O Governador de São Paulo Geraldo Alckmin afirmou ontem, 29/09/2015, que há espaço para um maior corte de despesas
governamentais. Durante participação no seminário “2030: O Brasil que
queremos”, promovido pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em
Brasília, o tucano lembrou que, desde 1808, 142 empresas estatais foram
criadas no Brasil, sendo 42 apenas nas administrações do PT. “Não tem
trem, não tem bala, mas a empresa estatal está firme e forte”, disse em
relação à Empresa Brasileira do Trem de Alta Velocidade (Etav). (N.R.F.:
EPL – Empresa de Planejamento e Logística)
Alckmin criticou o
ajuste fiscal conduzido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao
afirmar que não adianta estabelecer um arrocho sem oferecer em
contrapartida um projeto de desenvolvimento do país. “Não adianta só
fazer ajuste fiscal, se não tiver projeto de desenvolvimento”, afirmou.
“Temos governos demais e PIB de menos. Não cabe. Essa é uma mudança
cultural e tem que ser feita em todos os níveis”, acrescentou.
Mais
cedo, Alckmin recebeu cinco dos seis governadores do partido em almoço
no Palácio dos Bandeirantes para discutir a conjuntura política e
econômica e buscar um consenso em torno da ideia do Governo Federal de
recriar a CPMF para financiar a Previdência Social. Em entrevista, negou
que a recriação do imposto tenha sido o objetivo exclusivo da reunião.
Para ele, antes de elevar a carga tributária, a União deveria se
concentrar em reduzir despesas.
“Defendemos que em momentos
excepcionais pode ter aumento de tributos. Mas é preciso antes reduzir
despesas. Fazer um esforço pelo lado da despesa. Há uma avenida”, disse
Alckmin, argumentando que o déficit de R$ 30 bilhões representa um
montante pequeno diante de um orçamento federal de R$ 1,4 trilhão.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
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