Enquanto isso no hospital, Dona Aparecida acorda
- A senhora está melhor?
- Sim, um pouco obrigado
- A senhora teve um pequeno desmaio, mas não foi nada grave
- Mesmo assim, eu vou fazer esse desmaio se tornar uma coisa muito mais grave
- Não entendi, senhora
- É muito simples, quero destruir o meu marido
- Porque senhora, o que aconteceu?
- Foi ele que me fez desmaiar
- Não senhora, no depoimento ele falou que você desmaiou ao ver seu filho em estado grave novamente
- Mentira doutor, ele mentiu para o senhor
- Meu Deus, mas porque será?
- Porque ele é um covarde que não assume seus erros
- Como foi isso senhora?
- Eu estava protegendo nosso filho quando do nada ele começou a bater em mim
- Meu Deus mas isso é um crime
- Eu sei, por isso tenho um plano em mente
- Um plano?
- Sim, e preciso da tua ajuda para realiza- lo
- Tudo bem, eu te ajudo
- Seguinte, quero que você fale para o meu marido que eu morri
- Que a senhora morreu?
- Sim, quero dar esse susto nele, enquanto isso o processarei
- Bom senhora, mas ele sabe que seu estado é de melhoras
- Mas, ele precisa levaresse susto
- E a senhora vai ficar aonde enquanto isso
- Fora do país
- Bom, então tá certo, enganarei teu marido
- Obrigado doutor, não sei nem como te pagar por isso
- Não precisa pagar, isso que vou fazer é justiça
- É isso mesmo
O Médico liga para a casa de Seu Francisco e Dona Arminda atende
- Alô
- Alô, por favor Seu Francisco
- É a vizinha dele quem gostaria?
- O Médico do hospital onde Dona Aparecida está internada
- Um momento já vou chama- lo
- Obrigado
- Seu Francisco
- Fala
- É o doutor do hospital, ele quer falar com você
- Obrigado
Seu Francisco pega no Telefone para falar com o Médico
- Alô doutor
- Como vai Seu Francisco
- Tudo bem, diga
- Eu tenho uma péssima notícia para você
- Péssima notícia? Sobre
- Sobre sua esposa
- Fale logo doutor estou ficando nervoso
- Tudo bem, sua esposa faleceu
E agora será que Seu Francisco irá acreditar nesse golpe? Não perca amanhã O Ferroviário
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