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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Comerciantes fazem crítica ao trajeto previsto para o VLT de Santos

Composição do VLT de Santos
Semana passada, durante audiência pública de apresentação do EIA-Rima dessa segunda etapa do projeto, eles criticaram a proposta da EMTU e da Prefeitura.

“Esperamos que nos escutem um pouco, no sentido de passar o VLT para o lado direito da rua. Isso facilitaria a carga e descarga. Aquele local tem um trânsito considerável, [se ficar assim] vai dificultar o comércio. Eu, por exemplo, recebo cargas de vidro em caminhões. E é bem na parte onde o VLT está planejado passar”, explica o comerciante Carlos Alberto Pizzoli.

O comerciante Paulo Marques de Oliveira também insiste na mudança. “É uma preocupação não poder estacionar do lado esquerdo, porque 80% das lojas e oficinas estão ali. Muito melhor é passar para lado direito”, diz.

Em resposta, a EMTU destacou que o VLT não impedirá o acesso de veículos às lojas que tenham garagem. Quanto aos caminhões que abastecem o comércio, a empresa pretende buscar alternativas junto com a Prefeitura, como horários alternativos para carga e descarga. A Rua da Constituição, que atualmente tem três faixas, ficar apenas com duas, de acordo com o projeto. Será compartilhada, uma para o VLT e outra para carros, sem locais de estacionamento.

E as desapropriações?

A EMTU apresentou estudos detalhados, incluindo possíveis ruídos, vibrações, contaminação do solo e da água que podem ser provocados pelas obras do VLT e as maneiras de diminuir esses impactos. Chegou a catalogar 337 árvores que estão no traçado e podem sofrer intervenções (muitas serão arrancadas).

Entretanto, não foram apresentados números sobre desapropriações. O presidente da EMTU, Joaquim Lopes, tratou do assunto como “manchas” no mapa, sem detalhar quantas casas e comércios precisarão ser demolidos.

As “manchas” são pontos no traçado, onde serão as curvas do VLT (esquinas). São eles: esquina das ruas Doutor Cochrane e João Pessoa, Visconde de São Leopoldo e São Bento, Amador Bueno e Constituição, Campos Mello e Avenida Francisco Glicério, Avenida Conselheiro Nébias e Avenida Francisco Glicério.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem: Portal Via Trólebus

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