O secretário de Transportes da cidade de São Paulo, Jilmar Tatto,
confirmou que deve ficar para a primeira quinzena de Abril o lançamento
do Bilhete Único Semanal pela Prefeitura de São Paulo.
Segundo Tatto, o desenho da integração já está pronto, mas os valores de
repasse e o custo do bilhete para o metrô e trens da CPTM ainda
dependem de um acordo entre o prefeito Fernando Haddad e o governador
Geraldo Alckmin.
“O modelo está formatado e os valores que a gente acha que deve custar
já foi calculado pela equipe técnica. Não posso divulgar antes que o
prefeito converse com o governador para acertar esses valores”, afirmou o
secretário.
A Prefeitura trabalhava para lançar o bilhete semanal em 02 de Abril.
Mas já considera que pode haver atraso de uma semana para que a nova
opção seja apresentada e passe a valer aos munícipes paulistanos.
O secretário não quis revelar os valores, mas o próprio prefeito já
havia adiantado que deve custar cerca de ¼ do valor do bilhete mensal.
Nesse caso, o bilhete semanal só para ônibus deve custar cerca de
R$35,00 para sete dias. E a integração com o Metrô e a CPTM, que hoje é
de R$230 mensais, deve custar cerca de R$58,00, em valores aproximados e
não oficiais.
Opção comum em vários países da Europa, EUA e Canadá, o bilhete semanal é
especialmente atraente para turistas e visitantes, que estão na cidade
por curto espaço de tempo, mas precisam usar bastante o transporte
coletivo.
Dependendo da conversa entre Haddad e Alckmin, o lançamento da nova
modalidade de bilhete deve contar com representantes dos dois governos e
até dos próprios mandatários, em mais uma demonstração pública de
parceria entre os dois, coisa que tem enfurecido tucanos e petistas.
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