Estação Provisória de Suzano (Linha 11-Coral) |
Passageiros que dependem dos trens em Suzano e
Ferraz de Vasconcelos reclamam da estrutura dos espaços provisórios,
utilizados até que a construção das novas estações da CPTM seja concluída. Os serviços estão sendo
operados nas estações provisórias desde Novembro de 2011, em Ferraz, e
desde 27/01/2013, em Suzano.
O
vendedor Henrique Rodrigues, de 50 anos, reclama da dificuldade para
subir os cerca de 60 degraus da escada provisória de Suzano. "Eu já vi
várias vezes pessoas que têm problema de pressão solicitando aos guardas
para passarem pela área reservada, mas eles pedem para que as pessoas
comprovem com laudo médico", diz Henrique.
Em
Ferraz, o problema é o mesmo. O técnico em segurança do trabalho
Rodrigo Pimentel critica a dificuldade no acesso disponível. “Pessoas
com mobilidade reduzida muitas vezes não viajam, ou vão ao limite do
esforço físico para embarcar. Até um tempo atrás, a CPTM mantinha uma
van para levar essas pessoas até uma estação mais próxima, o que não é
visto há muito tempo”, conta.
A
CPTM informou que os clientes devem identificar a doença ou dificuldade
ao agente controlador do acesso, com apresentação de um atestado ou
receita médica recente e que “a medida é necessária devido ao grande
número de usuários que circulam nessas estações.”
Além
das dificuldades da estrutura provisória, o vendedor Henrique Rodrigues
de Suzano espera que com o fim dos trabalhos tenha fim a necessidade de
baldeação em Guaianazes. “Eu demoro 1h30 para chegar ao centro de São
Paulo - isso quando os trens estão bons - poderia gastar uma hora se não
precisasse fazer baldeação”, reclama o vendedor. Sobre esse caso, a
CPTM informou que "somente após a conclusão das obras de implantação dos
sistemas de sinalização, telecomunicações, via permanente e energia, o
serviço do Expresso Leste terá a nova estação de Suzano como terminal."
De
acordo com a CPTM, a nova estação de Suzano está com a entrega prevista
para este ano. O investimento total deve chegar a R$ 45 milhões. Em
relação ao motivo do atraso, a CPTM sinaliza que se deve “aos entraves
nos processos de desapropriação, além das obras de segregação do
transporte de carga.”
Já em Ferraz de
Vasconcelos, o atraso é de 25 meses. Segundo a CPTM, “as obras sofreram
interferências em razão da necessidade de readequação de uma galeria do
sistema de águas pluviais do lado sul e a implantação da passarela
provisória de transposição da via que, por estar numa área de
preservação permanente, exigiu a aprovação da CETESB”. A previsão de entrega é, também,
para 2015, ainda de acordo com a CPTM.
Fonte da Notícia: G1
Imagem: Mobilidade SP
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