Relatório do Cade aponta que o atual presidente da CPTM,
Mário Bandeira, tinha ciência da existência de um cartel formado para
fraudar licitações de contratos de manutenção de trens em 2012 no valor
de R$ 1,1 bilhão. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a publicação, o nome de Bandeira aparece
em um e-mail obtido através de uma ação de busca e apreensão. Em uma
mensagem do dia 4 de julho de 2012, um sócio da empresa Tejofran , Telmo
Porto, afirmou a seus diretores que “Bandeira alarmado com manifestação
da BB e CAF" e "decidiu cancelar a coordenação". Segundo o Cade, a
citação de Bandeira é "provavelmente Mário Bandeira". “BB” significa a
empresa canadense Bombardier. O presidente da CPTM nega que soubesse do
conluio.
Segundo o Cade, o ex-diretor de manutenção da CPTM João
Roberto Zaniboni também conhecia o acerto ilegal. Em outro e-mail sobre o
mesmo assunto, um diretor da Tejofran afirma que irá "checar se a
coordenação foi realmente cancelada" e que havia conversado sobre a
questão com "Zani”. O conselho acredita que “Zani” seja Zaniboni.
Fonte da Notícia: Portal Terra
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