Pesquisa

Mostrando postagens com marcador Manifestações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Manifestações. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Confira as datas dos festivais de Folclore Brasileiro a ser realizado na Estação Dom Bosco a partir de amanhã (10/08/2016)

Para celebrar o folclore brasileiro, a CPTM promoverá neste mês uma série de apresentações culturais na Estação Dom Bosco, que atende a Linha 11-Coral.

Na noite de amanhã, dia 10/08/2016, a Roda de Samba de Bumbo, organizada pelo Cordão Folclórico de Itaquera Sucatas Ambulantes, abrirá as festividades encantando o público por meio da dança, do canto, do ritmo e da literatura popular, das 19h às 21h.

O samba de bumbo é um dos batuques que influenciaram o samba paulista. Tradicional das cidades de Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, é uma manifestação cultural de grande interação. A boa notícia é que, a partir de setembro, começará o projeto Samba na Linha, com apresentação do grupo Cordão Folclórico de Itaquera Sucatas Ambulantes. As atividades serão na primeira quarta-feira de cada mês, sempre no mesmo horário.
Na quinta-feira, dia 11/08/2016, a estação receberá a Exposição Bonecos de Rua, que reúne sete bonecões confeccionados pelos artistas do grupo Cordão Folclórico Sucatas Ambulantes. Cavaletes com descrições sobre as técnicas usadas e nome dos personagens complementarão a mostra.
  
Encerrando as comemorações do mês do Folclore, no sábado, dia 20/08/2016, será realizado o cortejo da 7ª Festa do Folclore Sucatas Ambulantes, a partir das 15h. Na ação, os sete bonecões se integrarão ao cortejo que percorrerá a passarela externa da Estação Dom Bosco. A festa propõe uma reflexão sobre o que é folclore e sua importância.
 
Criada com o objetivo de valorizar as ricas histórias e os maravilhosos personagens do folclore nacional, a data de 22 de agosto é considerada desde 1965, Dia do Folclore Nacional. De origem inglesa, a palavra folclore une os termos "folk", que significa povo, e "lore", cultura.
 
As atividades na Estação Dom Bosco são resultado da parceria entre a CPTM e o Núcleo Sociocultural Humaitá, localizado na rua Botuporã, 189, no bairro Itaquera.

Serviços:
 
Roda de Samba de Bumbo 
Dia 10/08/2016, quarta-feira, das 19h às 21h 
Local: calçada da Estação Dom Bosco, em frente à Av. Sabado D'Angelo

Exposição de Bonecos de Rua 
De 11/08 a 08/09/2016, diariamente, das 4h à meia-noite
Local: Estação Dom Bosco 

Cortejo da 7ª Festa do Folclore Sucatas Ambulantes  
Dia 20/08/2016, sábado, a partir das 15h
Local: passarela externa da Estação Dom Bosco
Fonte da Notícia: CPTM

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Número de pessoas que reprovam nova tarifa do transporte público de São Paulo aumenta

Polícia dispara bombas de efeito moral durante protesto do Movimento Passe Livre (MPL) na cidade de São Paulo
Imagem de uma das manifestações já ocorridas em 2016
Aumentou o número de moradores da capital paulista que reprovam o valor das tarifas do transporte público na cidade. Segundo a pesquisa do Irbem, divulgada dia 19/01/2016 , 81% dos moradores da cidade de São Paulo avaliaram com notas entre 1 e 5 o preço das passagens da SPTrans, CPTM e Metrô. O levantamento ouviu 1,5 mil pessoas entre 30/11 e 18/12/2015. No levantamento anterior, feito no final de 2014, a desaprovação era de 74%. 

De acordo com a pesquisa Irbem, 17% da população paulistana acha que a qualidade de vida piorou muito e 19%, que piorou um pouco. Na pesquisa anterior, os percentuais para os itens eram 3% e 10%, respectivamente. O percentual dos que acham que a qualidade de vida melhorou muito caiu de 9% para 6%. O número dos que acreditam que melhorou um pouco caiu de 28% para 17%. 

Houve queda em 24 das 25 áreas que compõem o índice. A única que permaneceu estável na comparação com a pesquisa anterior foi a de relações com animais. Os itens relacionados a trabalho, desigualdade social, assistência social e consumo estão entre aqueles cuja avaliação mais piorou.  

Para o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, organização responsável pelo estudo, Maurício Broinizi, os resultados foram influenciados pelo contexto de crise econômica e política. “As perguntas mais genéricas estão refletindo o contexto histórico que nós estamos vivendo, de muito pessimismo, e a crise econômica, que interfere muito no bem-estar das pessoas”, disse Broinizi após a apresentação da pesquisa. 

Segundo Broinizi, as perguntas objetivas sobre serviços públicos tiveram variação muito menor e até melhora de avaliação, em alguns itens. “Quando comparamos com as avaliações que os paulistanos fazem ponto a ponto dos serviços e equipamentos públicos, as variações são muito pequenas”, afirmou. 

Poder Público 
 
As avaliações relacionadas à atuação do Poder Público tiveram queda significativa. Apenas 5% dos moradores de São Paulo consideram ótimas ou boas as ações da Câmara Municipal. Para 71% dos entrevistados, o trabalho dos vereadores é ruim ou péssimo. No levantamento anterior, o índice de aprovação do Legislativo municipal era de 10%. 

Quanto à administração do Prefeito Fernando Haddad, caiu de 15% para 13% o percentual dos que avaliam o governo como ótimo ou bom e de 45% para 31%, o dos que consideram regular. Os que acham a administração ruim ou péssima passaram de 40% para 56%.

Fonte da Notícia: Portal Terra 
Imagem de André Lucas Almeida

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Uma pessoa segue detida após vandalismo na manifestação de ontem (14/01/2016)

Manifestantes caminham pela Zona Oeste de SP em ato contra aumento da tarifa (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Imagem da Manifestação de ontem (14/01/2016)
Sete pessoas das oito detidas após protesto contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo foram liberadas entre a madrugada e a manhã de hoje (15/01/2016).

O homem que segue detido deve responder por dano ao patrimônio da Estação Consolação do Metrô e não teve fiança arbitrada porque, segundo o Bom Dia São Paulo, o caso era mais grave e sua pena deve ser maior do que quatro anos.

Um dos detidos, que também responde por dano ao patrimônio, pagou fiança de um salário e foi liberado no fim da manhã desta sexta do 78º Distrito Policial, nos Jardins.

Segundo reportagem da CBN, uma repórter da rádio foi ferida por um tiro de bala de borracha. A SSP informou, por meio de nota, que "solicita o comparecimento da repórter para o registro da ocorrência, com os detalhes de horário e local, que possibilitem os dados necessários para a devida apuração e responsabilização".

Ontem (14/01/2016), os manifestantes convocados pelo Movimento Passe Livre realizaram o 3º ato do ano contra o aumento das tarifas. A concentração aconteceu em dois pontos da cidade: na região central, junto ao Theatro Municipal, e na Zona Oeste, no Largo da Batata, em Pinheiros.

A tarifa de ônibus, trens e metrô subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80 no sábado (09/01/2016). Desde a semana passada, o MPL faz atos contra o reajuste.

O movimento divulgou durante a tarde os dois trajetos que foram seguidos nesta quinta-feira. Um grupo caminhou do Largo da Batata até a Estação Butantã do Metrô e outro andou do Theatro Municipal até a Avenida Paulista.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública criticou a proximidade entre a divulgação das rotas e a realização da manifestação, mas assegurou que iria "providenciar a segurança no trajeto das duas manifestações para garantir a tranquilidade da população paulistana".

No fim do ato, depois que o grupo que seguiu até o Masp se dispersou, alguns manifestantes quebraram vidros da Estação Consolação e abriram o acesso ao metrô, que estava fechado. Algumas pessoas tentaram pular as catracas e um jovem lançou um rojão dentro da estação. Houve correria e quem estava lá dentro saiu pelo outro acesso. A PM lançou uma bomba de efeito moral na Paulista para dispersar quem estava perto da estação.

Um dos detidos, segundo a PM, foi o homem que jogou um rojão dentro do Metrô.

Veja como foi a manifestação, minuto a minuto:
- 16h45: PMs revistam quem chega aos dois pontos de concentração
- 17h: começa concentração no Largo da Batata e no Theatro Municipal
- 17h40: Policiais formam cordão de isolamento na Rua Coronel Xavier de Toledo
- 18h10: PM aprovou o trajeto do Largo da Batata
- 18h15: Polícia aprovou também a rota do Theatro Municipal
- 18h40: Depois de um jogral, o grupo começa a caminhar no Centro
- 18h43: Manifestantes deixam o Largo da Batata
- 18h50: Secretário da Segurança olha passeata da janela de prédio
- 19h15: Manifestante picha "3,80 não" na porta de loja no Centro
- 19h33: Barulho de bomba é ouvido, mas ato segue pacífico
- 20h06: Manifestantes da Zona Oeste passam pela Ponte Cidade Universitária
- 20h08: Grupo que caminhou pelo Centro chega à Avenida Paulista
- 20h26: Manifestantes chegam ao Masp
- 20h30: Grupo que caminhou pela Zona Oeste chega à Av. Vital Brasil
- 20h40: Grupo da Região Central deixa o vão do Masp e segue pela Av. Paulista
- 20h43: Manifestantes da Zona Oeste chegam à Estação Butantã do Metrô
- 20h48: Grupo quebra vidros da estação Consolação do Metrô, no Centro
- 20h50: Manifestantes no Centro forçam entrada na estação Consolação
- 20h52: Grupo é forçado a sair da Estação Consolação; parte fica fechada no local
- 21h08: PM dispara bomba de gás lacrimogêneo na Av. Paulista
- 21h10: Acaba ato na Zona Oeste. PM libera aos poucos a entrada da Estação Butantã
- 21h15: Três são detidos pela PM próximo à Estação Consolação, no Centro
- 21h33: Catracas da Estação Butantã são liberadas após grupo ficar cerca de 30 minutos sentado em frente aos acessos
- 21h35: PM confirma que são oito os detidos durante a manifestação
- 21h45: Metrô libera acessos à Estação Consolação, na Paulista
- 22h03: Polícia dispersa manifestantes da região da Marginal Pinheiros

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: Marcelo Brandt

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Manifestação contra reajuste do Transporte Público acontecerá hoje (08/01/2016)

Ponto de ônibus da Av. Paulista vandalizado contra o aumento da passagem
Hoje (08/01/2016), às 17h, o Movimento Passe Livre pretende fazer a sua primeira manifestação de 2016 contra o aumento de tarifas anunciado no final de 2015 pelo Prefeito Fernando Haddad  e o Governador Geraldo Alckmin.

O bilhete unitário será reajustado em 8,57%, passando dos atuais 3,50 reais para 3,80 reais. O grupo, que faz militância pela tarifa zero no transporte público, criou um evento no Facebook convidando os interessados a se reunirem em frente ao Teatro Municipal. A página já soma cerca de 9 000 pessoas confirmadas.

Mesmo com as adesões, Laura Viana, porta-voz do movimento, estima um número mais baixo. “Não vai ser aquela coisa gigante de 2013, mas esperamos reunir por volta de 5 000 pessoas”. Até a manhã de ontem (07/01/2016), a organização do MPL ainda não sabia informar o trajeto da passeata e não tinha entrado em contato com a CET.

O chute baixo ilustra uma perda de poder da frente, que em 2013 ganhou atenção por manifestações históricas na cidade, as quais conseguiram fazer com que o aumento do preço da tarifa fosse adiado por um tempo. Desde então, o MPL sofreu algumas mudanças. Primeiro, os líderes que posaram em 2013 como a “cara” do movimento não continuam os mesmos.

O professor Lucas Monteiro de Oliveira saiu da equipe “por não concordar mais com as pautas do grupo”, explica Laura. Outros nomes importantes, Mayara Vivian e Nina Capello continuam na ativa, mas estão fora do país no momento.

“O movimento não tem liderança, é horizontal, mas queremos alcançar pessoas de pontos periféricos da cidade que sofrem mais para chegar em casa”, confirma a porta-voz. Cerca de vinte a cinquenta pessoas costumam se reunir para reuniões mensais marcadas via redes sociais sobre as pautas da frente.

Sobre a manifestação de hoje, Laura conta que eles tiveram pouquíssimo tempo para conseguir planejar, mas querem deixar registrado que são contra o aumento. “Queremos ouvir a demanda pública nas ruas e planejar como vamos agir a partir disso”.

Fonte da Notícia: Veja São Paulo
Imagem de J. Duran Machfee

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Amanhã (08/01/2016) terá manifestação contra o reajuste do Transporte Público de SP

Integrantes do Movimento Passe Livre carregam bandeira contra catracas em protesto na Avenida Paulista, em São Paulo
Manifestação contra o reajuste da tarifa em Janeiro de 2015
O Movimento Passe Livre marcou um protesto amanhã (08/01/2016), na véspera do aumento da tarifa da SPTrans, Metrô e CPTM para R$ 3,80, anunciada no final de 2015

A informação foi confirmada pela militante do grupo, Luíze Tavares. O local, horário e trajeto ainda serão definidos. O Movimento diz que o ato do dia 8 é apenas o primeiro.

"O MPL encara o aumento de forma bem combatente. Nem nós nem as pessoas vão ficar à mercê. Porque as pessoas sentem no bolso e estão bem incomodadas. Vamos bater de frente com o aumento", disse Luíze.

Os bilhetes unitários, atualmente em R$ 3,50, vão passar para R$ 3,80 a partir do dia 09/01/2016.

O reajuste será de 8,6% e vai ficar abaixo da inflação, já que a previsão do IPCA é de 10,72%. Com o aumento, as tarifas de integração devem subir de R$ 5,45 para R$ 5,92.

De acordo com a militante, o MPL vai às ruas contra o aumento da tarifa e em defesa da principal bandeira do grupo, a tarifa zero.

"Transporte tem que ser tratado como direito social. Como a gente pode falar que uma educação e uma saúde são públicas se a gente paga R$3,50, e agora R$ 3,80, para chegar a esses lugares?", questionou.

Estudantes secundaristas que ocuparam escolas contra a reorganização proposta por Alckmin manifestaram apoio ao MPL e vão participar do protesto. É o caso da Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, que já se mobiliza para ir às ruas.

"O preço da tarifa do transporte público está sempre na agenda dos estudantes. Não podemos ter uma educação de qualidade sem ter a liberdade de ir e vir. Para ir ao cinema, teatro, museu ficamos emperrados por uma catraca. Então, essa luta é nossa, sim", disse o estudante do 3º ano, Heudes Cássio Oliveira, de 18 anos.

Nas redes sociais, o coletivo "Mal Educado", criado pelos secundaristas durante as ocupações, informou que o aumento é "mais um golpe contra estudantes e trabalhadores" e que "2016 é ano de luta". Já o Movimento Luta do Transporte no Extremo Sul publicou nota afirmando que "3,80 o trabalhador não aguenta".

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse que o aumento dificulta o acesso da população, já "prejudicada com a crise econômica". 

"O que os governos fizeram foi uma maldade nesse fim de ano com a população, anunciando o aumento da passagem, quando poderiam estar discutindo a redução para ajudar as pessoas", afirmou.

Segundo Júnior, o Sindicato vai se mobilizar com o MPL contra o aumento. "Vamos discutir com os advogados todas as medidas possíveis e cabíveis para entrar na Justiça contra o reajuste. A nossa intenção é que o governo volte atrás", disse.

Representantes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano não foram localizados pela reportagem.

Fonte da Notícia: Revista Exame
Imagem: Revista Exame

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Primeira manifestação contra o reajuste do Transporte Público está marcada para dia 08/01/2016

Protesto contra a tarifa
Manifestações contra o reajuste no transporte público em Jan/2015
O Movimento Passe Livre marcou um protesto em 08/01/2016, na véspera do aumento da tarifa de ônibus, metrô e trem para R$ 3,80, anunciada ontem, 30/12/2015. A informação foi confirmada pela militante do grupo, Luíze Tavares. O local, horário e trajeto ainda serão definidos. O Movimento diz que o ato do dia 08/01/2016 é apenas o primeiro.

"O MPL encara o aumento de forma bem combatente. Nem nós nem as pessoas vão ficar à mercê. Porque as pessoas sentem no bolso e estão bem incomodadas. Vamos bater de frente com o aumento", disse Luíze.

Os bilhetes unitários, atualmente em R$ 3,50, vão passar para R$ 3,80 a partir do dia 09/01/2016. O reajuste será de 8,6% e vai ficar abaixo da inflação, já que a previsão do IPCA é de 10,72%. Com o aumento, as tarifas de integração devem subir de R$ 5,45 para R$ 5,92.

De acordo com a militante, o MPL vai às ruas contra o aumento da tarifa e em defesa da principal bandeira do grupo, a tarifa zero. "Transporte tem que ser tratado como direito social. Como a gente pode falar que uma educação e uma saúde são públicas se a gente paga R$3,50, e agora R$ 3,80, para chegar a esses lugares?", questionou.

Estudantes secundaristas que ocuparam escolas contra a reorganização proposta por Alckmin manifestaram apoio ao MPL e vão participar do protesto. É o caso da Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, que já se mobiliza para ir às ruas. 

Alckmin culpa preço da energia pelo aumento na tarifa de transporte

"O preço da tarifa do transporte público está sempre na agenda dos estudantes. Não podemos ter uma educação de qualidade sem ter a liberdade de ir e vir. Para ir ao cinema, teatro, museu ficamos emperrados por uma catraca. Então, essa luta é nossa, sim", disse o estudante do 3º ano, Heudes Cássio Oliveira, de 18 anos.

Nas redes sociais, o coletivo "Mal Educado", criado pelos secundaristas durante as ocupações, informou que o aumento é "mais um golpe contra estudantes e trabalhadores" e que "2016 é ano de luta". Já o Movimento Luta do Transporte no Extremo Sul publicou nota afirmando que "3,80 o trabalhador não aguenta".

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse que o aumento dificulta o acesso da população, já "prejudicada com a crise econômica". "O que os governos fizeram foi uma maldade nesse fim de ano com a população, anunciando o aumento da passagem, quando poderiam estar discutindo a redução para ajudar as pessoas", afirmou.

Preços das tarifas de ônibus, trem e metrô subirão em São Paulo

Segundo Júnior, o Sindicato vai se mobilizar com o MPL contra o aumento. "Vamos discutir com os advogados todas as medidas possíveis e cabíveis para entrar na Justiça contra o reajuste. A nossa intenção é que o governo volte atrás", disse.

Representantes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano não foram localizados pela reportagem.

Fonte da Notícia e Imagem: Veja SP

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Manifestação no Brás interrompe circulação da Linha 11-Coral agora há pouco

Cerca de 20 manifestantes provocaram interrupção na circulação dos trens da linha 11-Coral da CPTM, na tarde de hoje. De acordo com a companhia, o grupo é formado por camelôs da Feirinha da Madrugada.

Segundo a CPTM, por volta das 13h, os manifestantes pularam o muro e invadiram a linha férrea. Eles colocaram pedaços de madeira com fogo na via provocando interrupção nos dois sentidos entre as estações Brás e Luz.

Os seguranças da companhia tiraram os manifestantes do local e desobstruíram a linha férrea. Por volta das 13h30, a circulação dos trens voltou ao normal, mas os usuários ainda encontram lotação nas plataformas.

Os camelôs continuam com a manifestação contra ação da Prefeitura de São Paulo, que prevê a retirada de 1.500 boxes da área. Por volta das 14h, o grupo ocupava parcialmente a avenida do Estado, próximo da rua Paula Souza.

Sabino Neto, presidente da Acircom, informou que cerca de 300 comerciantes participam da manifestação. Entre as principais reivindicações do ato, estão melhores condições de trabalho. Segundo Neto, a decisão da prefeitura tem impacto negativo às vésperas da comemoração do "Dia das Mães", data importante para o comércio.

A Polícia Militar confirmou que a Força Tática utilizou "medidas de controle" para conter os manifestantes que teriam tentado montar barricadas com pneus na rua São Caetano, conhecida como rua das Noivas, no Bom Retiro. Até as 16h, não havia contagem oficial, por parte da PM, do número de manifestantes.

Fonte da Notícia: G1-SP

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

AGORA: Movimento Passe Livre realiza 6ª Manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público

Foto exclusiva da Manifestação de hoje
O Movimento Passe Livre começou, no final da tarde de hoje, a 6ª Manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público (CPTM, Metrô e SPTrans) em São Paulo. O aumento, de R$ 3 para R$ 3,50, passou a vigorar no último dia 6. “Agora é de três para baixo” é a frase estampada nas faixas do movimento, que pressiona prefeitura e Estado a adotarem o transporte coletivo gratuito para todas as pessoas.

“O prefeito Fernando Haddad e o Governador Geraldo Alckmin decretaram mais um aumento das tarifas. Deslocar-se pela cidade, algo pelo qual não deveríamos ter que pagar nada, passa a custar R$ 3,50 - e para quem pega metrô e ônibus, vai para R$ 5,45. Nas linhas do EMTU, o aumento de 16% leva a tarifas estratosféricas”, informa, em nota, o movimento.

A concentração da manifestação desta quinta-feira ocorreu no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Os ativistas saíram em passeata às 18h20 com destino à casa do prefeito Fernando Haddad, na região da Avenida Paulista. Depois, a marcha seguirá para a Avenida 23 de Maio e se encerrará próximo à Assembleia Legislativa.

Antes de começar o protesto, o MPL fez uma assembleia para decidir o trajeto.

A polícia não permitiu, nas manifestações anteriores, que a marcha passasse pela Avenida Paulista em razão da construção de uma ciclovia no local. Segundo a PM, os tapumes, pedras e demais materiais utilizados na obra podem representar risco em um eventual conflito.

Nem a polícia e nem o MPL divulgaram o número de manifestantes, que lotavam o vão livre do Masp.

Fonte da Notícia: Portal Terra
Imagem: G1

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Movimento Passe Livre faz manifestação hoje na Zona Leste

Foto da Manifestação de 16.01.2015 em SP
Seguem as manifestações contra o aumento da tarifa em São Paulo. Desta vez, o bairro do Tatuapé será palco das reivindicações. O terceiro ato será na Praça Silvio Romero, próximo ao Metrô Tatuapé. 

O local e a data foram decididos em assembleia aberta organizada na região semana passada, de acordo com o Movimento Passe livre.

De acordo ainda com o MPL, a Prefeitura prepara a demissão dos cobradores dos ônibus, que nas palavras do movimento “vai servir para aumentar ainda mais o lucro dos empresários e piorar a vida do trabalhador. O cobrador vai perder o emprego, o motorista vai acumular duas funções, e o passageiro vai ter que enfrentar um transporte ainda pior”

Prefeito fala em dificuldade de negociação

O Prefeito Fernando Haddad afirmou que existe uma dificuldade em dialogar com o Movimento Passe Livre: “É possível ampliar os direitos gradualmente. Sem radicalizar. Mas a tática deles é claramente binária: ou levo tudo ou não levo nada. Ou você me dá 100% do que estou pedindo ou você é meu inimigo.

O prefeito é o elo fraco da federação. Houve uma reconcentração de recursos públicos na esfera da União que começou no governo Fernando Henrique. Tem havido um esforço para mudar.

O custo do transporte é de 6 bilhões de reais por ano. Imaginar que você possa abrir mão desse recurso de uma hora para outra é complicado.” – diz Haddad ao site “Diário do Centro do Mundo”

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem: BOL

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Movimento Passe Livre fará 13 manifestações contra o aumento da passagem

Manifestação em São Paulo no último dia 09.01.2015
Protagonista das grandes manifestações de 2013, o Movimento Passe Livre fará pelo menos 13 atos até a próxima semana contra o aumento da tarifa do transporte público. Os maiores protestos devem acontecer em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, de acordo com as confirmações nas redes sociais.

Na página do Facebook de convocação do protesto em São Paulo, 33 mil pessoas confirmaram a presença. Em Belo Horizonte, foram 5,9 mil até ontem e no Rio, 3,4 mil.

O MPL está organizando manifestações e debates em cidades de São Paulo, Rio, Minas, Santa Catarina e Bahia. Desde 2014, 17 capitais aumentaram a passagem. Em São Paulo, o reajuste de R$ 3 para R$ 3,50 passou a vigorar ontem para ônibus, Metrô e CPTM. Hoje haverá atos em Salvador, Mauá (Grande ABC paulista) e Joinville (SC) - que tem tarifa de R$ 3,70. Além das cidades citadas, o MPL articula protestos Santo André, São Bernardo do Campo, Osasco, Praia Grande, Guarulhos - municípios paulistas - em Niterói (RJ) e Florianópolis.

Na capital paulista, o filho do Prefeito Fernando Haddad, Frederico, publicou ontem um artigo no Facebook defendendo o reajuste da tarifa e criticando a visão binária sobre o aumento. Na segunda-feira, Frederico foi à aula pública convocada pelo MPL para criticar o reajuste. No entanto, foi embora antes do fim do ato promovido pelo MPL.

No texto, Frederico disse que o aumento do subsídio público à tarifa beneficia mais o patrão do que o trabalhador. O aumento do subsídio orçamentário necessário para o congelamento da tarifa não apenas desfalca o orçamento de outras áreas como, em grande medida, é embolsado pelos empregadores que pagam menos Vale Transporte a seus funcionários, afirmou. 

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Amanhã, 1ª Manifestação contra o aumento da Tarifa será realizada em São Paulo

Manifestação dos 20 centavos em 2013
Após um intervalo de quase um ano e meio, as manifestações contra o reajuste das tarifas de transporte voltam à cena na cidade de São Paulo esta semana. No começo da semana, integrantes do Movimento Passe Livre realizarão uma “aula pública contra a tarifa” em frente à prefeitura da cidade, no Viaduto do Chá, região central. Amanhã, o movimento organiza um protesto em frente ao Theatro Municipal, também no centro.

As manifestações foram programadas após o Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciar, no dia 26/12/2014, que dia 06/01/2015 a tarifa de ônibus iria subir de R$ 3,00 para R$ 3,50 (reajuste médio de 7,92%), enquanto as tarifas do bilhete único nas modalidades mensal, semanal e diário (validade de 24 horas) ficarão congeladas.

O valor do bilhete único integrado com o Metrô e os trens da CPTM ficará em R$ 5,45. Por outro lado, estudantes de escolas públicas e universitários do Prouni, Fies e cotistas serão beneficiados pelo passe livre.

As tarifas de Metrô e CPTM também serão reajustadas, confirmou o Governador Geraldo Alckmin .

“Cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo. Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre nós e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou - se tiver dinheiro - para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos”, diz o MPL em trecho de um manifesto de convocação ao protesto de amanhã.

“Cobrar pelo transporte – que deveria ser público de verdade – e ainda aumentar esse preço é uma escolha política pela exclusão de pessoas e em favor do lucro dos empresários de ônibus. Este aumento soa mais absurdo quando constatamos que uma auditoria acaba de provar que milhões foram desviados pelas empresas do transporte. Reduzir seu lucro exorbitante e cobrar o dinheiro roubado seria suficiente para manter o preço da tarifa ou até mesmo reduzi-la”, finaliza o movimento, para quem o passe livre estudantil anunciado pela prefeitura “não é tarifa zero”.

Fonte da Notícia e Imagem: Portal Terra

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Movimento Passe Livre dá palestra sobre Tarifa Zero

MPL realiza aula pública perto da Prefeitura de São Paulo (Foto: Paulo Piza/ G1 )
Reunião do Movimento Passe Livre ontem a tarde
Estudantes realizaram ontem em frente à Prefeitura de São Paulo uma aula pública contra o aumento da tarifa de transportes. De acordo com a PM, cerca de 350 pessoas participaram da aula. Inicialmente, a aula seria realizada em frente à sede da Prefeitura, mas a chuva fez com que fosse transferida para o Vale do Anhangabaú, sob o Viaduto do Chá.

Os ativistas estenderam uma faixa com a inscrição "Por uma Vida sem Catracas."  O evento, organizado pelo MPL, ocorreu ontem.

O MPL esteve à frente dos atos contra o aumento da tarifa que deram origem aos protestos de Junho de 2013. A movimentação impediu o reajuste de R$ 3,00 para R$ 3,20. Agora seus articuladores planejam um ato contra a tarifa para 09/01/2015, com concentração a partir das 17h em frente ao Teatro Municipal.

A Prefeitura argumenta que desde o último reajuste da tarifa, em janeiro de 2011, a inflação acumulada  alcançou 27% e o reajuste da tarifa básica ficou abaixo disso, em 16,67%. Também argumenta que decidiu implementar, a partir deste ano, o passe livre que beneficiará cerca de 505 mil estudantes, dos quais aproximadamente 360 mil são alunos da rede pública e 145 mil matriculados na rede particular de ensino, mas de baixa renda.

Segundo o MPL, a aula pública busca demonstrar que o passe livre para estudantes de baixa renda não altera a lógica de funcionamento do sistema de transportes, porque está voltada para o benefício dos empresários, em detrimento dos usuários.

Para o movimento, a medida atende apenas uma parte daquilo que representa a educação de um estudante - os deslocamentos entre casa e escola -, desconsiderando a formação fora da sala de aula. Além disso, se restringe a uma camada muito restrita da população, que são os estudantes de baixa renda e estudantes de escolas públicas.

No início, nossa bandeira era tarifa zero para estudantes, mas agora é para todos. A gente brinca que a Prefeitura está atrasada, que só agora adotou o que queríamos há 10 anos."
 
Segundo Andreza Delgado, do MPL, a gratuidade do transporte para alunos não satisfaz o movimento. "No início, nossa bandeira era tarifa zero para estudantes, mas agora é para todos. A gente brinca que a Prefeitura está atrasada, que só agora adotou o que queríamos há 10 anos."

Durante seu discurso, o ex-secretário municipal dos Transportes Lúcio Gregori defendeu o subsídio do governo ao transporte.

"A iluminação pública é tarifa zero. A coleta de lixo, a segurança pública e o SUS também são de graça. Tarifa zero é o subsídio de 100%", afirmou Gregori, que trabalhou na Prefeitura durante a gestão da então petista Luiza Erundina, no início da década de 1990.

Fonte da Notícia: G1
Imagem de Paulo Piza/G1

Com o aumento das passagens, Bilhete Único Mensal é a melhor solução

Quase metade (47%) dos usuários do transporte coletivo na capital paulista será onerada pelo reajuste das tarifas de ônibus, trens e Metrô em São Paulo, que entra em vigor hoje, 06/01/2015. Segundo dados da SPTrans, dos 138,9 milhões de passageiros transportados em Novembro de 2014, 66 milhões pagaram a tarifa em dinheiro ou Bilhete Único Comum – modalidades que serão objeto do reajuste. Somente 4,3 milhões (3,1%) utilizaram as modalidades temporais do Bilhete Único – Mensal, Semanal ou Diário – que não terão reajuste.

Quem carregou o Bilhete Único Comum até ontem, 05/01/2014, terá o valor descontado com a tarifa antiga (R$ 3,00) até o final do crédito.

O dado divulgado pela prefeitura, de que somente 8% dos usuários seriam afetados pelo reajuste, é uma estimativa da SPTrans, considerando que a população e os empresários que pagam vale-transporte aos seus funcionários – equivalente a 30% dos pagamentos – vão aderir ao Bilhete Único Mensal, Semanal ou Diário. Estes vão ter o valor da tarifa mantido em R$ 140, R$ 38 e R$ 10 (Simples), respectivamente, ou R$ 230, R$ 60 e R$ 16 (Integrado), caso o usuário utilize a integração com Metrô ou com a CPTM.

Essas modalidades dependem de um cadastro gratuito na SPTrans e todos os modos de utilização ficam disponíveis no mesmo cartão. O valor tem de ser pago integralmente e a pessoa pode fazer quantas viagens quiser no período de validade do crédito. Este ponto tem sido apontado como o mais complicado da modalidade: nem todo mundo consegue desembolsar o valor do Bilhete Mensal de uma só vez, por exemplo.

O Bilhete Mensal vale 30 dias, o Semanal, sete, e o Diário, 24 horas. Ao completar o tempo, o cartão deixa de liberar a catraca. O cartão Mensal é válido para quem precisa fazer 48 embarques pagos (sem contar a integração) por mês. Se não for utilizado, o crédito perde a validade, como ocorre com os celulares.

Até o fim de Novembro de 2014, cerca de 920 mil pessoas aderiram ao Bilhete Único mensal, número que superou a meta da prefeitura, de 860 mil cadastros. O valor corresponde a 16,8% do total de bilhetes existentes: 5,5 milhões. No entanto, segundo os dados da SPTrans, somente 3,1% das viagens do mesmo mês foram realizadas com este tipo de cartão.

Já os estudantes representam aproximadamente 15,8 milhões (11,4%) dos passageiros pagantes. A prefeitura vai conceder gratuidade a cerca 550 mil estudantes de baixa renda das escolas públicas, para inscritos no Prouni e no Fies. O governo paulista também anunciou que concederá tarifa zero aos mesmos, acrescentando os estudantes das Etecs e das Fatecs, além da USP e da Unesp.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (estadual) estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão direito ao benefício.

Porém, o passe livre estudantil terá o limite de 48 viagens mensais. Os requisitos ainda serão regulamentados pelos governos municipal e estadual, até o fim de janeiro. Quem não se enquadrar na tarifa zero ainda poderá utilizar o Bilhete Único Mensal Estudante, que custará metade da tarifa de cada formato do cartão – Simples ou Integrado.

Apesar de avançar na concessão de passe livre para estudantil para parte dos estudantes, o reajuste proposto é criticado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que considera que o mesmo devia ser concedido para toda a população. O MPL convocou um ato para a próxima sexta-feira (9), com o objetivo de revogar o aumento, como ocorreu em junho de 2013.

Para o movimento, o transporte é o que garante a efetividade dos direitos fundamentais como saúde e educação, já que isso demanda deslocamento. E assim deve ser tratado como um direito também. “Um novo aumento irá excluir ainda mais gente do transporte coletivo – e da cidade. E não é porque um trabalhador recebe vale-transporte que ele não sentirá o impacto: o aumento restringe ainda mais a sua mobilidade à ida e vinda do trabalho e fecha as portas da cidade para qualquer outra atividade”, defende o movimento.

Na tarde de hoje, o Passe Livre realizou uma aula pública para discutir o transporte coletivo na capital paulista.

A prefeitura defende que o reajuste é necessário para manter o funcionamento do sistema. E que o mesmo ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, em Janeiro de 2011. A inflação acumulada foi de 27% e o reajuste ficou em 16,67%. “Na média de todos os usuários pagantes, o reajuste (considerando os congelamentos dos temporais e a gratuidade para os estudantes) foi de 7,4%”, defende o governo municipal.

O orçamento paulistano para 2015 prevê ainda um subsídio de R$ 1,4 Bilhão para o transporte coletivo, pois o custo do sistema não é pago somente com a receita obtida das tarifas. O custo do transporte da capital foi de R$ 6 bilhões em 2014. No entanto, a consultoria Ernst&Young apontou a possibilidade de reduzir esse valor em cerca de R$ 693 milhões, adequando os custos de combustível, mão de obra e equipamentos aos padrões de mercado.

As tarifas do Metrô e da CPTM também terão reajustes de R$ 3,00 para R$ 3,50. Menos lembrados nas queixas cotidianas sobre o aumento, os dois sistemas têm um custo cotidiano menor que o sistema de ônibus municipal. E a receita do Metrô supera os gastos com alguma folga. Nos valores não estão computados os investimentos.

O gasto total de funcionamento do Metrô em 2013 foi de R$ 2 bilhões, enquanto as receitas foram de R$ 2,05 bilhões. Já na CPTM o custo anual foi de R$ 2,3 bilhões. Porém, com a queda do reajuste em 2013 a receita foi R$ 1,9 bilhão. O que levou o governo estadual a implementar uma forma de subsídio na companhia.

Fonte a Notícia: Diário da CPTM
Imagem: MobilidadeSP

Hoje, tarifa do Metrô e da CPTM passa a custar R$ 3,50

O governo Geraldo Alckmin confirmou o aumento de 16,67% nas tarifas de trem e metrô de São Paulo. Com o reajuste, o valor da passagem sobe de R$ 3,00 para R$ 3,50, mesmo acréscimo anunciado pela gestão Fernando Haddad para os ônibus da capital paulista. Todos os reajustes passam a valer a partir de hoje.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o aumento da tarifa cheia do Metrô e da CPTM está abaixo dos 17% de inflação acumulada desde o último reajuste, aplicado em fevereiro de 2012. No caso dos ônibus municipais, a tarifa estava congelada há quatro anos. Com a medida, o valor da integração entre ônibus, trem e metrô passa de R$ 4,65 para R$ 5,45 a partir da semana que vem.

A exemplo de Haddad, Alckmin anunciou nesta segunda-feira que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo tarifa zero no Metrô, CPTM e nos ônibus da EMTU para todos os estudantes de escolas públicas estaduais, incluindo universidades públicas, como a USP, e das Etecs e das Fatec. A proposta também prevê isenção da tarifa para alunos de escolas e universidades privadas que comprovarem renda per capita de até R$ 1.550. 

Também terão direito ao benefício alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais Prouni e Fies. O governo tucano estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão isenção total no preço das passagens. A Assembleia está em recesso parlamentar e só deve votar projetos a partir de Março de 2015. 

A medida atende parcialmente o pleito do Movimento Passe-Livre e visa evitar uma nova onda de manifestações contra o aumento da passagem, como ocorreu em Junho de 2013, após a tarifa subir de R$ 3,00 para R$ 3,20. À época, Haddad e Alckmin anunciaram juntos a revogação do reajuste após uma série de protestos de rua organizados pelo MPL. 

O movimento, contudo, já havia classificado o projeto de tarifa zero anunciado por Haddad e aprovado neste mês pela Câmara Municipal como “insuficiente” porque a gratuidade não deveria valer apenas no trajeto até a escola ou universidade. 

O MPL já convocou em sua página na internet a população para o “1.º Grande Ato Contra a Tarifa”, marcado para dia 09.01.2015, três dias após o início do reajuste.
 
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Manifestação contra o aumento da passagem do Metrô e da CPTM está marcada para 09/01/2015

Manifestação dos 20 centavos (2013) em SP
Após a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual anunciarem o reajuste nas tarifas dos ônibus, CPTM e Metrô, o Movimento Passe Livre já organiza um protesto por meio das redes sociais. A tarifa vai subir de R$ 3,00 para R$ 3.50. Com o reajuste, o valor da integração com o metrô e trens da CPTM passará para R$ 5,45. A tarifa dos bilhetes únicos 24 horas, semanal e mensal, porém, continuarão sendo as atuais, sem sofrer reajustes.
Já a tarifa do sistema metroferroviário deve ficar R$ 3,50, abaixo, portanto, do índice de inflação, que a elevaria para R$ 3,75, segundo o Governo Estadual. No ano passado, após manifestações populares, o prefeito desistiu de elevá-la para R$ 3,20. O mesmo ocorreu com o Governo Estadual em relação aos valores de trens e do metrô.

A decisão do Prefeito Fernando Haddad foi comunicada à Câmara junto com um pacote de medidas para atenuar os impactos em meio à ameaça de atos do Movimento Passe Livre -que liderou as manifestações de 2013.

O petista decidiu conceder passe livre para alunos da rede pública e congelar as tarifas do Bilhete Único diário, semanal e mensal, que foi uma bandeira de campanha.

Além disso, a alta da passagem, de 17%, será abaixo da inflação de 26% (IPCA/IBGE) acumulada desde a data do último reajuste, em 2011.

Argumentação
De acordo com o movimento, o primeiro protesto está agendado para dia 09/01/2015 em frente ao Theatro Municipal, a poucos metros da sede da prefeitura. Hoje, 05/01/2014, o grupo vai fazer uma aula pública em frente à prefeitura, no viaduto do Chá, para falar como é possível implantar o “passe livre” no transporte público.

O argumento é que cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas que deixam de usar o transporte público. “Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre a gente e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou - se tiver dinheiro - para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos”, diz nota enviada pelo movimento.

Para o movimento, aumentar a tarifa não seria necessária se fosse reduzido o lucro dos empresários de ônibus.

Fonte da Notícia: Folhapress
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

Confira as passagens que terão reajuste a partir de amanhã (06/01)

Catracas da Estação Ipiranga da CPTM
As tarifas das passagens de ônibus, trem e Metrô de São Paulo serão reajustadas a partir de amanhã (06/01/2015). O valor da passagem passará de R$ 3,00 para R$ 3,50 nos ônibus municipais e transporte sobre os trilhos.

Apesar do aumento, o valor da tarifa de ônibus na capital paulista, que está congelado há 4 anos, ficará abaixo da inflação: se a tarifa fosse corrigida pelo índice de preços, o valor seria de R$ 3,75.

De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o reajuste fica abaixo dos 17% da inflação acumulada desde o último reajuste, em Fevereiro de 2002.

Já as tarifas do bilhete único nas modalidades mensal, semanal e diário (com validade de 24 horas) permanecerão congeladas nos valores atuais. O valor do bilhete único integrado com o Metrô e os trens da CPTM será de R$ 5,45.

Assim como fez a Prefeitura de São Paulo, o governo estadual também vai manter congelada em R$ 140 a tarifa do Bilhete Único Mensal Sobre Trilhos. O valor congelado fará que a modalidade mensal seja mais vantajosa do que antes. Apenas quem fazia a partir de 47 viagens por mês tinha benefício em usar o Bilhete Único Mensal para ônibus ou trilhos. Agora, a modalidade vai compensar para quem fizer a partir de 41 viagens.

Um trabalhador que vai e volta para o trabalho de ônibus, por exemplo, durante 22 dias úteis por mês terá benefícios se usar a modalidade mensal. Ele vai gastar agora R$ 154 para comprar as passagens avulsas. Porém, pagará R$ 140 para ter o Bilhete Único Mensal com viagens ilimitadas.

Para o Bilhete Único Integrado (trens, metrô e ônibus), a modalidade vale a pena para quem fizer a partir de 43 viagens por mês. Antes, era preciso fazer ao menos 50 viagens para esse tipo de cartão compensar.

Gratuidade

Os alunos de escolas e universidades públicas, além dos estudantes que participam de programas de Educação como o Prouni, Fies e demais cotistas, terão direito ao Passe Livre nos ônibus do município de São Paulo. No entanto, a gratuidade ainda não há data para começar, já que a Prefeitura terá que regulamentar a lei aprovada pela Câmara que autorizou o passe livre.

O governo do estado também tenta implementar a gratuidade a estudantes de escolas e universidades públicas, Etecs e Fatecs. Um projeto de lei, porém, ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa para que a medida passe a valer.

Protestos

Em 2013, os governos estadual e municipal anunciaram um reajuste conjunto das passagens de ônibus, trem e Metrô para R$ 3,20. O aumento das tarifas foi o estopim para uma série de manifestações de estudantes e outros movimentos sociais pedindo a instituição do passe livre na capital. Várias destas manifestações terminaram em depredações dos patrimônios público e privado e em confrontos com policiais militares. Os governos municipal e estadual acabaram revogando o reajuste anunciado e mantendo a tarifa em R$ 3,00.

O Movimento Passe Livre já marcou novos protestos contra o reajuste da tarifa. A primeira manifestação deve ocorrer dia 09/01/2015 em frente ao Theatro Municipal, no Centro de São Paulo, às 17h.

Veja o que muda:

Ônibus municipais: tarifa unitária passa de R$ 3 para R$ 3,50
Trem e Metrô: tarifa unitária sobe de R$ 3 para R$ 3,50
Integração: Aumenta de R$ 4,65 para R$ 5,45
Alunos de escolas públicas ou cotistas: redução dos 50% do valor da tarifa para isenção total

O que está indefinido?

Passe Livre: apesar do Prefeito Fernando Haddad ter afirmado que o benefício seria válido a partir do dia 6 de janeiro, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo, diz que o benefício terá início do ano letivo após regulamentação da lei

Beneficiários: Inicialmente o benefício da isenção da tarifa seria concedido a todos estudantes de escolas e universidades públicas, agora a Prefeitura estuda limitar o Passe Livre somente para alunos carentes.

Fonte da Notícia: G1
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

Amanhã, Metrô e CPTM passam a custar R$ 3,50

O Governo Geraldo Alckmin confirmou, o aumento de 16,67% nas tarifas da CPTM e do Metrô de São Paulo. Com o reajuste, o valor da passagem sobe de R$ 3,00 para R$ 3,50, mesmo acréscimo anunciado há três dias pela gestão Fernando Haddad para os ônibus da capital paulista. Ambos passam a valer a partir do dia 06/01/2015.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o aumento da tarifa cheia do Metrô e da CPTM está abaixo dos 17% de inflação acumulada desde o último reajuste, aplicado em Fevereiro de 2012. No caso dos ônibus municipais, a tarifa estava congelada havia quatro anos. Com a medida, o valor da integração entre os dois sistemas passa de R$ 4,65 para R$ 5,45 na próxima terça-feira.

A exemplo de Haddad, Alckmin anunciou nesta segunda que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo tarifa zero em Metrô, CPTM e nos ônibus da EMTU para todos os estudantes de escolas públicas estaduais, incluindo universidades públicas, como a USP, e das Etecs e das Fatecs. A proposta também prevê isenção da tarifa para alunos de escolas e universidades privadas que comprovarem renda per capita de até R$ 1.550.

Também terão direito ao benefício alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais ProUni e Fies. O governo tucano estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terá isenção total no preço das passagens.

Ato de Manifestação

A medida atende parcialmente o pleito do MPL e visa a evitar uma nova onda de manifestações contra o aumento da passagem, como ocorreu em junho de 2013, após a tarifa subir de R$ 3,00 para R$ 3,20. À época, Haddad e Alckmin anunciaram juntos a revogação do reajuste, após uma série de protestos de rua organizados pelo MPL.

O movimento, contudo, já havia classificado o projeto de tarifa zero anunciado por Haddad e aprovado pela Câmara como "insuficiente" porque a gratuidade não deveria valer só no trajeto até a escola ou universidade. O MPL convocou em sua página na internet a população para o "1.º Grande Ato Contra a Tarifa", marcado para o próximo dia 9, três dias após o reajuste entrar em vigor.
 
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Movimento Passe Livre planeja Manifestação para 09/01/2015 contra o reajuste das tarifas

Manifestação dos 20 centavos em Junho de 2013
Após a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual anunciarem o reajuste nas tarifas dos ônibus, trem e metrô, o Movimento Passe Livre já organiza um protesto por meio das redes sociais. A tarifa vai subir de R$ 3,00 para R$ 3.50.

Com o reajuste, o valor da integração com o metrô e trens da CPTM passará para R$ 5,45. A tarifa dos bilhetes únicos 24 horas, semanal e mensal, porém, continuarão sendo as atuais, sem sofrer reajustes.

Já a tarifa do sistema metroferroviário, segundo a Folha apurou, deve ficar entre R$ 3,40 e R$ 3,60, ficando, portanto, abaixo do índice de inflação, que a elevaria para R$ 3,75, segundo o governo estadual.

No ano passado, após manifestações populares, o prefeito desistiu de elevá-la para R$ 3,20. O mesmo ocorreu com o governo estadual em relação aos valores de trens e do metrô.

De acordo com o movimento, o primeiro protesto está agendado para 09/01/2014 em frente ao Theatro Municipal, a poucos metros da sede da prefeitura. D0a 05/01/2014, o grupo vai fazer uma aula pública em frente à prefeitura, no viaduto do Chá, para falar como é possível implantar o "passe livre" no transporte público.

Segundo o movimento, cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas que deixam de usar o transporte público. "Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre a gente e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou - se tiver dinheiro - para consumir. 

Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos", diz nota enviada pelo movimento.

Para o movimento, aumentar a tarifa não seria necessária se fosse reduzido o lucro dos empresários de ônibus.

Tarifas mantidas
 
Bilhete Único Mensal : R$ 140,00
Bilhete Único Semanal : R$ 38,00
Bilhete Único Diário : R$ 10,00
Bilhete Único Integrado Mensal: R$ 230,00
Bilhete Único Integrado Semanal: R$ 60,00
Bilhete Único Integrado Diário: R$ 16,00

Fonte da Notícia: Folha de São Paulo
Créditos da Imagem Reservados ao Autor