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terça-feira, 19 de julho de 2016

Comércio ilegal de bilhetes é praticado nas estações Jaraguá e Mauá da CPTM

 



O comércio ilegal de passagens de trens acontece na porta das estações da CPTM, em plena luz do dia, a poucos metros das bilheterias oficiais, informou o Bom Dia São Paulo. Um mesmo cartão ou bilhete é passado diversas vezes na catraca pelas pessoas envolvidas nos esquemas.

A passagem na bilheteria custa R$ 3,80, mas os passageiros acessam as estações por R$ 3,00 no comércio paralelo. O comércio ilegal é realizado de diferentes formas nas estações da capital e da Região Metropolitana de São Paulo.

Na Estação Jaraguá, o cartão aparentemente adulterado é emprestado ao passageiro em frente aos fiscais. Na Estação Mauá, o cartão fica com o vendedor, que libera a catraca por R$ 3,50.

A reportagem flagrou crianças participando do esquema. Questionada sobre como vendia o bilhete por um valor menor e ainda lucrava, uma criança respondeu que “os caras têm os rolos deles”.

Os fiscais da CPTM reconhecem o problema, mas não sabem como resolvê-lo. “Enquanto não envolver a polícia, não vai resolver”, disse um fiscal, sem saber que era gravado. “Eu acho que tem alguma gambiarra aí porque eles vendem mais barato e ganham. É complicado, viu. Mas também se não tivesse quem alimentasse o esquema, ele não existiria né”, opinou outra fiscal.

A SPTrans e a CPTM não quiseram gravar entrevista.

Em nota, a SPTrans disse que não cabe a ela fiscalizar o uso do cartão nas estações da CPTM e que é responsável pela gestão do Bilhete Único. Segundo a autarquia, 19 mil cartões foram cancelados em 2016 por apresentarem indícios de uso excessivo.

Em nota, a CPTM disse que realiza fiscalizações constantes e que em Junho de 2016 foram apreendidos 728 Bilhetes Únicos.

Fonte da Notícia: G1-SP

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