No Primeiro dia de gratuidade do ônibus para usuários da Linha 5-Lilás do
Metrô e 9-Esmeralda da CPTM, os passageiros ainda estavam perdidos e relutavam
em trocar na Segunda-Feira o transporte sobre trilhos por coletivos.
Na Estação Largo 13, onde a baldeação era feita, grande parte dos que usavam
o benefício já pegaria ônibus. "Faço esse caminho todos os dias. Qualquer
economia já ajuda, mas é uma pena não termos o mesmo direito na volta", disse
Maria de Fátima Gomes, de 46 anos. "Era muito bom para ser verdade", lamentou a
técnica em Enfermagem Orlete Carvalho, de 45, ao ser informada por uma
funcionária do terminal de que não teria gratuidade, já que pegou o ônibus
primeiro.
O objetivo do desconto, segundo o Metrô, é redistribuir melhor os passageiros
na rede e tentar desafogar a Linha 9-Esmeralda, mas a demora do ônibus não é um
atrativo. De casa para o trabalho, a auxiliar administrativa Grazielli Albino,
de 26 anos, demora 20 minutos de trem e metrô. De ônibus, o tempo é cinco vezes
maior. "O trem é cheio, mas é rápido. De que me adianta ir sentada no ônibus se
não vou conseguir chegar no horário?"
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