Reflexos da GREVE na CPTM semana passada |
Dois sindicatos — o dos Trabalhadores em Empresas
Ferroviárias da Zona Central e o dos Trabalhadores em Empresas
Ferroviárias de São Paulo —, responsáveis pelas quatro linhas da CPTM paralisadas parcial ou
totalmente semana passada, decidiram em
assembleia suspender a greve até amanhã, 11/06/2015, quando
acontece uma reunião de tentativa de conciliação no TRT. A volta dos ferroviários ao trabalho acontecerá de
forma gradual ao longo da tarde.
Juntas, todas as linhas de trem transportam diariamente 2,9 milhões de passageiros na região metropolitana de São Paulo.
A
paralisação causou transtorno entre milhares de moradores da cidade,
que não conseguiram chegar ao trabalho. O maior incidente aconteceu em
Francisco Morato, cidade da região metropolitana de São Paulo, que é
servida pela Linha 7-Rubi da CPTM. Moradores, sem conseguir trens para ir ao
trabalho, quebraram partes da estação. A polícia interveio usando balas
de borracha. Ninguém se feriu. A estação foi reaberta no fim da manhã.
Em
nota, a CPTM lamentou “a decisão irresponsável” dos sindicatos dos
Trabalhadores em Empresas
Ferroviárias de São Paulo, que representa as linhas 7 e 10,
“prejudicando milhões de usuários” e disse que “está tomando as medidas
cabíveis em relação ao descumprimento da liminar”.
Com
a GREVE, parte dos sindicatos descumpriram liminar do TRT que determina o contingente de 90% do efetivo de
maquinistas em horário de pico e de 70% dos empregados das demais
atividades em caso de greve. O sindicato alega que a companhia não quis
negociar a escala de trabalho.
O
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo
reivindica reajuste salarial de 9,29% (INPC-IBGE) mais 1,5% de aumento
real, além de aumento nos valores de outros benefícios.
A
companhia disse que na reunião de conciliação realizada nesta
terça-feira, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, fez duas novas propostas à categoria: o IPC Fipe do período
mais 1%, totalizando 7,72% de reajuste salarial, e 10% nos benefícios
vale alimentação, tíquete refeição e auxílio materno; ou o IPC Fipe do
período mais 1,5%, totalizando 8,25% de reajuste salarial sobre todos os
benefícios. Ambas as propostas foram recusadas pela categoria.
A SPTrans informou que reforçou as linhas de ônibus que circulam por ramais atendidos pelos trens da companhia na cidade.
Fonte da Notícia: Jornal O Globo
Imagem: UOL
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