Prometido para 2014, o Expresso ABC não irá sair do papel na data prevista. Pela
primeira vez, o Estado admitiu atraso na construção da linha, que ligará Mauá à
Capital em cerca de 24 minutos - hoje o itinerário é feito em uma hora. O
principal motivo apontado para o adiamento é o imbróglio envolvendo a
transferência de áreas federais para a CPTM (Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos).
O traçado do Expresso ABC será paralelo ao da Linha 10-Turquesa (Brás - Rio Grande da Serra). Para que o empreendimento seja viabilizado, o Estado precisa construir os trilhos ao lado da via existente, nas áreas que hoje pertencem à União e que são usadas para o transporte de cargas pela empresa MRS Logística. Os terrenos são de propriedade de diversos órgãos federais, como ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e SPU (Secretaria do Patrimônio da União).
"O impasse de terras ainda não está resolvido. Está difícil considerar o prazo de 2014, ainda mais se você imaginar que um processo de licitação demora cerca de seis meses", comenta o presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira. Apesar de admitir o adiamento, Bandeira espera que os documentos para a transferência das áreas sejam assinados "nos próximos dias". "Toda vez que tem esse tipo de adiamento, acaba, de certa forma, prejudicando o desenvolvimento. Não posso começar a fazer projeto em uma área que não é minha", acrescenta. Em maio, a companhia já cogitava a possibilidade de não conseguir cumprir o cronograma.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, também considera a chance de estourar o prazo. No entanto, o titular da Pasta informa que o governo recebeu da iniciativa privada um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) para a construção de quatro linhas ferroviárias regionais em todo o Estado, sendo que uma ligaria a Capital a Santos. A possibilidade estudada é para que o Expresso ABC seja incluído nesse itinerário. "Pode ser que isso tudo fique dentro de um projetão só", diz Fernandes.
O traçado do Expresso ABC será paralelo ao da Linha 10-Turquesa (Brás - Rio Grande da Serra). Para que o empreendimento seja viabilizado, o Estado precisa construir os trilhos ao lado da via existente, nas áreas que hoje pertencem à União e que são usadas para o transporte de cargas pela empresa MRS Logística. Os terrenos são de propriedade de diversos órgãos federais, como ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e SPU (Secretaria do Patrimônio da União).
"O impasse de terras ainda não está resolvido. Está difícil considerar o prazo de 2014, ainda mais se você imaginar que um processo de licitação demora cerca de seis meses", comenta o presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira. Apesar de admitir o adiamento, Bandeira espera que os documentos para a transferência das áreas sejam assinados "nos próximos dias". "Toda vez que tem esse tipo de adiamento, acaba, de certa forma, prejudicando o desenvolvimento. Não posso começar a fazer projeto em uma área que não é minha", acrescenta. Em maio, a companhia já cogitava a possibilidade de não conseguir cumprir o cronograma.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, também considera a chance de estourar o prazo. No entanto, o titular da Pasta informa que o governo recebeu da iniciativa privada um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) para a construção de quatro linhas ferroviárias regionais em todo o Estado, sendo que uma ligaria a Capital a Santos. A possibilidade estudada é para que o Expresso ABC seja incluído nesse itinerário. "Pode ser que isso tudo fique dentro de um projetão só", diz Fernandes.
Segundo o secretário, a morosidade atual pode ser revertida por conta da PMI. "Com a entrada do capital privado, é possível ganhar velocidade na construção." Não há prazo, no entanto, para que o governo decida se fará a linha para a Baixada Santista ou se manterá a linha rápida da região para a Capital nos planos.
O projeto original do Expresso ABC prevê a passagem por cinco estações: Mauá, Prefeito Celso Daniel - Santo André, São Caetano e Tamanduateí, além de uma na região central de São Paulo. Uma das hipóteses cogitadas é para que o ponto final do itinerário seja no terminal que a CPTM pretende construir no bairro do Bom Retiro. O investimento previsto é de cerca de R$ 1,5 bilhão, entre obras e a compra de 11 composições
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