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segunda-feira, 2 de julho de 2012

CPTM oculta morte de terceirizado

Sete funcionários da CPTM morreram nos últimos seis meses e o caso mais recente, o atropelamento do ajudante Michel Barbosa Ferreira da Silva, de 20 anos, foi abafado pela empresa. A acusação é do Sinferp (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana).

Silva morreu no trecho entre as estações Baltazar Fidélis e Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, em 23 de maio, quando ocorria a greve dos funcionários da CPTM.

Nesta quarta-feira, procurada novamente, a CPTM informou por meio de nota que a culpa do atropelamento foi do trabalhador. “O colaborador desrespeitou as normas de segurança e, sem qualquer comunicação prévia ao Centro de Controle Operacional, atravessou a cerquite (rede de segurança utilizada em obras para delimitação de área de trabalho) e entrou na via férrea, sendo atingindo por uma composição que seguia no sentido Francisco Morato”, afirma a nota.

Silva era contratado do consórcio ICS, formado pelas empresas Iesa, Consbem e Serveng. A CPTM informou que vai acompanhar uma sindicância aberta pelo consórcio, mas não comentou na nota o motivo de não ter divulgado anteriormente a morte de Silva.

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