Foto da última Greve na CPTM em 2013 |
Os funcionários
da CPTM estão trabalhando,
desde dia 09/05/2015, com coletes e adesivos da campanha salarial 2015. A
decisão de decretar estado de greve foi tomada dia 08/05/2015 à
noite, após os trabalhadores rejeitarem a proposta da empresa do governo
estadual.
Os ferroviários
pedem 7,89% de reajuste salarial, mais 10% de aumento real. Além disso,
querem uma garantia de pagamento mínimo de R$ 5 mil de PLR este ano, vale-refeição no valor
de R$ 840, vale-alimentação de R$ 400 e auxilio-materno-infantil de R$
500.
Segundo o
presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de
Matos, “após várias rodadas de negociações, a CPTM informou que não
poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, com reflexos às
demais cláusulas econômicas, e zero de aumento real”.
“A proposta da
CPTM, além de desrespeitosa, é vergonhosa porque não atende aos anseios
da categoria. O Sindicato dos Ferroviários sempre deu chances e
priorizou as negociações. Mas de que adianta essa nossa atitude, de que
adianta tanta dedicação e esforço por parte dos trabalhadores, se ao
final não recebem reconhecimento?”, atacou o sindicalista.
Na sexta-feira
os trabalhadores também definiram a manutenção da “assembleia em
caráter permanente até o encerramento da campanha salarial e estado de
greve”.
Negociação
No ano passado a categoria ameaçou parar por diversas vezes, inclusive durante a Copa do Mundo, mas acabou aceitando a proposta da CPTM e os trens circularam sem interrupção.
No ano passado a categoria ameaçou parar por diversas vezes, inclusive durante a Copa do Mundo, mas acabou aceitando a proposta da CPTM e os trens circularam sem interrupção.
O acordo foi
fechado após a companhia aumentar a proposta de reajuste dos salários
de 7% para 7,5%, além de elevar o vale-alimentação de R$ 100 para R$
247. A empresa ofereceu ainda o valor mínimo de R$ 3,5 mil de PLR
atrelado ao cumprimento de metas, aumento de 18,58% no vale-refeição,
que subiu de 22 cotas mensais de R$ 23 para 24 cotas de
R$ 25, e reajuste no auxílio materno-infantil de 7,5%, o que foi considerado positivo pelos ferroviários.
A categoria
também cobrava condições de trabalho “padrão Fifa”, em alusão aos
estádios construídos para o Mundial de futebol no Brasil.
A última paralisação geral da CPTM aconteceu em 2013, mesmo assim só em algumas linhas.
A última paralisação geral da CPTM aconteceu em 2013, mesmo assim só em algumas linhas.
Fonte da Notícia: Diário de São Paulo
Imagem: G1
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