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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Gestão do Metrô e da CPTM: O que falta?/Management of Metro and CPTM: What's missing?

Lotação na Linha 7-Rubi da CPTM
Capacity on Line 7-Ruby CPTM
 

Para começar: o que o termo “gestão” quer dizer hoje em dia?

O significado resumido do que é gestão e qual é o papel do gestor pode ser entendido como: “Gestão significa gerenciamento, administração. (…) o objetivo é de crescimento estabelecido pela empresa através do esforço humano organizado, pelo grupo, com um objetivo especifico. (…) As funções do gestor são em princípio fixar as metas a alcançar através do planejamento, analisar e conhecer os problemas a enfrentar, solucionar os problemas, organizar recursos financeiros, tecnológicos, ser um comunicador, um líder ao dirigir e motivar as pessoas, tomar decisões precisas e avaliar, controlar o conjunto todo.”

Usando este modelo, podemos afirmar que CPTM e Metrô possuem gestão conforme o que foi afirmado? Antes que as pedras comecem ser jogadas, é importante lembrar: ambas as gestões fazem o que podem com os investimentos que recebem do governo do Estado que é o principal detentor de recursos. Mas será que se manter mediano é uma boa atitude? Em termos de gestão estratégica, por que não buscar os “ganhos acima da média”? Por que não tentar se destacar em algum segmento? Sobre isso, não podemos tirar o mérito do Metrô. O prêmio recebido na Suíça pela iniciativa de interagir com o usuário através das redes sociais é um bom exemplo. Mas será que a gestão da CPTM e do Metrô podem fazer mais do que apenas estar nas redes sociais?

É perfeitamente compreensível que atuar na gestão de ambas as companhias não deve ser uma tarefa fácil, mas ao mesmo tempo não soa impossível. Basta haver comunicação. Boa vontade. Pessoas interessadas e gente certa no lugar certo. A última frase pode soar “frase de efeito” e até mesmo demagoga, mas ela tem lá sua veracidade. Por mais que haja burocracia, seja por que ainda existem procedimentos obsoletos internos da companhia, seja por que setores das companhias competem entre si ou atrapalham o processo evolutivo de contínua melhoria de processos ou que ainda existam procedimentos “engessados” na máquina do governo, se os gestores tiverem interesse em fazer a diferença, provavelmente poderíamos perceber melhorias na qualidade do serviço prestado. Como diz o dito popular: “Nesta vida há jeito para tudo, menos para a morte.”

Vamos apresentar argumentos para as questões acima descritas, tais como:

- Quanto à gestão do Metrô: por mais que existam entraves jurídicos, financeiros e até operacionais/técnicos, as portas da Estação Vila Matilde (portas estas que deveriam estar funcionando e serem distribuídas por outras estações da Linha 3, é bom lembrar) continuam lá, estáticas, sem uso. E o dinheiro do cidadão foi gasto e ele não teve retorno disso até hoje.

- Por que na reconfiguração de informações para as mensagens eletrônicas o Metrô não se teve o cuidado e não refez as mensagens e oferecer a informação completa para o usuário?

- Quanto à gestão de ambas: modernização das frotas, sistemas de sinalização e de energia.

No Metrô, o CBTC foi comprado para ser instalado na Linha 2(Verde) e seu projeto está no mínimo há dois anos atrasado. O que falta para que o sistema de sinalização seja liberado e finalmente possa oferecer ao usuário as promessas de melhoria na superlotação que foram ditas à mídia em diferentes épocas? Quais são as correntes internas do Metrô que apoiam ou que não concordam com a adoção do sistema? E por que existem tais correntes?

- No caso da CPTM, por que mesmo após meses de modernização, trocas de equipamentos e inclusive deixando o seu usuário a pé nos finais de semana, a CPTM ainda continua tendo histórico de panes, falhas e até falta de energia?

- CPTM/Metrô: o que falta para os gestores atuantes perceberem que existe um descontrole grande no assunto segurança? O aumento de casos do comércio irregular e recentemente do assédio sexual nas frotas de ambas as companhias parece não ser um fator indicativo.

Por que os gestores não perceberam a crescente falta de profissionais e não solicitou ao governo que fosse feito novo concurso para a contratação de aumento de quadro? Ou, em último caso, que o governo se recusasse a criação de um concurso, que tais gestões pudessem assumir a contratação de empresas particulares terceirizarem a segurança? Novamente, vemos aquela sensação de que as gestões acham que está “tudo bem” quando na verdade não está.

Esta sensação de “tudo bem e funciona bem na cidade” das gestões paulistanas atingiu até a Prefeitura. Falando um pouco sobre os preparativos para a Copa do Mundo, muitas prefeituras das outras cidades sede resolveram há algum tempo decretar feriado nos dias dos jogos mais importantes para ajudar na mobilidade de quem iria aos jogos e principalmente daqueles que não poderiam perder seus compromissos pessoais. A prefeitura de São Paulo não pensou nisso. Precisou que a cidade presenciasse um congestionamento de 302 km em um jogo da seleção brasileira para que o prefeito Haddad mesmo que tardiamente tentasse aprovar o feriado junto à Câmara dos Vereadores. E pior, por falta de apoio político os vereadores foram contra o decreto do feriado em 23/06, data que a seleção brasileira faria o seu terceiro jogo em Brasília e horas antes seria realizado outro jogo na Arena Corinthians na zona leste da capital paulistana. Mesmo que o Via Trólebus não discuta política (e nem quer), é bom que o cidadão paulistano saiba muito bem quem são os vereadores que não se importaram com a mobilidade e a população. Assim como as outras prefeituras tiveram a preocupação, o que fez pensar o prefeito paulistano que tudo iria funcionar de acordo? Por que este assunto não foi discutido antecipadamente, já que era sabido por todos os horários e locais de acontecimento dos jogos e principalmente, as condições de mobilidade da cidade?

Unindo os exemplos em uma única linha de raciocínio: o que falta para os gestores atuais terem em mente que a cidade precisa de muito mais do que está sendo feito? E no caso específico da CPTM e do Metrô, o que falta para os gestores das companhias colocar a burocracia de lado e focar na melhoria contínua do serviço prestado e deixar de pensar que o entregar o básico é o suficiente? Ou eles realmente acreditam nas entrevistas que os turistas deram à mídia onde afirmaram que o Metrô de São Paulo é organizado, limpo e eficiente?

As Opiniões Retratadas nesta notícia são de Total responsabilidade do site Via Trólebus
Imagem: UOL

To begin: what the term "management" mean today?

The short of it is managed and what is the role of the manager can be understood as meaning: "Management means management, administration. (...) The goal is established by company growth through human effort organized by the group, with a specific goal. (...) The manager functions are in principle set the goals to be achieved through planning, analyze and understand the problems facing, troubleshooting, streamlining financial, technological resources, be a communicator, a leader to lead and motivate people, make accurate decisions and evaluating, controlling the whole. "

Using this model, we can say that CPTM and Metro have managed according to what was stated? Before the stones begin to be played, it is important to remember: both managements do what they can with the investments they receive from the state government which is the main holder of resources. But will keep median is a good attitude? In terms of strategic management, why not get the "gains above average"? Why not try to stand out in some segment? About it, we can not take the merit of the Metro. The premium received by Swiss initiative to interact with the user through social networks is a good example. But is that the management of CPTM and Metro can do more than just be on social networks?

It is perfectly understandable that act in the management of both companies should not be an easy task, but at the same time does not sound impossible. Just be communication. Goodwill. Interested people and certain people in the right place. The last sentence may sound "soundbite" and even demagogue, but it has its truth there. While there is bureaucracy, is why there are still internal company procedures obsolete by any sector companies compete or hinder the evolutionary process of continuous improvement process or that there are still "casts" procedures in the machinery of government, if managers are interested in making a difference, we could probably see the improvement in the quality of service. As the saying goes: "In this life there way for everything but death."

We will present arguments to the matters described above, such as:

- The management of Metro: however there are legal, financial and even operational / technical barriers, the doors of Vila Matilde Station (these doors that should be working and be distributed by other stations of Line 3, it is good to remember) are still there , static, unused. And the money was spent and the citizen he did not return it until today.

- Why the reconfiguration of information for electronic messaging Metro does not care and had not remade the messages and provide complete information to the user?

- The management of both modernization of fleets, signaling and power systems.

At Subway, the CBTC was purchased to be installed on Line 2 (Green) and your project there is at least two years late. What is missing for the signaling system is finally released and can offer the user the promises of improvement in overcrowding that were spoken to the media at different times? What are the internal currents of the Metro that support or do not agree with the adoption of the system? And why are there such chains?

- In the case of CPTM, that even after months of modernization, equipment changes and even leaving your user walk on weekends, CPTM still having a history of crashes, glitches and even lack of energ


- CPTM / Subway: what is lacking for active managers realize that there is a great lack in the subject security? Increased cases of irregular and recent trade of sexual harassment in the fleets of both companies seems to be an indicative factor.

Why managers missed the growing shortage of professionals and asked the government not to be done again tender for hiring increased frame? Or, in the latter case, the government refused to create a contest that such efforts could take over hiring private security companies outsource? Again we see that feeling that the managements think is "okay" when really it is not.

This sense of "fine and works well in the city" São Paulo's efforts to hit the City. Speaking a bit about the preparations for the World Cup, many local governments of other host cities decided to declare holiday for some time in the days of the most important games to help the mobility of those who would go to the games and especially those who would not lose their personal commitments. The city of São Paulo had not thought about it. Stated that the city to witness a traffic jam 302 km in a match of the Brazilian team for the Mayor Haddad even if belatedly tried to pass the holiday with the Chamber of Councillors. And worse, for lack of political support councilors were against the decree holiday on 23/06, the date that the Brazilian team would make their third game in Brasilia and hours before another game would be held in the Corinthians Arena on the east side of São Paulo city. Even though the Via Trolleybus not discuss politics (or want), it's good that the São Paulo citizen knows very well who the councilors who did not care about mobility and population. Like other municipalities were concerned, what made ​​you think the São Paulo mayor everything would work okay? Why does this matter was not discussed in advance, as it was known by all event times and locations of games and especially the mobility status of the city?

Joining the examples in a single line of reasoning: what is missing for current managers have in mind that the city needs much more than is being done? And in the specific case of CPTM and Metro, what is lacking for managers of companies put the paperwork aside and focus on continuous improvement of service and stop thinking that deliver the basics is enough? Either they really believe in the interviews that tourists gave the media which claimed that the São Paulo Metro is organized, clean and efficient?

The opinions in this news Pictured are the sole responsibility of the site Via Trolébus
Picture: UOL

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