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Relator do processo, o conselheiro Antonio
Roque Citadini concordou com os argumentos da fiscalização do TCE, que
apontou falhas nos processos e citou que a defesa apresentada pela EMTU, do Governo do
Estado e responsável pelo VLT, foi insuficiente para esclarecer os
fatos. Também votaram pela irregularidade os conselheiros Sidney Beraldo
e Valdenir Polizeli. A decisão é em primeira instância.
Detalhes
O processo julgado é sobre o contrato feito em maio de 2013, no valor de R$ 313,5 milhões, e aditamentos realizado em Novembro de 2013 (acréscimo de R$ 69,7 milhões), Maio de 2014 (prorrogação de prazo por sete meses), Dezembro de 2014 (prorrogação por mais três meses) e Abril de 2015 (acréscimo de R$ 5,1 milhões). As obras incluíram edificações, acabamentos, pátio de manobras e manutenção, via permanente, sistema de rede aérea, sinalização viária e urbanização.
O processo julgado é sobre o contrato feito em maio de 2013, no valor de R$ 313,5 milhões, e aditamentos realizado em Novembro de 2013 (acréscimo de R$ 69,7 milhões), Maio de 2014 (prorrogação de prazo por sete meses), Dezembro de 2014 (prorrogação por mais três meses) e Abril de 2015 (acréscimo de R$ 5,1 milhões). As obras incluíram edificações, acabamentos, pátio de manobras e manutenção, via permanente, sistema de rede aérea, sinalização viária e urbanização.
Citadini diz na
decisão, em relação aos aditivos, que “ultrapassaram o limite permitido”
pela legislação. Observa ainda que “nos atos em apreço houve a
configuração do orçamento defasado, porque a data da pesquisa de preços e
publicação do edital é de Janeiro/Junho de 2012 e a proposta da vencedora
apresentou data Abril de 2013, situação que, compromete a lisura do
torneio, e contraria a jurisprudência deste tribunal”.
A
fiscalização do TCE apontou situações preocupantes. “Alterações na
planilha se fizeram em razão de adequações de valores, para uma
tentativa de que não fosse infringido o limite legal. Muitos serviços
que completariam a obra prevista foram suprimidos para tal adequação
(paisagismo e urbanismo, iluminação, monitoramento remoto etc), serviços
estes pertencentes ao contexto geral da obra e previstos na licitação”.
Resposta
A EMTU informa que não foi
notificada. “Quando ocorrer, por meio de publicação no Diário Oficial do
Estado, apresentará recurso dentro do prazo estipulado pelo tribunal”.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
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