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Composição do VLT de Santos |
Semana passada, durante audiência pública de apresentação do EIA-Rima dessa segunda
etapa do projeto, eles criticaram a proposta da EMTU e da Prefeitura.
“Esperamos que nos escutem um pouco, no sentido de passar o VLT para o
lado direito da rua. Isso facilitaria a carga e descarga. Aquele local
tem um trânsito considerável, [se ficar assim] vai dificultar o
comércio. Eu, por exemplo, recebo cargas de vidro em caminhões. E é bem
na parte onde o VLT está planejado passar”, explica o comerciante Carlos
Alberto Pizzoli.
O comerciante Paulo Marques de Oliveira também insiste na mudança. “É
uma preocupação não poder estacionar do lado esquerdo, porque 80% das
lojas e oficinas estão ali. Muito melhor é passar para lado direito”,
diz.
Em resposta, a EMTU destacou que o VLT não impedirá o acesso de
veículos às lojas que tenham garagem. Quanto aos caminhões que abastecem
o comércio, a empresa pretende buscar alternativas junto com a
Prefeitura, como horários alternativos para carga e descarga. A Rua da
Constituição, que atualmente tem três faixas, ficar apenas com duas, de
acordo com o projeto. Será compartilhada, uma para o VLT e outra para
carros, sem locais de estacionamento.
E as desapropriações?
A EMTU apresentou estudos detalhados, incluindo possíveis ruídos,
vibrações, contaminação do solo e da água que podem ser provocados pelas
obras do VLT e as maneiras de diminuir esses impactos. Chegou a
catalogar 337 árvores que estão no traçado e podem sofrer intervenções
(muitas serão arrancadas).
Entretanto, não foram apresentados números sobre desapropriações. O
presidente da EMTU, Joaquim Lopes, tratou do assunto como “manchas” no
mapa, sem detalhar quantas casas e comércios precisarão ser demolidos.
As “manchas” são pontos no traçado, onde serão as curvas do VLT
(esquinas). São eles: esquina das ruas Doutor Cochrane e João Pessoa,
Visconde de São Leopoldo e São Bento, Amador Bueno e Constituição,
Campos Mello e Avenida Francisco Glicério, Avenida Conselheiro Nébias e
Avenida Francisco Glicério.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem: Portal Via Trólebus
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