O grupo de hackers que invadiu no último domingo (10) o site da CPTM teve acesso ao centro de
processamento de dados da empresa localizado em Barueri, na Grande São Paulo. A
informação foi passada pelo delegado plantonista Antônio Cassola, da Delpom
(Delegacia de Polícia do Metropolitano), onde a ocorrência foi registrada
primeiro.
Após a descoberta, o caso passará a ser investigado pelo 1º Distrito Policial
de Barueri. O delegado Antônio Cassola também vai pedir uma perícia no local
para tentar descobrir de que computador teria partido o acesso ao centro de
processamento de dados.
Ainda segundo Cassola, uma primeira pesquisa feita por técnicos da Prodesp
(Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), que gerencia o
site da CPTM, chegou até a endereços dos Estados Unidos e do Iraque, de onde
pode ter partido a invasão.
Na tarde do último domingo (10), um grupo de hackers, autointitulados
Anonymous, fez com que quem clicasse nas últimas notícias da empresa fosse
redirecionado para uma página onde eles criticavam o aumento das passagens da
CPTM e do Metrô. Por causa disso, a seção de notícias foi retirada do ar
temporariamente, segundo a companhia. Até a noite desta quarta-feira (13), a
página não havia sido normalizada.
Em nota, a assessoria de imprensa da CPTM informou que técnicos da área de
tecnologia da informação já estão trabalhando para resolver a situação.
A invasão virou alvo de investigação policial após um boletim de ocorrência
ter sido registrado na Delpom, que investiga ocorrências envolvendo o metrô e a
CPTM na capital paulista
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