Estação da Luz em SP, herança da SPR E EFSJ para os dias atuais |
Falar do transporte em São Paulo é impossível sem mencionar a
ferrovia, que trouxe desenvolvimento a capital. A primeira delas foi a
“São Paulo Railway – SPR”, também conhecida como “Inglesa”. Foi
construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, e tinha
inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá.
A ferrovia que liga Jundiaí a Santos, hoje abriga as linhas 7-Rubi e
10-Turquesa, e transportou durante muito anos – até a década de 1930,
quando a Sorocabana abriu a Mairinque-Santos – o café e outras
mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para
o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São
Paulo de norte a sul.
Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à
União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado
até hoje, embora nos anos 1970 tenha passado a pertencer à RFFSA, e, em
1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O
tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o
transporte entre Jundiaí e Rio Grande da Serra continua até hoje com as
TUES dos trens metropolitanos.
Estação da Luz
A parada mais emblemática é a Luz, que foi inaugurada num prédio
acanhado em 1867. A estação, no entanto, ficava relativamente longe da
atual, um pouco além, em relação a esta, da atual avenida Prestes Maia.
Alguns anos depois, o prédio foi derrubado e outro maior foi feito em
outro local para atender à demanda cada vez maior de passageiros e
mercadorias ali embarcadas e desembarcadas.
Finalmente, por volta de
1890, a SPR decidiu aumentar a estação e fazer algo compatível com o
rapidíssimo crescimento da cidade na época. A nova estação foi
finalmente inaugurada em Março de 1901, quando a antiga já havia sido
demolida (a demolição havia se iniciado em Maio de 1900).
Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem: Portal Via Trólebus
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