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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Amanhã, Metrô e CPTM passam a custar R$ 3,50

O Governo Geraldo Alckmin confirmou, o aumento de 16,67% nas tarifas da CPTM e do Metrô de São Paulo. Com o reajuste, o valor da passagem sobe de R$ 3,00 para R$ 3,50, mesmo acréscimo anunciado há três dias pela gestão Fernando Haddad para os ônibus da capital paulista. Ambos passam a valer a partir do dia 06/01/2015.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o aumento da tarifa cheia do Metrô e da CPTM está abaixo dos 17% de inflação acumulada desde o último reajuste, aplicado em Fevereiro de 2012. No caso dos ônibus municipais, a tarifa estava congelada havia quatro anos. Com a medida, o valor da integração entre os dois sistemas passa de R$ 4,65 para R$ 5,45 na próxima terça-feira.

A exemplo de Haddad, Alckmin anunciou nesta segunda que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo tarifa zero em Metrô, CPTM e nos ônibus da EMTU para todos os estudantes de escolas públicas estaduais, incluindo universidades públicas, como a USP, e das Etecs e das Fatecs. A proposta também prevê isenção da tarifa para alunos de escolas e universidades privadas que comprovarem renda per capita de até R$ 1.550.

Também terão direito ao benefício alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais ProUni e Fies. O governo tucano estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terá isenção total no preço das passagens.

Ato de Manifestação

A medida atende parcialmente o pleito do MPL e visa a evitar uma nova onda de manifestações contra o aumento da passagem, como ocorreu em junho de 2013, após a tarifa subir de R$ 3,00 para R$ 3,20. À época, Haddad e Alckmin anunciaram juntos a revogação do reajuste, após uma série de protestos de rua organizados pelo MPL.

O movimento, contudo, já havia classificado o projeto de tarifa zero anunciado por Haddad e aprovado pela Câmara como "insuficiente" porque a gratuidade não deveria valer só no trajeto até a escola ou universidade. O MPL convocou em sua página na internet a população para o "1.º Grande Ato Contra a Tarifa", marcado para o próximo dia 9, três dias após o reajuste entrar em vigor.
 
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo

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