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domingo, 7 de junho de 2015

Greve na CPTM afetou 500.000 pessoas


Depredação na Estação Francisco Morato essa semana
Após prejudicar cerca de 500 mil passageiros da CPTM dia 03/06/2015, das 4 horas às 16h20, os ferroviários prometem cruzar os braços novamente na próxima semana. A ameaça é dos dois sindicatos que representam funcionários de quatro das seis linhas da região metropolitana.
A paralisação afetou as Linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz-Guaianases) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana). Só as Linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) funcionaram normalmente.

Na próxima semana, haverá nova audiência de conciliação no TRT
Os ferroviários pedem um reajuste linear (de salário e benefícios) de 8,25%. Os trabalhadores solicitam 9,29% e a Justiça do trabalho sugere um acordo de 8,5%.

Caso não entrem em acordo na semana que vem, as quatro linhas podem parar novamente. A audiência está marcada para dia 11/06/2015, mas sindicatos e empresa tentam antecipar a reunião para dia 10/06.

De acordo com Eluiz Alves de Matos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviários de São Paulo, a paralisação desta semana serviu para “mostrar ao governo que a categoria existe”.

Transtornos.
Na Linha 7-Rubi houve confusão na Estação Francisco Morato, onde 30 mil pessoas embarcam diariamente. Um grupo de passageiros tentou invadir a plataforma quebrando os muros. A PM foi chamada e usou bombas de efeito moral. Dois passageiros foram presos.

Os passageiros mais prejudicados pela paralisação foram os de cidades da Grande São Paulo e do extremo leste da capital. Morador de Itaquaquecetuba e usuário da Linha 11-Coral, o técnico de manutenção José Antônio dos Santos, de 59 anos, perdeu tempo e dinheiro. Para não faltar ao trabalho, pegou um ônibus até o Terminal Rodoviário do Tietê. “Gastei R$ 10,80, que é o dinheiro de um almoço”, afirmou, após atrasar o dia em duas horas. “Se eu faltar, descontam do meu salário. Não tem como fugir.”

Fonte da Notícia & Imagem: Estadão

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