Estação da Luz da CPTM |
A CPTM investe em mais
um processo em prol da preservação do meio ambiente e do bem-estar dos
usuários. A Estação da Luz acaba de ganhar dois novos filtros para o
gerador de energia instalado próximo à plataforma 4, que eliminam a
emissão de fumaça produzida pelo equipamento.
A iniciativa também
reduz a emissão de gases poluentes, como monóxido de carbono e
hidrocarbonetos produzidos pelo motor. “Trata-se de um avanço na
melhoria da qualidade do ar e na elevação do conforto para os usuários”,
observa o engenheiro Synesio Pinheiro da Silva Neto, do DPPI, responsável
pela execução do projeto.
Os novos filtros estão instalados no
Grupo Gerador Diesel da estação, equipamento responsável em transformar
energia mecânica, gerada por um motor à óleo diesel, em energia
elétrica. Na CPTM, os geradores fornecem energia para atender
necessidades emergenciais. Em caso de falha de fornecimento por parte da
concessionária, são eles que entram em ação para garantir o
funcionamento de elevadores, bloqueios de entrada de usuários,
iluminação de emergência etc.
Utilizando tecnologia de vanguarda,
os novos filtros dispõem de “coletor” de particulados e oxicatalisador
(ou catalisador de oxidação), que eliminaram por completo a fuligem e
reduziram em 80% a emissão de agentes químicos poluentes através de um
processo de conversão química.
Portanto, com os novos filtros, o
acionamento do gerador deixa de emitir poluentes que, além dos prejuízos
à saúde, exigiam maior manutenção e limpeza. Some-se a esses benefícios
a vantagem da redução de manutenção, pois os novos filtros não exigem
intervenções para regulagem e limpeza. A alta durabilidade é outro
fator que tornou o investimento atraente.
Em virtude da potência
(750 kVA) do gerador, a implementação dos novos filtros foi a melhor
solução diante das alternativas disponíveis no mercado. O investimento,
de R$150 mil, referente ao custo de aquisição, instalação e operação
assistida, foi muito inferior em comparação a outras opções. Um Diluidor
de Gases, por exemplo, seria uma solução paliativa, além de exigir
instalação de infraestrutura civil e elétrica, manutenção frequente e
alto consumo de eletricidade. A instalação de um gerador novo também não
era uma alternativa viável, pois, além do alto custo, exigiria reformas
nas instalações do prédio.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem: Essência Móveis
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