Trem Série 5500 não circula mais
As grandes diferenças são notáveis: há cerca de seis ou
sete anos, ainda era possível encontrar trens com portas abertas, pingentes,
falta de segurança, estações sem qualquer acessibilidade, intervalos elásticos e
muita dificuldade para os usúarios. Ano de 2012 e a Linha 12 com grande maioria
dos trens com oito carros, ar-condicionado, intervalos reduzidos em mais da
metade do que era antes, regularidade, novas estações e muitos novos usuários,
que abandonam carros e motos e escolhem o trem como meio de
transporte.
Mas claro que não podemos considerar isso como
a oitava maravilha do mundo. Ainda há muito para se fazer (principalmente a
regularização da via entre Brás e Engenheiro Goulart, trecho que causa o
principal gargalo na linha). Hoje, a linha está mais regular, com mais conforto
e mais segurança. Porém, uma coisa que é notável entre sistema x usuários:
quanto mais o sistema melhora, mais usuários vêm para utilizar o sistema. Isso
causa um ciclo vicioso que exige melhorias constantes. No caso da Variante de
Poá (nome clássico que esse trecho ganhou na época de sua construção), as
melhorias chegaram para ficar e atraíram ainda mais usuários. Uma linha que já
era considerada carregada, ficou ainda mais sobrecarregada.
Os usuários observam com bons olhos a mudança.
Mas como humanos que são, nunca estarão contentes com nada (infelizmente, na
psicologia humana, contentamento é um paradoxo sem igual). Para quem acompanha o
sistema, nota-se uma evolução nessa linha. Porém, não dá para simplesmente parar
por aqui: investir em mais energia, recuperar as estações que ainda não estão no
novo padrão e diminuir ainda mais o intervalo, para oferecer viagens rápidas,
confortáveis e práticas para os quase 400 mil usuários dessa linha é o grande
desafio da CPTM
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