Estação da Luz pegando fogo em 21/12/2015 |
A prioridade das equipes que trabalham nos
escombros deixados pelo incêndio que atingiu parte da Estação da Luz que
abrigava o Museu da Língua Portuguesa, na região central, é verificar
as condições físicas do imóvel para, posteriormente, liberar a passagem
dos trens da CPTM.
Diariamente, cerca de 300 mil passageiros passam pelo local, fazendo
interligação com o Metrô.
Segundo
José Teofilo Lemos de Barros, engenheiro civil e pesquisador do IPT, "o próximo passo é verificar as
partes mais afetadas do sinistro [prédio], relacionadas com a cobertura,
onde se supõe que estejam as condições mais adversas do acontecimento
[incêndio]". Por volta das 10h de 22/12/2015 ele e técnicos da
CPTM, acompanhados do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, entraram no
local.
De
acordo com Barros, apesar da necessidade de normalizar a circulação dos
trens das Linhas 7-Rubi e 11-Coral, a CPTM é "um parâmetro secundário",
afirmou.
— Nós estamos preocupados só com as condições físicas da edificação.
Ainda
não há previsão de liberar os trens no local. Os bombeiros e a Defesa
Civil temem que as trepidações das composições possam danificar a
estação. Na face interna do prédio foi encontrada uma trinca que pode
aumentar durante a passagem dos trens.
Fonte da Notícia: Portal R7
Imagem: Aratuonline
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