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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM poderão ser privatizadas

O Governador Geraldo Alckmin analisa uma proposta para repassar a operação de duas das seis linhas da CPTM para a iniciativa privada.


A negociação envolve os serviços das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, que transportam juntas mais de 1 milhão de passageiros por dia e são consideradas nobres na rede de trens por diferentes motivos.

A Linha 8-Diamante, que liga a cidade de Itapevi ao centro da capital paulista, é a que tem melhores níveis de manutenção de toda a malha da CPTM.

Já a Linha 9-Esmeralda, que beira a Marginal Pinheiros, passa por importantes áreas empresariais, de comércios e escritórios, como a região da Berrini.

A informação foi confirmada à Folha pela Secretaria de Governo e pela Triunfo Participações e Investimentos, empresa que manifestou interesse em uma PPP. Integrantes da gestão Alckmin já deram indicações favoráveis à ideia.

O Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, declarou em reunião do conselho estadual que gerencia as PPPs que a proposta para as linhas da CPTM "aponta potencial redução de custos frente à atual situação".

O Secretário da Fazenda, Renato Augusto Villela dos Santos, disse que "a racionalização se faz necessária em época de pouco recurso".

Dependente

A CPTM, diferentemente do Metrô, é uma empresa que não consegue se sustentar com as próprias pernas –ou seja, com a tarifa paga pelos passageiros e com a exploração comercial de outros serviços, como lojas nas estações.

No ano passado, 40% das receitas da companhia vieram de aportes do Estado, em total de quase R$ 1 bilhão –aumento de 18% na comparação com os repasses de 2014.

Como a rede é deficitária, repassar a operação comercial de duas linhas à iniciativa privada pode significar enxugamento de despesas.

Em troca da exploração das linhas, a empresa interessada se compromete a fazer a modernização, a adequação da parte de infraestrutura e a construção de novas estações.

A Linha 9-Esmeralda, que hoje liga Osasco ao Grajaú, tem em andamento um plano de expansão para chegar até Varginha, no extremo sul. A CPTM reconhece, porém, que as obras caminham em ritmo aquém do esperado.

Apesar de a Triunfo ter encaminhado a sugestão de PPP ao Governo por meio de uma MIP, seria preciso abrir a possibilidade a outros interessados, por meio de concorrência.

A empresa, que já tem concessões nas áreas de portos, aeroportos e rodovias, não divulga dados sobre estimativa de investimentos, prazo de concessão e contrapartidas do Estado. A Triunfo diz apenas que "aguarda um posicionamento do Governo Paulista sobre a proposta".

Trabalhadores

Rogério Santos, diretor do Sindicato Sorocabana, que reúne os cerca de 2.500 funcionários das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, critica a forma como esse processo sobre a concessão tem sido conduzido.

"Não houve qualquer consulta nem articulação para amenizar os reflexos aos trabalhadores. Não sabemos quais serão as consequências disso. Falta transparência e publicidade nesse assunto."

O Conselho Gestor do Programa Estadual de PPP´s disse que a proposta "segue em análise devido à sua complexidade" e que ainda não há data para que seja examinado em reunião do órgão. A CPTM afirmou que "aguarda decisão do Conselho Gestor das PPPs".
 
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

terça-feira, 3 de maio de 2016

Obras de expansão da Linha 9-Esmeralda prosseguem em ritmo lento

Obras da Futura Estação Mendes-Vila Natal (Linha 9-Esmeralda)
Anunciada em 2010, as obras de extensão da Linha 9-Esmeralda da CPTM entre Grajaú e Varginha, na Zona Sul de São Paulo, seguem em “ritmo inferior ao previsto”, de acordo com Relatório de Administração da empresa no ano de 2015.

Segundo a publicação, atraso em verbas oriundas do PAC, seria o principal responsável. O Estado aguarda cerca de R$ 500 milhões para as obras. 

Por outro lado, o Governo Federal diz que faz “todas as exigências previstas na legislação”, antes da liberação de recursos, “a fim de que as obras sejam executadas da melhor forma e no menor tempo possível”, segundo comunicado em Janeiro de 2016

Ritmo das construções

Segundo a CPTM, pelo menos no ano de 2015 as construções estiveram “sendo conduzidas com recursos do Governo do Estado”. O documento ainda aponta que “estão em andamento as obras das Estações Mendes-Vila Natal e Terminal Varginha, dos viadutos ferroviários e da passarela Pinheiro Chagas, além da via permanente”.

O documento aponta ainda que as obras fecharam o ano passado em 25,62% de conclusão, referente ao Lote 1 entre Grajaú e Mendes/Vila Natal e no Lote 2, em 33,88% de conclusão, entre Mendes-Vila Natal e Estação e Pátio Varginha.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Felipe PF

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Com ajuste nas contas, novas obras do Metrô e da CPTM não devem sair do papel

Obras da Linha 13-Jade (Expresso Aeroporto) da CPTM
São Paulo deve levar uma proposta própria para o pagamento da dívida dos Estados com a União, um dos temas da pauta da reunião de governadores prevista para o início de Fevereiro de 2016. A medida, ao lado da elevação do Imposto sobre ICMS sobre o fumo e a cerveja e do contingenciamento de R$ 6,8 bilhões - dentro dos quais R$ 2 bilhões em investimentos -, integra a agenda de um ano tomado por providências para enfrentar os efeitos da crise nas contas estaduais, segundo o secretário de Fazenda, Renato Villela.

Em 2015, o contingenciamento inicial de R$ 6,6 bilhões não foi revertido diante de uma queda real de 5,7% na receita tributária, a maior redução desde 2003. Em entrevista ao Valor, o secretário diz que o congelamento de recursos permitiu ao Estado fechar as contas no ano passado em ordem, sem atraso de salários e fornecedores.

Para este ano, não descarta nem a reversão do contingenciamento nem a ampliação dele. "Vai depender da receita. Ainda não estou vendo nenhum sinal de que vai haver deterioração que necessite de um aperto um pouco maior."

Mesmo assim, ele afirma que o contingenciamento de R$ 6,8 bilhões deve afetar obras que ainda estão no papel. "São projetos que estavam no orçamento e que estão sendo descontinuados dentro desse contingenciamento. Eles só vão se iniciar se houver uma reversão da atividade econômica e se a receita voltar a crescer." Nesse quadro, obras de expansão do metrô e para o combate à crise hídrica serão afetadas, ao menos em parte.

Villela explica que estão em discussão R$ 2 bilhões em empréstimos já autorizados e contratados, mas não desembolsados. "Estamos focalizando os recursos desses empréstimos para outras obras. Para isso há todo um processo, é preciso ter o acordo dos órgãos financiadores, do Tesouro Nacional." A Linha 2-Verde do Metrô, exemplifica, poderá ter recursos direcionados para as Linhas 5-Lilás e 6-Laranja. Segundo o secretário, já há concordância do Tesouro e das instituições financeiras em relação ao assunto.

O secretário aguarda cálculos do impacto de várias propostas em debate sobre a indexação e pagamento da dívida dos Estados com a União. O assunto ainda está em discussão em São Paulo, diz ele, mas a ideia inicial é levar ao debate com os demais Estados o alongamento do prazo para pagar a dívida, aproveitando todos os 40 anos previstos pela Lei 9.496/97. O que se coloca hoje, explica, são 30 anos de prazo de pagamento com determinado teto da receita corrente líquida, com 10 anos adicionais para pagamento pela Tabela Price. Ainda não há, diz, cálculo do impacto que isso traria para São Paulo.

Villela destaca, porém, que há diversas propostas. Entre as que deverão ser discutidas, cita a do Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que questiona a forma como a taxa Selic é tratada no decreto que trata da renegociação da dívida, que leva à aplicação de juros sobre juros, o que na legislação não seria permitido.

Próximo a Joaquim Levy, Villela fala sobre o "abandono" do ex-ministro pelo governo federal. E diz que o ajuste fiscal tem de ser feito neste ano, sem atraso. O secretário ainda não se reuniu com o novo ministro, Nelson Barbosa, mas diz que não há alternativas ao governo federal a não ser promover o ajuste.

O secretário acredita que um ajuste mais eficaz das contas da União poderia vir do corte de programas e não simplesmente do corte de ministérios. Ele também considera importante dar os primeiros passos para mudanças estruturais. Entre elas, Villela defende o fim da estabilidade do funcionalismo público. Para ele, o regime do servidor público tende a agravar ainda mais os efeitos da crise econômica e aumentar o desemprego na iniciativa privada.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem de Sérgio Mazzi

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha será finalizada em 2017

Trem Série 7000 na Linha 9-Esmeralda
A extensão da Linha 9-Esmeralda da CPTM, do Grajaú até o Terminal Varginha, na zona sul da capital paulista, só deve ser entregue em 2017.

A nova data faz parte de um aditamento de contrato com as duas empresas contratadas para fazer as obras. O trecho de 4,5 quilômetros deveria ter sido entregue em Dezembro de 2015. O contrato com as empresas foi assinado em Setembro de 2013, no valor de R$ 272 milhões, hoje R$ 328 milhões. Toda obra deve ter custo de aproximadamente de R$ 780 milhões .

O Governo do Estado de São Paulo atribuiu este atraso a burocracia relacionada à liberação de verbas do PAC

Ao jornal O Estado de São Paulo, o Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, critica os critérios do Governo Federal para liberação dos recursos.

“Aqui em São Paulo, quando fazemos uma licitação, usamos a modalidade ‘menor preço global’, ou seja: as empreiteiras que saem vencedoras são as que apresentam o menor curso total para executar nosso projeto”, explica. “Só que o governo federal usa outro critério, ‘o menor preço unitário’, que elege vencedora a empresa que apresenta menor preço para cada um dos itens que compõem o preço final”, continua. “Assim, passamos meses tentando negociar uma excepcionalidade para destravar a liberação dos recursos, sem sucesso.” Com essas mudanças, a parte que o Estado pagaria na obra passou de R$ 284 milhões para R$ 390 milhões, informa Pelissioni.

O dinheiro federal é para intervenções como instalação de equipamentos de via, sinalização de trem, e fornecimento de energia.

O Ministério das Cidades, que é encarregado pela liberação dos recursos do PAC, informou que faz todas as exigências previstas na legislação antes da liberação dos recursos para as obras e que só disponibiliza as verbas se tudo estiver em ordem.

Obras de modernização

Quem utiliza os trens da CPTM já está acostumado com a seguinte frase: “O trecho está interrompido por causa de obras de modernização”, ainda mais aos sábados e domingos.
Mas esta rotina pode terminar no final deste ano. Pelo menos é a promessa do Governo do Estado de São Paulo.

Segundo o Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, 78% das obras já foram concluídos.

As intervenções começaram entre 2011 e 2012, quando houve uma série de falhas na CPTM. Segundo a CPTM, as obras são reflexos de sucateamento da rede ferroviária até os anos de 1990, quando na metade da década, foi criada a CPTM.

As Linhas 7-Rubi e 9-Esmeralda foram as que receberam as maiores intervenções. Já a Linha 10-Turquesa, que liga o ABC Paulista à Capital, foi a que menos teve serviços.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagem de Eduardo Ganança

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Alívio na lotação e novas estações do Metrô e da CPTM ficam para 2017

Quem passou 2015 espremido nos vagões do Metrô e da CPTM nos horários de pico deve se preparar para mais um ano de aperto. Especialistas ouvidos pelo UOL defendem que a lotação só poderá ser reduzida com a expansão da rede, mas o aumento da malha só deve ser retomado em 2017.

Números obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que, no primeiro semestre de 2015, duas das quatro linhas operadas pelo Metrô de São Paulo (a Linha 4-Amarela é de responsabilidade privada) e cinco das sete linhas da CPTM tinham lotação superior a 6 passageiros por metro quadrado, ocupação máxima recomendada por especialistas em horários de pico.

"Seis passageiros por metro quadrado é o padrão internacional para lotação máxima em vagões de metro nas horas-pico. O critério foi adotado considerando a projeção vertical (de topo) de um ser humano e visa garantir um espaço confortável entre os passageiros. A norma técnica brasileira para fabricação de veículos de características urbanas para transporte de passageiros especifica 6 passageiros/m²", explica Jaime Waisman, doutor em Engenharia de Transportes pela USP.

A linha mais cheia do sistema é o Expresso Leste da Linha 11-Coral da CPTM, com média de 8,1 passageiros/m² no pico da tarde. No Metrô, a lotação é liderada pela 3-Vermelha, com 7,4 passageiros/m², em média, nos horários de pico

Fonte da Notícia & Imagem: UOL

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha será inaugurada em 2017

Obras na Futura Estação Varginha (Linha 9-Esmeralda)
O prolongamento da Linha 9-Esmeralda da CPTM do Grajaú até Varginha, na zona sul paulistana, prometido em 2013 para ser entregue neste mês, ficará agora para 2017. Atrasos nos entendimentos entre Estado e União para liberação das verbas são as principais causas do adiamento. A extensão da linha deveria beneficiar 100 mil pessoas.

A proposta do Governo Geraldo Alckmin é a construção de mais 4,5 quilômetros de trilhos, a partir do Terminal Grajaú da São Paulo Transporte, onde fica a parada final da Linha 9-Esmeralda, até o Terminal Varginha, também da SPTrans. Com a obra, os moradores chegariam mais rápido ao sistema de trilhos, ganhando tempo durante o dia. A Linha 9-Esmeralda é tida como a "linha nobre" da CPTM, que tem os trens e estações mais modernos - mas também passa por obras de modernização de vias.

A extensão foi contratada pelo governo em setembro de 2013, quando o Estado assinou acordo com dois consórcios de empreiteiras para a execução das obras civis. O prazo original dos contratos era de 27 meses - com término programado para dezembro de 2015. No meio do ano passado, porém, ante os problemas de financiamento, a gestão Alckmin publicou, no Diário Oficial, sem alarde, termos de aditamento contratual prorrogando o prazo por mais 18 meses. A promessa, agora, é entregar a ligação em 2017.

Os contratos com as empresas somam R$ 272 milhões (ou R$ 328 milhões, em valores corrigidos). É apenas parte dos custos da obra, que chegam a R$ 780 milhões.

Burocracia

O Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, argumenta que o problema da obra não foi a falta de recursos em si, mas sim a burocracia relacionada à liberação da verba, que vem do PAC. Segundo ele, o Estado primeiro fez as licitações da obra para, depois, assinar os acordos finais de financiamento com a União. Quando foi obter os recursos, viu que não poderia.

"Aqui em São Paulo, quando fazemos uma licitação, usamos a modalidade 'menor preço global', ou seja: as empreiteiras que saem vencedoras são as que apresentam o menor curso total para executar nosso projeto", explica. "Só que o governo federal usa outro critério, 'o menor preço unitário', que elege vencedora a empresa que apresenta menor preço para cada um dos itens que compõem o preço final", continua. "Assim, passamos meses tentando negociar uma excepcionalidade para destravar a liberação dos recursos, sem sucesso." Com essas mudanças, a parte que o Estado pagaria na obra passou de R$ 284 milhões para R$ 390 milhões, informa Pelissioni.

Os recursos do Governo Federal são para os serviços complementares, como instalação de equipamentos de via, sinalização de trens e fornecimento de energia. "O que tivemos de fazer foi buscar, com o governo do Estado, recursos extras, que não estavam previstos no Orçamento, e refazer as licitações", diz o secretário. Esses serviços envolvem a realização de mais dez licitações.

União

Procurado, o Ministério das Cidades, encarregado da gestão dos recursos do PAC para a mobilidade, informou que faz "todas as exigências previstas na legislação", antes da liberação de recursos, "a fim de que as obras sejam executadas da melhor forma e no menor tempo possível".

"Desde 2003, o Ministério possui uma carteira de investimentos de R$ 574 bilhões, sendo cerca de R$ 160 bilhões em mobilidade urbana. Desse total, aproximadamente R$ 28 bilhões são projetos desenvolvidos no Estado de São Paulo", disse o ministério, em nota.

Além da intervenção na Linha 9-Esmeralda, a única ampliação tocada pela CPTM é a Linha 13-Jade, que sairá da zona leste e irá até o Aeroporto de Cumbica.

Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo 
Imagem: Felipepf

Usuário da CPTM economiza dinheiro com Bilhete Fidelidade e Bilhete da Madrugada

Bilhete Fidelidade da CPTM
Os usuários da CPTM têm algumas opções para economizar com transporte no final do mês. Para quem utiliza os trens entre 4h e 5h35, o valor da passagem sai a R$ 2,92 na tarifa unitária ou R$ 4,92 na integração com ônibus municipais, através do Bilhete Madrugador.

O desconto incentiva os passageiros a embarcarem em um horário alternativo, antes do pico, podendo viajar com mais tranquilidade. Mesmo com o reajuste da tarifa semana passada, o Bilhete Madrugador se mantém congelado, custando quase R$ 1,00 a menos do que as tarifas comum e integrada.

Considerando a utilização do trem em 22 dias úteis do mês, apenas no trajeto de ida pela manhã, o usuário gasta mensalmente R$ 64,24 com o Bilhete Madrugador e R$ 108,24 na integração com ônibus. Com a tarifa comum e após 5h35, o gasto seria de R$ 83,60 ou de R$ 130,24 com integração.

Para ter direito ao Bilhete Madrugador, o valor da passagem com desconto é debitado do Bilhete Único comum ou Vale Transporte do usuário assim que embarcar em qualquer estação da CPTM pela manhã. Para quem utiliza o ônibus, a diferença é debitada no bloqueio da CPTM, no período de utilização da tarifa integrada.

Cartão Fidelidade pode gerar economia de R$ 0,53 por viagem

Desde 09/01/2016, com o reajuste das tarifas do transporte coletivo, os usuários da rede metroferroviária têm no Cartão Fidelidade uma ótima alternativa de economia. Com opções de recarga para 8, 20 ou 50 viagens, o cartão Fidelidade dá descontos progressivos. Quem optar por adquirir 8 viagens, irá pagar R$ 28,20 ou R$ 3,53 por viagem. Já quem preferir adquirir 20 viagens, pagará R$ 68 ou R$ 3,40 por viagem. Se a opção for por adquirir 50 viagens, desembolsará 161,50 e o preço por viagem cairá para R$ 3,23. Após adquirir os créditos, o usuário poderá utilizá-los quando for oportuno, pois eles não têm tempo de validade.

O Fidelidade, que deve ser utilizado com um intervalo mínimo de 10 minutos entre uma viagem e outra, permite que o usuário se desloque pelos 339 quilômetros da rede metroferroviária (Metrô e CPTM) chegando a munícipios como Jundiaí, Mogi das Cruzes e Osasco, entre outros.

O Cartão Fidelidade pode ser adquirido e recarregado nas cabines de recarga do Bilhete Único localizadas em estações do Metrô. Também há um posto de atendimento exclusivo para portadores do Cartão Fidelidade no mezanino da estação Sé, do Metrô. Para adquirir o cartão há um custo de R$ 2,00.

Bilhete da Hora

Linha 9-Esmeralda: Para os usuários da Linha 9-Esmeralda da CPTM, que liga Osasco ao Grajaú, há a opção do Bilhete “Da Hora” para embarques entre 9h e 10h. O valor da passagem sai a R$ 2,92. O bilhete é válido diariamente, incluindo finais de semana e feriados.

Preços dos Bilhetes

Madrugador Simples: R$ 2,92 – das 4h às 5h35 na CPTM e das 4h às 6h15 no Metrô;
Madrugador Integrado: R$ 4,92 – das 4h às 5h35 na CPTM e das 4h40 às 6h15 no Metrô;
Cartão Fidelidade 8 viagens: R$ 28,20 (R$ 3,53 por viagem)
Cartão Fidelidade 20 viagens: R$ 68,00 (R$ 3,40 por viagem)
Cartão Fidelidade 50 viagens: R$ 161,50 (R$ 3,23 por viagem)

Fonte da Notícia: Correio Paulista
Imagem: Metrô

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha não ficará pronta em 2016

Obras da Linha 9-Esmeralda na região da Futura Estação Mendes-Natal
O prolongamento da Linha 9-Esmeralda até o bairro de Varginha, no extremo sul da cidade de São Paulo deve ficar para 2017. A extensão havia sido promessa de campanha do Governador Geraldo Alckmin, na campanha de 2010, onde a entrega era prevista em 2013, e foi postergada algumas vezes.

A justificativa do governo estadual é a burocracia por parte do governo federal, segundo o Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, já que parte do dinheiro vem do PAC.

Por outro lado, o Governo Federal da conta de que faz “todas as exigências previstas na legislação”, antes da liberação de recursos, “a fim de que as obras sejam executadas da melhor forma e no menor tempo possível”. A extensão deve beneficiar 100 mil passageiros por dia.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus 
Imagem de Felipepf

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CPTM diz que recursos para 2016 serão semelhantes a 2015

Trens Série 7000 da CPTM
A CPTM contestou a informação divulgada por deputados estaduais de que os investimentos na rede de trens para 2016 previstos na proposta de orçamento enviado à Assembleia Legislativa pelo Governador Geraldo Alckmin serão em torno de 45% menores que a previsão deste ano. Segundo a informação inicial, a redução seria de cerca de R$ 350 milhões.

A companhia estatal, no entanto, diz que este dado não contempla os investimentos para a Linha 13-Jade e a ampliação da Linha 9-Esmeralda.

Segundo a CPTM, os investimentos propostos para 2016 são de R$ 2 bilhões 597 milhões enquanto que em 2015 foram de R$ 2 bilhões 611 milhões, uma redução de 1%.

Na nota, a empresa diz que para a Linha 13-Jade, que está projetada para ligar a cidade de São Paulo à região do Aeroporto Internacional em Guarulhos, o Governo Federal ainda não liberou R$ 250 milhões do PAC da Mobilidade. O mesmo, ainda segundo a CPTM, teria ocorrido com a extensão da Linha 9-Esmeralda, para a qual estão previstos R$ 500 milhões do PAC

Confira a nota completa da companhia enviada ao Blog Ponto de Ônibus:

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) esclarece que o orçamento previsto para 2016 não caiu 40%, uma vez que a reportagem não está contabilizando o investimento na implantação da nova Linha 13-Jade, a ampliação da Linha 9-Esmeralda, entre Grajaú e Varginha, e aquisição de novos trens. Portanto, a ordem de grandeza dos investimentos previstos para 2015 é semelhante aos recursos estimados para 2016, com aumento de repasses do Estado e na operação de crédito.

A LOA 2016 prevê investimento de R$ 2.597.677.500,00, contra os R$ 2.611.115.790,00 de 2015, uma redução de apenas 1%. O investimento para aquisição de trens aumentou 15%, com a compra de 65 novos trens.

As obras de modernização nas seis linhas terão continuidade, adequando as intervenções ao plano de operação dos trens durante toda a semana, minimizando interferência na circulação. Dessa forma, o orçamento por linha operacional encontra-se aderente ao plano de investimento.

A implantação da Linha 13-Jade, que ligará a capital ao aeroporto internacional de Cumbica, está com o cronograma em dia, apesar de não ter recebido até o momento os R$ 250 milhões prometidos pelo Governo Federal, por meio do PAC da Mobilidade. O Governo do Estado está garantindo a continuidade da obra com recursos próprios e financiamento da Agência Francesa.

Também a ampliação da Linha 9-Esmeralda, que ganhará mais 4,5 km entre Grajaú e Varginha, está em andamento com recursos do Governo do Estado. Embora esteja incluída no PAC do Governo Federal, o repasse de R$ 500 milhões ainda não ocorreu.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagem: Twitter-Funcionários CPTM

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Transportes Metropolitanos terão redução de investimentos em 2016

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Obras da Linha 13-Jade
O Governo Estadual deve reduzir os investimentos nos Transportes Metropolitanos em 2016, é o que indica proposta do Orçamento de 2016 enviada pelo governador Geraldo Alckmin à Assembleia Legislativa. O corte deve ser na ordem de 21,4% em 2016 na comparação com o orçamento previsto para 2015.

Em 2014 a previsão foi de investimentos de R$ 6,6 bilhões. Em 2016, a previsão é de R$ 5,2 bilhões, dos quais R$ 3,1 bilhões para o Metrô, R$ 1,6 bilhão à CPTM e o restante divido entre EMTU e outras obras de mobilidade metropolitana.

No geral, a previsão para investimentos em todas as áreas em 2015 era de 26,4 bilhões. Em julho, o governo refez as contas, e divulgou que em 2015 seria investidos R$ 22 bilhões. A previsão do ano que vem passou a ser de 24,5 bilhões, resultando em um aumento comparado a nova conta do meio do ano.

O Governo Estadual atribui a queda de investimentos à crise econômica, e falta de recursos enviados pela União.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Raphael Stam

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Governo espera entregar obras de 6 linhas do Metrô e da CPTM até 2018

Obras da Futura Estação Mendes-Natal (Linha 9-Esmeralda)
Em uma nova promessa, a Gestão Geraldo Alckmin agora garante entregar seis linhas do sistema metroferroviário - todas atrasadas - entre o final de 2017 e começo de 2018. A Administração Estadual também voltou a culpar nesta quarta-feira, 02/09/2015, a falta de financiamento do governo federal pela série de atrasos nas obras de mobilidade.

Semana passada, o Secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, garantiu que as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás (ambas incompletas) do Metrô, 15-Prata e 17-Ouro do Monotrilho, 9-Esmeralda (extensão até Varginha) e 13-Jade da CPTM estarão em funcionamento nos próximos anos.

Dia 31/08/2015, ele e o governador culparam a falta de repasses do PAC pelo atraso na linha de trem que vai ligar a zona leste da capital com o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana.

A Linha 13- Jade, assim como o Monotrilho da Linha 17-Ouro, ligando o Aeroporto de Congonhas com a estação Morumbi - tinham sido prometidas pelo governo tucano para a Copa do Mundo de 2014. A obra integra o transporte sobre trilhos com os dois terminais aeroviários da Grande São Paulo.

A nova promessa de Pelissioni, de concluir os seis ramais nos próximos anos, foi feita no Seminário Nacional da NTU& Transpúblico. O evento também teve a participação do ministro da Cidades, Gilberto Kassab.

O ex-prefeito da capital paulista disse, durante coletiva de imprensa no evento, que o repasse do PAC de R$ 250 milhões para a Linha 13-Jade não foi feito porque o governo do Estado de São Paulo alterou o objeto do financiamento.

Ainda afirmou que pasta precisa analisar novamente o pedido. Logo após Kassab ir embora, Pelissioni negou a mudança e afirmou que o dinheiro continua sendo planejado para a compra de energia, a instalação dos sistemas de telecomunicações e sinalização da Linha 13-Jade.
Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC 
Imagem de Felipepf

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

7 novas linhas do Metrô e da CPTM serão entregues com atraso

Obras do canteiro da futura estação São Paulo - Morumbi estão paralisadas
Oras da Futura Estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela)
As duas obras em andamento da CPTM e cinco das sete obras do Metrô de São Paulo registram ao menos dois anos de atraso em relação às promessas originais de entrega do Governo Estadual. Duas dessas - a conclusão da linha 4-amarela e a construção da Linha 18-Bronze, o Monotrilho que vai para o ABC - não têm previsão de retomada (ou início) das obras.

No caso da CPTM, além da Linha 13-Jade, há expectativa de entrega do prolongamento da linha 9-esmeralda até Varginha, no extremo sul da cidade.

Seriam duas estações: Mendes-Vila Natal e Varginha, ambas depois do atual terminal, a estação Grajaú. Prometidas para 2014, as obras só saem em 2016. O jornal "O Estado de S.Paulo" pediu para falar sobre o assunto com o atual Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, mas não obteve resposta.

No metrô, o caso da linha 4 é resultado de uma briga entre o Estado e o grupo espanhol Corsán, que saiu da empreitada afirmando que o Metrô não conseguia entregar projetos no prazo, entre outros fatores. O Metrô disse que a empresa não cumpria cronogramas.

Há ainda atraso na Linha 5-Lilás do Metrô, paralisada em 2012 por suspeita de ações de cartéis das construtoras, mas que também foi atrasada por causa da descoberta em seu trajeto de uma adutora perto da Estação Adolfo Pinheiro.

Além dela, há os Monotrilhos das Linhas 15-Prata e 17-Ouro, cujos atrasos não foram detalhados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Fonte da Notícia & Imagem: UOL

terça-feira, 23 de junho de 2015

Falta de verba emperra projetos de trilhos de expansão da Linha 9-Esmeralda até Varginha

Obras de expansão da Linha 9-Esmeralda até Varginha
Ainda não vai ser este ano que a Linha 9-Esmeralda da CPTM, que liga Osasco ao Grajaú, ganhará sua extensão até Varginha, bairro do extremo Sul da Capital paulista. A previsão de entrega da obra para 2015 era do próprio governo do Estado. Mas vai sofrer um atraso de 2 anos, ficando apenas para 2017. O novo prazo foi divulgado, na última semana, pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos e é válido também para outras obras do sistema metroferroviário.

De acordo com a pasta, o principal entrave para as obras na Linha 9-Esmeralda é o atraso nos repasses de recursos do governo federal, que é parceiro dos projetos. A informação foi confirmada pela CPTM. “O ritmo dos trabalhos foi reduzido no ano passado devido ao atraso no repasse de R$ 500 milhões, por parte do governo federal. O termo de repasse foi assinado no início de Dezembro de 2014, porém a liberação efetiva dos recursos ainda não ocorreu até hoje”, explicou a companhia, em nota.

A CPTM informou também que já entregou os documentos, que envolvem a parceria, para análise da Caixa Econômica Federal, mas ainda não recebeu uma parecer sobre o prazo de liberação. Por parte do Governo do Estado, foram destinados R$ 54 milhões, que estão financiando obras de vedações de faixa (gradil ou muro de concreto padrão CPTM) ao longo dos 4,5 quilômetros de extensão, além de serviços de terraplanagem, contenção dos taludes e demolições dos imóveis que estão sendo desapropriados ou reintegrados. Em maio foram executados reforço da fundação da futura passarela Pinheiro Chagas, a execução dos blocos da fundação da passagem inferior Mendes, canaletas de drenagem, drenos e banco de dutos. “No entanto, sua continuidade está vinculada à disponibilidade de recursos”, completa a empresa.

As obras de extensão do ramal até Varginha está em andamento há cerca de 2 anos. O projeto também envolve uma parada intermediária na estação Mendes – Vila Natal e duas estações, além de viadutos ferroviários e rodoviários, duas passagens subterrâneas de pedestres e uma passarela. Serão implantados ainda dois bicicletários, sistemas de energia, de sinalização e de telecomunicações, e feitas obras complementares de drenagem. Segundo dados da CPTM, após a conclusão dos trabalhos a linha vai passar a atender 610 mil usuários por dia. Hoje, a média diária é de 500 mil. 

Fonte da Notícia: Web Diário 
Imagem de Sérgio Castro

terça-feira, 2 de junho de 2015

POSTAGEM 2000: Tribunal de Contas cobrará cronograma de obras do Metrô e CPTM

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo rá cobrar da CPTM e do Metrô o cronograma físico-financeiro de todas as obras que estão sendo executadas com fins de ampliação, modernização e operação da malha metroviária e ferroviária na capital e cidades da Grande São Paulo.
 
A decisão surgiu após manifestação do Conselheiro-Decano Antonio Roque Citadini, que durante a realização da 15ª sessão ordinária do Pleno, na quarta-feira (27/05/2015), apresentou queixas quanto à qualidade das informações prestadas e veracidade das datas e prazos informados por parte do Governo do Estado e companhia.
Ao citar matérias veiculadas na imprensa nacional, Roque Citadini relatou que tem acompanhado ao longo dos anos uma sequência de obras que foram adiadas e que não cumpriram os cronogramas ajustados. Ele classificou como ‘vexatória’ a situação e disse que, como relator de alguns processos do Metrô, assim como os demais membros do colegiado, tem recebido informações desencontradas.
Os demais membros do Conselho presidido pela Conselheira Cristiana de Castro Moraes também se manifestaram em apoio ao sugerido pelo Decano. O Conselheiro Renato Martins Costa considerou que, no momento, quando tramitam contratos sem julgamento final, seria adequado que o TCE cobrasse essas informações formalmente, por meio da Presidência, uma vez que são diversos os relatores de processos na Casa.
Vice-Presidente do TCE, o Conselheiro Dimas Eduardo Ramalho referendou a proposta dos pares e ressaltou a necessidade de haver celeridade na cobrança de informações vitais como prazo, datas, motivos de atrasos, nome dos responsáveis e empresas. Ao destacar os 3 (três) anos de vigor da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11), ele disse que iria acessar o site da Transparência do Metrô para verificar se as informações estariam dispostas conforme prevê a legislação.
O Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo, que sugeriu que os questionamentos fossem direcionados também à CPTM além do Metrô, enalteceu a iniciativa de Citadini - que é constante usuário do serviço de transporte público -, em trazer para o plenário o tema de grande relevância e interesse da sociedade. “Cabe ao Tribunal, como instrumento de controle externo, verificar e se manifestar a respeito de uma questão tão relevante e que tem consumido um grande volume de recursos”, atentou.
Ao deliberar o assunto no plenário, a Presidente do TCE, Conselheira Cristiana de Castro Moraes, consignou que todos os Conselheiros poderão, se quiser, apresentar seus questionamentos e solicitações de informações, e se fará um único requerimento que será encaminhado às instâncias superiores do Metrô e CPTM.
Fonte da Notícia: Diário da CPTM

segunda-feira, 1 de junho de 2015

CPTM e Metrô sofre com atrasos em suas obras de expansão

Obras da Futura Estação Ferraz de Vasconcelos (Linha 11-Coral)
Os atrasos nas obras do Metrô e da CPTM pioram as condições do trânsito e da mobilidade urbana em São Paulo. A produção do SPTV visitou seis linhas que estão em construção e destacou as promessas não cumpridas pelo Governo de Geraldo Alckmin para ampliação da malha metroviária e ferroviária na Grande São Paulo.

A dona de casa Elvira Borges mora em frente ao canteiro de obras da Futura Estação Brooklin, da Linha 5- Lilás. E reclama do barulho. “Liguei na secretaria e o moço falou vou ver se quebro o galho pra senhora e ele resolveu. A gente tem que se firme e falar senão a gente não aguenta não”, diz.
Um texto, publicado na página do Metrô na internet no dia 27/12/2012, dizia que a expansão da Linha 5-Lilás deveria ficar pronta em 2015.

O prolongamento tem 11 km de extensão e começa na Estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, e vai até a Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. Mas durante uma visita ao canteiro de obras, no começo de Maio de 2015, o governador disse que as obras serão concluídas em Março de 2018.

Na Zona Leste, o trajeto do Monotrilho (Linha 15-Prata) entre as Estações Cidade Tiradentes e Terminal Vila Prudente está praticamente pronto, mas faltam as estações. Apenas 2 das 18 estações da linha Prata foram entregues no prazo, em 2014. Isso corresponde a 3 km dos 26 km previstos. A linha ainda opera em fase de testes, das 9h às 14h. Em um vídeo do Governo do Estado, o Ex-Secretário dos Transportes Metropolitanos prometeu dez estações para 2015.

O mesmo ocorre com a promessa da Linha 13-Jade da CPTM. Durante um discurso em Maio de 2012, Geraldo Alckmin afirmou que o Expresso Aeroporto estaria pronto em 2014 para a Copa do Mundo. A linha vai ligar as cidades de São Paulo e Guarulhos.

A Linha 17-Ouro do Monotrilho tem trechos praticamente abandonados, onde não se vê nenhum operário trabalhando. E uma das plataformas o ferro parece enferrujado.

“Passo todo dia, esse negócio está parado, não sai”, disse o comissário Maurício Trota.

Por causa das obras, uma faixa da Avenida Jornalista Roberto Marinho está interditada e os motoristas reclamam. “Isso aqui tá uma novela na verdade”, afirmou o motorista Adeilson Freitas.

O prazo para entregar o prolongamento da Linha 9-Esmeralda da CPTM, que hoje vai até a Estação Jurubatuba, termina no meio deste ano. O trem irá chegar até Varginha e terá mais duas estações.

Obras da Futura Estação Moema (Linha 5-Lilás)
A Linha 4 Amarela começou a ser feita em 2004 e deveria começar a funcionar em 2008. No entanto, sete anos depois, ainda faltam 4 estações para completar menos de 13 km da linha. O consórcio responsável pelas obras não cumpriu o contrato, que foi suspenso. Apenas as estações Higienópolis e Oscar Freire serão entregues. Para concluir as estações São Paulo/Morumbi e Vila Sônia, o estado terá que fazer uma nova licitação.

“A nossa meta é sair de 71 km de Metrô para 100 km até o final de 2014, incluindo o monotrilho, operado pelo Metrô”, afirmou o Governador Alckmin em 2011. Apesar da promessa, o Metrô tem atualmente apenas 78,3 km de extensão.

Neste ano, tiveram início as obras da Futura Linha 6-Laranja, que vai da Estação São Joaquim até a Brasilândia. A promessa é que a obra fique pronta em 5 anos.

Outro Lado
 
O Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, deu novos prazos para as obras em atraso.

"Teremos que relicitar as estações Morumbi e Vila Sônia e entregaremos em 2018 pra população", disse sobre a extensão da Linha 4-Amarela.

"Nós tivemos uma ação do Ministério Público dizendo que as licitações tinham um problema de conluio, o que não ficou comprovado. Nós entregaremos 9 estações em 2017 e uma em 2018", afirmou sobre a Linha 5-Lilás.

Sobre a Linha 17-Ouro, o secretário disse que teve um problema de licenciamento ambiental. "Nós tivemos que cumprir 55 exigências pra manter árvores em ordem. Hoje nós temos o trecho Estação Morumbi da CPTM e Jardim Aeroporto de Congonhas em plena obras. Nós entregaremos esse trecho em 2017".

Em relação à Linha 15-Prata, do Metrô a alegação também foi com licenciamento ambiental e a nova promessa é que em 2017, 10 estações da linha estarão funcionando.

Em relação à linha Jade da CPTM, o Governo diz que espera recursos da União. "O governo de São Paulo briga por uma verba do PAC que foi autorizada em abril de 2014 de R$ 250 milhões para financiamento dos sistemas de sinalização, telecomunicações, e infelizmente esse recurso ainda não veio. Isso é fundamental pra gente ter a linha em funcionamento até 2017, que é o prazo que nos prevemos pra entrega dessas obras", justificou.

E sobre a Linha 9-Esmeralda da CPTM, o secretário alegou atraso de recursos do Governo Federal e que a previsão de entrega é 2017. "Infelizmente essa obra atrasou por conta de atraso em recursos federais. Nós estamos mantendo as obras em andamento com dinheiro do tesouro de São Paulo, mas sem a vinda efetiva dos recursos nos nao vamos conseguir dar um andamento satisfatório".

Em nota, o Governo Federal disse que a Caixa Econômica está revisando a liberação de recursos para a Linha 9-Esmeralda. Já para a Linha 13-Jade, no dinheiro só foi contratado para a sinalização, que é uma segunda etapa da obra.

Fonte da Notícia: G1-SP 
Imagem 1: Caco
Imagem 2: RMeier

sexta-feira, 13 de março de 2015

Obras de expansão do Metrô e da CPTM estão abandonadas

Doze anos após começar a implementar um novo sistema de transporte, a Prefeitura de São Paulo deixou para trás a maioria dos projetos previstos e que deveriam ter sido concluídos até 2013.

Levantamento feito pela Folha mostra que, passados três mandatos, de 300 km de novos corredores de ônibus prometidos em 2003, só 83 (28%) foram entregues, metade de 30 novos terminais previstos não saiu do papel e o projeto de construir 350 estações de transferência (pontos mais estruturados para baldeações) nunca foi adiante, já que apenas três deles foram construídos.

 Os corredores permitem maior velocidade aos ônibus, enquanto os terminais e as estações organizam os embarques e garantem mais conforto nas transferências.

Agora, a gestão Fernando Haddad promete uma nova concorrência até Julho de 2015 para reorganizar o sistema que transporta 6 milhões de pessoas por dia, ao custo aproximado de R$ 6 bilhões anuais (leia quadro ao lado).

Idealizado na gestão petista de Marta Suplicy (de 2001 a 2004), o sistema de transportes integrado nasceu após uma licitação, em 2003, que escolheu empresários e permissionários para atuar por dez anos, mas eles operam até hoje por meio de contratos emergenciais.

A reorganização do sistema incluía, além das obras, a implementação do Bilhete Único, que "acabou" com o pagamento em dinheiro ou vale-transporte e deu início ao sistema eletrônico vigente.

Porém, dos 300 quilômetros prometidos, Marta entregou somente 71, além de construir seis terminais. Deixou o restante para os sucessores José Serra e Gilberto Kassab.

Entre 2005 e 2012, o ritmo foi reduzido e só outros 11,8 km de corredores e nove terminais foram concluídos.

Entre os projetos que não saíram do papel, está o de um terminal em Perus (zona norte), antiga reivindicação dos moradores. Em 2013, após retomar o projeto ao custo de R$ 111 milhões, a gestão Haddad prometeu entregar a obra em dezembro de 2016, junto com outros três terminais nas zonas sul e leste.

A licitação de 2003 previa que os donos das empresas teriam que bancar as construções e manter os equipamentos. Porém, ainda na assinatura do contrato, isso mudou.

As obras estavam vinculadas a uma "cláusula de transição", sem prazos específicos. Sem compromisso definido, todas essas metas morreram pelo caminho.

"Licitaram um sonho, mas, na hora da assinatura dos contratos, não se previa tudo aquilo", disse Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss (sindicato dos empresários de ônibus).

Com isso, a prefeitura passou a custear as obras e a manutenção dos terminais.
Diante dos projetos não entregues, a gestão agora prevê uma licitação mais "realista", sem cláusulas extras.

Eleito em 2012, Haddad prometeu retomar 150 km de corredores. Em vez de dinheiro dos empresários, conta com verbas federais.

Se o projeto dos corredores foi minguado pela gestão Serra/Kassab, Haddad também patina para dar sequência aos prometidos e já admite "deslizar" obras para depois do mandato. Além disso, não é possível descartar a redução dos repasses da União diante dos ajustes na economia.

Outro Lado

Secretário de Transportes na atual gestão e também da administração Marta Suplicy, Jilmar Tatto culpa os sucessores pela "descontinuidade" dos projetos.

"Teve um congelamento tanto do ponto de vista de novas estações, corredores e terminais como de tecnologia, que deveria ter sido atualizada. Os validadores [de Bilhete Único] também ficaram obsoletos. Foi tudo paralisado, colocando em risco o funcionamento da bilhetagem", disse o secretário.

Segundo ele, a licitação, que deveria ter sido feita ainda na gestão Gilberto Kassab, se arrastou até agora por causa de questionamentos do TCM.

Tatto diz que, quando retornou à secretaria, não havia nem projetos de corredores.
"Tivemos que refazer vários projetos", disse ele, que promete entregar "ou deixar em obras" 150 km de corredores até 2016, assim como entregar novos terminais.

A assessoria de imprensa do Senador José Serra, que foi prefeito entre 2005 e 2006, informou em nota que sua gestão "teve como marca a implementação de um transporte público eficiente em contraposição ao sistema deficitário, irracional, caótico e anárquico deixado pela gestão anterior".

Segundo a nota, Serra regularizou os contratos que foram licitados em 2003, formalizou o Bilhete Único e o integrou ao Metrô e à CPTM.

De acordo com ele, também foi necessário renovar a tecnologia para conter fraudes que ocorriam por causa de falhas no sistema.

Sucessor de Serra –que deixou a prefeitura para ser governador–, Gilberto Kassab afirma que fez "amplos investimentos em estrutura para o transporte público, além de injetar R$ 1 bilhão com recursos municipais para a expansão da rede Metrô".

Kassab diz que, além de entregar 11,8 km de corredores e inaugurar terminais, implementou 100 km de faixas exclusivas de ônibus, renovou 89% da frota de ônibus e colocou em prática a integração do Bilhete Único com o Metrô e a CPTM.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

2ª Fase da Linha 9-Esmeralda e Linha 13-Jade serão inauguradas em 2016

Obras da Linha 13-Jade na Zona Leste de São Paulo
Inicialmente prevista para 2014, a Linha 13-Jade da CPTM, que ligará São Paulo ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, só deve ser entregue em 2016.

O novo prazo foi anunciado pelo Governador Geraldo Alckmin.

Outra linha da empresa que sofreu alterações no cronograma é a Linha 9-Esmeralda, na sua extensão até Varginha, na zona sul da capital paulista. Isso faz com que ambas estejam dois anos atrasadas.

A administração tucana culpa uma suposta demora na remessa de recursos do governo federal para as duas obras.

Além disso, no caso da Linha 13-Jade, que será feita em elevado e conectará a Estação Engenheiro Goulart, na atual Linha 12-Safira, à região do Terminal 4 de Cumbica, o problema de contaminação no terreno do campus da USP Leste, por onde um trecho do ramal passará, contribuiu para a demora.

É o que disse também o presidente da CPTM, Mário Bandeira.

Sempre tínhamos trabalhado com 18 meses (para a conclusão da obra), após todas as interferências e as licenças ambientais concluídas. Passamos por várias áreas de interferência. Tivemos problemas ali com a USP Leste. Não é culpa é nossa e não vou dizer que a culpa é da USP Leste, mas, na realidade, aquela questão do embargo da USP acabou, de uma certa forma, gerando alguns reflexos no nosso projeto.

Ainda segundo o dirigente, na semana que vem ele irá a Brasília para tentar fazer avançar o projeto da transposição da Rodovia Presidente Dutra, na ANTT.

Nós temos interferências de travessia junto à(s Rodovias) Ayrton Senna e Dutra e temos que aprovar isso junto às duas agências, a Artesp e a ANTT. Então, na realidade, 18 meses a gente conta quando nós tivermos todos os projetos e todas as aprovações concluídas. Alguns atrasos aconteceram por força disso.

Questionado se o prazo de 18 meses para a construção da Linha 13-Jade já começou a ser contado, ele disse que sim.

Já contou, mas acontece que as obras não trabalham de uma forma concatenada.

Em Setembro de 2013, o Governador Alckmin havia dito que as obras durariam 18 meses a partir daquela data, quando assinou a ordem de serviços para o início da construção.

Essas duas linhas, tanto a 13-Jade quanto a 9-Esmeralda, têm recursos do OGU. Só que não chegaram até agora. Então, a nossa parte já acabou. Agora seria a parte federal, estamos esperando assinar nos próximos dias. Então Linha 13 a gente calcula 18 meses (até ficar pronta) e Linha 9, menos tempo, 14 meses, disse Alckmin.

De acordo com ele, a extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha, que acrescentará duas estações ao ramal, também deve ser entregue em 2016. O duro é você começar a obra, porque tem que fazer projeto, licenciamento ambiental, licitação, assinatura de contrato... Agora, está no ritmo que não termina mais. Então, 18 meses a nova linha para Cumbica e 14, 12, 15 meses, nessa faixa, o prolongamento até Varginha (na Linha 9-Esmeralda).

Custos

No ano passado, a gestão Alckmin tinha prometido esse prolongamento de 4,5 km da linha até o fim de 2014.

A previsão do governo do estado é que 110 mil passageiros usem as Estações Mendes-Vila Natal e Varginha quando elas passarem a funcionar.

A obra custará R$ 633 milhões.

Por sua vez, a Linha 13-Jade, até Cumbica, terá 12 km e três estações: Engenheiro Goulart, Guarulhos-Cecap e Aeroporto.

A obra, que seguirá o eixo da Rodovia Hélio Smidt, custará R$ 2,1 bilhões. Ao todo, a expectativa é de 120 mil usuários por dia nesse ramal.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem de Thiago Antonio