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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

VLT atrai mais usuários do que BRT segundo pesquisas

Frequentemente leitores desta página observam a falta de projetos de VLT, principalmente quando é relatado construções que contemplam serviços de corredores de ônibus do tipo BRT.

Comparar projetos de BRT com VLT pode ser desigual do ponto de vista do custo de implantação, assim como o carregamento do sistema, onde os corredores de ônibus apresentam vantagens.

Porém há quem defenda que em longo prazo o valor empregado no transporte sobre trilhos pode ser revertido. É o caso de Cristiano Saito, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Alstom. Em um artigo, Cristiano afirma que sistemas de VLTs podem ser em longo prazo mais vantajosos.

“Fazendo um comparativo direto entre a solução Bus Rapid Transit e o VLT elétrico, um primeiro ponto a esclarecer é que, apesar de o custo de implantação de um VLT ser inicialmente maior, em longo prazo, os gastos da operação acabam sendo menores. A vida útil de um ônibus a diesel é, em média, de sete a dez anos e a do VLT, superior a 30 anos. A solução de BRT envolve mais despesas com mão de obra, combustível e outras variáveis como recuperações da via, que acarretam mais custos ao longo do tempo” – afirma o diretor da empresa Francesa que produz composições.

O diretor diz ainda ser viável o reaproveitamento de antigas estruturas para novas Linhas de VLT, e questiona a implantação de VLTs movido à diesel.

“A utilização de estruturas de carga existentes (linhas em bitola métrica) permite, com a instalação de novos veículos, a implantação rápida de uma linha de transporte. Entretanto, por se basear em um traçado existente, nem sempre ligam os eixos prioritários de demanda. Esses veículos movidos a diesel ou biodiesel não apresentam também os mesmos benefícios, como melhor acessibilidade e menor poluição sonora, oferecidos pelo VLT elétrico” afirma Cristiano Saito.

Ele cita um estudo feito na Europa onde a migração do usuário do automóvel pode ser mais eficaz em um VLT do que em um sistema de ônibus. “Estudos de caso qualitativos realizados na Europa comprovam que a aceitação do VLT para a substituição do veículo próprio é maior do que a utilização do ônibus” – pontua.

O diretor da multinacional francesa não pontua os aspectos da pesquisa, mas não é difícil entender esta tendência levando em consideração o conforto dos veículos elétricos obtidos pela aceleração constante, frenagem suaves e baixo ruído.

Por outro lado, a que se considerar a urgência em que algumas cidades necessitam de sistemas eficazes de transporte cruzado com o baixo poder de investimento, acabando por optar por corredores de ônibus.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem: Portal Via Trólebus

terça-feira, 6 de maio de 2014

40% dos usuários acham serviço da CPTM ruim, segundo pesquisa

Lotação em Trem da CPTM
Levantamento feito com passageiros que usam os trens da CPTM mostra que cerca de 40% acham o sistema ruim. A pesquisa feita pelo Grupo Diária sobre a qualidade do serviço foi feita com 800 pessoas pela internet, segundo mostrou o Bom Dia São Paulo.

A escolha e o número de entrevistados não seguiu nenhum critério científico, segundo o Bom Dia São Paulo. Apenas 15% dos entrevistados avaliaram o serviço da CPTM como bom ou excelente.

Por lei, ambulantes são proibidos de vender produtos nos trens, mas 37% dos passageiros consideram como "boa" a presença deles. A maioria, porém, diz que os ambulantes atrapalham a viagem.

Apenas 0,1% dos entrevistados afirmaram que os trens da CPTM são ótimos. Quase metade deles, 45%, dizem que os trens precisam ser reformados. Em relação às estações, 41% dos entrevistados dizem que elas precisam melhorar.

Segundo Sérgio Carvalho, diretor de relacionamento da CPTM, o resultado da pesquisa "motiva" a empresa a buscar um patamar de excelência. "Estamos no caminho para conseguir isso", disse.

Fonte da Notícia: G1
Créditos da Imagem Reservados ao Autor