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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Governo Temer projeta restaurar ferrovias abandonadas no Estado de São Paulo

O Governo Federal de Michel Temer quer a retomada de trilhos ociosos e planeja novos critérios para a renovação das concessões ferroviárias. Uma medida provisória deve dar poder à equipe que coordena o Programa de Parcerias de Investimentos para reorganizar a malha sobre trilhos e desvincular trechos dos contratos de concessão.
A intenção é regularizar os trechos “esquecidos” pelas empresas. Estima-se que pelo menos 18 mil quilômetros de vias férreas estejam ociosos no país.
O modelo atual é um resquício da privatização feita na década de 90, que dividiu as concessões ferroviárias em lotes grandes em detrimento do interesse pontual pelos trechos. As concessionárias então concentraram as operações nas rotas mais rentáveis e deixaram de lado as secundárias.
O governo ainda pretende trazer novos termos para as negociações dos contratos das concessionárias. Um dos pontos está o da exploração compartilhada das ferrovias, o que acabaria com a exclusividade sobre o uso de determinados trechos pelas concessionárias.
Fonte da notícia: Portal Via Trolebus.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Exposição sobre Holocausto na Estação Palmeiras-Barra Funda é prorrogada até 02/10/2016

A temporada da exposição multimídia sobre o Holocausto na Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM, que atende as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante, foi prorrogada até o dia 02/10/2016. A mostra “Jamais Esquecidos – Holocausto” exibe painéis fotográficos, cenários, instalações, vídeos e músicas, permitindo aos visitantes caminhar pela memória e sentir o que foi o Holocausto. 

O genocídio e os conflitos étnicos representam o fio condutor da exposição, demonstrando que a discriminação, a intolerância, o preconceito de credos, de raças e o ódio marcaram a história recente do mundo.

Entretanto, ao mesmo tempo em que apresenta um ambiente de terríveis acontecimentos, a exposição retrata a capacidade de superação do ser humano e o retorno à vida após subsistir a situações adversas. O objetivo principal é sensibilizar as futuras gerações para que acontecimentos como o genocídio dos judeus nunca mais volte a acontecer.  

A tolerância entre os homens é hoje uma imposição urgente. Com esse olhar, a mostra estimula os visitantes a refletirem sobre a necessidade de convivência pacífica em uma sociedade marcada por diferenças étnicas, religiosas, políticas e de nacionalidade. A mensagem final é de esperança e de vigília contra qualquer forma de discriminação.

A mostra   conta com monitores especializados para dar informações aos visitantes. O horário de visitação será das 12h às 21h, de segunda a sexta-feira, e das 12h às 17h, aos sábados e domingos. A entrada é gratuita para os usuários da CPTM.

Holocausto
 
A palavra holocausto é de origem grega holos (todo) e kaustro (queimado) e significa “Sacrifício pelo fogo”. Trata-se de um dos massacres mais hediondos da história, praticado na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Sob o comando de Hitler, milhares de judeus, ciganos e perseguidos políticos entre outros tiveram suas vidas ceifadas em campos de concentração.

Em 1933, a população judaica europeia era composta por mais de nove milhões de pessoas. Nove anos depois, em 1945, os alemães e seus colaboradores haviam assassinado aproximadamente dois entre cada três judeus europeus através da operação denominada "solução final". 

Serviço: Exposição: Jamais Esquecidos – Holocausto 
 
Data:  Até 02/10/2016
Horário: de segunda a sexta-feira, das 12h às 21h; sábados e domingos, das 12h às 17h 
Local: Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM
Grátis para usuários da CPTM
 
Fonte da Notícia: CPTM

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Estação Palmeiras-Barra Funda recebe exposição multimídia sobre Holocausto de 14 a 28/09/2016

O Holocausto será tema de uma exposição multimídia que desembarcará na Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM, que atende as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante a partir do dia 14/09/2016 às 12h. Na abertura do evento, estarão presentes Rita Braun, Nanette Blitz Kongi e André Reisler, sobreviventes da perseguição nazista que moram Brasil. 

A Mostra “Jamais Esquecidos – Holocausto” exibirá painéis fotográficos, cenários, instalações, vídeos e músicas, permitindo aos visitantes caminhar pela memória e sentir o que foi o Holocausto. O genocídio e os conflitos étnicos representam o fio condutor da exposição, demonstrando que a discriminação, a intolerância, o preconceito de credos, de raças e o ódio marcaram a história recente do mundo.

Entretanto, ao mesmo tempo em que apresenta um ambiente de terríveis acontecimentos, a exposição retrata a capacidade de superação do ser humano e o retorno à vida após subsistir a situações adversas. O objetivo principal é sensibilizar as futuras gerações para que acontecimentos como o genocídio dos judeus nunca mais volte a acontecer.  

A tolerância entre os homens é hoje uma imposição urgente. Com esse olhar, a mostra estimula os visitantes a refletirem sobre a necessidade de convivência pacífica em uma sociedade marcada por diferenças étnicas, religiosas, políticas e de nacionalidade. A mensagem final é de esperança e de vigília contra qualquer forma de discriminação.

Em cartaz até o dia 28/09/2016, a exposição terá monitores especializados para dar informações aos visitantes. O horário de visitação será das 12h às 21h, de segunda a sexta-feira, e das 12h às 17h, aos sábados e domingos. A entrada é gratuita para os usuários da CPTM.

A curadoria de “Jamais Esquecidos – Holocausto” é da Special Books Brasil, empresa especializada na organização de exposições culturais e projetos educacionais, que também edita Livros de Arte Fotográfica. A exposição na Estação Palmeiras-Barra Funda é resultado da parceria com a CPTM, que permitirá a milhares de usuários um contato mais próximo com essa triste página da história da humanidade.

Holocausto
A palavra holocausto é de origem grega holos (todo) e kaustro (queimado) e significa “Sacrifício pelo fogo”. Trata-se de um dos massacres mais hediondos da história, praticado na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Sob o comando de Adolf Hitler, milhares de judeus, ciganos e perseguidos políticos entre outros tiveram suas vidas ceifadas em campos de concentração.

Em 1933, a população judaica europeia era composta por mais de nove milhões de pessoas. Nove anos depois, em 1945, os alemães e seus colaboradores haviam assassinado aproximadamente dois entre cada três judeus europeus através da operação denominada "solução final".

Serviço: Exposição: Jamais Esquecidos – Holocausto 
Data: de 14 a 28/09/2016
Horário: de segunda a sexta-feira, das 12h às 21h; sábados e domingos, das 12h às 17h 
Local: Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM (Linhas 7-Rubi e 8-Diamante)
Grátis para usuários da CPTM
Fonte da Notícia: CPTM

​Estação Pinheiros recebe instalação sobre imigrantes com fotos de usuários de 12 à 18/09/2016

Durante essa semana, de 12 a 1/809/2016, os usuários da Estação Pinheiros, na Linha 9-Esmeralda da CPTM, poderão refletir sobre a imigração como um fenômeno não tão distante. Por meio da campanha com a hashtag #AHistóriaContinua, um mural com fotos e frases será instalado e construído a partir de fotografias dos passageiros.

Organizada pelo Museu da Imigração, vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com a CPTM, a ação aproveita o cenário da estação de trem, local de idas e vindas, embarques e desembarques, para lançar duas perguntas: “de onde você veio?” e “para onde iria?”.

Além de tirar uma foto, que será impressa na hora, quem passar pelo local poderá contar um pouco da história de suas famílias e antepassados. O painel será produzido a partir das informações coletadas nos dias 12 e 13/09/2016 (segunda e terça-feira), entre 7h e 19h. As fotos formarão um mosaico e serão intercaladas com frases e dados sobre os processos imigratórios no Brasil e no mundo.

De 14 a 16/09/2016, das 11h às 19h, um totem eletrônico será instalado no local e produzirá fotos instantâneas dos usuários, que poderão levar a imagem impressa como recordação e também publicá-la nas redes sociais. 

O mural ficará exposto na Estação Pinheiros até domingo, dia 18/09/2016, das 4h à meia-noite. Além disso, também será disponibilizado em formato digital na internet, para os participantes visualizarem suas fotografias e compartilharem a ação por meio da hashtag #AHistóriaContinua.

O objetivo é estimular a ideia de que todos podem ter raízes em lugares distantes ou estar suscetíveis a mudanças. A instalação será um convite para que as pessoas parem por alguns minutos para se colocar no lugar daqueles que recomeçaram a vida fora de seus países de origem e, a partir dessa reflexão, entendam a processo migratório ocorrido no final do século XIX e os deslocamentos mais recentes, se perguntando “como eu gostaria de ser recebido em outro País?.”

Serviço: Instalação #AHistóriaContinua
Estação Pinheiros, Linha 9-Esmeralda
De 12 a 18/09/2016, de segunda-feira a domingo, das 4h à meia-noite
Confecção do Mural: 12 e 13/09/2016 (segunda e terça-feira), das 7h às 19h
Totem Eletrônico: 14 a 16/09/2016, (de quarta a sexta-feira), das 11h às 19h
Fonte da Notícia: CPTM

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Dia da Fotografia é comemorado com exposição na Estação Palmeiras-Barra Funda de 16/08 à 16/09/2016

Para celebrar o Dia Internacional da Fotografia, comemorado no dia 19/08/2016, a Estação Palmeiras-Barra Funda, que atende as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante, recebe desde o dia 16/08/2016 até o dia 16/09/2016, a exposição fotográfica “A natureza através da fotografia”, de Sérgio Assis.
 
São cerca de 30 imagens que foram produzidas durante viagens do fotógrafo pelo Brasil. Há fotos na Serra do Japi, no Parque Nacional da Serra da Canastra e no Pantanal, que mostram a beleza do país.
 
Além da diversidade regional, a exposição retrata também a diversidade ambiental do país, mostrando a fauna e a flora, com cachoeiras, lagoas e vegetação que despertam a conscientização sobre a necessidade da preservação ambiental.
 
Para o fotógrafo, exibir seu trabalho em um local de grande circulação de público, como a CPTM, “é uma oportunidade de destacar a fotografia como arte e legado perpétuo para todas as gerações”.
 
Sobre o artista
 
Sergio Assis, paulista, começou a fotografar aos 14 anos e atua profissionalmente desde 1998. É fotojornalista colaborador da Agência Estado (Estadão), Folha Press e Agência Gazeta Press (Gazeta Esportiva).
 
 Teve trabalhos publicados em diversos jornais e revistas do Brasil, além de matérias em revistas especializadas em fotografia.
 
 Seu trabalho na área cultural e de meio ambiente garantiu a participação em cinco livros voltados a essas temáticas. Foi membro do World Photography Collection e, no ano de 2010, uma de suas fotografias foi escolhida por James Day como uma das "18 Great Paintings, Illustrations, Drawings, Sculptures & Digital Photography", no site Art of Day.
 
Professor e palestrante, tem sido responsável pela iniciação e aprimoramento de muitos entusiastas da fotografia, amadores e profissionais. Atualmente, ministra cursos, palestras e workshops e desenvolve projetos de exposições fotográficas e de edição de livros de valor artístico/cultural e ambiental.
 
 “A preservação da nossa natureza e a manutenção da biodiversidade dependem de ações individuais e coletivas, educação e conscientização ambiental e, sobretudo, mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, incluindo iniciativas cotidianas de respeito à natureza”, conclui Assis.
 
Exposição A natureza através da fotografia
 
Local: Estação Palmeiras-Barra Funda (Linhas 7-Rubi e 8-Diamante)
Data: de 16/08 a 16/09/2016

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Workshop “CPTM e Memória” encerra ciclo de encontros dos 24 anos da CPTM amanhã (11/08/2016)

Empregados e usuários da CPTM terão a chance de conhecer mais sobre a evolução do sistema de sinalização amanhã (11/08/2016). O auditório do CCO, localizado da Estação Brás, recebe o último encontro do workshop “CPTM e Memória”, das 19h às 21h.

A atividade integra as comemorações de 10 anos do CCO no Brás e 24 anos da criação da CPTM. O pesquisador de história ferroviária e membro da Sociedade de Pesquisa para Memória do Trem e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Rafael Corrêa, é o responsável pelas três palestras que integram o programa. Ele também é autor do livro "Locomotivas Elétricas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro", publicado pela Editora Memória do Trem, em 2015.

O ciclo de palestras trouxe informações sobre o passado das linhas que hoje são operadas pela CPTM. No primeiro encontro, em 20/06/2016, a implantação da ferrovia no Brasil foi o destaque. Já no segundo evento, em 06/07/2016, o foco foi a evolução do transporte urbano sobre trilhos em São Paulo.

A participação do público, formado principalmente por empregados antigos que contribuíram com o debate a partir da experiência ferroviária, foi um dos pontos altos da segunda palestra, observa Corrêa. “Busquei mostrar quão árdua foi a evolução dos transportes sobre trilhos em São Paulo e o que a CPTM fez em seus 24 anos. Os funcionários perceberam a importância do trabalho que eles fazem no dia a dia.”

Com vagas esgotadas, a palestra desta quinta-feira fará um apanhado dos tipos de sinalização utilizados na empresa e o histórico em cada uma das seis linhas, chegando até o CCO, que completa 10 anos de funcionamento unificado. Durante o último mês, Corrêa se aprofundou no tema e percebeu a importância da área para a operação do sistema.

“Dentre os diversos itens que envolvem o universo ferroviário, a sinalização era o que eu tinha menos facilidade”, conta o palestrante, agradecido pelo convite feito pela CPTM para proferir o ciclo de palestras. O pesquisador salienta a abordagem diferenciada no workshop, que deixou de lado o saudosismo para com a ferrovia e focou no olhar histórico. “Investe-se muito pouco na memória da ferrovia no Brasil. O resgate dessa história vai trazer elementos para subsidiar o amanhã. Conhecê-la nos ajudará a valorizar o que foi feito."

Serviço: Workshop "CPTM e Memória"
 
A Evolução do Sistema de Sinalização nas Linhas da CPTM
Local: Auditório do CCO na Estação Brás
Data: 11/08/2016
Horário: das 19h às 21h
 
Fonte da Notícia: CPTM

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Expresso Turístico de Jundiaí terá apresentações italianas amanhã (23/07/2016)

Quem deseja conhecer um pouco mais sobre o processo de imigração italiana em Jundiaí pode aproveitar para chegar à cidade por meio do Expresso Turístico de Jundiaí da CPTM e já começar o passeio na história em uma charmosa locomotiva dos anos 60. O Expresso Turístico para Jundiaí sai aos sábados, às 8h30, mas quem comprar a passagem para amanhã (23/07/2016) o fará uma viagem ainda mais especial.   

Nessa data, os turistas serão recepcionados pelo Grupo Folklorístico Stella Bianca, ainda na plataforma da Estação da Luz, a partir da 8h. Interpretando as danças e cantos típicos das culturas italiana e alemã, os músicos e cantores animarão a viagem. A iniciativa é da agência de viagens Rizzatour Turismo, em parceria com a CPTM, e será oferecida gratuitamente a todos os que comprarem a passagem ao custo individual de R$ 45 (ida e volta). Há descontos progressivos na compra de até quatro passagens.
 
Localizada a 60 quilômetros da capital paulista, Jundiaí reserva atrações como o Museu Ferroviário da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, as belezas naturais da Serra do Japi e os passeios pelas fazendas e vinícolas da região. 

A viagem tem duração de 1h30 e é realizada ao longo da atual Linha 7-Rubi, primeira estrada de ferro implantada em 1867 pela antiga São Paulo Railway. Para garantir uma vaga na locomotiva basta adquirir o ingresso nas bilheterias das Estações da Luz (Linhas 7-Rubi e 11-Coral) ou Prefeito Celso Daniel-Santo André (Linha 10-Turquesa).

Vale lembrar que o bilhete da CPTM contempla exclusivamente a viagem de ida e volta e, somente amanhã (23/07/2016), incluem as cortesias que serão oferecidas dentro do trem. Os interessados em garantir o roteiro de passeios pela cidade de Jundiaí poderão adquirir o pacote vendido separadamente pela agência, que inclui guia de turismo, ingressos das visitações, degustação de vinho e almoço, por exemplo. O pacote não será vendido no dia da viagem e a compra antecipada pode ser feita no site www.rizzatour.com.br.
 
Serviço: Cultura Italiana no Expresso Turístico Jundiaí
 
Data: sábado, 23/07/2016
Embarque: às 8h30 na plataforma 4 da Estação da Luz
Retorno: às 16h30, na Estação Jundiaí
 
Fonte da Notícia: CPTM

terça-feira, 19 de julho de 2016

Antigo bar da Estação Ribeirão Pires é tombado pelo Patrimônio Histórico

O antigo bar da Estação Ribeirão Pires, construído na década de 1930, foi tombado provisoriamente pelo Conselho de Patrimônio do município. Apesar de o conjunto ferroviário da cidade ser reconhecido como patrimônio pelo Condephaat desde 2011, o bar não estava contemplado e, por isso, corria risco de desaparecer. A indicação do tombamento municipal foi sugerida pelo Condephaat como forma de preservar o elemento arquitetônico fundamental para a compreensão e recomposição histórica da estação.

O pedido de tombamento foi feito pelo historiador e professor Emerson Tognetti. “Fiz estudo com pelo menos 12 bens da cidade que deveriam ser tombados, incluindo o antigo bar. Quando houve o tombamento do conjunto ferroviário, o Condephaat acabou deixando o bar de fora, mas acredito que ele também faz parte da memória ferroviária não apenas do município, mas do Estado. Isso porque, segundo meus estudos, este é o último barzinho do tipo ainda de pé.”

A partir do tombamento provisório, publicado no Diário Oficial no dia 14/07/2016, a CPTM poderá solicitar a impugnação do processo em prazo de 15 dias. Quem analisará o pedido é o Conselho de Patrimônio municipal. Se o conselho não aceitar o recurso, caberá à CPTM recorrer ao Prefeito Saulo Benevides. Se ele negar o recurso, o bem é tombado em definitivo, tornando-se o segundo patrimônio reconhecido pelo conselho municipal – o primeiro foi a Casa Herbert Richers. A cidade tem ainda dois patrimônios tombados pelo Estado: a Capela do Pilar e a própria estação ferroviária. “De qualquer forma, nos próximos 180 dias, que é o tempo máximo de duração de todo esse processo, a preservação está garantida”, destaca Tognetti.

A CPTM informou que está analisando o processo, sem fornecer detalhes se pretende entrar com impugnação ou aceitar o tombamento do bem.

Histórico

A Estação Ribeirão Pires foi inaugurada em Março de 1885. Construída no estilo vitoriano inglês pela empresa São Paulo Railway, assim como outras estações do período, adotava um padrão de edificações. Sua cafeteria era simples porque a estação era e continua sendo suburbana, de terceira classe. O mesmo padrão é percebido em Mauá, que teve seu bar construído em 1936. Em Ribeirão, o proprietário do antigo bar era o imigrante italiano Jacynto Gasperini, natural de Trento.

Em 2010, o Diário do Grande ABC registrou protesto de moradores do município, que fizeram abraço simbólico ao quiosque a fim de impedir a sua demolição. Hoje, o bar está abandonado e com várias pichações.

Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Confira a história da centenária Estação da Luz

Estação da Luz a noite
No final de 2015, um incêndio atingiu o museu da língua portuguesa, mesmo edifício que abriga a Estação da Luz, importante parada do sistema ferroviário paulista e ponto final das Linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM.

A estação foi inaugurada em 1867, e por volta de 1890 a SPR, empresa da Primeira Ferrovia do Estado de São Paulo que ligava o planalto paulista ao litoral, decidiu ampliar a parada em direção ao rápido crescimento da cidade na época. A nova estação foi inaugurada em Março de 1901.

O incêndio do ano passado não foi o primeiro. As chamas destruíram a parada em 1946, dois dias antes da entrega da SPR pelos ingleses ao Governo da União, devido ao término da concessão de 90 anos. O edifício foi reconstruído com um andar a mais, e reaberto em 1951.

Atendimento

Em boa parte do século XX, a estação abrigava trens de média e longa distância, que partiam da Estação da Luz até o final de 1996. De acordo com o site “Estações Ferroviárias“, o local abrigava composições em direção ao Rio de Janeiro até o ano de 1991.

O local era ponto de partida de pelo menos 3 linhas, quando os trens que viam da região do ABC (Linha 10-Turquesa) atendiam a região até em meados de 2011. A partir daí, apenas as Linhas 7-Rubi e 11-Coral passaram a ter o local como ponto final, além do serviço “Expresso Turístico”, com partidas aos domingos, da Luz até Paranapiacaba, Mogi das Cruzes e Jundiaí.

Integração Centro

Em meados de 2000 o Governo do Estado lançou o programa “Integração Centro”, onde era previsto um túnel de integração com a Estação Júlio Prestes, por onde seria possível o acesso com os trens da Linha 8-Diamante.

Existiu ainda planos de uma nova Estação da Luz, totalmente subterrânea, que seria construída onde hoje é o Pátio de manutenção, e abrigaria 4 das 6 linhas da CPTM. O projeto faz parte do plano de enterramento das vias férreas do eixo Lapa – Brás.

Porém, o projeto acabou sendo deixado de lado com o anúncio de uma nova estação no bairro do Bom Retiro, anunciado pelo Governo Estadual em 2014.

Curiosidades

– O material usado na construção da Estação da Luz foi importado, desde pregos a telhas de cerâmica, dos pesos à estrutura de aço. Os materiais foram trazidos da França, Escócia e Inglaterra;

– A Estação da Luz era originalmente conhecida como a Estação Ferroviária de São Paulo;

– Durante o século passado, a estação tornou-se uma porta de entrada para os imigrantes, de onde vieram de trem depois que eles chegaram ao Brasil no porto de Santos;

– Em 1982 o complexo arquitetônico da Estação da Luz foi tombado pelo Condephaat;

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem: Embarque na Viagem

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Extensão do passeio de Maria Fumaça no Inteiror de São Paulo sai até Dezembro de 2015


Antiga Estação Anhumas no interior de São Paulo
A Prefeitura de Campinas vai retomar as obras de extensão da Maria-Fumaça no trecho de Campinas — entre a Estação Anhumas e a Praça Arautos da Paz — até Dezembro de 2015. O projeto tem um custo estimado em R$ 5 milhões. 

O Município já garantiu um crédito de R$ 2 milhões do Ministério do Turismo e o restante será financiado pela Administração através do Fatur. 

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo, atualmente, a extensão do trem turístico está em fase de contratação do projeto executivo. 

A ampliação do trajeto em dois quilômetros foi anunciada no governo do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos e deveria ter sido entregue em 2011. A obra seria viabilizada através de convênio da Prefeitura com a Petrobras. 

Naquela época, o valor estimado era de R$ 3,3 milhões, sendo R$ 1,5 milhão da Petrobras, R$ 1,5 milhão do Ministério do Turismo e R$ 370 mil da Prefeitura. 

Porém, erros no projeto paralisaram a obra e o contrato com a empresa responsável pela construção foi interrompido. O projeto foi refeito pela atual Administração com a promessa de retomada das obras em junho de 2014. 

O “esqueleto” do plano inicial — seis pilares de concretos que serviriam de apoio para o elevado por onde a locomotiva passaria — pode ser visto na Praça Arautos da Paz e na Estação Anhumas, onde 40 longarinas estão depositadas e sendo corroídas pela ferrugem. Somente a construção dos pilares já custou R$ 1 milhão aos cofres públicos.

O estado de deterioração das estruturas preocupa Hélio Gazetta Filho, diretor administrativo da ABPF, que mantém a Maria-Fumaça.

“O ferro exposto está enferrujando e daqui a pouco não tem mais aproveitamento”, disse. Gazetta afirma que a extensão do trajeto ampliaria o número de viajantes. 

Samuel Ribeiro Rossilho, secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo, afirmou ontem que o atraso ocorreu porque o projeto precisou ser refeito para garantir a verba do Governo Federal, que já está assegurada. 

Atualmente, a ampliação do trecho está na fase de termo de referência, ou seja, de contratação do projeto executivo. Na sequência será aberta a licitação para início das obras. 

O novo prazo dado pela Administração para que isso aconteça é Dezembro de 2015. Além das correções, o atual projeto prevê a construção de uma estação temática na Praça Arautos da Paz. 

Sobre o estado de deterioração das longarinas, o secretário afirmou que elas passarão por análise técnica para saber se ainda poderão ser aproveitadas ou não. 

O prolongamento é aguardado desde 2007 e era um dos projetos mais importantes do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos. 

Ao todo, a obra vai acrescentar 2,013 quilômetros ao já existente no trecho que liga Campinas a Jaguariúna — sendo que 480 metros serão em formato de viaduto sobre o Ribeirão Anhumas e na chegada à Arautos da Paz.

O passeio é um dos principais roteiros de turismo na região. Sai de Campinas, na Estação Anhumas, e vai até Jaguariúna.

Fonte da Notícia: Correio RAC
Imagem: Guia do Viajante

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Especial SP 461 anos: Estrada de Ferro Santos-Jundiaí

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Estação da Luz em SP, herança da SPR E EFSJ para os dias atuais
Falar do transporte em São Paulo é impossível sem mencionar a ferrovia, que trouxe desenvolvimento a capital. A primeira delas foi a “São Paulo Railway – SPR”, também conhecida como “Inglesa”. Foi construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, e tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá.

A ferrovia que liga Jundiaí a Santos, hoje abriga as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, e transportou durante muito anos – até a década de 1930, quando a Sorocabana abriu a Mairinque-Santos – o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul.

Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado até hoje, embora nos anos 1970 tenha passado a pertencer à RFFSA, e, em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o transporte entre Jundiaí e Rio Grande da Serra continua até hoje com as TUES dos trens metropolitanos.

Estação da Luz

A parada mais emblemática é a Luz, que foi inaugurada num prédio acanhado em 1867. A estação, no entanto, ficava relativamente longe da atual, um pouco além, em relação a esta, da atual avenida Prestes Maia. Alguns anos depois, o prédio foi derrubado e outro maior foi feito em outro local para atender à demanda cada vez maior de passageiros e mercadorias ali embarcadas e desembarcadas.

Finalmente, por volta de 1890, a SPR decidiu aumentar a estação e fazer algo compatível com o rapidíssimo crescimento da cidade na época. A nova estação foi finalmente inaugurada em Março de 1901, quando a antiga já havia sido demolida (a demolição havia se iniciado em Maio de 1900).

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem: Portal Via Trólebus

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Documentário contará a história da ferrovia em Jundiaí


http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/509597-18469-1280.jpg
Estação Jundiaí (Linha 7-Rubi)
O Secretario de Cultura, Tércio Marinho, e a diretora do Complexo Fepasa, Maria Angélica Ribeiro, receberam a visita de Rogério Garcia, diretor da produtora Videografica e produtor executivo do projeto “Histórias da Ferrovia”. O documentário contará a história da ferrovia de Jundiaí e será gravado no Complexo Fepasa.

No encontro, Rogério apresentou a proposta do documentário e a viabilidade para a cidade. “Este é um projeto que conta uma parte da história de Jundiaí. É uma oportunidade para os empresários entenderem o quanto é importante investir em cultura, e que esse investimento traz frutos para a divulgação de suas marcas”, explicou o produtor.

O documentário é uma adaptação da obra “Meu pai foi ferroviário”, série de livros organizado por Eusébio Santos, diretor da Associação de Preservação e Memória da Companhia Paulista (APMCP). O projeto quer contar a história da ferrovia por meio de documentos e relatos de 400 familiares de ferroviários. “Esta é uma forma de perpetuar a lembrança da ferrovia e também será uma maneira de romper as fronteiras do território. Quem é de outra cidade ou até de outro País poderá conhecer o Complexo Fepasa através do filme”, comenta Maria Angélica.

O projeto está na fase de aprovação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e aguarda o registro da obra na Biblioteca Nacional, para então os produtores começarem a captação de verba e a gravação.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

CPTM: A evolução do transporte ferroviário em São Paulo

Trem Série 1600 no começo da década de 2000 na então Linha F-Violeta
Uma empresa ser formada a partir da junção de outras empresas não é novidade. Mas a coisa muda de figura quando são empresas com raízes diferentes e, além disso, provenientes do setor público. Para se ter ideia do imbróglio, basta dizer que cada uma delas guarda uma longa e diferente história de criação e evolução (e muitas vezes, involução). Dá para imaginar o grau de dificuldade que uma empresa assim formada teria para definir um padrão ideal de funcionamento?
 
O caso da CPTM é mais ou menos esse: uma companhia nascida e formada a partir da junção da CBTU, proveniente da área federal, com a FEPASA, esta de origem estadual. Para quem conhece área pública, esta primeira diferença de origem – estadual versus federal – já significa muita coisa, particularmente quanto a entraves, vícios e problemas. Problemas e culturas de origem que se juntarão sob o mesmo teto, e onde terão de conviver tendo o interesse público como objetivo direto.
 
Foi sobre este desafio que conversamos com José Luiz Lavorente, diretor de Operação e Manutenção da CPTM, ferroviário desde 1977, que nos contou a história resumida de cada um desses braços formadores da CPTM. Lavorente também nos auxiliou a recontar o que a CPTM fez até hoje, desde seu nascimento faz mais de 20 anos.
Trem Série 1100 circulava até Paranapiacaba antes de ser modernizado
Lavorente nos conta que o processo de formação da CPTM envolveu várias culturas ferroviárias, separadas em dois eixos distintos – um federal, outro estadual –, as duas com histórias peculiares.
 
De um lado a CBTU (o "braço” federal), que nasceu oficialmente em 1984 com a atribuição de gerir os trens urbanos do país, subsidiária da RFFSA– Rede Ferroviária Federal que fora criada em 1957. A RFFSA, por sua vez, havia sido formada a partir de outras estradas de ferro brasileiras, dentre elas: a Central do Brasil, criada em 1875 – antes Estrada de Ferro D. Pedro II, de 1855; e a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, criada em 1946 – antes São Paulo Railway, de 1867. Formou-se assim a CBTU, que atuava exclusivamente em transporte metropolitano, e a RFFSA permaneceu atuando principalmente no transporte de cargas.
 
De outro lado a FEPASA (o "braço” estadual), criada em 1971, que se originou da Estrada de Ferro Sorocabana (1875) e de outras ferrovias do estado. A FEPASA atuava tanto com cargas, como com transporte de passageiros – de longo percurso e transporte metropolitano.
 
Lavorente explica que a Constituição de 1988 estabeleceu que a responsabilidade do transporte de passageiros seria do poder local, impondo a descentralização dos serviços de transporte urbano de passageiros da União para os Estados e Municípios. Quatro anos depois, em maio de 1992, o governo estadual criou a CPTM através da Lei 7.861, possibilitando assim que a nova empresa assumisse os sistemas de trens de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela CBTU e pela FEPASA. No ano de 1994 a recém-criada CPTM chegou a transportar 161 milhões de usuários somente na recém-incorporada malha da CBTU.
Estação Estudantes sem acessibilidade alguma
A CPTM assumiu então um desafio: transformar-se na mais moderna operadora de trens do Brasil, dobrar o número de passageiros transportados diariamente e melhorar significativamente a qualidade dos serviços.

Da CBTU a CPTM herdou as atuais linhas 7 (Rubi) e 10 (Turquesa), que existiam desde a segunda metade do século 19 na São Paulo Railway; e as atuais linhas 11 (Coral) e 12 (Safira) da Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo a linha 11 também da segunda metade do século 19 e a linha 12 implantada em 1926. Da FEPASA, recebeu as atuais linhas 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda), sendo a linha 8 originada na metade do século 19, e a linha 9 construída em 1957.
 
Fica claro que todas essas junções trouxeram para o seio da CPTM uma diversidade não só de conhecimento técnico específico das empresas de origem, como de comportamentos corporativos fortemente temperados por sentimentos naturais em corporações públicas centenárias.
 
Além disso, a falta de investimento e manutenção produzia desde os anos 70 cenas alarmantes para os usuários do transporte suburbano. Era comum se ver usuários pulando nas vias para passar de uma plataforma a outra, trens viajando de portas abertas, além de composições completamente depredadas.
 
Lavorente relata que em maio de 1994 a CPTM assumiu definitivamente a CBTUSTU-SP(braço no estado de São Paulo da rodovia federal), da qual herdou uma frota de trens bastante deteriorada. Foi quando se implantou, então, o primeiro programa de modernização das composições, que envolveu na época centenas de carros.
 
"Em 1996, quando assumiu oficialmente a FEPASA, a situação não era diferente: era muito comum a existência de surfistas e pingentes que colocavam a vida em risco e tornavam a operação uma balbúrdia. Para se ter ideia do quadro à época, dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas ao viajar penduradas nos trens”, diz Lavorente.
 
Em 1998 chegaram da Espanha 48 trens (de três carros cada) reformados, que começaram a operar, inicialmente na antiga Linha E (hoje linha 11-Coral, Luz-Estudantes). Pouco tempo depois esses trens foram removidos para as antigas Linhas D (atualmente linha 10-Turquesa, Brás – Rio Grande da Serra) e C (antiga linha sul do trem metropolitano da FEPASA, hoje linha 9-Esmeralda, Osasco-Grajaú).
Trens Série 2100 foram os primeiros "novos" trens da CPTM

Lavorente nos conta que no ano de 2000 começou a operação denominada Expresso Leste, com novos trens equipados com ar-condicionado e bancos anatômicos. Além disso, foi quando teve início a transferência gratuita com o Metrô nas estações Barra Funda e Brás, e quatro modernas estações foram inauguradas: Corinthians-Itaquera, Dom Bosco, José Bonifácio e Guaianazes. Tal serviço proporcionou significativa melhora na mobilidade da população da zona leste da região metropolitana ao reduzir o tempo de percurso das viagens.
 
Em 2001, após várias ações de modernização da frota, além de mudanças significativas no processo de manutenção, a CPTM atingiu a marca de 1 milhão de passageiros transportados por dia. Neste ano foi lançado o Projeto Integração Centro, que visava facilitar o acesso ao eixo central da cidade. Num trecho de 7 Km, ele abarcava as estações Brás, Luz e Barra Funda.
 
Desde então, e até 2009, várias mudanças e melhorias foram feitas na CPTM, como nos relata Lavorente. Resumidamente:
 
Em 2002 – Primeira etapa do Projeto Sul, com a dinamização da Linha 9-Esmeralda e a Construção da Linha 5-Lilás do Metrô.
 
Em 2003 – os Trens do Expresso Leste chegaram até a Estação da Luz. Na área de Recursos Humanos, a instituição e adoção da Gestão Corporativa para Prestação de Serviço, modelo focado na melhoria dos indicadores de desempenho. Foi também implantado um sistema de monitoramento com mais de 800 câmeras de CFTV nas 83 estações comerciais.
 
Em 2004 – início da integração física e tarifária gratuita no subsolo da Estação da Luz, beneficiando usuários das linhas da CPTM e do Metrô. Obras de modernização das estações Osasco, Presidente Altino e Jurubatuba. Na área de Recursos Humanos, a inauguração da primeira Estação Referência, um projeto modelo de estação, com prioridade na gestão e com alto padrão na qualidade dos serviços.
 
Em 2005 – início de construção de três novas estações na Linha 12, além de outras três estações na Linha 9. Por convênio entre Estado e Município, tinha início a implantação do Bilhete Único no sistema de transporte sobre trilhos dentro da região metropolitana paulista. Deu-se início ao Programa Boa Viagem, que visava recuperar, reformar e modernizar 45 trens. Além disso, começava o processo de informatização das 83 estações do sistema.
 
Trens Série 5500 foram totalmente modernizados para a Linha 12-Safira
Em 2006 – inauguração do novo CCO – Centro de Controle de Operações, na Estação Brás, que visava a unificação gradativa do controle das seis linhas da CPTM.
 
Em 2007 – parte da meta almejada na criação da Companhia começava a ser alcançada: naquele ano o número de passageiros transportados alcançou a significativa marca de 1,6 milhão, o dobro da média do ano 1999. Além disso, os intervalos dos trens nos horários de pico caíram para seis minutos no Expresso Leste e na Linha 9. A Linha 9, na zona Sul de São Paulo, passou por um amplo processo de recuperação e ampliação: além de duas novas estações, várias obras gerais e viárias foram realizadas para melhorar o conforto do usuário.
 
Ainda em 2007, a Linha 12-Safira começava um processo de intervenção que visava melhorar os padrões de confiabilidade do sistema, as condições de acessibilidade, o conforto e a segurança. A meta: reduzir os intervalos entre os trens de 10 para 6 minutos nos horários de pico. 30 trens foram reformados através do Programa de modernização da frota. A Operação Portas Fechadas acabou com a circulação de trens com portas abertas na Linha 12- Safira, única que ainda apresentava este problema.
 
Em 2008 – as linhas do sistema passaram a ter novos nomes e cores: a Linha A virou Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), a Linha B passou a ser Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Amador Bueno), a Linha C se tornou Linha 9-Esmeralda(Osasco-Grajaú), a Linha D virou Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), a Linha E passou a ser chamada Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) e a Linha F se tornou Linha 12-Safira(Brás-Calmon Viana).
 
Neste ano foram inauguradas novas estações modernizadas na Linha 12-Safira: Itaim Paulista e Jardim Helena-Vila Mara e as estações USP Leste e Comendador Ermelino, além da Estação Jardim Romano.
 
Na Linha 9 – Esmeralda foram inauguradas mais duas estações: Primavera-Interlagos e Grajaú. Nesta Linha foi implantado ainda um esquema especial de operação, cujo objetivo era aumentar a oferta de lugares no pico da manhã. A estratégia utilizada foi a injeção de trens vazios a partir de Grajaú e Osasco, reduzindo os intervalos no trecho Socorro / Santo Amaro / Pinheiros.
 
Em 2009 iniciou-se a fabricação de 40 trens novos, além da aquisição de 8 novos trens e sistemas operacionais e de segurança. Execução de obras de via permanente (readequação da infra e superestrutura, implantação de novos aparelhos de mudança de via e readequação da rede aérea).
 
Outra mudança significativa se deu na ampliação e modernização dos sistemas de energia, com a reforma e implantação de novas subestações elétricas, o que permitiu aumentar o número de trens em circulação.
Nova Estação Tamanduateí (Linha 10-Turquesa) inaugurada em 2010

Em 28 estações da CPTM começaram as obras de reconstrução, readequação e adaptação para acessibilidade. No Brás foi implantado o novo Centro de Monitoramento da Segurança no CCO. Resultado: os índices de ocorrências por milhão de passageiros transportados passaram de 3,0 em janeiro de 2009 para 0,7 em dezembro de 2009 (índices muito abaixo do padrão considerado como bom internacionalmente, que é 1,5 ocorrências por milhão de passageiros transportados).
 
O Expresso Leste (Luz-Guaianazes), com destino a Mogi das Cruzes (Estudantes), e os trens da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato a Jundiaí), passaram a ter alguns horários para viagens diretas.
 
Em 2010 – inaugurada a nova estação Tamanduateí, o que permitiu a integração entre a Linha 10-Turquesa com a Linha 2-Verde do Metrô. Foram ainda entregues as seguintes estações reformadas, atendendo aos padrões de acessibilidade: Ceasa, Jaguaré-Vila Lobos e Cidade Universitária na Linha 9-Esmeralda, Jandira, Engenheiro Cardoso e Itapevi na Linha 8-Diamante e Calmon Viana na Linha 12-Safira. A frota de material rodante teve o acréscimo de 23 novos trens de 8 carros cada, todos com ar condicionado.
 
Em 2011 – mais duas estações reformadas foram entregues na Linha 8-Diamante: Carapicuíba e Barueri; na Linha 9-Esmeralda foi entregue a nova estação Pinheiros, integrada com a Linha 4-Amarela do Metrô. Foi nesse ano que a CPTM recebeu os primeiros simuladores de trens com vistas a aprimorar o treinamento dos maquinistas. E mais: 24 novos trens de 8 carros com ar-condicionado foram integrados à frota.
 
Em 2012 – substituída toda a frota da Linha 8-Diamante por novos trens com ar-condicionado, padronizando esse tipo de trem nas linhas 8, 9, 10 e no Expresso Leste.
 
Em 2013 – o controle da Linha 10-Turquesa migrou do antigo CCO Luz para o CCO do Brás, integrando todas as linhas da CPTM em um único local. Foram entregues também a nova estação São Miguel Paulista na Linha 12-Safira e Vila Aurora na Linha 7-Rubi. À frota foram incorporados mais 6 trens na Linha 8-Diamante. A CPTM encomendou mais 65 novos trens de 8 carros, o que permitirá a renovação de sua frota e a redução dos intervalos entre trens em suas linhas.
 
Em 2014 – retorna a operação comercial na extensão da Linha 8-Diamante entre as estações Itapevi e Amador Bueno, com as estações atendendo aos padrões de acessibilidade. Mais 7 novos trens foram incorporados à frota, na Linha 11-Coral. Teve início também as obras de implantação da Linha 13-Jade, que irá atender Guarulhos e o aeroporto. Também foi iniciada a implantação da extensão Grajaú – Varginha na Linha 9-Esmeralda.
 
Quando perguntamos a José Luiz Lavorente como foi a operação da CPTM na Copa de 2014, a resposta foi rápida: "um grande sucesso”. Isso se deu graças ao serviço especial denominado "Expresso da Copa”, que a cada 8 minutos levou os torcedores do Mundial de Futebol da FIFA diretamente da estação Luz à estação Itaquera em 19 minutos de percurso, nos dias dos jogos na Arena Corinthians. A avaliação dos usuários, tanto brasileiros quanto estrangeiros, foi excelente, graças à mobilização, empenho e dedicação dos empregados da CPTM.
Novos Trens Série 8000 da CPTM entregues em 2012
Hoje o sistema metroferroviário do Estado de São Paulo, formado pela CPTM e pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (a ViaQuatro administra a Linha 4-Amarela), possui uma rede de mais de 336 quilômetros de vias, servindo a 22 municípios da região metropolitana.
 
O desafio de quase 20 anos já está perto de se realizar, garante Lavorente: em 2001 o intervalo entre os trens no pico ficava entre 7 a 10 minutos. Agora podemos dizer que ele está entre 4 e 6 minutos, e nossa expectativa é de que caia para 3 minutos na maioria das linhas da CPTM. Isso é resultado de todas as mudanças feitas ao longo desses anos, com muitos investimentos em subestações e em seccionadoras de energia, produzindo um sistema robusto que permite de forma mais ágil a detecção e resolução de falhas.
 
São Paulo terá ao longo dos próximos cinco anos a maior expansão da história de sua rede metroferroviária. A malha, hoje com mais de 336 km de trilhos, irá pular para pouco mais de 450 km, com sete obras em andamento e uma prestes a iniciar.
 
Com 92 estações em seis linhas, que totalizam 260,8 km na sua malha ferroviária, a CPTM conseguiu nos últimos dez anos não apenas melhorar a qualidade do serviço prestado, como aumentou significativamente a oferta de lugares. Se em 2004 transportava 368,8 milhões por ano, em 2013 este número mais que dobrou, chegando a 795,4 milhões. "Relembrando a meta lá do início, podemos dizer com satisfação que não apenas a alcançamos, como a ultrapassamos – nos transformamos na mais moderna operadora de trens do Brasil, mais que dobramos o número de passageiros transportados diariamente e melhoramos significativamente a qualidade de nossos serviços”, afirma Lavorente.
 
"Se tomarmos a partir de 2010, quando transportávamos 642 milhões de passageiros/ano, até 2013 tivemos um salto de quase 24%”, diz Lavorente. "A média de transporte nos dias úteis cresceu em 21,5%, o que significa 2,7 milhões de passageiros/dia, sendo que em 06/12/2013 chegamos à marca histórica de 3,03 milhões, um recorde para a Companhia”.
 
Fonte da Notícia: Diário da CPTM
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