Na Linha 7-Rubi, os passageiros passaram a madrugada ilhados dentro
das estações ou dormindo dentro dos trens nas estações Francisco Morato,
Caieiras, Perus e Franco da Rocha. Nesta manhã, a circulação estava
interrompida entre as estações Caieiras e Jundiaí, um trecho de 31 km.
O passageiro Reginaldo Evangelista, que estava na estação Franco da
Rocha, mandou um vídeo. “O pessoal tudo deitado aqui na estação, tudo
alagado aqui na estação sem assistência nenhuma. Todo mundo tem que
acordar cedo, ou seja, teriam que acordar amanhã cedo pra ir trabalhar,
mas não vai ter condições pra ninguém desse jeito”, disse ele.
Já o passageiro Gabriel Lima dos Santos, de 23 anos, passou a madrugada
na estação Perus, que ficou sem energia elétrica. “A estação está
lotada de gente aqui no escuro e não dá pra enxergar do outro lado da
plataforma”, disse. Ele conta que algumas pessoas ficaram dormindo na
plataforma porque a estação alagou.
A cidade de Caieiras também ficou debaixo d’água e as pessoas deitaram
no chão porque os trens deixaram de circular desde 2h40 devido
alagamento na linha férrea. Na manhã de hoje (11/03/2016), a água ainda não havia
baixado.
Além da Estação de Franco da Rocha, grande parte da cidade estava alagada
nesta manhã e a situação estava crítica. Carros estavam debaixo d'água,
ônibus não conseguiam trafegar, os prédios da delegacia e da Câmara
Municipal estavam alagados. As pessoas que saíam de casa enfrentavam água
na altura da cintura.
Na Linha 8-Diamente, os trens operaram apenas por única via entre Barueri
e Itapevi. As composições se revezavam para passar por ambos sentidos.
Na Linha 9- Esmeralda, a circulação foi interrompida entre as estações Santo Amaro e Grajaú.
Sérgio Carvalho Junior, gerente relacionamento CPTM disse que áreas no
entorno das estações estavam alagadas e que melhor local para os
passageiros ficarem era dentro das próprias estações. A operação Paese
foi acionada, mas os ônibus não conseguiam chegar nas estações para pegar
os passageiros por causa dos alagamentos.
Questionado se era possível bombear a água da linha férrea, ele negou.
“Não, nós não temos essa alternativa ao longo do trecho”. Após a água
baixar, é preciso fazer inspeção para verificar se trens podem voltar a
circular.
Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: Portal Via Trólebus
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