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domingo, 6 de março de 2016

Relatório sobre os Transportes Metropolitanos em São Paulo expõe problemas e avanços tímidos

Trem Série 5400 da CPTM
Relatório sobre as ações e perspectivas em relação aos Transportes Metropolitanos, enviado à Assembleia Legislativa no final do ano passado, mostra que até mesmo o próprio Governo do Estado de São Paulo não tem convicção plena sobre o andamento de algumas intervenções, admitindo problemas financeiros e em cronogramas de obras e na fabricação de trens para o Monotrilho, por exemplo.

Promessas do governo Geraldo Alckmin como Expresso ABC da CPTM, que seguiria paralelamente à Linha 10-Turquesa com menos paradas também são citadas, mas sem estimativa de data

“A implantação do serviço Expresso ABC na Linha 10-Turquesa, com paradas nas estações Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz, vincula-se a análise da Manifestação de Interesse Privado – MIP para ligações por trens regionais, a serem operados pela iniciativa privada por meio de PPP, atendendo as ligações ferroviárias entre São Paulo e as cidades de Campinas, Sorocaba, Santos e São José dos Campos. Os projetos funcionais para essas ligações com as cidades de Campinas, Sorocaba e de Santos já estão concluídos.”

Em relação ao sistema de ônibus, o relatório apresenta o andamento das obras de alguns trechos de corredores , como o Metropolitano Noroeste, na região de Campinas, e o Corredor Metropolitano Itapevi, mas sem estipular datas para a conclusão dos trechos restantes.

Sobre o Corredor Metropolitano ABD, que liga Jabaquara, na zona sul de São Paulo, a São Mateus, na zona leste, passando pelas cidades de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria),  São Bernardo do Campo e Diadema, o relatório mostra que, apesar do espaço precisar ser modernizado com a inclusão de mais características de BRT, como paradas que possibilitem o pagamento das passagens e pontos de ultrapassagem, as obras que ganharam destaque foram a instalação de para-raios em estações retificadoras e acessibilidade nos terminais. A operadora Metra investiu na modernização da frota de ônibus e trólebus, mas as obras civis do corredor que, por exemplo, poderiam modernizar as paradas que são da época na qual se entrava pela porta de trás dos veículos, dependem da EMTU.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagem: Créditos Reservados ao Autor

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