
O número de transportados não equivale à quantidade total de pessoas que utilizaram o sistema, já que um mesmo passageiro pode embarcar diversas vezes na linha no decorrer do dia. É o caso de quem usa o trem para ir e voltar do trabalho.
Na avaliação do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o crescimento na demanda é reflexo de melhorias no serviço prestado. "A Linha 10 tinha intervalo de seis minutos entre os trens, que caiu para cinco nos horários de pico", explica.
Segundo Fernandes, um dos fatores que permitiram a diminuição no intervalo foi a redução do percurso. Em dezembro, o ponto final da linha, que era na Luz, passou a ser definitivamente no Brás. "Com a mudança, o conforto para quem tinha como o destino o Brás foi substancial. Isso funciona muito na base do boca a boca, porque as pessoas comentam que estão pegando o trem e está melhor."
Segundo a CPTM, no último ano a frota que opera a Linha 10 teve incremento de mais cinco composições, essas cinco composições a mais prestavam serviços na Linha 9-Esmeralda. Após a chegada dos novos trens, a frota foi deslocada para a Linha 10. Cada trem tem capacidade aproximada de 2.000 pessoas. A companhia acrescenta que, em 2012, os investimentos para o itinerário são de R$ 165 milhões, para obras de modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicação, rede aérea e trilhos. Os dois pátios para trens, próximos à Estação Mauá, estão sendo remodelados.
Em agosto, foi assinado contrato para ampliar e melhorar o suprimento de energia. Para as Linhas 7 e 10, o valor investido foi de R$ 117 milhões. Outras 65 composições serão adquiridas para todas as seis linhas da CPTM
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