A cidade de São Paulo encara
como um desafio já conhecido a questão da mobilidade pública e do transporte,
no ponto que diz respeito às políticas ambientais e sustentáveis do
país. A opção pelo carro, juntamente com as taxas de urbanização que
crescem hoje em dia e as limitações das políticas públicas de transporte
coletivo levou não somente à paralisia do trânsito como aos problemas
ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público.
Pode-se dizer que o transporte
motorizado individual é insustentável, porque gera congestionamentos e
contribui para um ciclo responsável pela degradação da qualidade do ar,
aquecimento global e comprometimento da qualidade de vida nas cidades, no que
diz respeito ao aumento significativo nos níveis de ruídos, perda de tempo,
degradação do espaço público, atropelamentos e stress, entre outros problemas.
Os veículos elétricos são uma
ótima opção para uso privado. O transporte público, entretanto, tem suas
limitações, pois ônibus elétricos requerem linhas elétricas aéreas ou longos
tempos de recarga para ficar em execução.
No caso dos ônibus, a
eletricidade vem de energia hidroelétrica e o tempo de carga não interfere no
fluxo de trânsito. A cobertura montada para o sistema de carregamento é
conectada no próprio ônibus e alimenta também os componentes eletrônicos do
interior, como iluminação e portas automáticas. Já os flash-carregadores serão
colocados em cada 3 ou 4 pontos parada e o design do carregador é alterado para
atender às necessidades de cada parada.
Se tudo funcionar como o
planejado, o transporte de massa ficará mais inteligente, tornando as cidades
mais limpas, reduzindo os ruídos, a poluição e o custo de operação do
transporte público e também contribuindo para a melhoria da cidade.
Reportagem: Amanda Sodré Soares e Carolina Gouveia
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