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quinta-feira, 10 de março de 2016

Falhas operacionais na CPTM crescem 39% desde 2012

Trem Série 1700 da Linha 7-Rubi da CPTM
O número de panes graves – com interrupção da circulação dos trens – nas seis linhas da CPTM aumentou quase 40% entre 2012 e 2015, de acordo com levantamento feito pelo site Fiquem Sabendo com base em dados da companhia, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram 28 paralisações em 2012, 36 em 2013, 36 em 2014, e 39 em 2015, um aumento de 39,3% do primeiro ao último ano do levantamento.

De acordo com os dados, as falhas técnicas no sistema vêm diminuindo. Em 2014, foram 22 interrupções de circulação por falha no sistema operacional da rede, ante 20 no em 2015. Porém, as panes provocadas por agentes externos cresceram 36%. Alagamentos e interrupção no fornecimento de energia elétrica foram as principais causas das 19 panes ocorridas em 2015. Em 2014, haviam sido 14.

Em 2016, a CPTM já sofreu ao menos seis panes que afetaram a circulação dos trens e prejudicaram os usuários. A Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) teve uma pane na rede elétrica, no dia 06/01/2016, e um problema em um equipamento de via, dia 26/02/2016. A Linha 8-Diamante (Itapevi-Júlio Prestes) teve problemas com falta de energia nos dias 4 e 29 passados. A Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) teve uma falha no sistema operacional no dia 18/02/2016. E a Linha 11-Coral (Luz-Guaianazes) sofreu uma falha na rede elétrica um dia depois.

Por meio da nota, a CPTM amenizou o problema, justificando que houve queda no número de panes técnicas e aumento nas causadas por agentes externos.

“No balanço total das paralisações, o aumento das ocorrências foi provocado pelo maior número de interferências externos na faixa ferroviária. É importante lembrar que a ferrovia é um sistema que opera a céu aberto, com rede aérea de energia. Portanto, está sujeita às interferências externas provocadas por fenômenos naturais, como inundações na via por excesso de chuvas, descargas elétricas atmosféricas, vandalismos em equipamentos ou sistemas ferroviários, manifestações públicas, queda de árvores”, justificou a empresa.

Fonte da Notícia: Rede Brasil Atual
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

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