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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Adolescentes matam assessor da CPTM

A Polícia Civil anunciou, no dia 19/09.2016, que identificou os dois assaltantes envolvidos na morte do assessor da CPTM, Roberval Andrade Nucci, durante tentativa de roubo no feriado de 07/09/2016, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais , ambos os suspeitos são adolescentes de 17 anos.
Os jovens foram apontados como responsáveis pela morte de Nucci depois que um deles foi detido por policiais militares no dia 16/09/2016, na Zona Norte. O adolescente chegou a negar participação direta no assassinato, mas, quando confrontado pela provas levantadas na investigação, acabou admitindo que conduzia a motocicleta usada no crime.
Entre as evidências coletadas pela polícia está o agasalho que o suspeito usava no dia da morte do assessor. De acordo com o Deic, o segundo suspeito, que teria disparado contra a cabeça do assessor da CPTM, foi entregue pelo próprio comparsa.
Nucci tinha 47 anos e era assessor de eventos da CPTM. Ele foi morto na manhã do dia 07/09/2016 quando saía de moto com a mulher para uma viagem de férias até o Chile. A esposa não foi ferida.
Um câmera de segurança registrou o momento em que os bandidos abordam o casal na Rua Tito, na Vila Romana. Na imagem, é possível ver Nucci e a mulher caindo da moto, mas não mostra o momento em que um dos bandidos atira. Um pedestre que se aproximava do local se assusta e sai correndo. Os ladrões fogem na moto em que estavam.
Outra câmera mostra o momento em que os bandidos cruzam com o casal de moto, dão meia volta e vão atrás das vítimas.
Nucci foi enterrado na manhã do dia 08/09/2016, no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul. Os amigos foram ao velório com a camiseta que ele mais gostava: de um grupo de motociclistas apaixonados por estradas e viagens.
Os amigos do assessor ficaram chocados com crime e disseram que ele era muito animado. Nucci costumava colocar nas redes sociais fotos dele com a moto.
"Lamentamos [a perda], uma tragédia. [Temos] a polícia que mais trabalha, mais prende, a que mais reduziu latrocínios e homicídios, temos os melhores indicadores do Brasil, mas, lamentavelmente, estas coisas acontecem, mas a polícia está trabalhando e vai pegar os criminosos", afirmou o Governador Geraldo Alckmin.
A vítima chegou a trabalhar com a primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, no Fundo Social de Solidariedade do Estado.
O caso foi registrado no 91º DP e está sendo investigado pela 1ª Patrimônio do Deic. Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) subiram 40% no mês de julho deste ano (35 ocorrências) em comparação ao mesmo período do ano passado (25 ocorrências).
Fonte da notícia: G1-SP

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