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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Preservativos serão distribuídos na Estação Grajaú amanhã (23/09/2016)


 Amanhã (23/09/2016), das 10h às 14h, serão distribuídos 16 mil preservativos para os usuários da Estação Grajaú, que atende a Linha 9-Esmeralda da CPTM.

A iniciativa integra a campanha de combate à DST/Aids que visa conscientizar a população sobre os riscos das doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, Aids, hepatites B e C.

Serão distribuídos 15 mil preservativos masculinos e mil preservativos femininos. A camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira, sem contraindicações, que previne gravidez indesejada, além de ser eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, HIV e HPV.

Kits com informativos e gel lubrificante também serão entregues aos usuários por voluntários que ficarão no espaço cultural da Estação Grajaú.

A campanha é resultado da parceria da CPTM com o Ceprocig (Centro de Promoção e Resgate à Cidadania do Grajaú), que realiza frequentemente ações na Estação Grajaú. Em ações semelhantes, neste ano, foram distribuídos mais de 36 mil preservativos.

Serviço – Campanha de Prevenção DST/Aids
 
Local: Estação Grajaú (espaço cultural - área paga)
Data: 23//09/2016
Horário: das 10h às 14h

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Estações da CPTM promovem ação de conscientização da Lei Maria da Penha

 


Na ação realizada na Estação Palmeiras-Barra Funda, que atende as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante, das 14h às 15h, empregados e agentes de segurança, que participam do Programa Voluntários da CPTM, farão a distribuição de folders abordando o assunto. A iniciativa faz parte de uma parceria da Companhia com o Ministério Público do Estado de São Paulo. Na terça-feira, a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero do MP, Valéria Scarance, ministrou a palestra “Assédio e Violência Contra a Mulher” para os empregados e colaboradores, que agora farão parte da ação informativa.
A data também será lembrada na Estação Suzano, que atende a extensão da Linha 11-Coral. Das 14h às 16h, integrantes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do município, distribuirão cartilhas do Instituto Avon sobre Violência Doméstica para o público. Na ocasião, também haverá exibição de vídeo educativos e oficina para confecção de cartazes sobre o tema.

Postos de atendimento psicológico, social e jurídico

CRM 25 de março (Região Central)
Rua 25 de março, 205 – Centro
Telefone: 3106-1100

CDCM “Mulheres Vivas”
Rua Martino Vaz de Barros, 257 – Campo Limpo (Região Sul) ​
Telefone: 5842-6462

CDCM “Maria da Penha”
Rua Sábado D´Ângelo, 2085, 2º andar – Itaquera (Região Leste)
Telefone: 2524-7324

CDCM Ipiranga
Rua do Fico, 234 – Ipiranga (Região Sudeste)
Telefone: 2272-0423

PROVE – UNIFESP
Programa a vítimas de violência e estresse
Rua Borges Lagoa, 570 – Vila Clementina
Telefone: 5576-4990 – Ramal 2019

10 anos da Lei Maria da Penha​
Denuncie a violência contra a mulher: 180
Fonte da Notícia: CPTM

terça-feira, 22 de março de 2016

Casos de assédio sexual no Metrô e na CPTM dobram nos últimos quatro anos

Os casos de assédio sexual em trens do Metrô e da CPTM dobraram nos últimos 4 anos. O SPTV teve acesso aos dados pela Lei de Acesso à Informação. O número de casos de assédio passou de 80, em 2011, para 168, em 2015. Nesse período, foram registrados dez estupros e 564 suspeitos acabaram detidos.
Para o Metrô, as campanhas de combate a esse crime têm ajudado as mulheres a criar coragem para denunciar. Já as mulheres dizem que não aguentam mais e por isso se recusam a ficar caladas.

Mulheres, que sabiam que estavam sendo gravadas, contaram casos à reportagem durante uma viagem no Metrô no horário de pico, quando os trens estão lotados. "Uma história de esbarrar e passar a mão. Você sabe que é na maldade. Mas eu consegui escapar”, disse a bancária Mainá Moratori.

Milena Trindade, auxiliar administrativa, afirma que sofre assédio frequentemente. “Toda semana acontece, principalmente quando a gente pega na Sé.  Eles aproveitam, eles colocam a jaqueta e ficam assediando", afirmou.

A recepcionista Priscila de Abreu foi vítima de abuso há treze anos, em um Metrô lotado. "O rapaz passou a mão em mim. Ele estava na parte de trás com o paletó nas costas. Eu falei com ele, dei uma cotovelada e saí do Metrô, na estação."

É difícil achar mulheres que nunca tenham levado um esbarrão mal intencionado no aperto do transporte público ou que não tenham visto uma situação como essa. A supervisora de vendas Patrícia de Freitas conta que usa a bolsa para se proteger. “Eu sempre coloco ela de lado e procuro ficar sempre de lado, pra ninguém ficar encostando. Se eu vejo algum homem próximo, eu tento sair de perto, com medo de assédio", afirmou.

A vendedora Priscila Ramos também já viu casos de assédio e ficou tão chocada que agora só pega o Metrô quando chove. "Depois que aconteceu isso, tipo assim, a gente fica com medo de acontecer com a gente, porque às vezes a gente não tem coragem de falar, de virar. A gente acaba aguentando por vergonha".

O Metrô tem uma campanha para incentivar as mulheres a denunciar os abusos desde 2014. Para o chefe de segurança do Metrô, Rubens Menezes, é por isso que o número de registros aumentou.

"Muitas ocorrências, você atende a mulher, atendia na verdade, e ela não queria fazer o registro. Hoje, nós fazemos todo um trabalho específico para estimulá-la a fazer o registro", afirmou.

Para Paula Medeiros, analista de treinamento, muitas mulheres já não aguentam os abusos caladas. "Eu acho que o fato de isso estar vindo à tona significa que a gente quer uma mudança. Uma mudança de comportamento, de ação, de punição também", disse.

Se você for vítima ou se perceber um caso de assédio nos trens, o melhor caminho é procurar imediatamente um funcionário do Metrô ou da CPTM na estação mais próxima.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: Fiquem Sabendo