo. No português claro, é o “brasileiro se virando nos trinta”.

Mas o brasileiro, apesar de uma parcela grande da população ter um perfil de “gente que faz”, existe outra grande parcela da população que vive “do jeitinho”. E em alguns casos, quem vive de “jeitinho” tem até renda maior do que os que trabalham formalmente. Este perfil “malandro” do brasileiro, tão elogiado no exterior acaba criando mais uma vez, uma sensação de impunidade e que no país não existem regras. O comércio ambulante não paga impostos e os lojistas não conseguem oferecer um preço tão competitivo. E soa injusto a alguns comerciantes. E é realmente. No âmbito geral, é o que vemos desde muito tempo pelas ruas. Mas e nos “trilhos”, como a questão é encarada?

A inversão de valores:

Caso seja feita uma pesquisa, muitos usuários vão alegar que não se importam com o mercado dentro dos carros por acreditar que “estão ajudando” os outros comprando balas e outras coisas vendidas. Alguns podem dizer: “é melhor estar vendendo lá do que estar roubando”. São argumentos válidos, assim como uma pergunta que paira em nossas cabeças: “Qual é a procedência destas mercadorias?” “Estas pessoas estão envolvidas com o tráfico de drogas ou com algum tipo de crime”? A grande massa vê quem vende no trem e no metrô como “coitadinhos” e que eles precisam ser ajudados. A questão aqui é a inversão de valores: você, caro leitor já pensou em perguntar se estas pessoas aceitariam um emprego formal, “com carteira assinada”? Podemos imaginar que uma parcela deixará o mercado informal para estar no mercado de trabalho formal, mas existe outra parcela que vai negar, afirmando que sua renda será maior se continuar vendendo como ambulante.


Aliás, ilegalidade é uma palavra que o brasileiro gosta muito de utilizar para falar de políticos e outras pessoas, mas quando se trata de si próprio, o brasileiro não enxerga a sua atividade como ilegal. Tanto CPTM quanto Metrô possuem estatutos e regras que chancelam a questão: é proibido o comércio irregular. É proibido, por que então estimular? Se está proibido, por que comprar? A quem será que estamos ajudando de verdade quando compramos balas, chicletes e outros produtos nos trens e no Metrô?

A Dificuldade do Combate

Com as informações já fornecidas, chegamos ao fim deste post com as seguintes perguntas:
- Por que o comércio irregular ainda existe? Por que o usuário continua comprando. E se existe mercado, por que não vender?

- Por que o comércio irregular é tão difícil de ser controlado e combatido? Apesar de existirem em São Paulo os serviços de SMS Denúncia, tanto na CPTM quanto no Metrô, muitas vezes nossas tentativas de ajudar são frustradas por problemas de comunicação da nossa telefonia móvel já que em várias áreas de plataformas e túneis não há sinal para o envio do SMS, pelo número pequeno de agentes de segurança presentes nas linhas e pela falta de agilidade dos mesmos em coibir o mercado irregular. Na Linha 3 – Vermelha é nítido a facilidade que os vendedores têm para trocar de trens, indo e voltando em um mesmo trecho (Penha – Artur Alvim), principalmente nos finais de semana. Segundo relatos, na CPTM a questão é ainda pior, fica clara a falta de iniciativa de ambas as companhias em banir de forma efetiva a prática do comércio irregular. E novamente, quando questionadas, ambas emitem documentos padrões afirmando o que todos nós já sabemos: nem tão cedo o regulamento será posto em prática.

Muitos usuários reportam os problemas com fotos e vídeos através das redes sociais, mas conforme regulamentação de lei, as redes sociais ainda não são prova de conduta fora do padrão de ambas as companhias. E se cria mais um ciclo vicioso.

Fonte da Notícia: Via Trólebus