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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Projeto prevê nova estação na Linha 7-Rubi entre as Estações Caieiras e Perus

Uma passarela com visão para os estandes de venda de frutas, uma nova estação de trem e um espaço para restaurantes. Essas são as primeiras propostas de um grupo de comerciantes paulistanos para o projeto de criação de uma nova Ceagesp em Perus, zona norte de São Paulo.

Para que o empreendimento dê certo, no entanto, o grupo de comerciantes que conduz o projeto terá que convencer outros permissionários a bancarem um investimento de R$ 5 bilhões necessário para a mudança, incluindo uma série de intervenções viárias, como quatro pontes e acessos à rodovia dos Bandeirantes.

Os comerciantes que se opõem à mudança alegam que o custo é muito alto e que não compensaria diante de investimentos já feitos na Vila Leopoldina. Outros pedem a autogestão da atual área.

O coração do novo empreendimento seria uma área de 630 mil m² voltada à negociação de frutas, vegetais e hortaliças. Cercada por uma via circular de 3,5 km de extensão, a área poderá comportar até um shopping, segundo seus idealizadores.

Também se estuda a construção de uma passarela para que os visitantes possam ter uma visão aérea dos estandes dos comerciantes. Ao lado da área principal está previsto o setor turístico. A intenção é receber restaurantes tais como os do Mercadão do centro de São Paulo.

Em outro ponto do terreno, a proposta é a construção de uma nova estação na Linha 7-Rubi, da CPTM, entre as atuais Estações Perus e Caieiras. A nova estação teria como objetivo levar os 30 mil trabalhadores estimados no local.

Outra função seria a de servir como rota de escoamento ferroviário das mercadorias até o porto de Santos. Uma área anexa serviria ainda de grandes armazéns, para dar vazão às vendas no atacado.

No lado oposto à Rodovia dos Bandeirantes, haverá espaço para abrigar produtores de cereais e peixes. Outras propostas são a criação de área com serviços para caminhoneiros e uma cooperativa, voltada para reaproveitar sobras de mercadorias negociadas no entreposto.
 
Fonte da Notícia: Diário da CPTM

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