Pesquisa

Mostrando postagens com marcador Respeito. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Respeito. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Exposição em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência termina dia 30/09/2016 na Estação Suzano

A exposição que homenageia o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência se despede da Estação Suzano dia 30/09/2016.

Cerca de 30 esculturas compõem a mostra, que tem como objetivo conscientizar os usuários sobre a luta das pessoas com deficiência.  Criadas a partir da técnica de agregação de sucata, as obras foram confeccionadas por jovens e adultos com deficiência intelectual, visual, física, auditiva e múltiplas que são atendidos no Centro de Convivência de Suzano.

O projeto é da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Suzano, que organizou a mostra com apoio da CPTM
 
O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21/09/2016, foi oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14/07/2005. A data foi instituída pelo movimento social no Encontro Nacional de 1982, com todas as entidades do país. 

Escolhida pela proximidade com a primavera, a data simboliza o nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições. 

Arte na CPTM
 
A CPTM apoia ações ligadas a difusão da arte e cultura, cedendo espaço em suas estações para apresentações musicais, exposições, intervenções artísticas e de incentivo a leitura.

Serviço: ​Exposição Esculturas- Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
 
Data: Até 30/09/2016
Local: Estação Suzano, Linha 11-Coral
 
Fonte da Notícia: CPTM

domingo, 18 de setembro de 2016

Estação Suzano recebe exposição em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência a partir de amanhã (19/09/2016)

Celebrando o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no dia 21/09, a Estação Suzano, que atende a Linha 11-Coral, recebe a partir de amanhã (19/09/2016), a Exposição de Esculturas realizadas através da técnica de agregação de sucata.

Cerca de 30 esculturas compõem a mostra, que tem como objetivo conscientizar os usuários sobre a luta das pessoas com deficiência.  As obras foram construídas por jovens e adultos com deficiência intelectual, visual, física, auditiva e múltiplas que são atendidos no Centro de Convivência de Suzano.

Na inauguração, no período da manhã, haverá ainda a exibição de vídeo educativo e entrega de material informativo aos passageiros que transitarem pela estação, sobre a III Semana de Luta da Pessoa com Deficiência.

O dia 21/09 foi escolhido pela proximidade com a primavera e representa nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14/07/2005. A data foi instituída pelo movimento social no Encontro Nacional de 1982, com todas as entidades do país. 

A iniciativa é uma parceria entre a CPTM e a Prefeitura Municipal de Suzano, através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.

Arte na CPTM
 
A CPTM apoia a difusão da arte e da cultura. Por isso, cede espaço em suas estações para a apresentação e exposição de intervenções artísticas.

Serviço: Exposição Esculturas- Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Dia: de 19/09 a 30/09/2016
Local: Estação Suzano (Linha 11-Coral)

Fonte da Notícia: CPTM

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Jovens são acusados de agredirem seguranças na Estação Estudantes

Dois vigilantes, um de 34 anos e outro de 36 anos, da CPTM ficaram feridos depois de uma confusão na noite de 11/09/2016, na Estação Estudantes.

Um grupo de jovens - formado por dois rapazes de 16 anos, um de 17 anos, outro de 18 anos e dois de 21 anos - estava na Estação Estudantes quando começou uma confusão no interior de um vagão. De acordo com os vigilantes, eles foram interceder e os rapazes os atacaram com socos. Apesar disso, o grupo conseguiu embarcar em outra plataforma. No entanto, eles foram detidos na Estação Jundiapeba.

Na delegacia, os jovens admitiram que discutiram, mas negaram ter agredido os vigilantes. O grupo contou que voltava de um acampamento. Com os jovens a polícia apreendeu um canivete, uma machadinha e um facão. Uma representante do Conselho Tutelar esteve no DP e os adolescentes foram apresentados na Vara da Infância e Juventude.

Um ato infracional por lesão corporal, localização e apreensão de objeto e ato infracional por porte de arma foi registrado para os adolescentes. Já para os maiores registrado um termo circunstanciado de lesão corporal e porte de arma. Ninguém ficou preso.

Fonte da Notícia: G1

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Funcionárias da CPTM têm carga horária menor para amamentar seus bebês até completarem 1 ano

Todos os dias, a empregada Carolina Correa deixa a Estação Vila Aurora, na Linha 7-Rubi, às 20h30 e corre para a casa para amamentar o seu filho Davi, de 10 meses. A líder de estação tem direito ao benefício da CPTM, estabelecido em Acordo Coletivo, que permite duas horas diárias livres para a amamentação até os bebês completarem o primeiro ano de vida. A medida é um alívio para Carolina já que Davi não aceita outro tipo de leite e mama sob livre demanda pela manhã, à noite e, pelo menos uma vez, durante a madrugada.


O aconchego do peito da mãe por mais tempo também é usufruído por Thalles, bebê de nove meses da agente operacional Isadora Rodrigues de Souza. Ela entra no serviço às 5h, quando Thalles ainda está dormindo e, pouco tempo depois que ele acorda, já está em casa. Trabalhar perto da residência também ajuda. Ela fica na Estação Piqueri, também na Linha 7-Rubi, e mora em Pirituba.  

Carolina e Isadora são uma das 522 mulheres que já se beneficiaram de programa da CPTM, que reduz em duas horas a carga horária diária visando incentivar o aleitamento materno, mesmo depois do retorno das mamães aos seus postos de trabalho. Pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), as empregas têm direito a apenas dois períodos de meia hora cada um e até os seis meses de idade do rebento.  

Viviann Pinfari, chefe do DRHO ressalta que o estímulo da empresa à amamentação é uma das formas de trazer qualidade de vida para as funcionárias, além dos benefícios à saúde das crianças.

A imunidade foi percebida pela assessora Márcia Lage, do DRMK (Departamento de Relacionamento e Marketing). Ela teve o filho Daniel, hoje com 3 anos, na CPTM e obteve a licença-maternidade de seis meses e o benefício da redução da carga horária. O resultado é que Daniel mamou no peito até 1 ano e meio. A primeira virose chegou muito depois, aos dois anos e oito meses, logo depois dele entrar na escolinha. Já a primeira filha, Sofia, de 11 anos, acabou largando o peito pouco depois do retorno da mãe ao trabalho, em outra empresa, que não tinha programa de incentivo ao aleitamento materno. A primeira virose foi detectada aos sete meses de vida da pequena Sofia.

Valorização da mulher no ambiente de trabalho

Quando a CPTM foi criada, em 1992, o benefício para mães que amamentam foi incorporado. E, como nas demais empresas vinculadas ao governo do Estado, a licença-maternidade é de 180 dias desde que a Lei 11.770 foi sancionada em 09/09/2008.

A líder de estação Carolina reitera que a redução de duas horas é muito importante para manter a amamentação já que ficar muito tempo fora de casa pode afetar negativamente a produção do leite materno. “Além disso, no meu local do trabalho há geladeira e, se for necessário tirar o leite, poderei armazená-lo adequadamente. Graças a esses benefícios, pretendo amamentar o Davi até ele completar dois anos.” 

Para Viviann Pinfari, o benefício também é importante para ajudar essas mulheres a fazer uma transição mais tranquila no momento de retomada das atividades profissionais já que a chegada de um bebê exige a criação de uma nova rotina. 

Conheça algumas razões indiscutíveis para não abrir mão da possibilidade de oferecer o leite materno:

Vantagens para a mãe

As mães que amamentam sentem frequentemente mais autoconfiança e melhor adaptação aos seus bebés;
Dar o peito ajuda a mulher a recuperar a silhueta normal, pois consome até 800 calorias por dia (mas dá uma fome...);
O leite materno está sempre disponível e poupa tempo e dinheiro;
Não desperdiça recursos naturais e está sempre pronto para ser transportado e ingerido (não precisa nem aquecer);
Os bebés amamentados são mais saudáveis, o que reduz o absentismo das mães no local de trabalho;
Amamentar atrasa o regresso da fertilidade;
Amamentar reduz as hemorragias pós-parto e o risco de anemia;
A amamentação tem um efeito protetor contra o câncer de mama e de ovário e contra a osteoporose;
A amamentação reduz o risco da mulher desenvolver síndrome metabólica (doenças cardíacas e diabetes) após a gravidez, inclusive para quem teve diabetes gestacional;


Protege contra doenças cardiovasculares: pesquisa com 140 mil mulheres no período pós-menopausa (média de 63 anos), indicou que as que amamentaram por mais de um ano tiveram 10% menos risco de sofrer com essas doenças, se comparado com aquelas que nunca amamentaram.

Benefícios para o bebê

O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado, pois atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os 6 meses de idade;
Fácil de ser digerido, provoca menos cólicas nos bebês;
Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne alergias, obesidade e intolerância ao glúten;
Contém uma molécula chamada PSTI, responsável por proteger e reparar o intestino delicado dos recém-nascidos;
Previne a anemia;
A sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária do bebê;


Quando o ômega 3 está presente no leite materno, o que varia de mulher para mulher de acordo com sua alimentação, ele ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida;


Bebês que mamam exclusivamente no peito até os seis meses têm menos risco de desenvolver asma e artrite reumatoide e recebem uma proteína que combate vírus e bactérias do trato gastrointestinal;
O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras pessoas.
 
Fonte da Notícia: CPTM

terça-feira, 26 de julho de 2016

Passageira é racista e acusa homem negro de roubo na Linha 10-Turquesa

Um vídeo divulgado no Facebook mostra a realidade de muitas pessoas negras no Brasil. Embora muita gente se gabe de viver num país “sem preconceitos“, qualquer um vê que isso está longe de ser verdade. O caso desta mulher que acusou um homem negro de roubar seu celular no trem é prova disso.

O vídeo foi compartilhado pela página Carioquice Negra e mostra uma mulher discutindo com um homem negro, que provavelmente não é brasileiro. Apesar de o áudio estar um pouco falho, é possível perceber que ela o acusa de ter roubado seu celular, enquanto ele diz que comprou o dele em uma loja. A cena foi registrada por outro passageiro do trem.

Durante a conversa, a mulher sugere que o homem comprove que não pegou nada e chega a dizer que vai chamar a polícia. É aí que ela começa a mexer na própria bolsa novamente e adivinha o que ela encontra lá dentro? É isso mesmo, seu celular, que nunca havia saído dali!

Quando isso acontece os passageiros, que até então estavam calados diante da cena, passam a se manifestar e sugerem que o homem acusado injustamente deveria processá-la por racismo. “A senhora é racista. Por que, entre todas as pessoas, você acusou logo ele, que é negro?“, diz um dos passageiros, ao que ela responde: “Eu não sou racista. Meu marido é negro“.

A cena é vergonhosa, mas acaba escancarando uma questão que já é comum na vida de muitos negros no Brasil e mostra o quanto ainda podemos melhorar enquanto sociedade em relação ao racismo.

Fonte da Notícia: Portal Terra

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Passageiros da Linha 11-Coral reclamam da falta de segurança nas estações

Passageiros que usam os trens da Linha 11-Coral, da CPTM reclamam da falta de segurança de dia ou à noite. Cerca de 200 mil pessoas usam por dia os trens do trecho entre as Estações Estudantes e Guaianazes. “Não tem quase nenhum funcionário de segurança dentro da estação. Dentro dos vagões não tem”, disse a atendente de telemarketing Mônica Oliveira Nascimento.

A falta de agentes de segurança e a facilidade que as pessoas têm para entrar com produtos nos trens são apontadas, por quem usa os trens todos os dias, como os principais motivos para esse arrastão. "Falta fiscalização porque se não fosse assim eles não teriam conseguido entrar de maneira tão fácil. Mais pessoal e melhor distribuído evitaria tudo isso, sem dúvida", reclamou o professor Leandro Antunes.

Um dos exemplos da falta de fiscalização são os vendedores ambulantes, que andam de vagão em vagão, oferecendo produtos. “Tem que ter mais segurança”, disse a auxiliar de cobrança Nataline Kelly dos Santos.

Por isso que o medo acompanha a maioria das pessoas por aqui. "Particularmente eu não ando de trem sozinha à noite porque eu tenho muito medo. Não só de assalto, mas de ser estuprada, alguma coisa assim. Eu tenho medo, eu não ando", disse Ariadne de Souza Victorino.

O arrastão foi à noite e dentro dos vagões, mas durante o dia e também nas estações tem gente que conta que os assaltos também acontecem. A CPTM disse que mantém um  quadro operacional de funcionários em todas as estações para o atendimento aos usuários. A segurança nas plataformas e no interior dos trens é feita por equipes de agentes de seguranças próprios, que trabalham fardados e descaracterizados e também por vigilantes terceirizados.

Segundo a CPTM, quem perceber qualquer atitude suspeita pode enviar um "SMS-Denúncia" para o número 97150-4949 ou ligar para o Serviço de Atendimento ao Usuário, no 0800-055-0121.

Sobre o arrastão ocorrido em Abril de 2016, a CPTM informou que já entregou as imagens do circuito de câmeras para a polícia.

Fonte da Notícia: G1

terça-feira, 17 de maio de 2016

Estação da Luz recebe campanha contra abuso sexual infantil ​amanhã (18/05/2016)

Amanhã (18/05/2016) marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Com o objetivo de sensibilizar a sociedade, a Fundação Abrinq em parceria com a CPTM, realizará campanha informativa na Estação da Luz amanhã (18/05/2016), das 9h30 às 11h.
 
Serão distribuídos panfletos aos usuários na interligação entre a CPTM e o Metrô, na área paga da estação, com indicações de como agir em casos de violência infantil. A denúncia pode ser feita pelo Disque 100 ou pelo aplicativo Proteja Brasil da Unicef, para iPhone ou android.
 
18 de Maio

Em 1973, em Vitória (ES), uma menina de oito anos foi sequestrada, violentada e assassinada. Seu corpo apareceu seis dias depois, desfigurado, e seus agressores nunca foram punidos. 
 
Segundo dados do Disque Direitos Humanos, em 2015, foram registradas 19.275 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Desse total, 14.506 foram casos de abuso e 3.858 de exploração sexual infantil.
 
Fonte da Notícia e Imagem: CPTM

terça-feira, 29 de março de 2016

Abusos sexuais são cometidos no Metrô e na CPTM a cada dois dias

info-cptm Os trens do Metrô e da CPTM registraram, em 2015, uma média de um caso de abuso sexual a cada dois dias.

Entre Janeiro e Dezembro de 2015, foram contabilizados 181 casos, o que equivale a um aumento de 21% em relação às 150 ocorrências registradas em 2014.

É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Delpom, da Polícia Civil, obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527 (Lei de Acesso à Informação).

Essa delegacia é responsável por registrar e investigar os casos de abuso sexual no sistema metroviário ocorridos em toda a capital paulista.

Não estão computados nesse levantamento eventuais ocorrências de violência sexual registradas por passageiras da CPTM em delegacias de outras cidades da Grande São Paulo.

A reportagem tabulou o número de boletins de ocorrência com as três naturezas criminais mais tipificadas pela Polícia Civil em relação ao abuso sexual: importunação ofensiva ao pudor, que, pela lei brasileira, não é crime, mas sim uma contravenção penal (delito de menor gravidade, que não prevê prisão em caso de condenação de um acusado), e os crimes de violação sexual mediante fraude e estupro.

Entre 2011, quando foram registrados 90 casos de abuso sexual nos trens do Metrô e da CPTM na cidade de São Paulo, e 2015, o número total de casos de abuso sexual nos trens do Metrô e da CPTM dobrou.

Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Decade, responsável pela Delpom, o que leva a polícia, na prática, a classificar uma situação de abuso sexual no transporte público como contravenção ou crime “é a análise do caso concreto feita pelo delegado, tendo por base a gravidade da situação e o fato de o acusado ter agido ou não com violência”.

“Há todo tipo de abuso sexual nos trens. As situações em que o sujeito encosta na mulher são, na maioria das vezes, importunação [ofensiva ao pudor]. Agora, há casos em que o homem chega a ejacular. Aí é estupro direto. [A classificação] Depender da gravidade”, explica o delegado.

A lei brasileira estipula penas bem diferentes para cada uma dessas condutas: apenas o pagamento de multa para a importunação ofensiva ao pudor, prisão de dois a seis anos para a violação sexual mediante fraude e de seis a dez anos em caso de estupro.
Trens do metrô e da CPTM têm um caso de abuso sexual a cada dois dias

Maioria dos casos é considerada delito leve

Dos 181 casos de abuso sexual nos trens do Metrô e da CPTM registrados em 2015, 94% deles (171) foram classificados pela Polícia Civil como importunação sexual mediante fraude; sete foram considerados violação sexual mediante fraude (4% do total) e apenas três (2%), estupro.

O fato de a grande maioria dos casos de abuso sexual ser classificada como delito de menor gravidade ocorreu em todos os cinco anos com estatísticas analisadas pela reportagem, tanto no Metrô quanto na CPTM).

Em 2011, por exemplo, a CPTM registrou 27 casos de importunação sexual, um de violação sexual mediante fraude e nenhum de estupro. No mesmo ano, no Metrô, foram contabilizadas 60 ocorrências de importunação, duas de violação sexual mediante fraude e nenhuma de estupro 

Na avaliação do jurista e professor de direito penal Luiz Flávio Gomes, isso só ocorre porque a lei brasileira não prevê, concretamente, um crime intermediário entre a importunação e o estupro.

“Pela lei, a importunação ofensiva ao pudor pressupõe que não haja toque físico. Um exemplo disso é a situação em que o homem chama a mulher de bunduda, gostosa ou qualquer outra forma que a ofenda”, diz Gomes. “Havendo toque físico, qualquer que seja ele, é estupro.”

De acordo com o jurista, o fato de o estupro ter uma pena muito alta faz com que a polícia e o próprio Poder Judiciário classifiquem os casos de abuso sexual de outras formas. Assim, eles evitam que as “encoxadas” praticadas no transporte público sejam punidas como estupro.

“Deveria ser criado o crime molestamento sexual, com pena de dois a seis anos, como está previsto na reforma do Código Penal, em tramitação no Senado. Como ele ainda não existe, as autoridades hoje ‘forçam a barra’, enquadrando casos de abuso sexual como violação sexual mediante fraude e importunação, quando não o são.”

Pela lei, diz Gomes, a violação sexual mediante fraude se aplica a casos em que o suspeito mente para a vítima, passando-se por outra pessoa, para levá-la a fazer sexo ou praticar outro ato libidinoso com ele, por exemplo. “Não vejo como isso pode ocorrer no transporte público.”

Polícia credita aumento de casos à queda de subnotificação

A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa que “os casos de abuso sexual no sistema metroviário têm aumentado, ano após ano, conforme aumento do número de passageiros e a intensificação do trabalho policial para reduzir a subnotificação das ocorrências de importunação ofensiva ao pudor”. “Através do monitoramento por câmeras de segurança e agentes infiltrados em vagões, a polícia civil observa e atua em caso de atitudes suspeitas.”

Quanto ao fato de haver mais casos registrados no Metrô do que na CPTM, a secretaria disse que isso ocorre porque “as linhas e estações da CPTM abrangem grande parte da Região Metropolitana São Paulo e não apenas a Capital”. “As ocorrências da Grande São Paulo são registradas nas delegacias de cada área, distribuindo os registros.”

Campanhas têm estimulado registro de ocorrência, afirma Governo

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo Metrô e pela CPTM, disse por meio de nota que as duas empresas “vêm intensificando suas campanhas de cidadania e conscientização e as ações de combate ao crime”. Segundo a pasta, isso “tem estimulado mulheres que passam por este constrangimento a registrarem denúncia e BO em delegacias de polícia”.

De acordo com a secretaria, desde o início da campanha “Você não está Sozinha”, no Metrô, em 2014, o número de relatos de abuso sexual recebidas pelo Metrô por meio de seu SMS-Denúncia tem crescido. “O número de registro de ocorrências saltou de 76 em 2013 para 120 em 2014 e 146 em 2015.”

O número do SMS-Denúncia do Metrô é o 97333-2252.

A pasta informou que, no Metrô, “foi criado um programa de combate ao abuso no qual todos os agentes de segurança e de estação passaram por treinamento para acolhimento das vítimas”. Segundo a secretaria, 9 em cada 10 suspeitos de abuso sexual são detidos pelos agentes de segurança do Metrô e encaminhados para as autoridades policiais.

Com relação à CPTM, a secretaria diz que também é feita uma campanha de conscientização, por meio de mensagens sonoras nos trens e estações e nas redes sociais. O número do SMS-Denúncia da CPTM é o 97150-4949.

Em 2015, seguranças da CPTM detiveram 92 suspeitos de abuso sexual.

Ainda segundo a secretaria, tanto no metrô quanto na CPTM, os canais de denúncia “garantem total anonimato” ao denunciante. Os agentes de todo o sistema metroviários também são treinados para auxiliar e a acompanhar a vítima até a delegacia, onde é feito o registro da ocorrência.

Fonte da Notícia: Fiquem Sabendo
Gráficos: Fiquem Sabendo 
Imagem: Portal R7

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A cada 48 horas, uma mulher é assediada nos trens do Metrô e da CPTM

A cada 48 horas, uma mulher registra boletim de ocorrência por assédio nos trens de SP
Mulheres protestam contra abusos sexuais no Metrô e na CPTM
A cada 48 horas, uma mulher registra boletim de ocorrência por assédio no Metrô e na CPTM. A informação foi obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.

O Estadão também descobriu que dois em cada três casos registrados (69%) ocorreram nos horários de pico. Entre janeiro e agosto deste ano, cem queixas de assédio chegaram às autoridades. No mesmo período de 2014, foram 65 – o que determina um aumento de 53% de lá para cá. Entre as vítimas que fizeram denúncia à polícia, há mulheres de 11 a 57 anos, sendo que 65% têm entre 18 e 29. Elas relatam, segundo o jornal, “ter sido perseguidas, ameaçadas, agredidas, apalpadas e filmadas”.

As linhas com maior número de passageiros, 1-Azul e 3Vermelha, concentram a maioria dos registros (84%). Nesse quesito, a Sé é campeã: 19% dos casos foram notificados na estação. Segundo o Metrô, entretanto, isso não significa que nela ocorram de fato mais assédios: é necessário considerar que concentra o maior número de desembarques.

Ainda de acordo com a reportagem, mesmo acompanhadas, as mulheres não escapam da ação dos assediadores: algumas estavam com a mãe ou com o companheiro, por exemplo, quando o fato aconteceu. Dentre os episódios relatados, há casos de “homens que se masturbaram e ejacularam na roupa das vítimas” e até uma ocorrência de estupro.

Fonte da Notícia & Imagem: Revista Fórum

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A cada 48 horas uma mulher é violentada no Metrô e na CPTM

Mulheres de manifestam contra abusos na CPTM e no Metrô
A cada dois dias, uma mulher registra um boletim de ocorrência por assédio no Metrô e na CPTM. Dois em cada três casos (69%) aconteceram nos horários de pico. Dados obtidos pelo Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que de Janeiro a Agosto de 2015 foram registrados cem casos de assédio sexual. No mesmo período do ano passado, foram 65. Apesar do aumento de 53%, os números podem até ser menores que a realidade, pois muitas não denunciam o assédio.

Entre as vítimas que procuraram a polícia, há mulheres de 11 a 57 anos que relataram ter sido perseguidas, ameaçadas, agredidas, apalpadas e filmadas. Há ainda registro de homens que se masturbaram e ejacularam na roupa das vítimas e até mesmo um caso de estupro. 

Além de acontecer em horários de maior circulação e nas linhas com o maior número de passageiros – Azul e Vermelha concentram 84% dos registros –, mesmo acompanhadas, as mulheres não estão seguras. Há relatos de crimes sexuais em que as vítimas estavas com a mãe ou com o marido.

Assediada no dia 15, às 6h30 em uma linha da CPTM, Paula Sionti, de 18 anos, tem o perfil da maioria das vítimas – 65% das mulheres assediadas têm entre 18 e 29 anos. “O vagão estava muito lotado, mal conseguia me mexer e comecei a sentir um homem se esfregando em mim. Ele chegou a passar a mão na minha genitália. Na hora eu travei, não consegui gritar, xingar ou fazer qualquer coisa. Tive medo da reação dele e das outras pessoas”, contou. O agressor não foi identificado.

Segurança da Linha Azul há 13 anos e um dos diretores do sindicato dos metroviários, Caio Peretti estima que a cada dez mulheres que relatam assédio sexual, oito desistem de registrar boletim de ocorrência por não acreditar que o agressor será preso. “Se não conseguimos identificar e localizar o autor para fazer o flagrante, a vítima não registra. É comum as pessoas serem assediadas e nós não conseguirmos (fazer o flagrante) porque falta efetivo”, afirmou. “Acaba não entrando na estatística, mas o número de casos de assédio é muito maior. ” 

Paula, por exemplo, não entrou para as estatísticas porque não se sentiu segura em procurar ajuda. “Estava com uma calça legging na hora e achei que poderiam dizer que eu era culpada por isso. Lembrei dos casos em que os próprios guardas assediaram as meninas e não me senti segura. ” Neste ano, dois agentes da CPTM foram demitidos por assediar passageiras.

Segundo o Metrô, dos 1.200 seguranças, 156 são mulheres, o que é “mais do que suficiente”, segundo a companhia, que assegura haver pelo menos uma mulher em cada estação. Também disse ter 3.900 câmeras espalhadas em 70% dos vagões e em todas as estações, com exceção da Conceição e Jabaquara, da Linha Azul, a mais antiga.

Campeã de registros, a Sé concentrou 19% dos casos deste ano. De acordo com o Metrô, não significa que a estação seja a que tem mais assédios, mas a que concentra o maior número de desembarques.

Luzia Margareth Rago, historiadora da Unicamp, diz que os assédios são sustentados por uma cultura machista, que torna a mulher objeto, e pelo fato de que o autor dificilmente será punido. “Quem assedia dessa forma não quer lisonjear, quer intimidar. ”

Em um dos casos registrados neste ano, um homem mostrou o pênis para uma estudante de 23 anos. Ele foi detido por seguranças e se constatou que já tinha outros dois boletins de ocorrência por importunação ofensiva ao pudor – que é a tipificação mais comum, registrada em 86% dos casos. Mesmo assim, o homem foi liberado.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem: Planeta Sustentável

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A cada 48 horas, uma mulher reclama de ser violentada sexualmente no Metrô e na CPTM

A cada dois dias, uma mulher registra um boletim de ocorrência por assédio no Metrô e na CPTM. 

Dois em cada três casos (69%) ocorreram nos horários de pico. Dados obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que de janeiro a agosto deste ano foram registrados cem casos de assédio sexual. No mesmo período do ano passado, foram 65. Apesar do aumento de 53%, os números podem até ser menores que a realidade, pois muitas não denunciam o assédio.

Entre as vítimas que procuraram a polícia, há mulheres de 11 a 57 anos que relataram ter sido perseguidas, ameaçadas, agredidas, apalpadas e filmadas. Há ainda registro de homens que se masturbaram e ejacularam na roupa das vítimas e até um caso de estupro.

Além de ocorrer em horários de maior circulação e nas linhas com o maior número de passageiros - Azul e Vermelha concentram 84% dos registros -, mesmo acompanhadas, as mulheres não estão seguras. Há relatos de crimes sexuais em que as vítimas estavam com a mãe ou com o marido.

Assediada no dia 15, às 6h30 em uma linha da CPTM, Paula Sionti, de 18 anos, tem o perfil da maioria das vítimas - 65% das mulheres assediadas têm entre 18 e 29 anos. “O vagão estava muito lotado, mal conseguia me mexer e comecei a sentir um homem se esfregando em mim. Ele chegou a passar a mão na minha genitália. Na hora eu travei, não consegui gritar, xingar ou fazer qualquer coisa. Tive medo da reação dele e das outras pessoas”, contou. O agressor não foi identificado.

Segurança da Linha Azul há 13 anos e um dos diretores do sindicato dos metroviários, Caio Peretti estima que a cada dez mulheres que relatam assédio sexual, oito desistem de registrar boletim de ocorrência por não acreditar que o agressor será preso. “Se não conseguimos identificar e localizar o autor para fazer o flagrante, a vítima não registra. É comum as pessoas serem assediadas e nós não conseguirmos (fazer o flagrante) porque falta efetivo”, afirmou. “Acaba não entrando na estatística, mas o número de casos de assédio é muito maior.”

Paula, por exemplo, não entrou para as estatísticas porque não se sentiu segura em procurar ajuda. “Estava com uma calça legging na hora e achei que poderiam dizer que eu era culpada por isso. Lembrei dos casos em que os próprios guardas assediaram as meninas e não me senti segura.” Neste ano, dois agentes da CPTM foram demitidos por assediar passageiras.

Segundo o Metrô, dos 1.200 seguranças, 156 são mulheres, o que é “mais do que suficiente”, segundo a companhia, que assegura haver pelo menos uma mulher em cada estação. Também disse ter 3.900 câmeras espalhadas em 70% dos vagões e em todas as estações, com exceção da Conceição e Jabaquara, da Linha 1-Azul, a mais antiga.

Campeã de registros, a Sé concentrou 19% dos casos deste ano. De acordo com o Metrô, não significa que a estação seja a que tem mais assédios, mas a que concentra o maior número de desembarques.

Luzia Margareth Rago, historiadora da Unicamp, diz que os assédios são sustentados por uma cultura machista, que torna a mulher objeto, e pelo fato de que o autor dificilmente será punido. “Quem assedia dessa forma não quer lisonjear, quer intimidar.”

Em um dos casos registrados neste ano, um homem mostrou o pênis para uma estudante de 23 anos. Ele foi detido por seguranças e se constatou que já tinha outros dois boletins de ocorrência por importunação ofensiva ao pudor - que é a tipificação mais comum, registrada em 86% dos casos. Mesmo assim, o homem foi liberado.

Fonte da Notícia: Agência Estado
Imagem de Dario Oliveira

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CPTM amplia campanha contra abuso sexual e incentiva os usuários a denunciarem

A CPTM intensificará a campanha “Se eu vejo, denuncio!”, que aborda a questão do abuso sexual, a partir de amanhã (24/09/2015), nas redes sociais.

A campanha ganhou o apoio de blogueiros e influenciadores digitais, que posaram para as fotos exibindo um cartaz com a frase “Se eu vejo, denuncio! SMS 97150-4949” e uma mensagem pessoal de conscientização, que será publicada na página do Facebook da CPTM.

 O público será convidado a fazer o mesmo, enviando suas fotos tiradas nas dependências da CPTM para o Facebook ou Twitter oficiais da empresa, com uma sugestão de mensagem. As fotos e as mensagens poderão ser exibidas durante a campanha nos monitores dos trens e estações e nas redes sociais da Companhia.

 A cooperação dos usuários é o fator fundamental para eliminar práticas desse crime no interior dos trens. A orientação é para que a pessoa denuncie o suspeito imediatamente a algum agente de segurança ou por meio do serviço de SMS-Denúncia 97150-4949, que garante total anonimato do passageiro.

Qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros é tratado com prioridade assim que a denúncia é recebida pela Central de Segurança. É importante ressaltar que o sucesso da ação dos agentes de Segurança depende também da vítima apresentar queixa pessoalmente na delegacia. Sem isso, o infrator não pode ser autuado.

A campanha é permanente, mas nos próximos três meses será intensificada nas redes sociais, com a participação dos blogueiros. 

Fonte da Notícia e Imagem: CPTM

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

CPTM recebeu 106 denúncias sobre abuso sexual em 2015

A CPTM  diz que recebeu 106 denúncias relacionadas a abuso sexual em 2015. Em 46 desses casos as usuárias identificaram os molestadores e lavraram boletins de ocorrência. O número do SMS-Denúncia é (011) 97150-4949.

Dia 15/09/2015, passageiros relataram que tentaram avisar a companhia sobre um abuso na Linha 11-Coral. O acusado de praticar o abuso era funcionário  da CPTM, que acabou preso em flagrante por assediar sexualmente uma passageira dentro de um trem na Linha 11- Coral.

O funcionário Levi Lopes da Silva, de 54 anos, é agente operacional e trabalhava dando suporte na estação. Segundo a CPTM, ele não estava trabalhando no momento do assédio.

A história foi parar nas redes sociais. A vítima, de 18 anos, estava no começo da manhã em um trem lotado. Na Estação Corinthians-Itaquera, percebeu que um homem se encostava nela de maneira inadequada. A jovem pediu ajuda e passageiros começaram a bater nele, que foi apanhando até ser jogado para fora do trem, na estação Tatuapé.

A CPTM afirma que vai ampliar até o final deste mês a campanha "Se eu vejo, denuncio" nas redes sociais. Os passageiros serão informados que o anonimato da denúncia é garantido.
 
Fonte da Notícia: G1-SP

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CPTM demite funcionário responsável de abusar de passageira em trem

A CPTM demitiu um funcionário que foi preso em flagrante por assediar sexualmente uma passageira dentro de um trem na Linha 11- Coral.

O funcionário Levi Lopes da Silva, de 54 anos, é agente operacional e trabalha dando suporte na estação. Segundo a CPTM, ele não estava trabalhando no momento do assédio. O homem acabou agredido por outros passageiros.

A história foi parar nas redes sociais. A vítima, de 18 anos, estava no começo da manhã em um trem lotado.  Na Estação Corinthians-Itaquera, percebeu que um homem se encostava nela de maneira inadequada. A jovem pediu ajuda e passageiros começaram a bater nele, que foi apanhando até ser jogado para fora do trem, na Estação Tatuapé.

A jovem e o suspeito foram levados para uma delegacia no Tatuapé, onde o caso foi registrado. O senhor de 54 anos admitiu o que fez e contou que é funcionário da CPTM há 35 anos.  Ele é casado, tem filhos e netos e  não tem passagem pela polícia, mas foi preso em flagrante por estupro e pode pegar de 6 a 10 anos de cadeia.

Passageiros disseram que tentaram acionar a segurança da CPTM por torpedo SMS, sem sucesso. A CPTM informou que não recebeu nenhuma  mensagem  de passageiro denunciando o caso de assédio na Linha Coral. E que repudia o abuso sexual, crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público.
 
Fonte da Notícia: G1-SP

"A vítima só tem a boca para gritar", diz delegada sobre assédios no transporte público

Estação Tatuapé (Linha 11-Coral)
A história se repete quase que diariamente. De um lado, uma mulher dentro do transporte público, do outro, um encoxador e até mesmo um estuprador, que se aproveita da superlotação do transporte e do machismo da sociedade para fazer mais uma vítima. E uma das pontas que podem ajudar a diminuir os casos é a aplicação correta da lei, porém, muitas vezes ela depende da interpretação do delegado que atende a vítima.
A delegada Deise Brasil, da 5º Delegacia da Mulher, na Vila Zilda, zona leste de SP, não teve dúvida de que se tratava de um crime de estupro a situação vivida por uma jovem de 18 anos na terça-feira (15/09/2015), dentro de um trem, entre as Estações Itaquera e Tatuapé da CPTM.
Um homem de 54 anos se esfregou na vítima, teve uma ereção, ejaculou e a agrediu fisicamente. A reação da jovem foi gritar e o homem acabou apanhando de diversos usuários do trem e preso em flagrante pelo crime de estupro.

O caso é muito semelhante ao que aconteceu com uma repórter do R7, em maio deste ano, porém, no boletim de ocorrência desse caso consta a contravenção de perturbação da tranquilidade. Mesmo com flagrante, muitas vezes, o agressor apenas assina um termo circunstanciado e sai pela porta da frente da delegacia, frustrando às vítimas.

A reportagem conversou com a delegada Deise sobre o enquadramento de estupro. Confira a entrevista:
R7 - Por que você decidiu enquadrar o suspeito no crime de estupro?

Deise Brasil - O homem se aproveitou de um trem lotado, viu a vítima e chegou a ejacular nela. Nessa situação, a única coisa que resta para a vítima é a boca para gritar. O enquadramento jurídico fica a cargo do delegado e, nesse caso, para mim, com base na lei, foi estupro. Depois encaminhamos o registro para o juiz, que ratifica ou não o crime.

R7 - Casos semelhantes são tratados de forma diferentes em outras delegacias. Ao que você atribui isso?

Deise - O que acontece em outras delegacias, eu não sei te dizer. Mas, se a conduta do autor se enquadra na descrição do crime de estupro, não há outra alternativa. Mesmo sem a presença do autor é possível fazer um boletim de ocorrência de estupro de autoria desconhecida.

R7 - Você acredita que mais enquadramentos de estupro, e não de perturbação da tranquilidade, poderiam ajudar a dar mais visibilidade para os casos de abusos no transporte público?

Deise - Com o aumento de casos, o poder público tem que tomar mais atitudes. Educação e ações de combate o assédio também são de extrema importância. Aqui [na delegacia], eu faço a minha parte.
 
Fonte da Notícia: Portal R7 
Imagem de Felipe Golfeto

Homem é espancado após abusar sexualmente de mulher em trem da CPTM

Um homem de 54 anos foi espancado após assediar uma moça de 18 anos na Linha 11 - Coral por volta das 7h30 de 15/09/2015, entre as estações Itaquera e Tatuapé da CPTM

De acordo com a polícia, a mulher foi assediada dentro de um vagão lotado e começou a gritar, pedindo ajuda. Outros passageiros notaram que ela estava sendo agredida e começaram a espancar o homem, até ele ser retirado do trem, na Estação Tatuapé.

O agressor não precisou ser hospitalizado e foi encaminhado à 5ª Delegacia da Mulher, no bairro Vila Zilda, onde foi autuado em flagrante por estupro. Ele será levado ao 31º Distrito Policial e, depois, a uma cadeia.

Procurada, a CPTM disse que ainda não tem um posicionamento sobre o caso.
 
Fonte da Notícia: Portal R7

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Homens são agredidos após estuprarem mulheres na Estação Tatuapé

Homem acusado de assediar mulher é agredido no Metrô (Foto: Reprodução/TV Globo)
Homens sendo agredidos na Estação Tatuapé hoje, 15/09
Dois homens foram agredidos após assediarem mulheres em trens da CPTM ontem (14/09) e hoje (15/09/2015)

No início da manhã de hoje (15/09/2015), passageiros da Linha 11-Coral da CPTM começaram a publicar nas redes sociais que um homem acusado de assédio apanhou e foi jogado para fora do trem na Estação Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, onde as agressões continuaram.

Um passageiro fotografou o acusado cercado pelos seguranças e informou ao SPTV que o assédio começou na estação Itaquera. “A moça reclamou e o homem foi apanhando até o Tatuapé”, disse.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher, que funciona no mesmo prédio do 52º Distrito Policial, no Parque São Jorge.

Outro vídeo mostra que um homem acusado de assédio dentro de um vagão na estação Sé do Metrô levou uma rasteira e um chute. As imagens mostram que um policial intervém na confusão e leva o homem embora.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: G1-SP

terça-feira, 28 de julho de 2015

'Pensei que fosse falecer', diz torcedor agredido na CPTM

Agressão relatada na CPTM
A polícia de São Paulo prendeu três homens da torcida organizada do Palmeiras por espancar três corintianos dentro de um vagão da CPTM. Para identificar e prender os suspeitos foram quase nove meses de investigação. Crimes como estes estão cada vez mais comuns. Só este ano dez pessoas foram presas por se envolver em brigas entre torcidas.

Os passageiros do vagão, mostrado pelas câmeras de segurança, não tinham ideia do que estava para acontecer, principalmente três rapazes, torcedores usando camisas de uma torcida organizada do Corinthians, a Pavilhão Nove. Eles estavam a caminho do estádio do time. Na sequência, uma cena forte, de uma violência sem justificativa.

Não foi uma briga motivada por ofensas dentro do trem. O plano dos agressores começou a ser colocado em prática ainda na estação. São 12 homens. Eles se reúnem perto das catracas. Em bando, andam em direção ao embarque.

A polícia já sabe que um homem de casaco preto é Rafael la Laina e o de azul é Jackson  Dionísio. Logo atrás, de camisa branca, Sandro de Souza. Todos são integrantes da torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde.

Passageiros assustados tentaram fugir

Segundo o relato das vítimas, na hora que o trem parou, um deles foi até a porta e olhou dentro do vagão. Assim que ele identificou a presença dos três rapazes, ele segurou a porta para que o resto do grupo entrasse. Aí a agressão começou.

Assim que eles entram, já vão direto nos alvos, dois corintianos na parte esquerda do vídeo e um à direita. O primeiro soco parte de Sandro de Souza. É o estopim para a agressão começar. Uma das vítimas corre para o fundo do vagão, mas é cercado pelos agressores. Passageiros assustados tentam fugir.

Enquanto isso, Rafael la Laina dá chutes e socos em um outro corintiano, que em seguida é arrastado pelo chão e cercado novamente por outro grupo de palmeirenses. Um deles, de camisa vermelha, chega a subir no banco para pisar na vítima. De casaco azul, Jackson Dionísio também ajuda na pancadaria. Mesmo caído, um dos corintianos continua apanhando. Toda essa violência só terminou quando o trem chegou na estação seguinte. As cenas de brutalidade aconteceram em outubro de 2014. Mas só agora, em entrevista exclusiva ao Fantástico, duas das três vítimas contaram o terror que viveram.

“Eles falaram que alguns integrantes da Gaviões tinham batido nos da Mancha e eles estavam lá para devolver. Eu tive lesões na parte da costela e na parte do ouvido também”, conta uma das vítimas.
“Até então, a gente nuca se envolveu em briga, até porque a gente não frequentava jogos do Corinthians. Nunca tivemos nenhum tipo de encrenca, de rixa com alguém de torcida organizada. Quando eu levei o primeiro soco, eu caí no chão e só pensei em me proteger. Depois, eu pensei que eu fosse falecer, porque foi muito forte”, relembra outra vítima. 

Técnicos mapearam redes sociais dos suspeitos

Foram quase nove meses de investigação. Técnicos analisaram as imagens do circuito interno e mapearam as redes sociais dos suspeitos. 

Esta semana, uma operação da polícia conseguiu prender três torcedores palmeirenses: Rafael la Laina, Jackson Dionísio e Sandro de Souza. Eles confessaram a participação na agressão. A polícia ainda tenta confirmar a identidade dos outros agressores. O Fantástico procurou o advogado que defende os palmeirenses, mas ele não quis se manifestar.

“Nós já conhecíamos o Rafael. É um estudante de engenharia, já formado em ciência da computação, um rapaz de classe média, mora aqui na capital, já foi investigado por envolvimento em outras brigas.”, diz o delegado Mário Sérgio de Oliveira Pinto.

Só este ano foram registrados 16 casos de briga entre torcidas, dois deles com morte. Dez pessoas foram presas.

“É muito importante para você acabar com essa sensação de impunidade que existe na praça esportiva. Segundo pesquisas recentes, 60% dos torcedores que deixam de ir ao estádio de futebol é por causa da violência, principalmente das torcidas organizadas”, aponta o promotor de Justiça Paulo Castilho.

O titular do Juizado do Torcedor de São Paulo diz que, desde que o problema começou a ser tratado como questão de segurança pública, os resultados começaram a aparecer.

“Mais ou menos 40 torcedores afastados diminui a violência ou o objetivo ideal irradicá-la, para que o torcedor comum volte ao estádio e os pseudotorcedores, que são aqueles que usam do futebol como pretexto para praticar crime ou atos ilícitos, esses sejam afastados”, diz o juiz Ulisses Pascolati.

O desafio é grande. Enquanto a violência entre torcidas for a regra do jogo, o futebol será exceção nos planos de quem quer se sentir seguro.

“A gente tem medo exatamente por causa disso. Os torcedores saem de casa, para falar a verdade, nem sabe se vai voltar vivo, né? Agora já vem aquele filme, né, do que eu vivi. E eu pensei muito, muito. Eu tenho vontade de voltar a ver os jogos do Corinthians, mas eu penso mil vezes antes de voltar ao estádio”, conta uma vítima.

Correção: na reportagem exibida na TV e na primeira versão do vídeo aqui publicado, um dos acusados foi identificado como Jackson dos Santos. O nome correto é Jackson Dionísio. A reportagem foi corrigida às 16h50.

Fonte da Notícia & Imagem: G1-Fantástico