O ex-diretor de energia da Siemens do Brasil Newton
Duarte, um dos executivos da empresa que denunciaram a formação de
cartel em licitações do Metrô de São Paulo
e do Distrito Federal, omitiu a existência de uma conta secreta em
Luxemburgo, um paraíso fiscal. Duarte sabia que a conta era operada por
integrantes da empresa no Brasil, mas não informou o fato ao Cade, com o qual a Siemens firmou
um acordo de leniência. A conta movimentou cerca de 6 milhões de euros
(R$ 19 milhões). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Newton Duarte assinou uma das movimentações financeiras
da conta secreta, que havia sido aberta em 2003. Em 2011, a descoberta
da conta causou a demissão de Adilson Primo, do então presidente da
Siemens no Brasil. A titular da conta era a empresa Singel Canal
Services CV - 99,99% das ações da companhia eram da fundação privada
Suparolo Private Foundation, que tinha Adilson Primo como um dos sócios.
O uso da conta secreta é investigado - a suspeita é de que ela tenha
sito utilizada para movimentar recursos ilicitamente.
Fonte
da Notícia: Estadão/Portal Terra
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