O Expresso Jundiaí terá quase metade do trajeto feito por meio de
túneis. Do percurso de 47 quilômetros, cerca de 20 serão subterrâneos. Ainda
haverá 1,3 km por elevados e pontes. O restante da linha, 26 quilômetros, será
pela superfície.
Parte do trecho em superfície deve aproveitar o leito ferroviário já
existente, da Linha 7-Rubi da CPTM,
o traçado original da ligação entre as duas cidades foi feito em 1867. A
comparação entre o serviço atual da CPTM e a proposta do trem expresso,
entretanto, para no percurso. Os trens atuais têm características de vagões de
subúrbio ("metrô de superfície", como o Estado promete): intervalos curtos,
poucos assentos, mais passageiros em pé e integração tarifária com o metrô e a
rede de ônibus da capital.
Já na ligação expressa a proposta é que o passageiro viaje sentado e as
composições tenham horário certo para sair das estações. O governo promete uma
composição confortável, com internet Wi-Fi em todo o percurso.
Os detalhes do traçado estão no projeto do trem apresentado em audiências
públicas feitas pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos no mês
de julho, nas duas cidades. Os projetos básico e executivo da nova linha, no
entanto, podem propor alterações no que foi apresentado.
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