A nova do projeto de VLT na baixada de Santos é que as obras ainda
não foram iniciadas por problemas com a liberação de licença. A primeira
parte do projeto, que sairá da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, à
Avenida Conselheiro Nébias, já deveria ter começado.
De acordo com Daury de Paula Junior, promotor de Justiça, falta a
liberação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). “O
VLT precisa conseguir da Cetesb uma licença de instalação que o
autoriza a dar início às obras, mas essa licença ainda não saiu”.
Já o segundo trecho, que vai da Conselheiro Nébias ao Valongo, ainda
passa por nove sítios arqueológicos, sendo que quatro ainda não foram
pesquisados.
Um arqueólogo entrou com ação no Ministério Público Estadual contra a EMTU: “Eu
tenho uma portaria de pesquisa emitida pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que me dá o direito de fazer um
trabalho nesses sítios arqueológicos. Eu fiz toda essa documentação,
todo esse levantamento e dei entrada no MP para savalguardar não só a
pesquisa arqueológica, mas também a destruição desses sítios
arqueológicos”, diz o arqueólogo Manoel Gonzalez
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