Em estado de greve desde a última sexta-feira, os 
funcionários da CPTM que 
trabalham nas linhas que cortam o Alto Tietê, a 11-Coral e 12-Safira, 
poderão cruzar os braços na próxima semana caso a empresa não atenda às 
reivindicações da categoria, entre elas o aumento real de 10% no 
salário, além de reajuste de 7,85%. Se a paralisação realmente 
acontecer, 980 mil passageiros poderão ser prejudicados diariamente.
De
 acordo com o secretário de Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em 
Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, Lorival Júnior, os 
quatro sindicatos que atendem às linhas da CPTM se reunirão amanhã para 
decidir a data da assembleia geral, por meio da qual poderá ser 
deflagrada a greve. "Se a CPTM não se manifestar nos próximos dias para 
negociar nossos pedidos, vamos discutir a paralisação com a categoria", 
explicou.
Além
 do reajuste salarial, os funcionários, que somam 2,6 mil somente nas 
linhas 11 e 12, pedem vale-alimentação de R$ 400, sendo que hoje é pago 
R$ 247; vale refeição de R$ 30, o que renderia um aumento de R$ 5; e 
ainda reajuste no auxílio materno-infantil para R$ 600. "Nós queremos 
também melhores condições de trabalho, um quadro maior de colaboradores e
 mais segurança para a execução dos serviços", completou.
No
 ano passado, a categoria ameaçou parar por diversas vezes, inclusive 
durante a Copa do Mundo, mas acabou aceitando a proposta da CPTM. A 
negociação terminou em acordo após a companhia aumentar a proposta de 
reajuste dos salários de 7% para 7,5%, além de elevar o vale-alimentação
 de R$ 100 para R$ 247. A última greve geral dos funcionários aconteceu 
em 2013.
CPTM
A
 CPTM informou que na última reunião com os sindicatos, realizada dia 08/05/2015, a empresa apresentou proposta para as cláusulas econômicas de 
reajuste de 6,65%. (C.M.)
Fonte da Notícia: Mogi News 
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