Os bandidos que assaltaram o assessor de eventos da CPTM, Roberval Andrade Nucci, de 47 anos, levaram R$ 60 da vítima e não atenderam aos apelos da mulher dele para que não atirassem, segundo informações da polícia e do cunhado de Nucci.
O assessor, que já trabalhou com a primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, foi morto com um tiro na cabeça na Rua Tito, na Vila Romana, Zona Oeste de São Paulo, na manhã do dia 07/09/2016. Nucci seguia de moto com a esposa para uma viagem para o Chile. Tinham planejado a viagem por três meses. Iriam rodar mais de 8 mil km mas andarem menos de um quilômetro de casa.
Uma câmera de segurança gravou o momento em que o casal passava de moto por uma rua da Lapa e cruzou com outra moto, onde estava os bandidos. Eles deram meia volta e foram atrás do casal. Eram 6h10.
O bandido viu que Nucci usava um porta-documentos amarrado na perna, muito comum entre os motociclistas, e achou que fosse um estojo para guardar armas usado por policiais.
”A esposa apelou para que não atirassem porque ele não era policial, mas eles não quiseram nem saber e acabaram efetuando o disparo mesmo assim”, relatou o sargento da PM Ivan Santos Alves.
"Destruiu a vida da minha família, da minha irmã, o que o cara pediu ele deu", disse Paulo Guido, irmão da esposa de Roberval, que informou que os bandidos levaram R$ 60,00.
Quem tiver informações que ajudem nas investigações pode ligar no 181, o número do disque denúncia. Não é preciso se identificar.
A polícia já está com imagens das câmeras de segurança que vão ajudar a identificar os dois criminosos que atiraram contra a vítima.
Os amigos do assessor ficaram chocados com crime e disseram que ele era muito animado. Roberval costumava colocar nas redes sociais fotos dele com a moto.
"Lamentamos , uma tragédia. [Temos] a polícia que mais trabalha, mais prende, a que mais reduziu latrocínios e homicídios, temos os melhores indicadores do Brasil, mas, lamentavelmente, estas coisas acontecem, mas a polícia está trabalhando e vai pegar os criminosos", afirmou o Governador Geraldo Alckmin.
O caso foi registrado no 91º DP e está sendo investigado pelo Deic. Ninguém havia sido preso até a tarde do dia 07/09/2016.
Os casos de latrocínio subiram 40% no mês de Julho de 2016 em comparação ao mesmo período do ano passado .
Fonte da notícia: G1-SP
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