A CPTM informou que entrou com pedido na
Justiça do Trabalho para que a greve dos ferroviários seja considerada
ilegal. Os funcionários da CPTM paralisam parcialmente as Linhas 7-Rubi e 11-Coral,
e totalmente as Linhas 10-Turquesa e 12-Safira, desde a madrugada na capital paulista a
cidades da Grande São Paulo
Segundo a CPTM, a paralisação é ilegal porque não atendeu
uma liminar que definia o mínimo de 90% do efetivo de maquinistas em
horário de pico e de 70% dos trabalhadores das demais atividades em caso
de greve. Além da ilegalidade, a companhia pediu aplicação de multa e
julgamento de dissídio.
O TRT confirmou ter
recebido o pedido da CPTM, mas informou que a questão da ilegalidade da
greve será avaliada apenas no julgamento do movimento pela Seção de
Dissídios Coletivos, que ainda não tem data marcada.
De qualquer forma, o TRT informou que a liminar que proíbe a
"liberação de catracas" e determina contingente mínimo sob pena de
multa de R$100 mil ainda está em vigor, mas que o assunto também será
discutido no julgamento
Depredação
Quem depende dos trens da CPTM na capital e Grande São Paulo para ir ao trabalho ou a escola reclamou da greve. Em protesto contra a paralisação, passageiros depredaram a Estação Francisco Morato, na Linha 7- Rubi.
Reivindicações
Os ferroviários reivindicam 7,89% de reajuste salarial mais
10% de aumento real. A próxima reunião no TRT está marcada para o dia
11, às 13h. Já a CPTM propôs reajuste salarial com base no IPC, de
6,6527%, com adicional de 1% e reajuste de 10% sobre os benefícios. A
segunda oferta é de reajuste linear de 8,25% sobre salário e benefícios.
Fonte da Notícia: G1-SP
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