A CPTM ofereceu um reajuste de 7,72% –o equivalente à inflação
medida pelo IPC (6,65%) mais 1% de produtividade sobre esse valor.
Contudo, o índice ainda está abaixo da proposta oferecida pelo TRT-2, de aumento salarial de
8,25%.
Os ferroviários disseram que vão discutir a proposta durante assembleia
na noite desta terça. Eles alegam que o valor não contempla uma melhoria
estrutural para os engenheiros e os benefícios não chegam nem perto dos
recebidos pelos funcionários Metrô.
Essa é a segunda audiência realizada pela Justiça do Trabalho. Uma nova
reunião foi marcada para a próxima terça-feira, dia 02/06/2015. As
maiores diferenças, segundo eles, estão no vale refeição e auxílio com
material escolar.
No dia 22 de maio, uma limitar do desembargador Wilson Fernandes proíbe
os metroviários da "liberação de catracas" e determina um contingente
mínimo em operação em caso de greve –90% do efetivo de maquinistas, e
70% em relação às demais atividades nos horários de pico –das 4h às 10h e
das 16h às 21h. Nos demais horários, 60%.
O desembargador Wilson Fernandes pediu para que os sindicalistas não façam uma greve até que ocorra a nova audiência.
O último reajuste da categoria, que tem data-base em Março de 2015, aconteceu em Maio de 2014 e foi de 7,5%. Na ocasião, o acordo com os
funcionário foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a greve
da categoria.
Fonte da Notícia: Folha de São Paulo
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