Pouco
importa que o Correio informe que o volume de correspondências por
pessoas físicas diminuiu 70%. As cartas manuscritas podem ter se tornado
um hábito quase extinto, mas ainda não morreu, e ao que se pode
perceber, não morrerá nunca. Nem mesmo o WhatsApp, e-mails, Facebook,
Instagram e outros avanços tecnológicos conseguiram extinguir o prazer
de escrever no papel.
Acreditando
nessa premissa, o projeto Ateliê de Memória e Narrativa, do Coletivo
Estopô Balaio, escreve cartas a pedido dos usuários para seus amigos e
familiares. Depois de sete sessões dedicadas a escrita de cartas, o
grupo encerra o projeto amanhã, dia 15/09/2016, na Estação
Itaquaquecetuba, que atende a Linha 12-Safira.
Das
10h às 13h, quem passar pelo local, poderá ter suas histórias,
sentimentos e recados registrados em cartas, para serem enviadas à
pessoa escolhida pelo usuário. Junto à correspondência, também seguirá
uma foto do remetente feita na hora com uma câmera Polaroid.
Os
integrantes do Coletivo Estopô Balaio chegam – corações e mentes –
prontos para ouvir as histórias daqueles que têm amigos e parentes
distantes ou, simplesmente, desejam fazer uma declaração para a mãe, o
pai, ou um grande amor. Sem nenhum tipo de censura ou restrições, as
cartas serão enviadas para qualquer local, do Brasil ou do mundo,
retratando qualquer tema, anseio ou pedido de ajuda.
Serviço: Ateliê de Memória e Narrativa do Coletivo Estopô Balaio
Local: Estação Itaquaquecetuba, na área livre, na passarela, em frente à entrada
Data: 15/09/2016, das 10h às 13h
Fonte da Notícia: CPTM
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