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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Linha 13-Jade: Promessa antiga do Governo Estadual

Em nota, a GRU Airport informa que “está avaliando as alternativas técnicas” e que o “cronograma do projeto” —não especificamente do Monotrilho, mas de alguma opção de transferência— “está em linha com o prazo de entrega das obras” da CPTM.

Quatro anos atrás, o próprio grupo havia informado que a escolha mais provável era um monotrilho, “com cerca de dois quilômetros de extensão e custo estimado de US$ 40 milhões”.

Além de receber intenso fluxo de passageiros, o aeroporto de Guarulhos é também o destino de mais de 35 mil trabalhadores, entre empregos diretos e indiretos.

Por seu porte e pelo vasto número de voos internacionais que oferece, ligá-lo ao centro de São Paulo por trilhos, a exemplo do que acontece em grandes metrópoles internacionais, é uma velha promessa de gestões tucanas.

Idas e Vindas

A conexão ferroviária é anunciada há pelo menos 14 anos. Em 2002, durante campanha pela reeleição, o Governador Geraldo Alckmin manifestava desejo de ter um “Expresso Aeroporto” pronto em 2005.

Tratava-se de um projeto de ligação direta da estação da Luz até Cumbica em 22 minutos. O trem teria local para acomodar bagagem e tarifa estimada à época em R$ 20.

O plano não teve andamento, contudo, e foi reciclado em 2007, já na gestão de José Serra. Prometia-se financiar a obra com recursos do governo federal e da iniciativa privada, com expectativa de entrega em 2010.

Ainda em 2009, no entanto, nova admissão de fracasso: o trem expresso seria incluído no pacote de obras para o país receber a Copa de 2014, mas não houve empresas interessadas no projeto.

Por fim, em 2011, outra vez sob o comando de Alckmin, o governo paulista abandonou a ideia do trem expresso e optou por expandir a malha da CPTM até Guarulhos, com a criação da Linha 13-Jade.

Desde então, houve ao menos três atrasos em relação aos prazos de entrega da linha, já anunciada para 2014, 2015 e 2016. 

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária/Folha de São Paulo

terça-feira, 3 de maio de 2016

Linha 13-Jade da CPTM atrasa e ficará pronta somente em 2019

Obras da Linha 13-Jade da CPTM
A Linha 13-Jade da CPTM, considerado um dos planos de transportes mais importantes para o Estado de São Paulo, deve ter no mínimo, um atraso de cinco anos para ser concluída.


De acordo com jornal Estado de São Paulo, a obra prometida para a Copa do Mundo de 2014 só deve agora ficar pronta em 2019 e vai custar R$ 101 milhões a mais.

A Linha 13-Jade deve ter 12,2 quilômetros de extensão e partiria da Estação Engenheiro Goulart, da Linha 12-Safira até a região do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Os custos devem ser de R$ 1,9 bilhão, incluindo a compra de oito trens com oito carros cada.

A linha teria uma ligação com o Aeroporto e tem previsão de se integrar aos ônibus pela nova Estação CECAP, em Guarulhos.

No dia 19 de fevereiro deste ano, a CPTM assinou dois aditivos nos contratos com consórcio CST formado pelas empresas Consbem, Serveng Civilsan e TIISA, responsáveis pelos lotes 2 e 4 da Linha 13-Jade, prevendo a ampliação do prazo para a entrega das obras para Janeiro de 2019.

A Linha 13-Jade já teve várias datas de promessas. A primeira é que a conclusão seria até a Copa de 2014. No entanto, as obras começaram somente em Dezembro de 2013, com 9 meses de atraso. Em Novembro de 2014, vendo que houve poucos avanços, a gestão do Governador Geraldo Alckmin prometeu a Linha 13-Jade para 2016. No início de 2015, este prazo foi mudado para 2017 e agora para 2019.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, diz que o custo maior da obra e o novo atraso foram provocados por problemas de liberação de recursos pelo governo federal e pela demora nos processos de desapropriação de imóveis, além de mudanças nos projetos de viadutos. A Linha 13-Jade da CPTM vai ter aproximadamente 8,8 quilômetros de trilhos em vias elevadas.

Obras da Linha 13-Jade da CPTM
O trecho que passa sobre a Rodovia Ayrton Senna deve ser alargado porque a rodovia recebeu uma quinta faixa de rolamento para melhorar o fluxo de veículos, dois meses antes do início da obra, em Setembro de 2013. Outros viadutos serão sobre a Rodovia Presidente Dutra e pelo Rio Tietê. ( Veja mais abaixo resumo do projeto pela CPTM).

Segundo Clodoaldo Pelissioni, a demora nas desapropriações tem relação com a falta de repasses prometidos pelo Governo Federal por meio do PAC

De acordo com Pelissioni, o Ministério das Cidades tinha prometido R$ 250 milhões para financiar parte da linha. Por causa da demora, Pelissioni diz que o governo estadual desistiu da verba para o projeto e fez um empréstimo no BNDES que tinha recursos disponíveis para reformas de estações.

O Ministério das Cidades confirmou que o governo do estado desistiu de utilizar os recursos, mas disse que as verbas estão disponíveis se gestão Alckmin quiser utilizá-las.

Em nota, a CPTM detalha algumas características da Linha 13-Jade:

“A obra prevê que 130 mil pessoas por dia sejam beneficiadas por essa nova opção de transporte mais e​ficiente, rápida e barata. A nova linha terá 12,2 quilômetros de extensão. No total serão duas novas estações: Guarulhos Cecap e Aeroporto Guarulhos, além da Estação Engenheiro Goulart, integrando com a Linha-12 Safira, que será totalmente reconstruída. Serão construídas 3 subestações, 2 cabines seccionadoras.  A implantação da nova Linha prevê a transposição sobre os Rios Tietê e Baquirivú-Guaçú, das Rodovias Ayrton Senna, Hélio Smidt, Presidente Dutra, e da Avenida Monteiro Lobato. Serão adquiridos 8 trens de 8 carros, com financiamento do Banco Europeu de Investimento – BEI. Serão reconstruídas duas Passagens Inferiores (PI’s), na Linha 12-Safira: a do Jardim Piratininga e a de Engenheiro Goulart, que permitirão a circulação de veículos e pedestres, da Avenida Assis Ribeiro ao Parque Ecológico do Tietê – PET.  Os trens vão dispor de bagageiros e nesta primeira fase farão o percurso entre as estações Engenheiro Goulart e Aeroporto-Guarulhos, com parada na Estação Guarulhos-CECAP. Na Estação Aeroporto-Guarulhos será construída  uma passarela que ligará ao atual Terminal 4 do aeroporto, da qual sairá um “transporte” que percorrerá todos os Terminais do aeroporto transportando os usuários gratuitamente. O horário de operação será o mesmo praticado nas demais Linhas da CPTM, das 4h à meia-noite. Todas as novas estações terão acessibilidade (elevadores, piso podotáteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas) e escadas rolantes para conforto dos passageiros. A integração com o sistema sobre pneus – ônibus – também está contemplada no projeto. A Estação Guarulhos ​Cecap terá um dos acessos transpondo o viário que permitirá integração com outros modais, a exemplo da Rodoviária de Guarulhos, e a Estação Aeroporto Guarulhos terá um acesso que também permitirá a integração com o Terminal Metropolitano de Taboão (Guarulhos). Assim, a Linha 13 -Jade representa um salto de qualidade na infraestrutura de mobilidade para os moradores dessas regiões, pois poderão se deslocar em 22 cidades do Estado por meio das linhas da CPTM, terão acesso à rede de Metrô e ainda serão beneficiados com a redução do tráfego de veículos, hoje o principal meio de acesso ao Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro.”

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagens de Eduardo Saraiva

segunda-feira, 14 de março de 2016

Linha 13-Jade será entregue apenas em 2019

Obras da Linha 13-Jade (Expresso Aeroporto) da CPTM
Prometida para a Copa do Mundo de 2014, a conclusão da linha já havia sido adiada pelo Governo Geraldo Alckmin em Novembro de 2016 para 2016. No início de 2015, o prazo foi prorrogado para 2017 e, agora, para 2019. Serão 12,2 quilômetros de extensão, fazendo conexão com a Linha 12-Safira na Estação Engenheiro Goulart, zona leste, e duas novas estações, incluindo uma ao lado do aeroporto.

Segundo o Secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o custo adicional e o novo atraso foram provocados pela demora nos processos de desapropriação de imóveis e por causa de ajustes em um dos viadutos da futura linha, que terá cerca de 8,8 km de trilhos em vias elevadas. As obras tiveram início em Dezembro de 2013, já com atraso de nove meses, com prazo de execução de 18 meses.

Ele afirma que o trecho que passa sobre a Rodovia Ayrton Senna vai precisar ser alargado porque a estrada ganhou uma quinta faixa de rolamento para melhorar o fluxo de veículos, dois meses antes do início da obra, em setembro de 2013. "É uma obra relativamente complexa", disse Pelissioni, referindo-se ao traçado que passa ao lado do Parque Ecológico do Tietê. A linha também passará por cima da Via Dutra e do Rio Tietê e deve custar ao menos 1,9 bilhão de reais, incluindo a compra dos oito trens com oito carros cada.

O Secretário de Alckmin também culpou a falta de repasses para a obra previstos pelo Governo Federal. O Ministério das Cidades havia prometido 250 milhões de reais para financiar parte da Linha 13-Jade. "O prazo tem relação com a demora das desapropriações e nós também tivemos o problema da não vinda dos recursos do PAC", disse.

Recurso Federal
 
Ele afirmou que, por causa da demora do envio da verba, a secretaria desistiu do dinheiro federal para o projeto e fez empréstimo no BNDES, que já estava disponível para reformas de estações da CPTM. A verba do PAC, segundo Pelissioni, vai ser usada agora para deixar as estações acessíveis. Além de duas novas estações (Guarulhos-Cecap e Aeroporto), a CPTM vai ampliar a Estação Engenheiro Goulart, da Linha 12-Safira. O Ministério das Cidades informou que o Governo Estadual desistiu de usar o recurso no projeto de construção da linha, mas a verba federal continua disponível para a área de mobilidade.

Os dois aditivos com a prorrogação do prazo de entrega e o aumento do custo da obra foram assinados no dia 19/02/2016 pela CPTM com o consórcio CST, formado pelas empresas Consbem, Serveng Civilsan e TIISA e responsável pelos lotes 2 e 4 da Linha 13-Jade. No primeiro deles, o prazo foi prorrogado por mais 34 meses a partir deste mês, ou seja, até Janeiro de 2019, e o valor ampliado em 61,2 milhões de reais, 18,1% a mais do que o previsto.

Lotes
 
O especialista em transporte sobre trilhos e consultor da área Peter Alouche afirmou que os atrasos ocorrem porque "as obras têm projetos longos, em tempo de execução, e amadurecem durante a construção" das linhas. Segundo ele, isso acontece tanto nos projetos da CPTM como nos do Metrô. "No meio do caminho, os departamentos técnicos da companhia e das empreiteiras identificam avanços que podem ser feitos", afirmou Alouche.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária 
Imagem de Anadeto Barbosa Pereira

domingo, 6 de março de 2016

BOMBA!! Linha 13-Jade tem sua entrega adiada para 2019

Obras da Linha 13-Jade da CPTM
Passageiros que por ventura forem utilizar os trens da Linha 13-Jade, entre o Aeroporto de Guarulhos e São Paulo, deverão esperar mais para a entrega da nova ferrovia: 2019, o novo prazo dado pelo Governo Estadual. As informações são do próprio Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, revelados no jornal “O Estado de São Paulo“.

A obra ainda deve ficar R$ 101 milhões mais cara. Tudo por problemas no processo de desapropriação e por conta de mudanças no elevado que deve abrigar os trilhos. Em um dos trechos suspensos, sobre a Rodovia Ayrton Senna, a estrutura deverá ser modificada, já que a pista ganhou uma quinta faixa de rolamento para veículos.

O titular da pasta ainda afirma que por lentidão da liberação de recursos federais, cerca de R$ 250 milhões que deveriam vir do Ministério das Cidades, a administração estadual desistiu da verba, e recorreu a um empréstimo do BNDES, que era destinado para reformas de estações de outras linhas da CPTM.

Sobre a linha e futuras expansões

A nova ferrovia deve ligar a Estação Engenheiro Goulart, da Linha 12-Safira, com o Aeroporto de Guarulhos em 12,2 quilômetros, passando pelo CECAP. Cerca de 8 trens estão sendo comprados com 8 carros cada. O novo projeto deve beneficiar o morador de Guarulhos, e até o passageiro que desejar se deslocar do centro ao aeroporto, desde que esteja disposto a usar integração entre linhas da CPTM e do Metrô.

Existem projetos de estender o ligação rumo a região de Bonsucesso, em Guarulhos. Em 2013, a CPTM contratou estudos para verificar a viabilidade de levar a linha rumo ao bairro do Cambuci na capital paulista, de encontro com a Linha 10-Turquesa da CPTM.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Raphael Alvez

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Com ajuste nas contas, novas obras do Metrô e da CPTM não devem sair do papel

Obras da Linha 13-Jade (Expresso Aeroporto) da CPTM
São Paulo deve levar uma proposta própria para o pagamento da dívida dos Estados com a União, um dos temas da pauta da reunião de governadores prevista para o início de Fevereiro de 2016. A medida, ao lado da elevação do Imposto sobre ICMS sobre o fumo e a cerveja e do contingenciamento de R$ 6,8 bilhões - dentro dos quais R$ 2 bilhões em investimentos -, integra a agenda de um ano tomado por providências para enfrentar os efeitos da crise nas contas estaduais, segundo o secretário de Fazenda, Renato Villela.

Em 2015, o contingenciamento inicial de R$ 6,6 bilhões não foi revertido diante de uma queda real de 5,7% na receita tributária, a maior redução desde 2003. Em entrevista ao Valor, o secretário diz que o congelamento de recursos permitiu ao Estado fechar as contas no ano passado em ordem, sem atraso de salários e fornecedores.

Para este ano, não descarta nem a reversão do contingenciamento nem a ampliação dele. "Vai depender da receita. Ainda não estou vendo nenhum sinal de que vai haver deterioração que necessite de um aperto um pouco maior."

Mesmo assim, ele afirma que o contingenciamento de R$ 6,8 bilhões deve afetar obras que ainda estão no papel. "São projetos que estavam no orçamento e que estão sendo descontinuados dentro desse contingenciamento. Eles só vão se iniciar se houver uma reversão da atividade econômica e se a receita voltar a crescer." Nesse quadro, obras de expansão do metrô e para o combate à crise hídrica serão afetadas, ao menos em parte.

Villela explica que estão em discussão R$ 2 bilhões em empréstimos já autorizados e contratados, mas não desembolsados. "Estamos focalizando os recursos desses empréstimos para outras obras. Para isso há todo um processo, é preciso ter o acordo dos órgãos financiadores, do Tesouro Nacional." A Linha 2-Verde do Metrô, exemplifica, poderá ter recursos direcionados para as Linhas 5-Lilás e 6-Laranja. Segundo o secretário, já há concordância do Tesouro e das instituições financeiras em relação ao assunto.

O secretário aguarda cálculos do impacto de várias propostas em debate sobre a indexação e pagamento da dívida dos Estados com a União. O assunto ainda está em discussão em São Paulo, diz ele, mas a ideia inicial é levar ao debate com os demais Estados o alongamento do prazo para pagar a dívida, aproveitando todos os 40 anos previstos pela Lei 9.496/97. O que se coloca hoje, explica, são 30 anos de prazo de pagamento com determinado teto da receita corrente líquida, com 10 anos adicionais para pagamento pela Tabela Price. Ainda não há, diz, cálculo do impacto que isso traria para São Paulo.

Villela destaca, porém, que há diversas propostas. Entre as que deverão ser discutidas, cita a do Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que questiona a forma como a taxa Selic é tratada no decreto que trata da renegociação da dívida, que leva à aplicação de juros sobre juros, o que na legislação não seria permitido.

Próximo a Joaquim Levy, Villela fala sobre o "abandono" do ex-ministro pelo governo federal. E diz que o ajuste fiscal tem de ser feito neste ano, sem atraso. O secretário ainda não se reuniu com o novo ministro, Nelson Barbosa, mas diz que não há alternativas ao governo federal a não ser promover o ajuste.

O secretário acredita que um ajuste mais eficaz das contas da União poderia vir do corte de programas e não simplesmente do corte de ministérios. Ele também considera importante dar os primeiros passos para mudanças estruturais. Entre elas, Villela defende o fim da estabilidade do funcionalismo público. Para ele, o regime do servidor público tende a agravar ainda mais os efeitos da crise econômica e aumentar o desemprego na iniciativa privada.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem de Sérgio Mazzi

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Governo de SP não cumpriu 27 de 59 ações prometidas na área dos transportes

Levantamento mostrado na edição de hoje da Folha de São Paulo mostra que a gestão do Governador Geraldo Alckmin não cumpriu 27 das 59 ações previstas em 2013 por seu plano plurianual na área dos Transportes Metropolitanos, de acordo com balanço enviado pelo próprio Executivo à Assembleia. 

Entre as metas que não foram atingidas estão a modernização de trens –dos sete com compra programada, apenas um foi entregue– e a expansão dos transportes sobre trilhos: a extensão da Linha 5-Lilás avançou 60% do programado e a da Linha 2-Verde, apenas 47%.

O governo diz que houve atrasos nas etapas de contratações, desapropriações e licenças ambientais das novas linhas e que a empresa responsável pelos trens enfrentou problemas na fábrica, como greves.
 
Fonte da Notícia: Folha de São Paulo/Via Trólebus