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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Jovem é atacada por ácido

Na plataforma da Estação Barra Funda da CPTM , na Zona Oeste, Ana Carolina, de 19 anos, não notou nada de diferente. Era sexta-feira, 17h40, e o movimento estava intenso, normal para o horário de pico.

Quando o trem chegou ao terminal, a estudante universitária se acotovelava ao restante da multidão que tentava entrar no vagão. Sentiu as costas molhadas, mas esqueceu de olhar para trás. Não desconfiava que tinha sido atacada com ácido corrosivo naquele momento.

Dentro do trem, sentiu uma ardência incontrolável. Colocou a mão na calça legging que usava e parte do tecido saiu em sua mão. “Eu estava queimando”, conta Ana Carolina. Desesperada, desceu na Lapa, a estação seguinte. Pediu ajuda para um segurança e foi até o banheiro se lavar com água e sabão. A calça, a calcinha e a blusa já tinham “derretido”. A pele, bastante avermelhada, não sofreu queimaduras.

Com a roupa rasgada e sem entender o que tinha acontecido, o desespero tomou conta de Ana Carolina. Conseguiu lembrar o telefone dos pais depois de alguns minutos e não se sentiu em condições de ir até a delegacia registrar o caso. A queixa será prestada hoje.

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