Os ferroviários ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários de São Paulo,
em assembleia no início da noite de hoje, na Praça
Alfredo Issa, na Santa Ifigênia, no Centro da capital, decidiram
continuar com as negociações com a CPTM e assim, adiar o início da greve que havia sido
marcada para a 0h de amanhã.
Na reunião de conciliação no TRT, a
segunda realizada até agora, na tarde desta quarta-feira, a
desembargadora Ivani Contini invocou uma "cláusula de paz" para que não
tenha greve enquanto as partes estiverem em negociação.
Além de permanecerem em estado de greve, os ferroviários marcaram uma
nova assembleia para a próxima segunda-feira (19). Nesta data, está
marcada, para as 13h, a terceira reunião de conciliação no Tribunal
Regional do Trabalho com a direção da CPTM.
Na reunião desta quarta-feira, a segunda entre as partes, a empresa
havia apresentado uma nova proposta aos quatro sindicatos que
representam os ferroviários de São Paulo. A CPTM ofereceu 7% de reajuste
salarial, vale-refeição de R$ 25,00 por dia; vale-alimentação de R$
160,00; e PPR de no mínimo R$
3.500,00, vinculado ao atingimento de metas e resultados.
Os sindicatos já tinham marcado assembleias para as 18h desta
quarta-feira para decidir se entrariam ou não em greve. Os outros três
sindicatos - dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona
Sorocabana (Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda); dos Trabalhadores em
Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (linhas 11-Coral e
12-Safira); e a Associação dos Engenheiros Ferroviários - ainda não
tiraram uma posição em relação à greve.
Na primeira reunião de conciliação, na segunda-feira (12), como as
partes não chegaram a um acordo, o TRT sugeriu para análise como
proposta um reajuste salarial de 8,03%, 24 tíquetes de R$ 27,00,
vale-alimentação de R$ 247,96 e a participação nos resultados de no
mínimo R$ 4 mil, independentemente de metas.
A proposta do TRT havia agradado aos sindicatos. “Está bem próxima do
que pleiteamos, mas precisa de aprovação em assembleia. Esse índice
corresponde ao INPC, que é cerca de 5,3% mais 2,5% de aumento real. Nós
estamos pedindo o INPC mais 8%, além de R$ 5 mil de produtividade”,
disse Rogério Pinto dos Santos, secretário-geral do Sindicato dos
Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana
O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir
Fernandes, disse nesta terça-feira (13) que acredita que haverá um
acordo para evitar a possível greve dos funcionários da CPTM. "Nós
achamos que vamos encontrar uma saída sem greve", disse.
O secretário Jurandir Fernandes chegou a pedir "boa vontade" por parte
dos dirigentes dos quatro sindicatos que representam os funcionários da
CPTM . Fernandes avaliou os rumos das negociações após a entrega das
obras de modernização da Estação Domingos de Moraes da Linha 8-Diamante
da CPTM.
Para o secretário Jurandir Fernandes, as propostas defendidas pelo
governo já representam avanços para os ferroviários em relação a
salário, vale alimentação e vale refeição, algumas das principais pautas
dos sindicatos. "Houve um grande avanço na carreira para eles",
afirmou.
Fonte da Notícia: G1
Por que ao invés de fazer greve parando tudo pra que atendam as reivindicações, não trabalham de catraca aberta como forma de reivindicação?? Não foderiam os trabalhadores e atingiriam os que realmente devem ser atingidos!! Duvido que com o prejuízo de um dia não atenderiam as reivindicações pedidas! Joguem com o povo, não contra ele...
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